Novidades

[Report] Vietname, Laos, Camboja e Tailândia (continuação)

Viagens Mochileta

Membro Conhecido
Após dois dias de travessia por terra e água, finalmente chegamos ao Reino do Camboja, um lugar distante onde o sorriso das crianças se mistura com as lágrimas que o país já verteu. Se a história recente do Vietname já era triste e violenta, a do Camboja aperta ainda mais o coração.

a2.bp.blogspot.com__9y5ANfGTaD8_VOvCxWiWnWI_AAAAAAAABOk_YLNbHgKScu8_s1600_DSC04321.jpg

Cerca de 2 milhões de pessoas foram mortas, em quatro anos, pelas mãos do sanguinário Pol Pot. Muitas foram brutalmente espancadas com martelos, paus, pedras e folhas de palmeira entre outros objectos (para não gastar balas) e enterradas ainda vivas... bebés, crianças, mães, homens, idosos... ninguém escapava a tão horrendo destino.

O início do período mais sangrento da história de um país que foi disputado durante séculos pelos vizinhos "maiores" - Tailândia/Sião e Vietname - começou na segunda guerra mundial, quando os Japoneses invadiram o país após a queda da "França de Vichy". Até então o país estava sobre o domínio francês tal como os seus vizinhos Laos e Vietname - sendo que a França estava por sua vez sob domínio nazi. É também nesta altura que as regiões de Siam Reap, Battambang e Preah Vihear são (novamente) ocupadas pelos Tailandeses, de certa forma aliados Japoneses. Após o término da 2ª Guerra Mundial, embora com mais autonomia, o Camboja retorna ao controlo colonial francês mas com uma crescente instabilidade devido ao conflito franceses e forças Viet-Minh (Vietname do Norte).

Em 1952 o rei Sihanouk dissolve o parlamento e enceta esforços no sentido de alcançar a independência do país, que proclama no ano seguinte. Um ano depois, em 1954, esta é finalmente reconhecida na conferência de Genebra de 1954 e em 1955 o rei abdica do trono em favor do seu pai. Com o seu novo partido viria nesse mesmo ano a conquistar todos os lugares do parlamento e a governar o Camboja por cerca de 15 anos. Embora receoso dos comunistas vietnamitas, declara a neutralidade do país e recusa mais ajuda dos EUA por considerar que os seus aliados - Tailândia e Vietname do Sul - eram as principais ameaças ao país. Em 1965, convencido de que os EUA conspiravam contra si, autoriza os guerrilheiros comunistas do Vietname e China a utilizarem o seu território para combater o Vietname do Sul e as tropas americanas.

No entanto, esta decisão não foi pacífica e foi vista como uma humilhação por muitos cambodianos, culminando num golpe de estado por parte do General Lol Nol com o consentimento tácito dos EUA aquando de uma viagem do rei Sihanouk a Pequim e a Moscovo, em 1970. No mesmo ano de 70 o Camboja é bombardeado de forma absurda pelos USA isto porque o país viu-se sugado para um conflito que não o seu. As tropas de Vietnamitas do Sul passam a utilizar o Camboja para restabelecer forças e mantimentos.

Paralelamente a esses acontecimentos Pol Pot que estava a estudar em Paris já havia regressado ao Camboja onde ingressou no Partido Comunista. Com a chegada do jovem revolucionário o partido ganha um novo folgo e continua com a campanha contra novo governo de Lol Nol, arrastando o país para uma guerra civil. Contudo, os episódios mais tristes e sangrentos da sua história estavam ainda para chegar.

De 1969 a 1973 os EUA bombardearam incessantemente os guerrilheiros comunistas do Camboja e do Vietname do Norte, que os apoiavam, mas sem resultados práticos e levando uma cada vez maior franja da população a apoiar os insurgentes do Khmer Vermelho. Em 1975 o exército do Khmer Vermelho, a comando de Pol Pot, chega a Odongk a norte de Phnom Penh derrubando Lon Nol de forma quase pacífica e renomeando o país como Kampuchea. Um dos maiores massacres da história da humanidade estava já em andamento, bem como o mais radical plano de completa transformação de uma sociedade, baseada no ínfame "Grande Salto para a Frente" de Mao, que o mundo já terá presenciado: estabeleceu-se um "ano zero", milhões de pessoas foram deslocadas dos centros urbanos para zonas rurais, as famílias foram separadas e seus membros forçados a trabalhar de sol a sol em arrozais colectivos. Mudou-se o nome do país para "Kampuchea Democrática" e começaram também as purgas, primeiro direccionadas aos próprios Vietnamitas - após várias tentativas falhadas de reconquistar território do sul do Vietname - que os ajudaram a chegar ao poder, depois à própria população Khmer das regiões orientais do país.

