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Mudança de rota em Cruzeiro MSC

tania1989

Membro Ativo
Bom dia,
Na semana passada fiz um cruzeiro com a MSC pelas caraíbas.
Tinhamos como última paragem, Nassau, Bahamas. Devido ao furacão Dorian, essa paragem não foi feita e fomos logo para o porto de chegada, Miami, onde permanecemos até ao dia seguinte, dia de fazer check out.
A minha questão é a seguinte, visto que tinhamos agendado parar em Nassau dia 30/8, e que a rota foi mudada, supostamente devido ao furacão Dorian (que na verdade só atingiu as Bahamas a 02/09), será que a MSC deve recompensar os passageiros de alguma forma?
Nesse mesmo dia, sei que outros navios cruzeiro fizeram a sua paragem em Nassau sem qualquer problema, nomeadamente o navio da Royal Caribbean.
Ficamos todos com a sensação, que foi uma decisão precipitada por parte do nosso comandante, e visto que eles de certo que tem bons seguros contra esta situação, uma forma que também tiveram de ir receber algum dinheiro de forma fácil! Alem disso, nós passageiros, pagamos um determinado valor em taxas portuárias, devido aos portos que visitamos, e como em vez de 4 portos só paramos em 3, não teremos direito a ser recompensados?

Obrigado, e desculpem se estiver um pouco confuso
 
Última edição por um moderador:

Leonorb

Moderador
Staff
O melhor é ler as condições da viagem comprada. Deve ter claúsulas que comtemplam estas situações de "força maior". Atendendo ao alegado motivo da alteração, não por a vida dos passageiros em perigo, eu diria que não haverá compensações.... mas nada como perguntar a quem vendeu a viagem
 

jmvda

Membro Ativo
Estive em Nassau na passada sexta feira 30/08 no Carnival Magic.No porto tambem estava o RC Symphony of the Seas e creio que estava la outro cruzeiro, mas não sei qual.Desde já o dia foi passado de forma espetacular.Nassau não estava no percurso inical visto que não conseguimos chegar a Amber Cove (na altura pensava-se que o Dorian iria passar na Republica Dominicana) foi tomada a decisão( e bem) de fazer um sea day e ir para Nassau.
Dito isto posso confirmar que a Carnival manteve uma informação constante do furacão e fazia-o 4 vezes ao dia.Todas as excursões em Amber Cove foram reembolsadas e houve ajustes nos valores devido á troca de portos.
 

tania1989

Membro Ativo
Pois @jmvda é essa mesma situação que me refiro, que devia de haver um ajuste no valor, pois voces ainda tiveram a sorte de trocar de porto, agora nós nem isso! Fico mesmo aborrecida de saber que podiamos ter ido a Nassau em segurança e não fomos :confused::confused:
 

Paulo Leite

Moderador Honorário
Staff
Bom dia,

Apesar de não conhecer a lei, para mim em 1º lugar está a vida humana e a segurança da mesma...

Se tivessem ido e algo de mal tivesse acontecido queria ver como era...

Mas lei é lei e é ver o que ela diz...
 

Paulo Leite

Moderador Honorário
Staff
actualização:

Procurei nas condições gerais de venda da MSC, pode ser consultado aqui

“Força Maior” significa qualquer evento imprevisto e imprevisível fora do controlo do Transportador ou da Companhia incluindo eventos naturais (tais como inundação, terramoto, tempestade, furacão ou outro desastre natural), guerra, invasão, actos de inimigos estrangeiros, hostilidades (independentemente de ser ou não declarado estado de guerra), guerra civil, revolta, revolução, insurreição, poder militar, usurpação de poder ou confisco, actividades terroristas, motins, tumultos, distúrbios civis, disputas industriais, desastres naturais e nucleares, incêndios, epidemias, riscos sanitários, nacionalização, sanção governamental, bloqueio, embargo, disputa laboral, greve, lock-out, interrupção ou falha de electricidade ou serviço telefónico e/ou quaisquer problemas técnicos imprevistos relacionados com o transporte incluindo alterações devidas a recalendarização, cancelamento ou alteração de voos, encerramento ou congestionamento de portos e aeroportos.
 

tania1989

Membro Ativo
@Paulo Leite nao ponho em causa em momento algum que a vida humana esta em primeiro lugar, alias nada é mais importante.
Mas vamos a factos, pois eu abreviei a situação que decorreu, pois so queria mesmo perceber se era possível reembolso ou não.
Na quinta feira dia 29/08, á noite, foi ouvido nos altifalantes, que devido ao furacão Dorian ir atingir as Bahamas durante o fim de semana (relembro que nós so iamos estar aqui na sexta e sairiamos das bahamas durante a tarde), não poderiamos fazer a nossa paragem de sexta, e tinhamos que ir logo para Miami.

