petrus
Membro Ativo
Olá Comunidade,
Como há também tanta alegria em dar e não apenas em receber, partilho convosco aquela que foi a nossa mais recente escapadinha. Neste caso à capital de Sua Majestade.
O título da crónica é algo chocante, mas foi deliberado e real, embora para ser concretizável implique alguns pré-requisitos que os dois (fomos em casal) cumprimos, além dos próprios requisitos do destino em si, a saber:
Os viajantes têm que gostar de andar a pé, ter alguma resistência física para o efeito e estar preparados para que, mesmo com telemóvel ou mapas possa ocorrer (vai ocorrer) sempre algum imprevisto que até pode ser interessante já que ao andar a pé estamos a “sorver” mais o ambiente e a realidade que nos rodeia e ter gratas surpresas como um pequeno jardim ou uma arquitetura fantástica de um qualquer edifício;
Como há também tanta alegria em dar e não apenas em receber, partilho convosco aquela que foi a nossa mais recente escapadinha. Neste caso à capital de Sua Majestade.
O título da crónica é algo chocante, mas foi deliberado e real, embora para ser concretizável implique alguns pré-requisitos que os dois (fomos em casal) cumprimos, além dos próprios requisitos do destino em si, a saber:
Os viajantes têm que gostar de andar a pé, ter alguma resistência física para o efeito e estar preparados para que, mesmo com telemóvel ou mapas possa ocorrer (vai ocorrer) sempre algum imprevisto que até pode ser interessante já que ao andar a pé estamos a “sorver” mais o ambiente e a realidade que nos rodeia e ter gratas surpresas como um pequeno jardim ou uma arquitetura fantástica de um qualquer edifício;
- Por outro lado, não é fácil pensar em fazer férias “a penantes” em cidades com uma orografia mais complicada, tipo a nossa lx. Nisso Londres é francamente melhor já que é bastante mais plana e as vias de comunicação para peões não são más (apesar de algos escorregadias, se molhadas) e grande parte dos pontos de interesse centrais não ficam muito longe uns dos outros;
- Além disso, não se pode andar a pé (mais ainda de noite) em ambientes que não sejam minimamente seguros e sem alguma iluminação e Londres tem ambos pelo que nunca nos sentimos desconfortáveis ou inseguros, mesmo andando à noite, mas também não facilitamos demais;
- Também o clima é um aspeto muito relevante. Londres com 30º será certamente um sufoco para caminhar e as temperaturas abaixo dos 7 ou 8º (mínimos que apanhámos) começam a ser desconfortáveis. A chuva (que apanhámos com alguma em abundância em especial no dia antes do regresso) também não ajuda em nada, mas se não for em modo de temporal… a coisa faz-se;
- Escusado será ainda dizer que, quem tomar esta decisão deve levar roupa e calçado confortável, além de evitar andar com grande bagagem. Uma mochila é o ideal e convém não esquecer o habitual: óculos de sol, protetor solar, garrafa de água, mapas, telemóvel, pequeno guarda-chuva…
Vamos agora à viagem, tendo por base várias seções:
VIAGEM:
Ida a regresso com a Easy numa quarta e regresso no domingo (4 noites). A Ryan consegue melhor preço, mas não foi opção por causa dos horários (desajustados para nós) e por causa da atual instabilidade. Voos comprados cerca de 3 meses antes e custaram um nadinha mais de 200 aéreos para os dois. Ida para Luton e regresso por Gatwick, mera questão pessoal. Ambos os voos com algum atraso, mais significativo no regresso. Aterragem em Luton muito ventosa e algo complicada. Controlo de entrada não muito rápido, pior ainda para quem, como nós, tem o passaporte caducado, mas nada de grave e o CC serve perfeitamente…
Adquiridos previamente no site da Easy os transfers para Victoria e no regresso de Vauxhall Park para Gatwick. Ambos feitos pela National Express e o custo total para ambos ficou em menos de 20 euros! Mais que bom! Nem sei como ficou tão barato, mas funcionou! Cuidado que as viagens são algo demoradas. No nosso caso 1,5 horas para cada lado! Joguem com isso no regresso para não perderem o voo! Por comboio será bastante mais rápido, ainda que mais caro!