Perante o massacre da sua própria população, foi criada a Frente Unida de Salvação Nacional que conseguiu expulsar o Khmer Vermelho do poder após a invasão Vietnamita em finais de 1978. No entanto, de 1979 o que restou do Khmer Vermelho radicou-se na parte ocidental do país e embora já não tivessem de facto o poder, eram eles quem se sentavam na assembleia das Nações Unidas continuando a ser reconhecidos como os governantes oficiais do país por grande parte das nações mundiais, incluindo EUA, China, Inglaterra e França. De 1979 a 1989 o país passou a chamar-se República Popular da Kampuchea e numa tentativa de obter reconhecimento internacional o nome foi novamente alterado em 1989 para Estado do Camboja. Só em 1991, com a queda da União Soviética, foi reposto o Reino do Camboja e em 1993 o poder foi novamente entregue ao rei Sihanouk embora sob supervisão das Nações Unidas. Desde a queda do Khmer Vermelho até então, países como a Tailândia, China, Malásia e Singapura apoiaram apoiaram o guerrilheiros restantes do mesmo, tendo ocorrido várias deportações de refugiados do lado tailandês, ficando à mercê dos mesmos. Os EUA, por verem com maus olhos um Camboja dominado pela influência Vietnamita - e portanto Soviética - sabotaram activamente todo o processo de recuperação do país.

No decorrer do regime dos Khmer Vermelho, morreram entre 750 mil e 3 milhões de pessoas, sendo que na actualidade o número mais consensual se situa nos 2 milhões. Cerca de metade foram executados, os restantes morreram de fome e doença.
Embora estes afirmassem perseguir principalmente minorias étnicas (vietnamitas e chineses, principalmente), a maior parte dos mortos eram de facto khmers (cambodianos). Os intelectuais foram especialmente perseguidos, sendo o simples facto de usar óculos suficiente para uma condenação. Pol Pot viria a morrer em 1998, sem nunca ter cumprido qualquer pena (havia sido condenado à revelia à pena de morte) na mesma noite em que anunciada a sua entrega por parte do que restava do Khmer Vermelho aos tribunais, suspeitando-se que este se possa ter suicidado.


Hoje em dia Phnom Penh, outrora conhecida como "Pérola do Oriente", preserva de forma voluntária e explícita parte dos locais onde decorreram as perseguições, torturas e massacres deste passado recente.

Assim, dois dos "must-see" da cidade são a prisão de Tuol Sleng e os "Killing Fields" nos subúrbios da cidade. Este post centrar-se-á no primeiro, uma antiga escola secundária que foi renomada "S-21" ("S" de "Santebal", palavra Khmer para algo como "Organização da Segurança do Estado") e era apenas um dos 150 centros de detenção existentes no país no período mais negro da sua história. Tuol Sleng significa "Colina das Árvores Venenosas" ou simplesmente "Colina Estricnina". O seu director era Kang Kech Ieu (ou Kang Kek Iew) - ex-professor - conhecido como Duch. Este era também o responsável máximo pelos vários centros de detenção. Foi um dos poucos a ser julgados e a cumprir pena, tendo inicialmente sido condenado a 40 anos, que viriam a ser reduzidos para 35. Mais tarde viria a ver a sua pena alterada para prisão perpétua.

A maior parte dos seus "guardas" eram crianças deslocadas de zonas rurais, cuja alternativa ao cumprimento das ordens que lhes eram dadas era a sua própria morte.

Chegar ao Tuol Sleng é relativamente fácil pois toda gente sabe do que se trata. É possível caminhar até lá, nós optamos por apanhar um tuk-tuk (chamados remork no Camboja) até ao Russian Market que infelizmente se encontrava praticamente fechado por ser feriado e depois fizemos uma pequena parte do caminho para trás a pé. Paga-se um bilhete simbólico para entrar que inclui um pequeno folheto explicativo do museu. É possível alugar um audio-guide ou mesmo um guia dos vários que oferecem os seus serviços à entrada. No entanto o museu encontra-se bem sinalizado e as explicações são bastante explícitas.

As imagens que se seguem são pesadas, algumas demasiado penosas, mas é a forma que os Khmers encontraram de evitar que actos tão horrendos caiam no esquecimento:

a3.bp.blogspot.com__sPdJj1YNVig_VOvDDLuB_QI_AAAAAAAABPc_HR9R9IUUnwQ_s1600_DSC04286.jpg

a3.bp.blogspot.com__9CTpKV6FgwA_VOvCrtvpvvI_AAAAAAAABNs_MLqWiNV1ReQ_s1600_DSC04300.jpg

a4.bp.blogspot.com__hQBZuBMtUV0_VOvCroDnmdI_AAAAAAAABNw_XcmvurMG_wM_s1600_DSC04298.jpg

a3.bp.blogspot.com__nzx3Wh1bTlE_VOvCuMU5LCI_AAAAAAAABN8_2Q4PrfUT_zY_s1600_DSC04301.jpg

a1.bp.blogspot.com__I3EGMV3NEpk_VOvCuoNfD8I_AAAAAAAABOM_3Es2VUKO_Y8_s1600_DSC04302.jpg

a3.bp.blogspot.com__DIl_wVp6kVA_VOvCuu5KuFI_AAAAAAAABOA_WS5JKZirGog_s1600_DSC04305.jpg

a4.bp.blogspot.com__KNKF3EjZT1w_VOvCvtQosyI_AAAAAAAABOQ_5tJkxj8iJB0_s1600_DSC04307.jpg


