[Report] Índia - Novembro/Dezembro 2016

[albertoguedes]

Namastê!

Esta foi a palavra mais ouvida no nosso mais recente destino de férias. Depois de 2 anos seguidos a escolher a Ásia, decidimos voltar novamente para conhecer um pouco da Índia. Um viagem e um destino que definitivamente nos pôs à prova por vários motivos, onde a nossa experiência em viagens foi extremamente importante em diversas situações pois como sempre, foi tudo planeado por nós e tivemos que nos desenrascar. Comprámos o voo principal em Maio e aos poucos fomos planeando os nossos dias, as cidades que íamos visitar, o que ver em cada uma e comprando então de seguida os restantes voos que íamos fazer por lá, reservar os hotéis, deslocações entre cidades, etc. Mais perto da data da ida, tratámos do visto de entrada no país e seguros. Com a excepção dos voos Porto - Delhi - Porto, todos os voos foram comprados directamente nos sites das companhias. Os hotéis, como vem sendo habitual, foram reservados no Booking. A viagem foi feita de 26 Novembro a 11 Dezembro. Estes dias foram inicialmente divididos da seguinte forma:

Plano inicial
26 Nov (Sab) - Viagem Porto - Delhi
27 Nov (Dom) - Delhi
28 Nov (Seg) - Delhi
29 Nov (Ter) - Delhi
30 Nov (Qua) - Varanasi
01 Dez (Qui) - Varanasi
02 Dez (Sex) - Agra
03 Dez (Sab) - Agra
04 Dez (Dom) - Jaipur
05 Dez (Seg) - Jaipur
06 Dez (Ter) - Jodhpur
07 Dez (Qua) - Jodhpur
08 Dez (Qui) - Udaipur
09 Dez (Sex) - Udaipur
10 Dez (Sab) - Udaipur
11 Dez (Dom) - Viagem Delhi - Porto

Voos
Porto -> Frankfurt: A321 Lufthansa
Frankfurt -> Delhi: A380 Lufthansa
Delhi -> Varanasi: A320 IndiGo
Udaipur -> Delhi: A320 IndiGo
Delhi-> Munique: A330 Lufthansa
Munique -> Porto: A319 Lufthansa

Mas não foi bem assim....isto porque, antes da viagem parecia que, como se costuma dizer, "o Universo conspirava contra nós":

- Cerca de 2 ou 3 semanas antes da nossa partida, o governo Indiano retirou de circulação as notas de 500 e 1000 rupias, ficando as notas de 100 rupias (cerca de 1,5€) a nota mais alta na Índia. Resultado: dinheiro esgotado, caixas de multibanco sem dinheiro, filas intermináveis nos bancos para levantar/trocar dinheiro;
- Perto de 1 semana antes da ida, saiu a notícia que o nível de poluição em Delhi estava 10x acima do máximo aconselhável. Resultado: escolas fechadas durante 3 dias, obras paradas, pedido para a população evitar sair à rua (como se alguém fosse ligar);
- Menos de 1 semana antes da ida, um comboio descarrilou na Índia e 100 pessoas morreram. Óptima notícia para quem tem 3 viagens de comboio marcadas, uma delas de 12h de duração;
- 2 dias antes da ida, anúncio de greve dos pilotos da Lufthansa, que iriam afectar no dia 26 Nov (Sab), os voos de longo curso. Resultado: voo Frankfurt - Delhi no A380 cancelado;

Como felizmente tinha comprado esses voos através da agência que trabalha com a minha empresa, no dia 25 Nov, 1 dia antes da partida, eles emitiram novos bilhetes, que iriam alterar um pouco o percurso da ida:

Porto -> Zurique: Embraer E-190 TAP
Zurique -> Frankfurt: A320 Lufthansa
Frankfurt -> Delhi: B787 Air India

Como ainda tivemos mais um voo interno cancelado lá (que falarei mais à frente), o que obrigou a alterar no local parte do planeamento da viagem, ficou então assim o mapa final dos voos:

