Antonia.M.S.
Membro Conhecido
Depois de nos termos deslumbrado com a extraordinária beleza de S. Miguel, ficou assente que a próxima ilha a visitar do Arquipélago dos Açores seria a Terceira. E foi.
Tínhamos noção que são ilhas diferentes, em termos geográficos, culturais, e de paisagem natural. Mas têm vários pontos em comum, como as hortênsias ao longo das estradas (infelizmente em setembro já não estão no esplendor máximo da sua beleza), ou as imensas pastagens verdes povoadas de vaquinhas leiteiras.
Fomos em setembro, e destinámos 5 dias para conhecer a ilha. Ficámos alojados em Angra do Heroísmo e percorremos todos, ou quase todos os cantinhos da ilha, visitámos os principais monumentos e os pontos turisticamente mais conhecidos, fizemos alguns trilhos pedestres, tomámos banho nas Piscinas naturais, e saboreamos a fantástica gastronomia.
Deixo-vos a seguir o que foi o nosso roteiro pela Ilha Terceira.
DIA 1
O sol espreitava e a temperatura estava muito agradável. Agradou-nos de imediato o ambiente tranquilo e o colorido desta pequena cidade, onde encontrámos sobretudo habitantes locais, nas suas rotinas diárias, e muito poucos turistas.
Levávamos um roteiro com tudo o que devíamos conhecer na ilha, e aqui deixo um agradecimento muito especial à @PaulaCoelho e à @SEDA , que me facultaram os seus roteiros assim como toda a informação que tinham da ilha, e que nos foi muito útil, muito obrigada a ambas!
Dispondo de toda a informação necessária, fomos construindo e planeando o nosso roteiro dia a dia. No primeiro dia, pareceu-nos que dar início à descoberta da ilha na cidade de Praia da Vitória, seria um óptimo programa, e assim fizemos.
Praia da Vitória
Situa-se na costa este, junto ao aeroporto das Lages, é dona da maior baía dos Açores e tem um invejável património histórico, material e imaterial. Começou por ser baptizada por “Praia”, mas em 1829 depois de ter tomado o partido dos Liberais contra os Absolutistas e ter resistido à armada Miguelista, ganhou o topónimo de “Vitória”. E assim nasceu a Praia da Vitória.
A cidade conheceu um enorme desenvolvimento com a construção da Base das Lages, criada no contexto da Segunda Guerra Mundial. Durante várias décadas os americanos permaneceram na ilha, tendo construindo um bairro próprio (quase uma aldeia) junto à base (uma espécie de enclave dos EUA nos açores) e eram, seguramente, o principal motor da economia da Terceira. A base chegou a ter mais de 2000 militares americanos e de 2000 trabalhadores portugueses. Em 2015 foi iniciado um processo de redução drástica de pessoal, por parte dos EUA, e em setembro de 2017 a última centena de moradores abandonou o Bairro Americano. Hoje os militares da Força Aérea dos EUA e civis que trabalham na base são muito poucos. Passaram a receber um subsídio de renda e vivem em casas por toda a ilha. A ilha conta ainda com a Base Aérea nº4 que é portuguesa.
O que ver na cidade?
O centro histórico é o seu principal ex-libris, onde as ruas calcetadas com muita arte e uma arquitectura típica, ocupam um lugar de destaque.
Mas há também muitos monumentos e imóveis muito bonitos, como a Igreja Matriz de Santa Cruz, do século XV, o Forte de Santa Catarina ou a maravilhosa Igreja do Senhor Santo Cristo (século XVI), que conta com a particularidade de ter dois altares principais.
Igreja Matriz de Santa Cruz
Igreja do Senhor Santo Cristo
As Ermidas de Nossa Senhora dos Remédios, de São Salvador e de São Lázaro, o bonito edifício dos Paços do Concelho, a interessante Casa da Alfandega ou a Casa Museu de Vitorino Nemésio, onde nasceu o poeta, um belo edifício do século XVII, são igualmente dignos de relevo.
Praça e edifício dos Paços do Concelho
Casa/museu de Vitorino Nemésio
A Serra do Facho, e o seu miradouro com vista sobre a cidade, é um dos locais mais procurados da Praia da Vitória. Podemos subir até lá numa boa caminhada, ou ir de carro.
Jardim Municipal
Nas igrejas e museus está sempre alguém disponível para nos prestar informação histórica, e para nos acompanhar na visita, o que é louvável e enriquece muito a visita. Sentimos muito empenho e disponibilidade nos guias que nos receberam e acompanharam.
Obrigatório na cidade, sem dúvida, é passear pelo seu bonito centro histórico, apreciar a arquitectura tradicional, visitar as igrejas, e percorrer o passeio marítimo.
Conhecida e cidade e os seus pontos principais, seguimos para Altares para almoçar no restaurante Caneta, previamente reservado.
O almoço correspondeu inteiramente às expectativas. Pedimos uma alcatra tradicional, acompanhada de pão lêvedo, para prato principal. De entradas, o típico queijo fresco de vaca com massa de pimentão, e uma fantástica morcela com laranja. Como sobremesa, queijadas D. Amélia. Uma refeição perfeita para início da incursão à gastronomia típica da Ilha Terceira, onde nem faltou o vinho dos Biscoitos.