HOTEL:
Sempre algo complicada a escolha. Procurávamos algo central com um mínimo de condições e que não nos desse cabo do orçamento! Seguimos a sugestão do Red Wish e a escolha caiu no Days Inn. Ainda que na “margem sul” é bastante central e sossegado. O preço para 4 noites passou os 400 euros (não comprado no respetivo site, nem no booking, mas antes no Zen). Depois lá decidimos se valia pena optar pelo PA e acabámos por o fazer, embora não seja barato: quase 6 libras por pessoa (continental), mas é cómodo, prático e dá para repetir o que se quiser… dentro do que há. O preço é cerca de 8 libras, mas dão uns talões de desconto e ficam a perto de 6. Total das 4 noites quase 48 libras.
O hotel em si é um 3 estrelas grandinho e como há uma esquadra perto pelo que pedi antes um quarto sossegado e foi-nos dado um no 5.ª piso virado para uma rua lateral.
Quarto pequeno (para o nosso padrão), mas com tudo o essencial, incluindo uma razoável casa de banho e um secador de cabelo cooperante. Apenas não tem ac, mas não fez falta. Do nosso quarto via-se uma pequena parte da “roda gigante”.
A limpeza não compromete, mas podia ser melhor. O quarto tem cafeteira com chá e café gratuitos que repõem depois se usarmos. Bem simpático. Tem ainda um bar no rc (com happy hour ao fim da tarde) e pode-se pedir jantares, mas há apenas um prato. Tem duas estações de metro próximo (a menos de 10 minutos) e a de Waterloo é gigante e tem pato donald fora de horas. Ainda mais perto do hotel numa esquina e perto de uma igreja há um restaurante oriental onde se come muito bem e barato! Há ainda alguns cafés, supermercados (tesco) e afins, tudo bem pertinho.
Tem ainda parque de estacionamento, mas recordo-me que era carote, mas como não usámos. O wifi funciona bem em todo o hotel e na receção tem mapas, folhetos, impressos para descontos além de serem solícitos para ajudar. Costuma ainda haver uma taça com maçãs (rijas e sumarentas) que comi várias vezes!
COMPRAS/DINHEIRO
É uma questão recorrente e lógica. Comprámos algumas libras cá (200) e custaram cerca de 230 euros. Também cambiámos lá (bandas de Oxford Street onde há imensa oferta) e o câmbio foi ligeiramente melhor, mas uma diferença insignificante. Nota-se diferença nos diferentes locai de câmbio sendo que vimos 100 euros a valer 82 libras, mas também 88! Seja como for, não são diferenças abissais, mas convém andar atento e evitar o câmbio no aeroporto. Já agora, as moedas podem algo complicadas de “interpretar” comparadas com as nossas, isto confirmado por um empregado que costuma ele próprio propor aos turistas o acerto de trocos…
Nunca chegámos a usar cartões em momento algum, nem mesmo cartões mais específicos como Revolut (que não temos) e apenas se justificam para quem viaja bastante...
Dada a “fraqueza” relativa atual da libra nem se pode dizer que os preços são muito piores que os nossos, mas isso não é geral. O café custa facilmente o triplo de cá e não presta em lado nenhum (dito pela patroa que experimentou em uma dezena de sítios e sempre em versão small). Uma cerveja num qualquer pub facilmente custa 5 ou 6 libras, mas há compras (roupas, calçado, perfumes) que são bem mais baratas que cá! A taxa de serviço na restauração é prática habitual (10%), exceto nos lugares em que vamos nós mesmos buscar a comida!
Vamos agora a uma análise dia a dia:
Anexos
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