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Agência de Viagens Marsans encerrou e deixa clientes em terra

NJBC

Membro Ativo
accionamento da caução

Exmo. Sr. Presidente do Turismo de Portugal, I.P


Assunto: Caução - pedido de accionamento


Eu, ………………………………………………., residente em ………………….............., venho, ao abrigo do Decreto-lei nº 209/97 de 13 de Agosto, com a redacção conferida pelo Decreto-lei nº 263/2007 de 20 de Julho, concretamente dos seus artigos 41º nº 2 alínea a) e 47º nº 1 alínea b), requerer o accionamento da caução prevista por motivos de incumprimento da agência de viagens……………………………….

Porto, …… de …………. 2010

O(a) Requerente
__________________________________

Nota: anexo documentação comprovativa.
 

Asae

Membro Conhecido
Desculpem lá e principalmente o nuno mas fartei-me de rir com isto:
A caução da agência não cobre os prejuízos.
Há aqui um vazio legal, logo, caberá ao Turismo de Portugal, I.P., gerir esta situação, procedendo eventualmente a um rateio da caução em função dos valores em causa.



Em resumo:
o consumidor lesado por uma agência de viagens tem como opção de recurso o Turismo de Portugal, I.P. (nomeadamente para accionar a caução), sito na Rua Ivone Silva, Lote 6 1050-24 Lisboa ([FONT=tahoma #323941]http://www.turismodeportugal.pthttp://www.turismodeportugal.pt/) e/ou o Provedor do Cliente da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), na Rua Duque de Palmela, 2-1º Dtº 1250-098 Lisboa ([FONT=tahoma #323941]http://www.apavtnet.pt/[/FONT]). Obviamente que restam ainda as instâncias judiciais ou extrajudiciais normais para a resolução de conflitos.[/FONT]
Portanto o consumidor lesado deve recorrer as estas instâncias (e acho bem que o façam se voto a favor) mas depois existem aquelas coisas do tipo:
A caução da agência não cobre os prejuízos.
Há aqui um vazio legal
Só espero que tudo se resolva para as pessoas que foram prejudicadas.
 

vs22

Membro
Vluis disse:
Vs22, obrigado pela noticia. Só mostra q cada vez mais devemos estar alerta. Não sei se existe um tópico que possa albergar noticias deste género, mas se houver gostava de o subscrever. Abç
Boas , ainda não ,mas este já esta a colmatar o vazio.
 

NJBC

Membro Ativo
sls disse:
Desculpem lá e principalmente o nuno mas fartei-me de rir com isto:


Portanto o consumidor lesado deve recorrer as estas instâncias (e acho bem que o façam se voto a favor) mas depois existem aquelas coisas do tipo:

Só espero que tudo se resolva para as pessoas que foram prejudicadas.
Isto é o que esta disponível mesmo através da DECO.

Já sabes, certamente como eu sei que este País em termos de legislação não é dos melhores, mas temos que fazer os possíveis para tentar perder o menos possível.

Nestes casos todo o que se possa fornecer a nós clientes eu acho que é útil, se alguém vai receber alguma indeminização ou simplesmente o seu dinheiro de volta.
Ninguém sabe :s

Vê o que aconteceu recentemente com os Bancos, muita gente ainda esta sem dinheiro.:)

O pior é de quem esta metido nestas situações.

Só espero ter ajudado quem estava com algumas dúvidas.
 

Asae

Membro Conhecido
Claro que estás a ajudar Nuno e só temos de agradecer...:)

E os lesados têm de lutar...

Á 1 ano atrás eu investi na Marsans 2500€ quando ouvi a noticia nem acreditei mas pus-me logo no lugar dessas pessoas (o meu marido diz que fiquei temporariamente branca :)).
 

