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Agência de Viagens Marsans encerrou e deixa clientes em terra

Chinchilla

Membro
Esta situação é inadmissível!! Inacreditável!!

Na minha terra costuma-se dizer que quem se **** é o mexilhão e é bem verdade!

Só posso desejar que tudo se resolva por bem e dizer às pessoas que foram lesadas para não desistirem.
 

Vluis

Membro
Só agora tive oportunidade de voltar ao portal. A minha proposta foi no sentido de se poder fazer qq coisa e não ficarmos só pela constatação, reflexão e.... arquivo. Numa análise global pareceu-me algo exequivel e que poderia prestar um bom serviço aos aderentes deste portal. Claro q depois teria de ser visto ao pormenor.
Tb fiz esta proposta na óptica de que este portal é privado e como tal só responde pelos seus aderentes (este assunto até poderia só estar acessivel a aderentes).
Lembrei-me das cores pois a Marsans 1 mês antes já estaria com graves problemas em Espanha, logo luz AMARELA. Sei q não é fácil abordar estes assuntos, mas a experiencia de quem cá anda poderia ajudar.
Em todo o caso podemos ir para a solução mais fácil que é exigir a existência desse observatório sob a responsabilidade de outros (outra vez o estado? não haverá FP a mais?).
Em todo o caso o q interessa de momento é q os lesados recuperem o dinheiro lá depositado, não falando no facto de terem ficado sem o gozo daqueles dias.
 

Nuno

Administrador
Staff
Viva,

Respondendo às questões em cima, que no seu todo já foram respondidas pelo Freitas e pelo Nuno ... não nos é possível fazer tal avaliação e nem temos legitimidade nem competência para o fazer!

Estamos a falar de organizações idóneas que empregam milhares de pessoas e cujo único juiz deverá ser o cliente e o mercado.

Falências ou fechos de actividades acontecem todos os dias e só a lei e os mercados as podem avaliar ou regular.

Nunca se esqueçam que a informação aqui colocada é pública e revelam somente opiniões individuais de cada membro ... essa é a fonte deste espaço.

O nosso trabalho é controlar os fluxos de informações aqui colocados e tentar da melhor forma organizar os temas que aqui são debatidos diariamente.
 

rik

Membro Novo
Só não concordo com uma coisa. não me venham dizer que as pessoas compravam as viagens na Marsans porque o Grupo Auchan era uma empresa credível!!! Compravam nas agências onde se podia pagar com Cartão Jumbo para pagarem as férias em prestações! Não censuro ninguém por fazê-lo, mas não me venham dizer que compram viagens na Marsans pelo nome Auchan conforme deu uma senhora a falar na TV!
 

Paulo Leite

Moderador Honorário
Staff
Boas

Depois de alguns telefonemas consegui saber mais alguma informação que poderá ainda ser útil
Pelo que me foi transmitido, o “maior” problema estará nas agencias Marsans “puras”, pois as Associadas conseguiram de alguma forma contornar as dificuldades e resolver se não todos a maior parte dos problemas.

Nota: não quero dizer que o que estou a escrever agora é a verdade absoluta (mas sim o que consegui saber)
Algumas agencias já se encontram fechadas, pois efectivamente os funcionários despediram-se em bloco (aparecendo dentro em breve num outro grupo de agencias)

@ Vluis, como o Nuno e Jfreitas já disseram é impossível fazer uma lista de agencias…. Estamos a falar de + de 700 agencias e + de 1200 balcões em Portugal, fora tudo o que já foi dito o que implicaria essa listagem

Se era possível evitar…..

Peço desculpa em não me alongar sobre este tema por isso vou recorrer a uma frase que me foi dita por um amigo na semana passada….

Passo a transcrever….


".... já se fez o funeral ao homem há tres dias.. e vens agora dizer que ele devia ser repreendido..."