Algumas das salas de tortura encontram-se praticamente como foram encontradas

a4.bp.blogspot.com__JErneqIf1FA_VOvCwTbKDtI_AAAAAAAABOU_Ob2y39cMQdw_s1600_DSC04309.jpg

a4.bp.blogspot.com__3pahx6aujqo_VOvCqz492GI_AAAAAAAABNk_wsE3Ov_CFo4_s1600_DSC04292.jpg

a4.bp.blogspot.com__8UkrTVmzSNM_VOvC0oHDhzI_AAAAAAAABPE__Xoz2oHot3c_s1600_IMG_2500.jpg


a2.bp.blogspot.com__KODvPt987rA_VOvCysCStJI_AAAAAAAABOw_p_ZMlZeIxF0_s1600_IMG_2486.jpg


Celas minúsculas, sem quaisquer condições...

a1.bp.blogspot.com__1cfKWcnwRV4_VOvCzoLql2I_AAAAAAAABO8_AUJ8zSFHAwQ_s1600_IMG_2494.jpg


...a maior parte sem ver a luz do dia.

a2.bp.blogspot.com__2s2Ik_La5us_VOvCyl9i3uI_AAAAAAAABOs_Ke9JkY1wk1Y_s1600_IMG_2493.jpg

a2.bp.blogspot.com__vaSafrzB6sA_VOvC2Gaao2I_AAAAAAAABPM_t16rrNS5DYU_s1600_IMG_2503.jpg
a1.bp.blogspot.com__0pv2IM4Dk8c_VOvDKlA8RSI_AAAAAAAABPs_5Py0NwBk0zQ_s1600_IMG_2495.jpg




a3.bp.blogspot.com__WgidatpRLjQ_VOvC2V6B4AI_AAAAAAAABPQ__sYSUYRKEMc_s1600_IMG_2508.jpg


As últimas 14 vítimas do Khmer Vermelho, antes da sua fuga, foram simbolicamente sepultadas no seu jardim

a3.bp.blogspot.com__HpRtQbJM3bw_VOvDDD_gmcI_AAAAAAAABPg_LtrKHtTE2Lg_s1600_DSC04296.jpg


Provavelmente o quadro mais chocante, retratanto os Killing Fields
 
Última edição por um moderador:

Viagens Mochileta

Membro Conhecido
a1.bp.blogspot.com__rOwETNjTcik_VPGUy5EpcxI_AAAAAAAABMw_2nU7LOLUIuc_s1600_IMG_2881.jpg
A cerca de 17km do centro de Phnom Penh encontramos os "killing fields" de Choeung Ek, o local mais conhecido onde o Khmer Vermelho levava a cabo as suas práticas de genocídio contra a sua própria população. Era para aqui que eram levados os prisioneiros do Tuol Sleng com o único intuito de serem executados e enterrados em valas comuns. Foram encontrados quase 9000 corpos enterrados no local.

a3.bp.blogspot.com__1clG4sdZNd0_VPGU__Olh4I_AAAAAAAABN4_8rHKuYDAaLc_s1600_IMG_2894.jpg


Parte das valas onde decorreram as exumações

Para lá chegar o ideal é negociar um tuk-tuk que nos leve e aguarde lá até ao regresso, caso contrário corre-se o risco de não ter como regressar. O bilhete de entrada é mais uma vez simbólico e inclui um audio guide disponível em várias línguas. Uma vez mais, as autoridades do Camboja incentivamos turistas a visitar o local de forma a que os crimes não caiam no esquecimento.

a1.bp.blogspot.com__OVo_a9i5PDE_VPGUwnU_UVI_AAAAAAAABMg_xsQ_U4REiLI_s1600_IMG_2879.jpg
a1.bp.blogspot.com__FbVbRCNr6uE_VPGU7XVuMlI_AAAAAAAABNg_K2QOC9fV4Gw_s1600_IMG_2889.jpg
Hoje em dia é um local calmo, rodeado de pequenos lagos, que transmite uma estranha e arrepiante tranquilidade. No centro das várias valas encontra-se uma stupa budista onde se encontram expostas 5000 caveiras, muitas delas com marcas bem visíveis de tortura e dos métodos bárbaros de execução. De referir que muitas pessoas eram mortas com objectos corto contundentes de forma a economizar balas e reduzir o ruído causado pelas mesmas. Nas valas é ainda possível encontrar restos humanos e das roupas usadas pelos mesmos, tendo sido as exumações suspensas de forma a preservar a memória dos que lá pereceram.

a4.bp.blogspot.com__F4idORDPWKQ_VPGUwPtP4dI_AAAAAAAABMY_PEhTkgOuJpM_s1600_IMG_2880.jpg
Vala onde foram encontradas 166 vítimas sem cabeça

a1.bp.blogspot.com__spjERzipPbw_VPGU0hCtOgI_AAAAAAAABM8_bNZ2_DFZINc_s1600_IMG_2884.jpg

a2.bp.blogspot.com__vdT_m0Fg4bM_VPGU0a8BuTI_AAAAAAAABM4_bgqjNLbozaY_s1600_IMG_2885.jpg
Algumas das vestes que foram recolhidas

a2.bp.blogspot.com__SDyOB4FX4gw_VPGU4Au4LoI_AAAAAAAABNQ_USIT5W1kib4_s1600_IMG_2888.jpg
Outras ainda se encontram dispersas pela vegetação

