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Coronavírus! O que fazer?

zitangie

Membro Novo
Para os que adoram viajar, com Covid ou sem Covid 😇

7) Os Regulamentos (CE) n.o 261/2004 ( 6 ), (CE) n.o 1371/2007 ( 7 ), (UE) n.o 1177/2010 ( 8 ) e (UE) n.o 181/2011 ( 9 ) do Parlamento Europeu e do Conselho («Regulamentos Direitos dos Passageiros da União») preveem os direitos dos passageiros em caso de cancelamentos. Na eventualidade de um cancelamento por parte do transportador, os passageiros têm a possibilidade, que lhes é oferecida pelo transportador, de optar entre o reembolso e o reencaminhamento ( 10). Como o reencaminhamento é dificilmente aplicável nas presentes circunstâncias, a escolha de facto faz-se principalmente entre as várias possibilidades de reembolso.

(8) O reembolso do custo total do bilhete é devido no prazo de sete dias a contar do pedido do passageiro nos casos do transporte aéreo, marítimo e por vias navegáveis interiores, 14 dias após a oferta ter sido feita ou o pedido ter sido recebido para o transporte de autocarro e um mês após o pedido no caso do transporte ferroviário. Ao abrigo da legislação da União, o reembolso pode ser feito em numerário ou na forma de um vale. Contudo, o reembolso por meio de um vale só é possível se o passageiro concordar ( 11).

(9) A Diretiva (UE) 2015/2302 do Parlamento Europeu e do Conselho ( 12) («Diretiva Viagens Organizadas») prevê que, caso uma viagem organizada seja cancelada devido a «circunstâncias inevitáveis e excecionais», os viajantes têm o direito de obter o reembolso total de quaisquer pagamentos efetuados no âmbito dessa viagem, sem demora injustificada e, em todo o caso, no prazo de 14 dias após a rescisão do contrato. Neste contexto, o organizador pode propor o reembolso do viajante na forma de um vale. Todavia, esta possibilidade não priva os viajantes do seu direito ao reembolso em numerário.

(11) Em 18 de março de 2020, a Comissão adotou orientações interpretativas dos regulamentos sobre os direitos dos passageiros da UE no contexto do desenvolvimento da situação relativa à COVID-19 ( 16). A Comissão recordou que os passageiros têm a possibilidade de optar entre o reembolso em numerário e o reembolso na forma de um vale.

Recomendações da Comissão Europeia na integra, de ontem 13 de Maio, em anexo.
Mas em Portugal está em vigor o decreto-lei nº 17/2020 (https://dre.pt/application/conteudo/132332504)
Tinha uma viagem comprada em agência para Março 2020 e ainda não recebi voucher. Preferia o reembolso, mas a agência diz-me que os operadores (Air Europa e MSC) alegam que a lei portuguesa apenas prevê a emissão de voucher. Estas recomendações da CE sobrepõem-se ao DL?
 

roller

Membro Conhecido
As recomendações são iguais tanto PT como EU... Voucher até final de 2021 e só depois o respectivo reembolso...
 

roller

Membro Conhecido
Aparentemente dizem isso... Mas não sei como será na verdade. Não sei de nenhum caso que o reembolso esteja a ser efectuado... A ver os próximos dias a evolução dessas notícias
 

Agripinu

Membro
Eu tenho viagem marcada para Setembro para fazer Malaga-Ronda-Caminito del Rey-Granada e estou bastante na dúvida se cancelo ou não.

Para além da questão da segurança que a todos no toca, há outra questão me deixa reticente que é a do conforto. Falo do conforto em estar à vontade, poder estar numa esplanada sem problema, em não ter que usar máscara para entrar neste museu ou naquele monumento. Será que se usufrui a 100% com essas condicionantes?

Às vezes penso que mais valia adiar um ano para ir à vontade (numa clara futurologia positiva, esperamos todos que assim seja) outras vezes quero assumir o risco.
 

