Agora, só precisa de ir a um
site próprio de pré-registo para deixar dados do passaporte e da sua viagem, um pouco como o ESTA, para entrar nos EUA.
Com esta medida, Cabo Verde quer melhorar o setor do turismo e duplicar o número de pessoas que visitam o país, que já é de cerca de 700 mil por ano.
Estas são as boas notícias. As más é que, para compensar a perda de receitas com a isenção de vistos, o Governo cabo-verdiano criou uma nova Taxa de Segurança Aeroportuária (TSA), que também entrou em vigor no dia 1 de janeiro.
Segundo a Lusa, citada pelo “JE”, terão de pagar esta taxa todos os cidadãos estrangeiros que desembarquem em Cabo Verde ou estejam em viagem entre as ilhas, e os cabo-verdianos, nas deslocações inter-ilhas.
Ficam isentos do pagamento os titulares de passaporte cabo-verdiano, as crianças com menos de dois anos, e os passageiros que, incluídos em missões oficiais, desembarquem em aeronaves ao serviço privativo do Estado de Cabo Verde ou Estado estrangeiro, em regime de reciprocidade.
Esta TSA custa, nos voos nacionais, entre ilhas, 150 escudos cabo-verdianos (cerca de 1,36€) a todos os passageiros (nacionais e estrangeiros). É cobrada no momento da emissão dos bilhetes de avião.
Para os voos internacionais, o valor da taxa é de 3.400 escudos cabo-verdianos (cerca de 30,86€) para os passageiros estrangeiros, cobrados através da plataforma na internet de pré-registo.
A isenção de vistos criou alguma polémica em Cabo Verde, por não ser reciproca face à entrada de cidadãos cabo-verdianos na Europa e pela perda de receitas que poderá representar para o país.