Meus caros amigos todos os agentes de viagens "já sabiam" e vir agora o Srº que parece que "manda" nas agencias dizendo que vai expulsar as Viagens Marsans como associada..... só pode ser para rir .... desculpem mas.... e mais não digo

NOTA: esta é só a minha opinião enquanto membro do Portal das Viagens, nada mais :cool:
 

Maria Pereira

Membro Conhecido
"Há outros meios para indemnizar clientes Marsans"


«A decisão da Comissão Arbitral do Turismo de Portugal, que reúne hoje, quarta-feira, à conta das cerca de quatro centenas de clientes que apresentaram queixa contra a agência de viagens Marsans, colocará um ponto final em todas as "especulações" sobre o real número de lesados pela empresa.

De acordo com o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, que, ontem, falou sobre a Marsans, no Porto, "é especular falar sobre as reclamações e as verbas envolvidas" para saber se os 25 mil euros que a agência de viagens depositou como caução junto do Turismo de Portugal serão, ou não, suficientes para cobrir os prejuízos das viagens não efectuadas, nas últimas semanas, por centenas de portugueses lesados pelo súbito encerramento das agências, a falta de vouchers ou o não pagamento das viagens junto dos operadores. A DECO recebeu 390 queixas e Turismo de Portugal 348.

Fernando Serrasqueiro adiantou que, além da caução de 25 mil euros, "há outros meios que a comissão arbitral tem à sua disposição que não só a caução da Marsans". Instado a especificar, o secretário de Estado limitou-se a fazer referência a "outras cauções".

Segundo o JN apurou, à semelhança do que sucede noutros países europeus, como em Inglaterra, onde é obrigatório um seguro de actividade profissional, a casa-mãe da Marsans poderá ter um seguro que cobre o incumprimento junto dos seus clientes.

A comissão arbitral que decidirá quem paga e quem recebe (e quanto) é presidida por Carlos Barata (Turismo de Portugal), integrando ainda um representante do Instituto do Consumidor, um representante da DECO, um representante da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo e um representante da Marsans.» , in Jornal de Notícias - 14 de Julho de 2010
 

Vluis

Membro
"para saber se os 25 mil euros que a agência de viagens depositou como caução junto do Turismo de Portugal serão, ou não, suficientes para cobrir os prejuízos das viagens não efectuadas"

Deve aqui haver alguma iletracia matemática......
 

pabecada

Membro Ativo
Rik, eu nunca comprei nenhuma viagem na Marsans, mas sempre pensei que pertenciam ao grupo Auchan. Pelos vistos andei enganada...:)
 

vs22

Membro
"

Operador britânico Goldtrail entra em falência

Não estão fáceis as coisas no sector do turismo europeu. Depois dos recentes problemas com a Marsans em Portugal e Espanha, é agora a vez do operador turístico Goldtrail, com sede em New Malden, nos subúrbios de Londres entrar em processo de falência, deixando cerca de dezasseis mil veraneantes britânicos sem voos de regresso, nomeadamente na Grecia e na Turquia, os destinos onde o operador era especialista. Os passageiros estarão já a ser repatriados por intervenção da Civil Aviation Authority (CAA) britânica ao abrigo da ATOL - Air Travel Organiser's Licensing.


O site do operador, acessível em www.goldtrail.co.uk deixou entretanto de funcionar, apresentando apenas uma mensagem com números telefónicos de contacto para clientes afectados: 0844 856 2585 no Reino Unido e 0044 203 441 0846 para clientes estrangeiros.
Estima-se que o colapso do Goltrail afectará um total de 50.000 passageiros com férias ainda não iniciadas, que terão agora de reaver o dinheiro (ao abrigo da ATOL) e remarcar as suas férias com outros operadores turísticos.


"
 

Asae

Membro Conhecido
Era interessante que algumas das pessoas afectadas pelos acontecimentos da MArsan fossem informando sobre o que se estava a passar.