Tínhamos noção que são ilhas diferentes, em termos geográficos, culturais, e de paisagem natural. Mas têm vários pontos em comum, como as hortênsias ao longo das estradas (infelizmente em setembro já não estão no esplendor máximo da sua beleza), ou as imensas pastagens verdes povoadas de vaquinhas leiteiras.
Fomos em setembro, e destinámos 5 dias para conhecer a ilha. Ficámos alojados em Angra do Heroísmo e percorremos todos, ou quase todos os cantinhos da ilha, visitámos os principais monumentos e os pontos turisticamente mais conhecidos, fizemos alguns trilhos pedestres, tomámos banho nas Piscinas naturais, e saboreamos a fantástica gastronomia.
Deixo-vos a seguir o que foi o nosso roteiro pela Ilha Terceira.
DIA 1
- Praia da Vitória – visita aos principais pontos da cidade
- Seguimos até aos Altares. Almoço no Restaurante Caneta (alcatra tradicional, queijo fresco com pimentão, morcela com laranja)
- Tarde na Serreta – Festas, tourada de cordas
- Angra do Heroísmo, passeio pelo centro
- Jantar: esplanada do Café Central. Passeio pelo centro.
O sol espreitava e a temperatura estava muito agradável. Agradou-nos de imediato o ambiente tranquilo e o colorido desta pequena cidade, onde encontrámos sobretudo habitantes locais, nas suas rotinas diárias, e muito poucos turistas.
Levávamos um roteiro com tudo o que devíamos conhecer na ilha, e aqui deixo um agradecimento muito especial à @PaulaCoelho e à @SEDA , que me facultaram os seus roteiros assim como toda a informação que tinham da ilha, e que nos foi muito útil, muito obrigada a ambas!
Dispondo de toda a informação necessária, fomos construindo e planeando o nosso roteiro dia a dia. No primeiro dia, pareceu-nos que dar início à descoberta da ilha na cidade de Praia da Vitória, seria um óptimo programa, e assim fizemos.
Praia da Vitória
Situa-se na costa este, junto ao aeroporto das Lages, é dona da maior baía dos Açores e tem um invejável património histórico, material e imaterial. Começou por ser baptizada por “Praia”, mas em 1829 depois de ter tomado o partido dos Liberais contra os Absolutistas e ter resistido à armada Miguelista, ganhou o topónimo de “Vitória”. E assim nasceu a Praia da Vitória.
A cidade conheceu um enorme desenvolvimento com a construção da Base das Lages, criada no contexto da Segunda Guerra Mundial. Durante várias décadas os americanos permaneceram na ilha, tendo construindo um bairro próprio (quase uma aldeia) junto à base (uma espécie de enclave dos EUA nos açores) e eram, seguramente, o principal motor da economia da Terceira. A base chegou a ter mais de 2000 militares americanos e de 2000 trabalhadores portugueses. Em 2015 foi iniciado um processo de redução drástica de pessoal, por parte dos EUA, e em setembro de 2017 a última centena de moradores abandonou o Bairro Americano. Hoje os militares da Força Aérea dos EUA e civis que trabalham na base são muito poucos. Passaram a receber um subsídio de renda e vivem em casas por toda a ilha. A ilha conta ainda com a Base Aérea nº4 que é portuguesa.
O que ver na cidade?
O centro histórico é o seu principal ex-libris, onde as ruas calcetadas com muita arte e uma arquitectura típica, ocupam um lugar de destaque.
Mas há também muitos monumentos e imóveis muito bonitos, como a Igreja Matriz de Santa Cruz, do século XV, o Forte de Santa Catarina ou a maravilhosa Igreja do Senhor Santo Cristo (século XVI), que conta com a particularidade de ter dois altares principais.
Igreja Matriz de Santa Cruz
Igreja do Senhor Santo Cristo
As Ermidas de Nossa Senhora dos Remédios, de São Salvador e de São Lázaro, o bonito edifício dos Paços do Concelho, a interessante Casa da Alfandega ou a Casa Museu de Vitorino Nemésio, onde nasceu o poeta, um belo edifício do século XVII, são igualmente dignos de relevo.
Praça e edifício dos Paços do Concelho
Casa/museu de Vitorino Nemésio
A Serra do Facho, e o seu miradouro com vista sobre a cidade, é um dos locais mais procurados da Praia da Vitória. Podemos subir até lá numa boa caminhada, ou ir de carro.
Jardim Municipal
Nas igrejas e museus está sempre alguém disponível para nos prestar informação histórica, e para nos acompanhar na visita, o que é louvável e enriquece muito a visita. Sentimos muito empenho e disponibilidade nos guias que nos receberam e acompanharam.
Obrigatório na cidade, sem dúvida, é passear pelo seu bonito centro histórico, apreciar a arquitectura tradicional, visitar as igrejas, e percorrer o passeio marítimo.
Conhecida e cidade e os seus pontos principais, seguimos para Altares para almoçar no restaurante Caneta, previamente reservado.
O almoço correspondeu inteiramente às expectativas. Pedimos uma alcatra tradicional, acompanhada de pão lêvedo, para prato principal. De entradas, o típico queijo fresco de vaca com massa de pimentão, e uma fantástica morcela com laranja. Como sobremesa, queijadas D. Amélia. Uma refeição perfeita para início da incursão à gastronomia típica da Ilha Terceira, onde nem faltou o vinho dos Biscoitos.
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