a3.bp.blogspot.com__91LEPvPV2Uk_VPGU1NyU4_I_AAAAAAAABNA_S3fbclbf31k_s1600_IMG_2886.jpg
Algumas ossadas que ainda vão sendo expostas quando as monções "lavam" o terreno

a2.bp.blogspot.com__J44iZpr1R2I_VPee7T490KI_AAAAAAAABO8_8c9YGYri3M8_s1600_IMG_2541.jpg
As chuvas vão expondo a dolorosa realidade do passado

a4.bp.blogspot.com__QQYfmY33b4Y_VPGU_qNeOwI_AAAAAAAABNw_eoZ5JgaFirU_s1600_IMG_2897.jpg
a1.bp.blogspot.com__wu_q4q1jd2I_VPGU5BFxmiI_AAAAAAAABNY__dr_t93GhEo_s1600_IMG_2890.jpg
a1.bp.blogspot.com__afUVNLxf250_VPGU8BpuV_I_AAAAAAAABNk_7YzZfkLJgcs_s1600_IMG_2893.jpg

a2.bp.blogspot.com__rhYxfBmQMD8_VPGU_4RE2rI_AAAAAAAABN0_utY_YhRviBg_s1600_IMG_2899.jpg
a1.bp.blogspot.com__pvTTCcOijHk_VPGVDH_sPtI_AAAAAAAABOQ_ujOIxlkKbN8_s1600_IMG_2902.jpg
Memorial

a3.bp.blogspot.com___0lwHpFBSqQ_VPGVDXNA1eI_AAAAAAAABOU_xgDAiTcJyiM_s1600_IMG_2900.jpg

a2.bp.blogspot.com__o_2LZBhZ810_VPGVCA_J_tI_AAAAAAAABOI_NbEWzfhPT3A_s1600_IMG_2901.jpg
Um dos vários "andares" da stupa

a1.bp.blogspot.com__Yfjv9X0Cc5w_VPeedR98pxI_AAAAAAAABOs_1g1N4SHF2jM_s1600_IMG_2551.jpg

a2.bp.blogspot.com__zpAcaTleW7w_VPeedhTBDfI_AAAAAAAABOw_etxXJpBfeTg_s1600_IMG_2554.jpg
O nosso remork a "passar pelas brasas" enquanto esperava por nós
 
Última edição por um moderador:

Viagens Mochileta

Membro Conhecido
Phnom Penh, nome da maior cidade e capital do Camboja desde o período colonial francês, significa literalmente "Colina da Penh", em alusão à "Senhora Penh" que segundo a lenda ter-se-á deparado com uma figura de Buda num tronco oco que veio ao seu encontro com as cheias do rio Mekong. Esse seria um sinal de que este queria uma "nova casa" pelo que mandou construir o Wat Phnom (Templo da Colina).

a1.bp.blogspot.com__7fvSihZPC3g_VPeox0l_T6I_AAAAAAAABRw__4fM19yM3E8_s1600_WatPhnom_PhnomPenh.JPG


Wat Phnom, retirada da Wikipedia (autor(a): Sungdauvien38)

Chegamos a Phnom Penh vindos pelo Delta do Mekong do Vietname. À chegada, na primeira quinzena de Outubro e com o aproximar do final das monções, a cidade encontrava-se alagada. Com o aumento do caudal do rio Mekong, as águas do lago Tonle Sap alagaram campos e aldeias na proximidade do mesmo. Na cidade, o escoamento pura e simplesmente não dava conta de tanta água e em alguns sítios este chegava praticamente aos joelhos.

a2.bp.blogspot.com__Wlxv7osj1jw_VPeisMNM05I_AAAAAAAABPg_JVZDX0aE4qY_s1600_IMG_2462.jpg


Primeira impressão do Camboja, ainda na carrinha

a3.bp.blogspot.com__Xk34PkbLNAg_VPeisGPOhaI_AAAAAAAABPc_Bku4VdU4Ko4_s1600_IMG_2467.jpg


"Ruas" de Phnom Penh

a4.bp.blogspot.com__iRDTVhSdD8Q_VPeikdel8aI_AAAAAAAABPQ_2N7e8vrdsEs_s1600_IMG_2559.jpg


Campos na periferia

Após tratarmos do visto assim que chegamos a terra (depois de termos passado pelo posto fronteiriço do Vietname de barco), seguimos em carrinhas para a cidade e desde os subúrbios percebemos que por causa das inundações não era propriamente viável caminharmos em busca do nosso alojamento. Além disso as ruas da cidade têm números, não nomes, que aparentemente seguem uma certa lógica: números ímpares para ruas com orientação Norte-Sul, números pares para as de orientação Este-Oeste. Nós não achamos nada prático, até porque os números na sua maioria não são sequenciais.

Posto isto, à chegada à sede da companhia com que terminávamos o nosso tour, nós e os restantes turistas que iam connosco - um pequeno grupo de 6 ou 7 pessoas - decidimos maioritariamente arranjar tuk-tuks (remorks no Camboja) para nos deslocarmos mas era véspera de feriado e muitos deles regressaram às suas terras para passarem o feriado com as famílias. Perante a escassez de opções e algumas tentativas falhadas de contacto telefónico directo com alguns deles, alguém se lembrou de pedir ao guia para nos chamar 2 ou 3. A resposta foi no mínimo intrigante: "Isto já não é o Vietname, isto é o Camboja". E assim percebemos que estávamos "entregues à bicharada".