Chegados a Miami, tinha-mos2 opções: 1º desembarcar na sexta e ficar ao Deus dará (sim, porque o cruzeiro acabava no sábado, logo ninguém tinha hotel ou voo na sexta, ou sitio que fosse para ficar), 2º opção, permanecer no barco, que na sexta á noite voltaria para alto mar de forma a que o furacão passa-se por toda a zona e só depois regressaria a Miami para o desembarque (aqui nao sabíamos quanto tempo iriamos estar no mar, falava-se em 4 a 5 dias). Deram-nos um documento em que tinhamos que dizer se desembarcávamos mais cedo ou se voltavamos para mar. Deram-nos 2h para tomar esta decisão.

Já na sexta demanha (dia que supostamente iamos a Nassau, mas na verdade ja estavamos no porto de Miami quase á 24h), quem decidiu desembarcar, fe-lo, quem decidiu permanecer no barco ficou (foi o meu caso). Passamos o dia no barco, sem qualquer atividade, as piscinas estavam todas fechadas, as lojas, etc (ressalvo que estava um lindo dia e um calor imenso. Como as queixas começaram a ser muitas, ao final da tarde la encheram uma piscina, mas só com metade da agua, nem a encheram por completo).

Era suposto voltarmos para o mar na sexta á tarde, ate que o furacão passa-se, mas durante esta tarde fomos avisados que afinal ja nao iamos regressar ao mar, e que no sábado demanha irimaos ter que desembarcar pois o nosso cruzeiro chegava ao fim.

Consideração:
- perdemos a paragem num porto
- quem saiu do barco perdeu um dia e noite que ja tinha pago, foi nem sei para onde a espera que o voo que seria a partir de sabado nao fosse cancelado
- quem ficou no barco, nao pode usufruir do habitual, e no sábado teve que sair

Ou seja, eles que supostamente estavam preocupados connosco, assim que perceberam que nos podiam deixar no sábado não hesitaram, pois assim fizeram embarque de novos passageiros e começaram outra viagem.
Saliento ainda que muitas pessoas, decidiram ficar no barco que supostamente iria para alto mar mais dias, cancelaram os voos que tinham. Quando fomos avisados que tinhamos que sair, as pessoas estavam completamente desesperadas, pois tinham ficado sem os voos, os hotéis não aceitavam reservas, e a única solução que tinham era ir para o aeroporto (caso ele não encerra-se) e tentar apanhar outro voo, ou alugar um carro e fugir para algum lado, pois previa-se que o furacão chegaria a Miami na segunda.
Houve pessoas que entraram mesmo em panico, e a confusão instalada foi total.
 

rum

Membro Conhecido
@tania1989 os primeiros alertas do NHC previam a chegada do furacão ou da depressão tropical, às Bahamas, entre sexta e sábado. O problema é que isto são só previsões e no caso dos furacões só com pouco mais de 24 horas de antecedência se pode ter a certeza da direcção e intensidade do mesmo. Os alertas do NHC são lançados com uma semana de antecedência e são para ser levados a sério.

O grande problema destes fenómenos é as previsões serem falíveis quanto à rota e intensidade, neste caso além de alterar muito a rota atrasou e muito a progressão ao que estava previsto. Na previsão inicial já devia de ter chegado à Florida e já devia ter "morrido"... mas não ainda lã anda... vagarosamente a decidir para onde vai...

O problema nos cruzeiros e viagens de avião isto implica além da segurança dos passageiros a alterações de rota e em função disso não prejudicar as operações seguintes e os milhares de passageiros que estão para embarcar. a seguir. A partir do momento em que o passageiro está "entregue" no porto de destino deixa de ser uma preocupação par eles. E se os passageiros têm para onde ir já é um problema menor. Até os locais são obrigados a abandonar as suas residências. Para onde vão? Isso não é importante vão para longe... é assim que as autoridades lidam com os problemas.

Pelos vistos e pelo que percebi deram uma opção e depois voltaram atrás. Cria alguma expectativa mas pelo vistos e por alguma razão mudaram. Julgo eu que a companhia teria obrigação de recolocar os passageiros no porto de destino se tivesse sido obrigada a derivar para outro lado, e a ressarcir os clientes que por exemplo compraram excursões nos portos que entretanto foram cancelados. Mais do que isto parece-me difícil.
 
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