Total horas em voo: 22h40
Total Kms: 16.200 Kms

Hotéis:
Delhi - City Star - http://www.booking.com/hotel/in/city-star.pt-pt.html
Vrindavan - Santosh Dham - http://www.booking.com/hotel/in/santosh-dham.pt-pt.html
Agra - Aman Homestay - http://www.booking.com/hotel/in/aman-homestay.pt-pt.html
Jaipur - Pearl Palace - Hotel Pearl Palace, Jaipur, Índia
Jodhpur - Jewel Palace Haweli - ★★ Jewel Palace Haweli, Jodhpur, Índia
Udaipur - Hotel Udaigarh - HOTEL UDAIGARH UDAIPUR



26 Nov (Sab) - Viagem Porto - Delhi

Finalmente chegou o dia de partirmos. Dia de estreia de rotas, aeroportos, companhias e modelos de aviões. O nosso voo TAP para Zurique estava marcado para o início da tarde. Chegamos 2h antes ao aeroporto, fizemos o check in dos 3 voos no balcão da TAP e não precisamos despachar mala, pois nesta viagem cada um levou apenas uma mochila, que se revelou bastante cómodo para as deslocações que fizemos na Índia. Aproveitamos para almoçar antes de embarcar e depois fomos fomos à Alfandega para declarar as máquinas, lentes e telemóveis que levamos.

O almoço, sushi

Já a bordo do Embraer E-190... foi a estreia neste modelo de avião e gostamos muito.

Chegamos a Zurique e esperamos 1h e pouco pelo voo para Frankfurt. O voo não deve ter durado 1h, a distância é pequena e sem nada de especial a apontar.

Já em Frankfurt, dirigimos-nos para a porta de embarque do nosso voo da Air India, voo de estreia para nós tanto na companhia aérea como no modelo de avião. O voo foi super calmo, o avião era muito bom também, assim como a comida servida a bordo.

Aperitivo

Jantar

Pequeno almoço

27 Nov (Dom) - Delhi

Aterrámos em Delhi pelas 9h30 da manhã. Seguiu-se uma prolongada espera para a passagem no controlo de passaporte e visto. O visto, desde meio de 2015, pode ser obtido online através de um processo nomeado de Programa e-Tourist Visa, preenchendo um demorado mas simples inquérito e efectuando o pagamento no seguinte site: Indian e-Tourist Visa

Depois de sairmos do aeroporto, tínhamos à nossa espera um transfer privado que nos levaria ao hotel escolhido, o City Star, situado numa rua cheia de confusão (mas onde é que não há?) perto da estação de comboios/metro de Delhi.

Foi chegar, fazer o check in, pousar as mochilas, trocar de roupa e partir num tuk tuk para Old Delhi. E a verdadeira aventura começa aqui 8)

Saímos em Delhi Gate e começámos a andar em direcção ao Red Fort. Por todo o lado que passávamos, éramos o centro de atenções e assim foi até sairmos da Índia.

 

[albertoguedes]

Vimos uma viela e decidimos ir espreitar... estão a imaginar o Ronaldo a passear num local público? Era como nos sentíamos.

Continuando para o Red Fort

Por todo o lado, gente, gente e mais gente

 

[albertoguedes]

Até aqui tínhamos andado pela periferia de Old Delhi, mas aos poucos fomos entrando mais lá para o meio onde dificilmente víamos outros turistas.

Quando vemos um cenário destes, sabemos que é por aqui que devemos seguir. Onde vai dar? Não fazíamos a mínima idea...

 

[albertoguedes]

Estava a chegar o final da tarde e começamos o caminho de volta para o hotel... pensamos em ir de tuk tuk, mas lá nos orientamos com um mapa e fomos a pé

A ponte que dá para o nosso hotel, que como já disse ficava perto da estação dos comboio/metro.

Chegamos ao hotel, jantámos no restaurante que fica no terraço, comida muito boa e bem servida e fomos dormir. A viagem tinha sido muito longa e o resto do dia tinha sido em cheio.