Vluis

Membro
sls disse:
Não me parece.
Ou melhor só me parece LUZ AMARELA no sentido em que o director Geral é o mesmo que era da Marsans até Junho e que em Abril deu uma entrevista a dizer que estava tudo bem com o capital da Marsans - esta situação deixa-me apreensiva e muito desconfiada (é muito dificil voltar a confiar em quem mente seja porque motivo for e a mentira dada por este Sr. foi demasiado desonesta e prejudicou imensa gente pelo que apesar de ser um homem de negócios é um homem de negócio com mau caracter daqueles que não nos fazem falta mas que nascem como cogumelos)

Acho que são 2 situações diferentes, agências diferentes e operadores diferentes. Parece-me que a D-Viagens aproveitou uma oportunidade de negócio e algumas lojas Marsans como têm capital próprio vão tentar "salvar a cara" a vários níveis com esta passagem e a Marsans aproveita para talvez realizar algum capital.

Bom dia Sandra,

Em face do q esceveste realmente AMARELO (nivel - será q podemos confiar?:s) é pouco. para mim passou para LARANJA (nivel - correspondente a gestão aparentemente mentirosa e desonesta).

Obrigado

Luis
 

pabecada

Membro Ativo
Só uma curiosidade....O grupo Auchan diz que nada tem a ver com a marsans, certo?
Mas ainda ontem no Almada Forum, vi que o que estava escrito no "placar" da loja era
"Viagens AUCHAN by marsans". Sabem-me dizer se neste caso era uma loja mesmo marsans ou franchising? A loja estava aberta...
 

Asae

Membro Conhecido
Comissão Arbitral deliberou pagamento de mais 12 casos

A Comissão Arbitral das Agências de Viagens analisou, ontem, mais 21 processos de reclamação no âmbito do incumprimento da agência Marsans.
Desta reunião, a comissão decidiu condenar a agência de viagens a reembolsar mais 12 processos, accionando assim a caução da agência. Até ao momento, a Comissão Arbitral decidiu 69 casos de pedidos de accionamento de caução.
A próxima deliberação está marcada para o dia 27 de Agosto de 2010.
 

Asae

Membro Conhecido
Valor da caução da Marsans já está esgotado



O Turismo de Portugal accionou a caução da agência de viagens Marsans para reembolsar clientes que apresentarem queixa contra a agência de viagens. No entanto, os 25 mil euros previstos na referida caução já foram esgotados em 22 dos 38 casos abrangidos, segundo apurou o Negócios. a Comissão Arbitral das Agências de Viagens também havia decidido accionar a caução dos operadores turísticos envolvidos, para compensar o valor que a Marsans não conseguisse pagar, mas a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) impugnou a decisão.


“Marsans mantém licença apesar da insolvência e da investigação da ASAE


A Marsans está insolvente, já não tem lojas em funcionamento e, até agora, foi considerada culpada em 33 queixas de clientes. No entanto, continua a constar na lista de agências licenciadas pelo Turismo de Portugal.
 

Maria Pereira

Membro Conhecido
últimas notícias...

Lisboa, 07 set (Lusa) « A licença da agência de viagens Marsans Lusitana foi hoje revogada pelo Turismo de Portugal, na sequência do seu processo de insolvência. »

in, LUSA
 

Vluis

Membro
Maria Pereira disse:
últimas notícias...

Lisboa, 07 set (Lusa) « A licença da agência de viagens Marsans Lusitana foi hoje revogada pelo Turismo de Portugal, na sequência do seu processo de insolvência. »

in, LUSA

Só agora? Devia haver a figura de revogação preventiva.
 

NJBC

Membro Ativo
Que foi lesado, não esqueça de reclamar, lutem pelos vosso direitos, esta a acabar o tempo.