Se alguém puder fazer isso, sff


(tb era umas das minhas agências de viagens preferidas, felizmente este ano n~~ao optei por eles porque decidi não sair do país)
 

Vluis

Membro
Vs22, obrigado pela noticia. Só mostra q cada vez mais devemos estar alerta. Não sei se existe um tópico que possa albergar noticias deste género, mas se houver gostava de o subscrever. Abç
 

Asae

Membro Conhecido
Infelizmente não é todo e parece que continua a haver pessoas que vão ter problemas tanto a nivel de clientes como de funcionários: Público - Lojas Marsans estão a passar para a rede D-Viagem, gerida pelo antigo director-geral da agência de viagens espanhola.

Isto tudo foi uma vigarice de primeira apanha e da mais descarada. Infelizmente as leis permitem que esta gente se safe com estas coisas.

Pelo que percebi os franchisados com alvará próprio devem ser os que se associaram já á D- Viagens para salvaguardar os empregos, negócio e clientes.
 

Paulo Leite

Moderador Honorário
Staff
sls disse:
Pelo que percebi os franchisados com alvará próprio devem ser os que se associaram já á D- Viagens para salvaguardar os empregos, negócio e clientes.

Boas,

Efectivamente algumas das Marsans franschisadas passaram ou vão passar para o grupo ORIZONIA, que inclui entre outras coisas as agencias de viagens D- Viagens

Mas as franschisadas com ou sem alvará proprio serão as unicas a passar, no caso das lojas mesmo Marsans o que poderá acontecer ( e em alguns casos vai) a D- VIagens írá abrir balcões onde vao estar a trabalhar ex funcionarios da Marsans.

Espero ter ajuado

paulo
 

Asae

Membro Conhecido
Então neste caso D-Viagem LUZ AMARELA?
Não me parece.
Ou melhor só me parece LUZ AMARELA no sentido em que o director Geral é o mesmo que era da Marsans até Junho e que em Abril deu uma entrevista a dizer que estava tudo bem com o capital da Marsans - esta situação deixa-me apreensiva e muito desconfiada (é muito dificil voltar a confiar em quem mente seja porque motivo for e a mentira dada por este Sr. foi demasiado desonesta e prejudicou imensa gente pelo que apesar de ser um homem de negócios é um homem de negócio com mau caracter daqueles que não nos fazem falta mas que nascem como cogumelos)

Acho que são 2 situações diferentes, agências diferentes e operadores diferentes. Parece-me que a D-Viagens aproveitou uma oportunidade de negócio e algumas lojas Marsans como têm capital próprio vão tentar "salvar a cara" a vários níveis com esta passagem e a Marsans aproveita para talvez realizar algum capital.
 

NJBC

Membro Ativo
COMO AGIR CASO A AGÊNCIA DE VIAGENS NÃO HONRE OS SEUS COMPROMISSOS

“Perguntas & Respostas” sobre como prevenir e/ou remediar eventuais dissabores com agências de viagens

***
– Perguntas&Respostas –
Como agir em caso de falhas da agência de viagens


Pagou a viagem mas não recebeu o voucher, apesar de faltarem poucos dias para a viagem.
Verificar junto do operador turístico se o pagamento foi efectuado. Caso não tenha sido feito, iniciar um processo de reclamação, que pode ser através de carta registada com aviso de recepção, exigindo a entrega da documentação ou o reembolso dos montantes adiantados. Se nada obtiver a tempo da viagem se realizar, deve mover-se uma queixa junto do Turismo de Portugal, I.P., pedindo que accione o mecanismo que permitirá o ressarcimento através de uma caução (ver como, mais à frente).

Pagou uma parte da viagem mas a documentação tarda. A agência vai adiando a resposta. Pode pagar o restante ao operador e solicitar-lhe o comprovativo (voucher)?
Depois de verificar se o operador recebeu, de facto, o montante que já havia pago à agência, pode negociar directamente para não perder a viagem. Exija neste caso o voucher ao operador.