Old Delhi era tudo o que esperávamos que fosse: Verdadeira Índia, sem arranjos ou florzinhas para turistas verem

 

[albertoguedes]

28 Nov (Seg) - Delhi

Primeiro dia completo na capital da Índia. O problema do dinheiro continuava. Nós conseguimos trocar em Portugal 90€ para rupias e não sabíamos quando voltaríamos a poder voltar a trocar/levantar dinheiro. Querem ver como eram as filas para os bancos/multibancos?

Resultado de ter de andar com dinheiro contado: tínhamos de gastar o menos possível. Andar pelo meio do povo era grátis, mas queríamos ver também coisas bonitas da cidade e começamos então por visitar o que não era preciso pagar entrada...Deslocações feitas sempre de tuk tuk.

Imediações do nosso hotel

Indian Gate, que fica numa das pontas do Rajpath, uma das mais importantes avenidas da cidade

Na outra ponta, fica o Rashtrapati Bhavan, a residência oficial do presidente da Índia

Nessa zona tem também vários edifícios de bancos e ministérios

Gurudwara Bangla Sahib, a mais importante casa de culto Sikh na cidade

 

[albertoguedes]

Quando nos queixamos do problema do dinheiro a um dos condutores de tuk tuk ele disse que nos bancos grandes existiam filas para troca de dinheiro próprias para turistas. Pedimos para nos levar a um e era verdade, fila para Indianos e fila em separado para turistas. Mesmo assim, ficamos 3h à espera até que chegasse a nossa vez e trocamos os restantes euros que tínhamos para rupias. Mesmo assim, o máximo que trocavam era 5.000 rupias (70€), tudo em notas de 100 rupias, por passaporte, por semana. Esta troca de dinheiro ficou registada no passaporte, para que mais nenhum banco trocasse dinheiro nessa semana.

Com os bolsos um bocadinho mais confortáveis, fomos visitar um local a pagar, 500 rupias por pessoa...

Humayun's Tomb, túmulo do imperador Mongol Humayun

O sol já estava bem baixinho, mais ainda deu tempo para irmos a Lodi Gardens, um parque cultural de entrada gratuita que tem alguns monumentos históricos para se descobrir.

Voltamos de tuk tuk para o hotel, jantamos novamente no restaurante, relaxamos no rooftop enquanto nos divertíamos a ver a confusão que se passava na rua 8)

 

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29 Nov (Ter) - Delhi

Último dia em Delhi. Logo de manhãzinha, por causa da posição do sol para as fotos, fomos de tuk tuk para Jama Masjid, a principal mesquita da Índia. Não se paga entrada, mas para se fotografar tem um custo de 300 rupias por máquina/telemóvel.

Próximo local de visita, Templo de Akshardham, maior templo Hindu do mundo. A entrada é gratuita mas é proibido tirar fotos, ou melhor, é proibido entrar com máquinas fotográficas, telemóveis, etc. O templo é absolutamente magnífico e para tal, retirei do site oficial algumas fotos para o poder ilustrar.

Akshardham

Mais uma viagem de tuk tuk, desta vez para o Lotus Temple, casa de Adoração Bahá'í, que tem o nome Lotus por causa da sua forma em flor. A entrada é gratuita e ainda podemos assistir a uma oração, no interior do templo, onde não é permitido tirar fotos.

Pelo caminho, vacas e mais vacas

Esquilos também há imensos

 

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Lotus Temple

Depois desta visita, voltamos para o melhor que para nós que a cidade tem, Old Delhi.

A caminho, uma foto que choca, tirada já em Old Delhi.

Percorremos a rua da foto abaixo, Matia Mahal Road, 1,2km de pura loucura, desde Jama Masjid até Delhi Gate.

 

[albertoguedes]

Depois de chegarmos ao fim da rua, pedimos a um tuk tuk para nos deixar na estação de comboios de Delhi, para daí seguirmos a pé até ao hotel. Depois de sairmos do tuk tuk, lá andamos nós perdidos. Cada vez que parávamos a pedir informações para o hotel, era logo um monte de gente à nossa volta

Lá nos indicaram a estrada correcta e passamos pelo hotel, mas demos mais uma voltinha por mais umas vielas nas redondezas.

O nosso Hotel City Star, situado na zona de Paharganj, zona com vários hotéis.