Quando lá conseguimos encontrar um tuk-tuk, partilhamo-lo com um casal francês cujo hotel ficava a caminho do nosso. Após a saída deles, o simpático motorista para o tuk-tuk para "renegociar" o preço, afirmando que podíamos sair ali se o "novo preço" não nos agradasse. Após uma breve discussão em que nada parecia demover o homem do intento de "renegociar", recusamo-nos educadamente o preço bem como a opção de sair do tuk-tuk. O senhor acabaria por ceder com a mesma lata e o mesmo sorriso com que nos comunicou o "novo preço" e ainda se ofereceu para ser o nosso tuk-tuk nos dias que seguiam (!) ...de facto não estávamos mesmo no Vietname, isto era o Camboja!

a4.bp.blogspot.com__H_3rTEQnBBA_VPeiiGhnVOI_AAAAAAAABPI_NAAw4x_Z5Tw_s1600_DSC04285.jpg


Orquídeas no hotel

Ficamos alojados no Asian Urban TeaHouse Hotel, acabado de abrir e com um preço bastante simpático à data (se não estou em erro, 15€ por noite). No dia da chegada aproveitamos para relaxar um pouco junto à marginal (uma espécie de "Green Light District" da cidade) e para tirar algumas fotos nocturnas dessa parte da cidade.

a4.bp.blogspot.com__IBwigTgq_w0_VPeirUQx2GI_AAAAAAAABPY_kcxWj3C5EFM_s1600_IMG_2470.jpg


Phnom Penh ao anoitecer

a4.bp.blogspot.com__78w04RJHOSg_VPeiuTw5gaI_AAAAAAAABP0_WSeTfstOl_4_s1600_IMG_2478.jpg


a3.bp.blogspot.com__dFNjQdMVwqA_VPeiu_B500I_AAAAAAAABP8_DbLwI64bQpk_s1600_IMG_2475.jpg


"Famosa" Happy Pizza

a2.bp.blogspot.com__gqRy6Ux0CAk_VPeiuBbOuhI_AAAAAAAABPw_TYNBsjuQnY0_s1600_IMG_2476.jpg


Sem comentários

No dia seguinte, dedicamos a nossa manhã ao Tuol Sleng e ao "Russian Market", que apesar de se encontrar fechado por ser feriado, tinha alguns comerciantes no seu exterior a tentar fazer pela vida. Após um longo e amputado almoço (no Camboja a troca/esquecimento dos pedidos é relativamente frequente e "normal") na marginal, visitamos os "Killing Fields".

a1.bp.blogspot.com__vFbAGP7lgYU_VPei18R_tVI_AAAAAAAABQo_6YES6azZXbo_s1600_IMG_2518.jpg


a3.bp.blogspot.com__hIZBpK_WNwM_VPeizB9u05I_AAAAAAAABQM_sGkm8Zv4hIc_s1600_IMG_2515.jpg


a2.bp.blogspot.com__7HEABHAjuoY_VPeizE9GRUI_AAAAAAAABQU_HjA4J5aZ1aU_s1600_IMG_2516.jpg


a3.bp.blogspot.com__roNP5dr2P2Q_VPei13aQXbI_AAAAAAAABQk_fVUSfqaRKKg_s1600_IMG_2517.jpg


Não sobrou muito mais tempo a não ser para uma curta caminhada pela zona do Palácio Real e acabamos por só ver o Wat Phnom já no caminho para a central de camionagem de onde iríamos partir para Siam Reap, sem direito a paragem para foto. Uma outra "experiência" que não tem registo fotográfico mas que recomendamos aqueles que queiram algo "diferente" é o restaurante Pyongyang, do regime Norte Coreano. As empregadas - também elas norte-coreanas - fazem parte da "atracção" formando uma banda "rock" sempre que o abrandar do serviço permite. O menu é interminável e os preços são elevados para uma cidade como Phnom Penh.

a1.bp.blogspot.com__DbkNmsAoseY_VPei18s8utI_AAAAAAAABQg_hlSKLPUn8qE_s1600_IMG_2519.jpg


Supremo Tribunal

a4.bp.blogspot.com__7S3Cv3tLWps_VPei4a_aFVI_AAAAAAAABRA_uMfDMV84d38_s1600_IMG_2520.jpg


O mesmo, ao fundo da avenida (vedada ao trânsito...)

a1.bp.blogspot.com__psDIIun_WEc_VPei4Qy_GBI_AAAAAAAABQ8_Hs6LvgeD20M_s1600_IMG_2521.jpg


Palácio Real, vedado ao público - foto tirada do portão...

a1.bp.blogspot.com__1cO1_0eC1VA_VPei4TQvtqI_AAAAAAAABQ4_sw25ygYnvFg_s1600_IMG_2522.jpg


Ainda parte do Palácio Real, avenida também ela vedada ao trânsito...

a1.bp.blogspot.com__4oVF_ET0Vjg_VPei61KXb_I_AAAAAAAABRQ_xSwMNi0MFIo_s1600_IMG_2524.jpg


