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Amazónia, talvez a viagem da minha vida........

Aviso: Este report irá ser escrito em várias vezes, conforme a minha disponibilidade, e quando o considerar terminado, informo.
Estava a pensar e a projectar ir a Pantanal, Mato Grosso. Mas numa das minhas viagens pela internet, caíu-me a notícia que o jornal inglês The Guardian tinha elegido as praias de Alter-do-Chão, município de Santarém, estado do Pará, como as mais belas do Brasil. Mudei o azimute e tratei de ir para Alter.
Consultando as diversas ofertas de viagens, optei pela e-dreams, pelo facto de não ser voo directo, o que me porpocionou conhecer outras paragens. Ida: Lisboa/Madrid, Madrid/Miami, um dia em Miami, Miami/Manaus, Manaus/Santarém e finalmente, em táxi, Santarém/Alter-do-Chão. Volta: o inverso, com a diferença de escassas horas em Miami, muito sui generis como contarei mais á frente, Miami/Londres, quase um dia em Londres, e Londres/Lisboa.
Chegado a terras do tio Sam, a paranóia da segurança do USA começou a manifestar-se. Estive uma hora esperando que me autorizassem passar a alfândega, Disseram-me que o meu nome era parecido com não sei o quê. Quando fui ao tapete levantar a minha mala, já nada lá havia, reclamei junto dos funcionários da Ibéria e estes disseram-me que a bagagem iria ser entregue em Manaus, último destino da minha ida.
Tratei de arranjar onde dormir em Miami, e de manhã estava pronto para conhecer a cidade. Através do hotel, consegui um city tour personalizado e avancei para a cidade. Para quem gosta de betão armado e arranha céus, deverá gostar de Miami, não é o meu caso. Na altura o tufão Ingrid, estava em pleno golfo do México, onde causou duas mortes, e a sua zona limitrofe ainda apanhou Miami. O que quer dizer que por volta da uma da tarde, o céu começou a escurecer e de imediato a chover como eu nunca tinha visto. Fui obrigado a cancelar o city tour e abrigar-me no aeroporto.
Chegado a Manaus, mala nem vê-la. Ficou retida em Miami. Reclamei junto dos serviços e dissera.me que a mesma ser-me-ia entregue no meu destino, Alter. O que realmente aconteceu, três dias depois da minha chegada.
Em Alter, fiquei hospedado numa pousada, A Caboucla, cuja proprietária tinha estudado em Lisboa e a quem dei como lembrança um prato artesanal do Alentejo, para juntar á sua colecção de artesanato de muitas partes do globo. Normalmente levo vinho um dos melhores embaixadores de Portugal.
Depois de instalado, sem bagagem e com uma muda de roupa, fui conhecer Alter, que fica na margem do rio Tapajós afluente do Amazonas. Estamos na época da descida das águas do Amazonas. Penso que entre o nível mais baixo ao mais alto deverá ser no mínimo 10 metros. Imaginar a quantidade de chuva que tem que cair para atingir o nível máximo num rio que de uma margem não se avista a outra, é inimaginável.
Praias fluviais inesquecíveis, de águas limpas e quentes no Tapajós. Fiz vários passeios de barco por entre as diversas ramificações do rio, lindo de morrer. Comi peixe do rio saborossíssimo, grelhado.
 

JFMC

Membro Ativo
Boas,

Para quem possa estar interessado neste tipo de destino, aqui fica indicação de um voo circular LISBOA - MANAUS - BELÉM - LISBOA, com uma frequência semanal de 3 voos, a partir de Junho de 2014.




Cumprimentos
 

Sofia Pereira

Membro Novo
JFMC disse:
Boas,

Para quem possa estar interessado neste tipo de destino, aqui fica indicação de um voo circular LISBOA - MANAUS - BELÉM - LISBOA, com uma frequência semanal de 3 voos, a partir de Junho de 2014.




Cumprimentos
Já ouvi falar também, embora ainda não tenha sido confirmado pela TAP... Segundo vi estão à espera dos A350's, também em 2014.
 

JFMC

Membro Ativo
Sofia Pereira disse:
Obrigada ainda não tinha visto. Pensei que ainda não estivesse confirmado, peço desculpa. Mas sim, bate certo, vão usar 2 A330s por lease, não precisando de esperar pelos A350.
Boas,

A parte do peço desculpa não faz sentido. :)



Cumprimentos
 

Titos

Membro Conhecido
Fico ansioso pela continuação do report.

Estive em Santarém em 2004, mas apesar da praia de Alter do Chão ser muito famosa, na altura não cheguei a ir lá porque estava no final da época das chuvas e como os rios estavam na cota máxima não existiam praias, assim acabei por explorar outras paragens.
 
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