Recolhemos ao hotel para descansar, jantar e dormir. Dia seguinte era dia de levantar cedo para irmos para o aeroporto...

 

[albertoguedes]

30 Nov (Qua) - Varanasi???

Dia de mudarmos de cidade. Tínhamos um voo marcado às 9h00 na IndiGo para a cidade santa de Varanasi. A manha estava diferente de todas as outras anteriores, tinha chegado o nevoeiro, bastante denso. 2h antes já estávamos a passar pelo rigoroso controlo de segurança que existe nos aeroportos Indianos. Já na fila para a porta de embarque, não se via nada cá para fora devido ao nevoeiro. A IndiGo envia sms para o telemóvel sobre o estado do voo. A primeira a indicar a porta de embarque, a segunda a indicar atraso no voo e a terceira a indicar que o voo estava cancelado. Antes desta terceira, já um funcionário tinha avisado que por causa do nevoeiro que também estava em Varanasi, todos os voos para aquela cidade estavam cancelados.

Em 120 voos que tinha até ao momento, foi a primeira vez que estava num aeroporto à espera do voo e tive um cancelamento. O pessoal todo dirigiu-se para um local para recolher as bagagens despachadas, que não era o nosso caso, e fomos depois encaminhados para os balcões de atendimento da IndiGo, que nos deram como alternativa voo à mesma hora no dia seguinte ou o retorno do dinheiro dos bilhetes. Como dia seguinte havia a possibilidade de estar nevoeiro novamente (verifiquei depois no dia seguinte e o voo foi também cancelado), pedimos o dinheiro de volta e com toda a calma do mundo (nem valia a pena ser de outra maneira) saímos do terminal, sem saber ainda o que fazer, sem hotel marcado, sem internet para pesquisar o que quer que fosse. Era Quarta Feira de manha e a única coisa que sabíamos era que Sexta à noite tínhamos alojamento reservado em Agra, a 230km de distância.

Do terminal, apanhámos uma camioneta que nos levou ao metro, do metro fomos para o centro da cidade, do centro da cidade voltámos ao Hotel City Star para saber se tinham quarto para nós para aquela noite. Havia um disponível

Depois de contarmos a situação e termos contado os nossos planos para o resto da viagem, aconselharam-nos a reservar um carro com motorista para os restantes 10 dias de viagem, a contar do dia seguinte, pois os comboios que tínhamos reservado poderiam também ser cancelados por causa do nevoeiro. Fiz uma pesquisa para saber se era verdade e nesse dia, 200 comboios tinham sido cancelados ou atrasados por causa do nevoeiro. Para evitar mais situações desagradáveis na viagem, já que tínhamos perdido uma das cidades que mais queríamos visitar, aceitamos a proposta e cancelamos de seguida online todas as viagens de comboio já reservadas.

Não saímos mais do hotel nesse dia. Fomos para o rooftop comer e planear o resto da viagem, uma vez que com carro e um motorista disponível para nos levar onde quiséssemos, poderíamos visitar muitas mais coisas. Definimos o que fazer no dia seguinte e onde dormir, de modo a que Sexta chegássemos a Agra e que de certo modo, pudéssemos seguir +/- a já planeada restante viagem.

Foi um dia de viagem perdido, mas como disse a Dy: "Tudo o que acontece de ruim, é para melhorar"

 

[albertoguedes]

01 Dez (Qui) - Mathura/Vrindavan

De manhã cedo estava o motorista, chamado Annu, à nossa espera à porta do Hotel. Melhor a conduzir do que a falar Inglês (ainda bem), lá nos levou até ao nosso primeiro destino: Mathura, considerada pelos Hindus uma das sete cidades santas - cidade berço de Krishna - uma das divindades mais adoradas na Índia. Mathura e Vrindavan ficam a caminho de Agra e foram então os locais escolhidos para visitarmos e passar a noite.

O estilo de condução na Índia é medonho e nem as auto estradas se safam, se bem que o nosso condutor era bastante civilizado. Prova disso foi o facto de que só por uma vez andou em sentido contrário na auto estrada :lol:

Medonhas eram também as estradas à medida que nos aproximávamos de Mathura :?