Crianças brincando com sacos de "água", em frente aos jardins que separam o Palácio da marginal

a4.bp.blogspot.com__hBjRS3FXzSY_VPei7CxPfYI_AAAAAAAABRU_OuVI8H8FbmE_s1600_IMG_2557.jpg


Monumento da Independência

a2.bp.blogspot.com__u8zotKMyjdc_VPeiy87LigI_AAAAAAAABQI_o0vucvUlVtk_s1600_IMG_2509.jpg


Este sinceramente não me lembro! Lol

Um outro "ícone" de Phnom Penh que não visitamos - porque estava efectivamente fechado tal como o Russian Market, foi o Psah Thom Thmey ou Novo Mercado Central:

a3.bp.blogspot.com__QJc0MO5OF2Q_VPeuUov_2UI_AAAAAAAABSA_cpyCym50eefd0b77ae4d368211eed77f04a942.jpg


Retirada da Wikipedia, (autor(a): dalbera)

a1.bp.blogspot.com__Anm_ujBb2WQ_VPei7ZE88lI_AAAAAAAABRY_fqdQnXddxKU_s1600_IMG_2561.jpg


Por fim, uma foto das ruas em frente à central de camionagem (e bem mais realistas da cidade fora da zona do Palácio Real)
 
Última edição por um moderador:

Viagens Mochileta

Membro Conhecido
A noite já tinha caído quando chegamos Siem Reap. O entusiasmo era mais que muito porque finalmente estávamos mais perto dos magníficos templos de Angkor! O percurso entre a capital e a cidade de Siem Reap foi feito de autocarro pela Mekong Express- (aqui) que recomendámos. Para além disso é uma viagem bastante interessante porque dá para ir apreciando como realmente as pessoas vivem fora das cidades mais turísticas.

O Camboja mostrou-se um país ainda bastante rural mas, que parece viver em espírito de comunidade e entreajuda . As casas são altas e sustentadas por estacas como também vimos no Laos, isto tudo por causa das cheias na altura das monções e também por causa dos animais. É também por debaixo da casas que a maioria aproveita a sombra dada pela própria casa e relaxa, executa trabalhos do dia-a-dia, cria animais, as crianças brincam, etc.

O tempo urgia: queríamos ver o ambiente da cidade e jantar por isso o tempo do check-in pareceu-nos imenso. Ficámos alojados no hotel La Niche de D´Angkor que fica bem localizado e tem uma boa relação qualidade preço. Fomos a pé para a conhecida "Pub Street" que não passa de uma rua cheia de bares (com música altíssima), restaurantes e algumas casas de massagens. Uma das especialidades gastronómicas mais relevantes é o barbecue khmer que conta com algumas carnes exóticas no cardápio. Á entrada/saída da rua encontra-se vários tuk-tuk com preços concertados. Optámos por regressar a pé. Pelo caminho ainda encontrámos uma discoteca com fila à porta mas, o dia de amanhã ia ser longo e começar cedo.

Templos de Angkor

Os templos de Angkor são o maior complexo arqueológico religioso do mundo e maior cidade da era pré-industrial. Apesar de construído entre os séculos IX e XV, as suas ruínas só foram "anunciadas" ao mundo em 1860 pelo explorador francês Henri Mouhot. Até então, estas eram apenas conhecidas dos Khmers e de um punhado de Ocidentais, sendo os relatos mais antigos dos portugueses Diogo do Couto (1550) e António da Madalena (1586).

São também classificados como Património Mundial pela UNESCO. A viagem de Siem Reap até aos templos demora cerca de 15 minutos e a entrada no complexo é feita pelo portão Sul de Angkor.

Para visitar os templos de Angkor a forma mais prática e rápida é alugando um tuk tuk para o dia (valor médio 15-20 dólares). Pode-se também fazer a descoberta dos templos Khmer de bicicleta mas, há que ter em conta que o complexo é enorme e a distância entre os templos é ainda grande e tudo isso feito debaixo de muito calor e humidade. Não te esqueças de levar paciência pois, é um local bastante turístico e com alguns grupos enormes que não respeitam muitas vezes nem os outros viajantes, nem os próprios templos mas, isso é outro assunto.

É necessário adquirir um bilhete para a entrada no parque, que para o nosso caso custou 20dólares, por ser um bilhete diário. Há também passes para visitas de 3 (40 dólares) e 7 dias (60 dólares).

Num dia só, visitamos alguns dos principais agrupamentos de templos, pela seguinte ordem:

Angkor Thom

Bayon

a1.bp.blogspot.com__ACidpMLa5EU_VSB734hnv7I_AAAAAAAABZ4_NE2_ALdNkas_s1600_IMG_2915.jpg


Construído em finais do século XII e princípio do século XIII, é o templo central do complexo Angkor Thom, a última capital do Império Khmer. Após a morte de Jayavarman VII, foi progressivamente ampliado e modificado pelos reis Hindus e Budistas Theravada que se seguiram.