A agência não pagou ao operador.
Exigir explicações no balcão onde foi efectuada a compra; caso as mesmas não satisfaçam, iniciar um processo de reclamação (já atrás descrito).

O que é a caução e para que serve?
Trata-se de um montante que as agências de viagens têm que depositar e que fica à guarda do Turismo de Portugal, I.P., e que correspondente a cinco por cento do valor das vendas das viagens organizadas que tenham sido efectuadas pela agência no ano anterior, sendo que as cauções têm como limite mínimo 25 mil euros e como limite máximo 250 mil euros. Serve precisamente para ressarcir os clientes de prejuízos resultantes da acção das agências (falência, por exemplo, ou outras situações).

Como accionar a caução?
De acordo com o Artigo 47º do DL 209/97, de 13 de Agosto, deverá ser requerido o accionamento da caução ao Turismo de Portugal, I.P., sendo que o requerimento deverá “ser instruído com os elementos comprovativos dos factos alegados e apresentado no prazo indicado no contrato, quando exista, ou no prazo máximo de 20 dias úteis após o termo da viagem

A caução da agência não cobre os prejuízos.
Há aqui um vazio legal, logo, caberá ao Turismo de Portugal, I.P., gerir esta situação, procedendo eventualmente a um rateio da caução em função dos valores em causa.



Em resumo:
o consumidor lesado por uma agência de viagens tem como opção de recurso o Turismo de Portugal, I.P. (nomeadamente para accionar a caução), sito na Rua Ivone Silva, Lote 6 1050-24 Lisboa ([FONT=tahoma #323941]http://www.turismodeportugal.pthttp://www.turismodeportugal.pt/) e/ou o Provedor do Cliente da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), na Rua Duque de Palmela, 2-1º Dtº 1250-098 Lisboa ([FONT=tahoma #323941]http://www.apavtnet.pt/[/FONT]). Obviamente que restam ainda as instâncias judiciais ou extrajudiciais normais para a resolução de conflitos.[/FONT]

Em caso de ter que reclamar ou solicitar o accionamento da caução, pode recorrer às cartas-tipo que a seguir disponibilizamos (clique para descarregar):


[FONT=tahoma #323941]Carta-tipo - accionamento da cauçãohttp://intranet.cm-porto.net/Comunicação/Notícias/Document%20Library/Carta-tipo%20-%20accionamento%20da%20caução.doc Segue no post seguinte[/FONT]

[FONT=tahoma #323941]Carta-tipo - pedido de reembolsohttp://intranet.cm-porto.net/Comunicação/Notícias/Document%20Library/Carta-tipo%20-%20pedido%20de%20reembolso.doc Segue no post seguinte[/FONT]
 

NJBC

Membro Ativo
Pedido de reembolso

À Agência de Viagens …………………………….

Assunto: Reclamação relativa à viagem …………………………

Exmos. Srs.,

Eu, ………………………………………………., venho por este meio solicitar a Vª.s Exª.s. o reembolso da verba adiantada ao Balcão da vossa agência (sita na ……………………………………, na cidade de …...………………., no dia ___/___/___), e que destinou ao pagamento da viagem a realizar a ………………………….., com data prevista para ___/___/___, conforme comprovativo de pagamento (em anexo).

Esta solicitação prende-se, como será do conhecimento de Vª.s Exª.s, da não realização da citada viagem na data marcada, por motivo imputável a essa agência.
Não tendo, até à data, recebido qualquer devolução por parte de Vª.s Exª.s, como seria expectável, venho formalizar este pedido, para a satisfação do qual concedo o prazo de uma semana. Findo este prazo, reservo-me o direito de recorrer às instâncias judiciais e extrajudiciais adequadas para a resolução deste problema.

Com os melhores cumprimentos,

Porto, ….. de …………….. de 2010

O reclamante
 
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