Marsans: pode reclamar créditos até 1 de Outubro

Após o anúncio no Diário da República e jornais de maior tiragem, os lesados pelo fecho da agência Marsans têm um mês caso pretendam reclamar os seus créditos junto do administrador de insolvência.
O prazo para a reclamação de créditos termina a 1 de Outubro. Foi fixado em 30 dias contínuos, sem suspensão durante as férias judiciais, com início na data de publicação na II série do Diário da Republica, através do anúncio n.º 8411/2010 e nos jornais de maior tiragem.
Assim, os consumidores que pretendam reclamar os seus créditos deverão constituir advogado para o efeito. Foi nomeado pelo tribunal o administrador da insolvência: Ademar Margarido de Sampaio R. Leite, com domicílio profissional na Rua das Roseiras, 116 B, 2785-158 S. Domingos de Rana.
Paralelamente ao recurso à via judicial, os processos têm sido submetidos à Comissão arbitral junto da Direcção-geral de Turismo. Até agora, este organismo já apreciou favoravelmente 129 processos com valor acima de 100 mil euros. Apesar de esgotados os prazos para o pagamento, os consumidores lesados ainda não foram reembolsados.
 

vs22

Membro
Activos da Marsans só chegarão para pagar a trabalhadores

21 Outubro 2010 | 00:01



Só em salários, a agência tem em dívida 1,6 milhões de euros. Ontem, os credores decidiram liquidar a empresa.

A sala de audiência do Tribunal do Comércio de Lisboa encheu-se ontem para assistir à assembleia de credores da Marsans Lusitania. Trabalhadores, fornecedores e clientes juntaram-se para decidir o futuro da empresa. Pouco mais de uma hora depois, os credores decidiram pela liquidação. No final ficou claro que os activos da empresa só deverão chegar para pagar os salários dos trabalhadores.

Os problemas com a Marsans começaram no Verão, quando a agência de viagens deixou de cumprir as suas responsabilidades financeiras. Em sequência, o operador Entremares, um dos credores da empresa, avançou com um pedido de insolvência, concretizado em Agosto.
 

NJBC

Membro Ativo
Em Portugal tambem é normal tomar esta decisões:unsure:


Autoridades espanholas embargam 417 milhões a ex-donos da Marsans

11h17m
Um tribunal madrileno ordenou hoje, sexta-feira, embargar bens pelo valor de 417,4 milhões de euros aos antigos proprietários do grupo Marsans, Díaz Ferrán e Gonzalo Pascual, bem com aos novos donos da empresa para tapar o buraco patrimonial da empresa.

A decisão foi hoje divulgado pelo Tribunal Mercantil 12 de Madrid, num auto em que a juíza do processo aceita as medidas cautelares solicitadas pelos administradores judiciais da empresa.

Os administradores judiciais justificaram a medida pela possível condenação de Díaz Ferrán, Pascual e da sociedade Posibilitum por terem demorado demasiado tempo em iniciar o concurso de credores da Marsans o que agravou o elevado défice do grupo.

A juíza considera haver "indícios" para que se declare a culpabilidade dos antigos e novos sócios da Marsans, o que os obriga a pagar com os seus bens as dívidas aos credores.

"Resulta óbvio que a Viajes Marsans demorou a solicitar a sua declaração de concurso porque se encontrava numa situação de insolvência efectiva meses antes do concurso ser declarado", explica a juíza no seu auto.

A "evidente falta de liquidez" do grupo não permitia responder aos gastos estruturais da empresa, explica a juíza, que destaca ainda a "grave inexactidão dos dados disponibilizados" pelos administradores da Marsans e a sua "falta de colaboração" no processo.

O auto refere-se, por exemplo, a medidas graves de gestão como o pagamento de salários "desproporcionalmente elevados", de entre 150 e 500 mil euros brutos.

O valor total embargado dará para cobrir o passivo patrimonial da Marsans, que ascende a 429,4 milhões de euros.
 

Paulo Leite

Moderador Honorário
Staff
Boas,

Deveria ser sempre assim.... http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/detido_ex_proprietario_do_grupo_marsans.html#.ULzMosUnyww.facebook
 
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