É sem dúvida um dos templos mais impressionantes de todo o complexo de Angkor e é composto por vários níveis compostos por múltiplas torres compostas por 4 faces, formando um emaranhado labiríntico entre elas.

a3.bp.blogspot.com__8kbVjrSFBNs_VSB79QMwB_I_AAAAAAAABak_jSfQ57USVM8_s1600_IMG_2958.jpg


a2.bp.blogspot.com__NLXY9pm5MS8_VSB77NrVY7I_AAAAAAAABaM_lXdAJU_Qtp0_s1600_IMG_2940.jpg


a4.bp.blogspot.com___9shmcyJrXk_VSB78gbkPpI_AAAAAAAABaY_4AyKXoyh1f0_s1600_IMG_2951.jpg


a4.bp.blogspot.com__tRJrD_V2yXs_VSB78JptXDI_AAAAAAAABaU_7uMMaptFMnI_s1600_IMG_2945.jpg


a4.bp.blogspot.com__Y3SkVFPquO8_VSB7340nlfI_AAAAAAAABZ8_YFMD38v3ttM_s1600_IMG_2920.jpg


a4.bp.blogspot.com__6UxWXCYsSdk_VSB735YJjOI_AAAAAAAABZ0_B3rNtT6QeMs_s1600_IMG_2921.jpg


a2.bp.blogspot.com__qGf5haCQyD4_VSB8a4qjnsI_AAAAAAAABaw_Jge9uxZsEZc_s1600_IMG_2976.jpg


a3.bp.blogspot.com__WkW67v0cQUM_VSB8aKSoAlI_AAAAAAAABas_yVoQZKan0ls_s1600_IMG_2966.jpg



Baphuon

a2.bp.blogspot.com__OeGvnTHIq9Y_VSB9sNm1KLI_AAAAAAAABbA_Fo3cT0lkz2w_s1600_IMG_2982.jpg


Também parte do complexo Angkor Thom e do Palácio Real, foi construído no século XI em honra à deusa Hindu Shiva. Foi convertido no final do século XV em templo Budista.

Este encontra-se ladeado por reservatórios de água, com um pequeno passadiço de pedra que dá acesso ao templo. Apresenta uma estrutura relativamente piramidal em 3 níveis, sendo que o nível superior se encontra ainda em reconstrução uma vez que foi construído num terreno arenoso e consequentemente instável, pelo que parte significativa do mesmo desmoronou ao longo do tempo. A reconstrução foi ela própria interrompida por diversas vezes, sendo que parte dos registos originais da estrutura do mesmo se perderam aquando da insurreição do Khmer Vermelho.

a4.bp.blogspot.com__zZfimY9T9Is_VSB9sxGeMrI_AAAAAAAABbM_i0yXNpklDQ0_s1600_IMG_2987.jpg


a1.bp.blogspot.com__aOMhwZ0v_P0_VSB9vSmZtUI_AAAAAAAABbg_MwcjKbZ_mS0_s1600_IMG_3002.jpg


a4.bp.blogspot.com__IeFY8CLxobA_VSB9uEoyv2I_AAAAAAAABbY__4z4ttlxUow_s1600_IMG_3000.jpg


a2.bp.blogspot.com__uHrYESYQlHw_VSB993Nop4I_AAAAAAAABcA_fMVYQi2MTPU_s1600_IMG_3003.jpg


a2.bp.blogspot.com__iMDJ1O36iCM_VSB9_un5rWI_AAAAAAAABcI_QGb9f9N8Z3k_s1600_IMG_3007.jpg


a1.bp.blogspot.com__CdMGlSMYEaU_VSCDnj6tAWI_AAAAAAAABc0_UHdLxWRXQuk_s1600_IMG_2576.jpg


a3.bp.blogspot.com__W2Iazbbcg_I_VSB96_oDegI_AAAAAAAABbo_bLKVCPRLhu8_s1600_IMG_2981.jpg



Phimeanakas

a1.bp.blogspot.com__2X9Wq9d3RW0_VSCDm5_ueNI_AAAAAAAABco_M_yOP05g400_s1600_DSC04358.jpg


Mais antigo que os dois anteriores, este data do século X, período do reinado de Rajendravarman. Foi posteriormente reconstruído por Jayavarman II e era dos locais mais restritos do Palácio Real, estando situado a norte do Baphuon.

a1.bp.blogspot.com__fcditZyLgok_VSCDmMUwCPI_AAAAAAAABcg_By2yA2dhBKY_s1600_DSC04360.jpg


a3.bp.blogspot.com__jMBUMixDX8E_VSCDmndYwZI_AAAAAAAABck_RGnw04QuCzg_s1600_DSC04357.jpg


Em frente ao Baphoun e ao Phimeanakas, não perder o Terraço dos Elefantes e o Terraço dos Reis Leprosos, onde irão encontrar fabulosas esculturas e relevos em pedra.

a4.bp.blogspot.com__1UQHnLGnRYY_VSCEi_MFkFI_AAAAAAAABdA_mXHSoohxxmo_s1600_DSC04361.jpg


a2.bp.blogspot.com__kRdarZbWGFc_VSCEx8x0LTI_AAAAAAAABdI_M2lber5jTXI_s1600_DSC04362.jpg



Ta Prohm

a4.bp.blogspot.com__N5INbYcU0NU_VSCPJxUYX5I_AAAAAAAABd0_in3WBXEkqlM_s1600_DSC04376.jpg