O nosso motorista parou num local e disse que deveríamos seguir 500 metros por uma rua que dava ao templo onde nasceu Krishna. Ao sair do carro fomos logo abordados por um monte de guias, pseudo-guias, condutores de tuk tuk e rick-shaws, enquanto tentávamos iniciar o caminho a pé. Já nos tínhamos livrado deles quando passado uns metros a Dy deu por falta do telemóvel. Voltamos para trás e ela tinha-o deixado cair ao sair do carro. Felizmente, o nosso motorista viu e guardou-o. Voltamos a ser abordados por uma montanha de gente, batiam ao vidro do carro, queriam falar com o motorista e pedimos para ir embora dali, não queríamos lá estar. Mostramos uma foto do nosso livro-guia ao nosso motorista e pedimos para nos levar aquele lugar, mas ele não sabia onde era. Queríamos ir a Vishraam Ghat, que ficava nas margens do rio Yamuna, um local de banhos e orações. O motorista falou com um dos guias que lá estava que conhecia bem o local e que concordou por 200 rupias, menos de 3€, vir connosco no carro, indicar o caminho ao motorista e fazer de guia no local onde queríamos. Lá fomos pelo meio de becos e estradas de terra até que pediu para sairmos do carro e ir com ele a pé. O motorista ficou a aguardar e lá nos levou até ao local pedido.

 

[albertoguedes]

Levámos o guia de volta à cidade e seguimos para o nosso hotel em Vrindavan, na esperança que a tarde fosse mais pacífica que a manha. É muito stress, muita confusão, ter que confiar em quem não conhecemos que nos leva sabemos lá para onde... Pelo menos o risco tinha compensado sempre

Não demorou muito a viagem até ao hotel escolhido em Vrindavan, o Santosh Dham, gerido por 2 irmãos muito simpáticos. Logo ao entrar notámos uma grande azáfama pelos corredores. Disse-nos um dos donos que havia casamento no salão do hotel. Lançámos para o ar a ideia de que seria engraçado podermos assistir e lá fomos pousar as mochilas, almoçar e visitar 2 templos durante a tarde.

Krishna Balaram Mandir, templo dedicado a Gaudiya Vaishnava, também relacionado com Krishna. O templo abria às 16h, a entrada é gratuita e tivemos uns 15 minutos cá fora à espera, sempre com esta companhia.

 

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Seguimos para o Prem Mandir - Templo do amor divino, aberto em 2012, também dedicado a Krishna. Escolhemos visitar este mais para o final da tarde e esperámos até que fosse noite para vermos a iluminação nocturna, que está constantemente a mudar de cor. A entrada é gratuita e não se pode tirar fotos dentro do templo, só na parte de fora.

Alguns exemplos da iluminação nocturna

Voltámos para o hotel e mal entrámos um dos donos disse que estávamos convidados a descer para o salão e assistir ao casamento. Ele acompanhou-nos até lá, foram buscar umas cadeiras para nos sentarmos perto da cerimónia e lá ficámos a assistir. Aos poucos os restantes convidados vieram meter conversa e passámos a ser o segundo centro das atenções. As tranças da Dy fizeram um sucesso em todos os locais que passámos e no casamento não foi excepção. As mulheres e crianças queriam saber como foram feitas, se o cabelo era verdadeiro, etc. Toda a comida e serviço estava à nossa disposição e experimentámos verdadeiras iguarias da gastronomia indiana.

Não andamos a fotografar no casamento, mas ficou como recordação esta selfie da Dy com estas duas lindas meninas, Anchal e Maianka, que raramente saíram da nossa beira durante todo o tempo que lá estivemos. Super espertas, super curiosas e falavam muito bem Inglês

Experiência super positiva 8)

 

[albertoguedes]

02 Dez (Sex) - Agra

Chegamos a Agra e ao alojamento escolhido: Aman Homestay, perto do Taj Mahal.