PauloNev

Moderador Honorário
Staff
Subscrevo estas dúvidas.
Também tenho férias para Outubro (apesar de não ter nada reservado), e também penso se irá valer a pena ir viajar, com todas as condicionantes que existem a data de hoje, uso de mascaras, restrições em alguns locais, a preocupação com o contagio, etc.
Lá está por vezes penso em poupar o dinheiro e ir para o ano, e por outras quero é ir ( estou mesmo a precisar de férias)...
 

Mel C

Membro Conhecido
Tenho uma viagem para Budapeste na 1ª semana de Setembro. A verdade é que os voos estão pagos e a não ser que sejam cancelados duvido que nos devolvam o dinheiro, por isso provavelmente vou ter de ir. Mais perto da data vou ter de avaliar o que quero fazer, se as atrações estiverem fechadas e tivermos de fazer fila à porta das lojas para entrar provavelmente perco o amor ao dinheiro e fico mas é em Portugal.
 

rmonteiro

Membro Conhecido
O uso de mascara poderá mesmo ser uma realidade que tão depressa não vai passar.
Para umas fotos tiramos a mascara e siga😅
Mais constrangedor poderá mesmo querer ir a uma esplanada e estar cheia (lotação limitada). Museus acredito que as regras possam mudar nos próximos tempos.
Claro que todos preferíamos ir na realidade que conhecíamos até à 3 meses atrás.
 

janado

Membro Ativo
Eu também tenho voos marcados pela easyjet para a Sardenha em Agosto. Uma viagem de sonho que o ano passado não fiz pois com o passar do tempo os preços ficaram proibitivos, pois aqui somos 4.
Este ano para não ter que ouvir as mulheres ca de casa (sou o único homem entre 3 mulheres lolol) paguei os voos e sinalizei hotel no dia 17 de Janeiro.
Gostava de cancelar os voos mas arrisco-me a não receber nada de volta, por isso resta-me esperar que seja cancelado, que sendo em Agosto desconfio que não seja e tenha que ir.
Mas valerá a pena? Ir para a Sardenha e ter que ver as limitaçoes nas praias? Ir para uma esplanada? Tomara sabermos as dificuldades no nosso país quanto mais fora.
Vamos ver
 

LifeIsGood

Membro
Mas em Portugal está em vigor o decreto-lei nº 17/2020 (https://dre.pt/application/conteudo/132332504)
Tinha uma viagem comprada em agência para Março 2020 e ainda não recebi voucher. Preferia o reembolso, mas a agência diz-me que os operadores (Air Europa e MSC) alegam que a lei portuguesa apenas prevê a emissão de voucher. Estas recomendações da CE sobrepõem-se ao DL?
Não sendo jurista, na minha opinião qualquer diretiva ou regulamento comunitário tem de ser transposto para legislação nacional e é obrigação de qualquer estado membro fazê-lo. Essa legislação comunitária como não podia deixar de ser, está plasmada na legislação nacional. O que aconteceu e no contexto da pandemia, foi que o governo decidiu através desse decreto lei, alterar algumas das regras em vigor e transformar os consumidores em credores(para ser simpático) de agências de viagem e companhias de aviação. Neste caso o decreto Lei está contrário a toda legislação comunitária e tomando já em consideração o que se estava a passar abusivamente em alguns estados membros, como Portugal e outros, a Comissão Europeia decidiu emitir uma recomendação, tendo como destinatários os Estados membros, lembrando quais os regulamentos comunitários em vigor.

Já em março a comissão tinha adoptado regras interpretativas da legislação, mas em Portugal já depois disso, em abril, fizeram tábua rasa dessas regras e decidiram proteger quem mais poder tem, em detrimento como é habitual dos que menos poder têm, neste caso os consumidores.

