NJBC
Membro Ativo
Mais uma agência a ter problemas.
Espero que não deixe clientes com problemas, sem viagens e sem os seus direitos.
Hoje em dia começa a ser um risco escolher uma agência para viajar.
Provedor garante que poucos clientes serão afectados pela insolvência da Mundiclasse
Questionado pelo PÚBLICO, que avançou ontem que foi pedida a insolvência da Mundiclasse, o provedor dos clientes da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), afirmou que “não haverá muitos clientes afectados” caso a empresa não consiga recuperar da instabilidade financeira.
“No máximo, poderá haver dois ou três casos de clientes” sem viagens, disse, à margem do 36º Congresso da APAVT, explicando que as dificuldades desta agência de viagens, a sétima no ranking nacional, estão relacionados com “dívidas aos fornecedores”, não havendo riscos significativos de os consumidores saírem lesados, como aconteceu no caso da Marsans.
A insolvência da Mundiclasse foi pedida na passada quarta-feira, por dois dos seus fornecedores. O administrador da empresa, Ilídio Gouveia, admitiu ao PÚBLICO que existe, actualmente, um passivo de “seis milhões de euros” e há planos para “encerrar dois ou três balcões”.
Movida a acção, cabe ao Tribunal do Comércio de Lisboa decidir se declara esta agência de viagens insolvente, podendo, entretanto, surgir mais reclamações de dívidas por parte de credores que ainda não constam no processo.
Ilídio Gouveia garantiu ao PÚBLICO que o objectivo é recuperar a Mundiclasse. A APAVT está atenta a esta situação, tendo já solicitado à empresa informações sobre a sua situação económica e possíveis impactos no mercado.
Já o Turismo de Portugal, que fixou a caução da agência em 25 mil euros, optou por manter em sua posse duas garantias desse valor, como salvaguarda para os clientes. Além destes 50 mil euros, existe ainda um seguro de responsabilidade civil de 75 mil euros.
Tal como no caso da Marsans, a fixação das cauções continua a gerar polémica, uma vez que, apesar de uma facturação de 24 milhões de euros, em 2009, a Mundiclasse depositou apenas valor mínimo previsto por lei para fazer face a situações de incumprimento.
A lei obriga a que as agências entregue o equivalente a cinco por cento da facturação com viagens organizadas, mas há duas interpretações diferentes do diploma. O Turismo de Portugal considera apenas os pacotes organizados pela própria empresa, enquanto a APAVT defende que devem ser contabilizados também os pacotes que, apesar de serem da autoria de terceiros, entrem para a facturação.
Espero que não deixe clientes com problemas, sem viagens e sem os seus direitos.
Hoje em dia começa a ser um risco escolher uma agência para viajar.
Provedor garante que poucos clientes serão afectados pela insolvência da Mundiclasse
Questionado pelo PÚBLICO, que avançou ontem que foi pedida a insolvência da Mundiclasse, o provedor dos clientes da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), afirmou que “não haverá muitos clientes afectados” caso a empresa não consiga recuperar da instabilidade financeira.
“No máximo, poderá haver dois ou três casos de clientes” sem viagens, disse, à margem do 36º Congresso da APAVT, explicando que as dificuldades desta agência de viagens, a sétima no ranking nacional, estão relacionados com “dívidas aos fornecedores”, não havendo riscos significativos de os consumidores saírem lesados, como aconteceu no caso da Marsans.
A insolvência da Mundiclasse foi pedida na passada quarta-feira, por dois dos seus fornecedores. O administrador da empresa, Ilídio Gouveia, admitiu ao PÚBLICO que existe, actualmente, um passivo de “seis milhões de euros” e há planos para “encerrar dois ou três balcões”.
Movida a acção, cabe ao Tribunal do Comércio de Lisboa decidir se declara esta agência de viagens insolvente, podendo, entretanto, surgir mais reclamações de dívidas por parte de credores que ainda não constam no processo.
Ilídio Gouveia garantiu ao PÚBLICO que o objectivo é recuperar a Mundiclasse. A APAVT está atenta a esta situação, tendo já solicitado à empresa informações sobre a sua situação económica e possíveis impactos no mercado.
Já o Turismo de Portugal, que fixou a caução da agência em 25 mil euros, optou por manter em sua posse duas garantias desse valor, como salvaguarda para os clientes. Além destes 50 mil euros, existe ainda um seguro de responsabilidade civil de 75 mil euros.
Tal como no caso da Marsans, a fixação das cauções continua a gerar polémica, uma vez que, apesar de uma facturação de 24 milhões de euros, em 2009, a Mundiclasse depositou apenas valor mínimo previsto por lei para fazer face a situações de incumprimento.
A lei obriga a que as agências entregue o equivalente a cinco por cento da facturação com viagens organizadas, mas há duas interpretações diferentes do diploma. O Turismo de Portugal considera apenas os pacotes organizados pela própria empresa, enquanto a APAVT defende que devem ser contabilizados também os pacotes que, apesar de serem da autoria de terceiros, entrem para a facturação.