Logo ao chegar disseram que não íamos poder pagar com cartões, tinha de ser em dinheiro. Mais uma vez, o problema do dinheiro assombrou-nos. Pagar em dinheiro o alojamento e as refeições não estavam no nosso plano, além que em Agra, as principais atracções que queríamos visitar são pagas: o forte, Tomb of I'timad-ud-Daulah e o Taj Mahal. Logo de seguida mandámos email para os restantes alojamentos da viagem e em Jodhpur também teríamos de pagar em dinheiro, alojamento e refeições. Decidimos não visitar nada nesse dia, apenas ver o forte por fora. O motorista ainda nos levou a uma agência da Thomas Cook, sem filas, onde pudemos trocar os restantes euros que tínhamos. Visitámos ainda uma fábrica de mármore onde trabalha pessoal que restaura o Taj Mahal e aprendemos as técnicas minuciosas usadas na pedra. Um trabalho tremendo com resultados fabulosos.

Jantámos no homestay e tívemos a ideia de pedir o computador emprestado e comprar online os bilhetes para o dia seguinte para o Taj Mahal e pagámos assim com cartão, poupando o dinheiro que tínhamos nos bolsos. Por causa da situação, só pagámos um jantar nessa noite, a dona do homestay ofereceu o outro. Gente 5 estrelas mesmo.

Aman Homestay

 

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03 Dez (Sab) - Agra

Dia de visitar uma das 7 maravilhas do mundo, o Taj Mahal, o mais famoso monumento da Índia. Conhecido como a maior prova de amor do mundo, foi mandado construír pelo imperador Shah Jahan em memória da sua esposa favorita.

Ao contrário do aconselhável, chegar muito cedo, chegámos por volta das 11h00, por causa do forte nevoeiro que persistia naquela zona. Entrámos sem qualquer fila, foi mesmo muito rápido. O sol começava a descobrir-se através do nevoeiro e deu um tom meio dourado ao Taj Mahal.

 

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Saímos do Taj Mahal, fomos ao homestay buscar as mochilas para mudarmo-nos para a cidade de Jaipur. Pelo caminho, visitámos Fatehpur Sikri, uma cidade fundada em 1569 pelo imperador Mughal Akbar e abandonada 14 anos depois devido à falta de água. Visitámos também a Jama Masjid, uma mesquita que fica a poucos metros. A entrada para Fatehpur Sikri custa 500 rupias e tem mais uma pequena taxa para se fotografar. Mostrando o bilhete do Taj Mahal, há direito a um pequeno desconto.

 

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A Jama Masjid, a poucos metros de distância, sem custo de entrada nem para fotografar.

Seguimos viagem para Jaipur, the Pink City, e para o alojamento escolhido, o Hotel Pearl Palace. Jantámos no Peacock Roof Top Restaurant, que fica no topo do hotel e tem comida maravilhosa, além de um atendimento e ambiente magnífico. Se até aqui ainda só tínhamos comido comida Indiana, aproveitamos para "desenjoar", tal era a oferta de comida internacional.

 

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04 Dez (Dom) - Jaipur

Boas notícias. Na recepção do hotel disseram que ali pertinho tinha um ATM em que podíamos levantar dinheiro sem filas. Foi música para os nossos ouvidos. Indicaram ao motorista onde era e a primeira coisa que fizemos nessa manhã foi lá ir. Podíamos levantar 2.000 rupias por cartão/dia. Aproveitámos então este primeiro dia completo em Jaipur para visitar os principais pontos turísticos da cidade. Como tínhamos o motorista (e guia incluído em Jaipur), fomos logo ver vários locais, pois no dia seguinte queríamos andar sozinhos pela cidade velha.

Hawa Mahal, Palácio dos Ventos, um dos pontos bem conhecidos da cidade. Passamos só para ver a fachada, não fizemos visita ao interior.

Visitamos de seguida o City Palace, que tem um custo de 500 rupias.

 

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Após esta visita, fomos para o Amber Fort, um pouco mais afastado da cidade. Tem também um custo de 500 rupias e a visita vale muito a pena.

 

[albertoguedes]

Hall of Mirrors

À saída

Próxima visita: Jaigarh Fort

Jal Mahal, Palácio da Água

Numa foto mais ampla, dá para ver a lixeira que para ali vai