Volto a dizer que não sou jurista, mas qualquer um sabe que a lei comunitária em caso de litigio acabaria por prevalecer. Infelizmente neste caso, ninguém vai levar questões destas para tribunal, muito menos em última estância a um tribunal europeu, pela simples razão que os montantes em jogo não justificariam uma ação dessas. Quem fez a lei e que mais dela beneficia, sabe muito bem disso. Temos também que essa lei foi publicada já com o país em estado de emergência, o que deu poderes acrescidos sobre determinadas matérias e foi nesse contexto que ela saiu, caso contrário nunca teria visto a luz do dia.

As associações de consumidores é poderiam ter alguma palavra a dizer, para tornar este assunto noticia, mas não parece que existe vontade.

Uma coisa eu sei, com uma lei dessas em vigor ninguém me apanha a comprar viagens e a entrar numa agência de viagens. Trata-se de uma lei que em última estância, vai acabar por prejudicar o próprio mercado, já que ficamos saber que o consumidor é relegado para o papel de financiador desse setor. Não estamos livres de um agravamento a curto prazo da pandemia e lá ficamos nós com vales no bolso. Esta lei é um verdadeiro tiro no pé, já que é a precisamente a confiança ou não dos consumidores, que fará a diferença nos próximos tempos neste setor.

Palmas para os nossos politicos.
 

Agripinu

Membro
Eu também tenho voos marcados pela easyjet para a Sardenha em Agosto. Uma viagem de sonho que o ano passado não fiz pois com o passar do tempo os preços ficaram proibitivos, pois aqui somos 4.
Este ano para não ter que ouvir as mulheres ca de casa (sou o único homem entre 3 mulheres lolol) paguei os voos e sinalizei hotel no dia 17 de Janeiro.
Gostava de cancelar os voos mas arrisco-me a não receber nada de volta, por isso resta-me esperar que seja cancelado, que sendo em Agosto desconfio que não seja e tenha que ir.
Mas valerá a pena? Ir para a Sardenha e ter que ver as limitaçoes nas praias? Ir para uma esplanada? Tomara sabermos as dificuldades no nosso país quanto mais fora.
Vamos ver
Eu também comprei pela EasyJet e eles dão a possibilidade de trocar os bilhetes para outra altura, não é?

O uso de mascara poderá mesmo ser uma realidade que tão depressa não vai passar.
Para umas fotos tiramos a mascara e siga😅
Mais constrangedor poderá mesmo querer ir a uma esplanada e estar cheia (lotação limitada). Museus acredito que as regras possam mudar nos próximos tempos.
Claro que todos preferíamos ir na realidade que conhecíamos até à 3 meses atrás.
Exacto, seria preferível ir nessa realidade. Eu quero acreditar que daqui a um ano esse realidade é mais plausível de acontecer do que em Setembro.

Estar a ir e não me sentir à vontade, ou confortável, era o pior que podia acontecer.
 

basapistas

Membro Conhecido
Caros Colegas,

Neste momento tudo quer desconfinar... principalmente paises que vivem do Turismo, Espanha... Itália.. Portugal... e acredito sinceramente que a partir de julho tudo será diferente... pois estamos assistir a uma maior influência da encomia em detimento da saúde publica! Tudo se resume atulamente a uma questão de confiança do viajante e a vontade de marcar agora uma viagem relativamente a regras que ainda desconhece, estando sujeito a ter umas férias condicionadas ou a ter que cancelar a viagem!

As companhias areas também estão a tentar captar clientes com preços mais tentadores ou algumas numa tentativa só de recolher mais fundos dos futuros clientes, para viagens que ainda não têm a certeza que vão realizar ou quais serão as condições dessa viagem!

Dito isto... não arriscaria a uma viagem para fora da Europa em lazer! Mas marcaria uma viagem para um local de praia a nivel da europa, desde que o investimentro inicial não fosse elevado, pois existem preços muito competitivos a nivel dos voos... ! Pois vamos ver novamente na situação ridicula, de ser mais barato viajar para fora de portugal do que fazer umas férias cá dentro, pois o Algarve não está interessado no turismo Português!
 

PP72

Membro
Boa tarde a todos,

Vou tentar obter ajuda outra vez pois não estou a conseguir nada com a companhia aérea...

No meu caso tinha uma reserva de um voo Madrid-Zanzibar para Agosto pela Ethiopian Airlines.
Entretanto a companhia aérea já cancelou os voos., e mais que isso cancelou toda a operação a partir de Madrid...
Como alternativa tenho:
- Ficar com o bilhete em aberto até Dezembro de 2021. Mas quando reservar a nova data terei que pagar a diferença...e isso dificilmente vai interessar pois comprei os bilhetes a um preço muito baixo. Só para terem uma noção se reservar agora (voo com mais uma escala operado por outra companhia) teria que pagar não o dobro, mas +150% do valor que paguei!!!
- Receber um voucher com a validade de um ano, o que também não me interessa muito pois não têm voos diretos de PT ou ES.

A pergunta que faço é se poderei ter o direito ao reembolso do dinheiro no final do período de um ano do voucher se não o usar? Será que se aplicam as normativas de UE?
Na companhia aérea responderam-me a dizem apenas que não tenho direito a reembolso. Terei que pagar os custos de cancelamento de acordo com as restrições do bilhete que comprei, e claro que no preço que comprei não dão reembolsos.
Ou seja estão a pedir-me para pagar custos de cancelamento de uma viagem que eles cancelaram...

Desde já obrigado pela vossa atenção

Cumprimentos
PP
 

roller

Membro Conhecido
Os seguros do cartão de credito / paypal não ajudam ai?

Tens seguro de viagem? Não ajuda também?
 

PP72

Membro
Tenho apenas o seguro do cartão de crédito do Wizink. Vou tentar, mas por aí não tenho grandes esperanças....
 

roller

Membro Conhecido
Tens uma prova de cancelamento da companhia? Senão tens pede assim como uma justificação da mesma, assim já o seguro não pode dizer nada. Tens que conseguir o reembolso!

Já viste as condições de venda da Ethiopian?

Do que vejo... aqui falam em Refund! Ethiopian Customer Commitment
 

PP72

Membro
Roller,

O problema é o Covid...serve de desculpa para tudo.
O cancelamento tenho apenas por SMS. Além disso tenho trocado mensagens pelo messenger.

No meu caso é ainda mais estranho, pois a viagem tinha sido inicialmente cancelada no dia 10 de Março, mas depois voltou a estar disponível a 21 de Março. Para mim foi uma jogada para assim não terem de reembolsar com a desculpa do Covid...
A Ethiopian no serviço a clientes é mesmo muito má, não têm qualquer margem. Só dizem que as regras são essas devido á situação de pandemia e não cedem absolutamente nada.
Já tentei por telefone e Messenger e sempre a mesma coisa. Flexibilidade zero, preocupação com o cliente zero....
 

roller

Membro Conhecido
Pede uma confirmação por escrito do motivo de cancelamento. Aí depois já podes tentar meter o seguros a mistura. Porque um voo de agosto com que base e o covid?! Por favor!
 

janado

Membro Ativo
Eu também comprei pela EasyJet e eles dão a possibilidade de trocar os bilhetes para outra altura, não é?



Exacto, seria preferível ir nessa realidade. Eu quero acreditar que daqui a um ano esse realidade é mais plausível de acontecer do que em Setembro.

Estar a ir e não me sentir à vontade, ou confortável, era o pior que podia acontecer.
@Agripinu penso que sim, que se pode trocar as datas dos bilhetes sem custos
 

Jacc

Membro
Uma questão: tenho viagem para o Egipto+hotel comprado em agencia nacional.
Se a viagem for cancelada, posso marcar viagem nas mesmas datas para outro local que já esteja "aberto"? Por exemplo dentro da UE?

Ou seja: o voucher dá para marcar férias para qualquer lado?

Cumprimentos
 
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