Originalmente chamado Rajavihara, foi erigido tal como o Bayon pelo rei Jayavarman VII em finais do século XII e princípio do século XIII. Contrariamente à maior parte dos templos mais conhecidos, permanece até à data tal como foi encontrado sendo mesmo conhecido pelas enormes raízes de árvores que envolvem a sua estrutura que aparenta estar a ser "engolida" pela selva. Escrevo aparenta porque embora não tenha sido alvo de amplos trabalhos de reconstrução como os restantes, houve ainda assim um imenso trabalho de forma a estabilizar as ruínas, bem como a construção de passadiços de madeira com cordas de forma a proteger o mesmo da invasão de turistas, que mesmo assim insistem em ignorar cordas e sinalética colocando em risco um dos templos mais impressionantes do complexo. Outra particularidade deste templo é o facto de ser praticamente plano e não piramidal como os restantes.

a3.bp.blogspot.com__XQbKYKslm7E_VSCPKLVKm_I_AAAAAAAABd8_L1Nj_slZz9o_s1600_DSC04392.jpg


a1.bp.blogspot.com__fyqlin2Haq8_VSCPMMikvGI_AAAAAAAABeI_SKurqvc5lkY_s1600_IMG_3019.jpg


a2.bp.blogspot.com__RQASWR4Amy4_VSCPNKuNvcI_AAAAAAAABeQ_TNNFWl6ihCg_s1600_IMG_3027.jpg


a4.bp.blogspot.com__fRMUzFjQX4E_VSCPPOukTMI_AAAAAAAABeY_wo_hfShBbgs_s1600_IMG_3029.jpg


a1.bp.blogspot.com__SEamfctzEGM_VSCPQCM1UpI_AAAAAAAABeg_Rpj8T5Svo3k_s1600_IMG_3033.jpg


a3.bp.blogspot.com__KU_7IP6P4Ts_VSCPQe7S_hI_AAAAAAAABek__w8pi8VXCwc_s1600_IMG_3043.jpg


a4.bp.blogspot.com__v4E8IiQp4fQ_VSCPTPb8jOI_AAAAAAAABew_X8tVcB_Arzk_s1600_IMG_3047.jpg


a1.bp.blogspot.com__bZqjEuP_fi8_VSCPV3z8RdI_AAAAAAAABe8_e9uGQ1TZO0c_s1600_IMG_3050.jpg


a1.bp.blogspot.com__zQ8D_AJJBHQ_VSCPVnvbIDI_AAAAAAAABe4_rHvSLxjdoJ8_s1600_IMG_3071.jpg


a2.bp.blogspot.com__6NDEpbRP_qE_VSCPWXjN0jI_AAAAAAAABfA_UTG5UfX5j6I_s1600_IMG_3076.jpg


a2.bp.blogspot.com__67_G0br2kZA_VSCPailN4TI_AAAAAAAABfQ_N2Z5rRJgK_E_s1600_IMG_3091.jpg


a3.bp.blogspot.com__aFjY4eSpssk_VSCPayhc0yI_AAAAAAAABfU_Ktj1_k_JoNA_s1600_IMG_3098.jpg


a3.bp.blogspot.com__GyTE_jT8DhA_VSCPbM1KPqI_AAAAAAAABfY__NygsEPOf_Y_s1600_IMG_3099.jpg


a4.bp.blogspot.com__KdPsPlfmJ_c_VSCPekMjKFI_AAAAAAAABfo_YJ67HZ5nH_o_s1600_IMG_3103.jpg



Banteay Kdei

a3.bp.blogspot.com__Ye899Q05nPE_VSCOPAjgl4I_AAAAAAAABdc_UtxBisGC86M_s1600_IMG_3128.jpg


Templo Budista de raiz, é conhecido como "Cidadela das Câmaras" ou "Cidadela dos Monges", uma vez que era um mosteiro budista e que foi ocupado ciclicamente e por períodos por monges. É tal como o vizinho Ta Prohm um templo plano, embora significativamente mais pequeno e em pior estado de conservação.


a3.bp.blogspot.com__54FM2lw1Pyw_VSCOPQKCexI_AAAAAAAABdg_645gaixR7Vw_s1600_IMG_3123.jpg


a2.bp.blogspot.com__l3GXhr_hPi4_VSCRBGX2buI_AAAAAAAABgM_2WKlEi_VDiE_s1600_IMG_3127.jpg
 
Última edição por um moderador:

Viagens Mochileta

Membro Conhecido
Angkor Wat
a2.bp.blogspot.com__2MbxAxqiUYQ_VSCW_eEFrAI_AAAAAAAABkQ_xKDZutydAzA_s1600_IMG_3196.jpg

O mais conhecido de todos os templos do complexo, foi data do século XII e a sua construção foi ordenada por Suryavarman II. Tal como muitos outros templos, nasceu à luz da fé Hindu - dedicado a Vishnu - e foi mais tarde "convertido" ao Budismo, tal como o império Khmer. Foi construído sobre um complexo sistema hidráulico com grandes reservatórios de água em seu redor, estando ligado à estrada por uma longa ponte de pedra, adornada com sucessivas estátuas de ambos os lados.

É o maior (em extensão) edifício religioso do mundo, é imensamente trabalhado e é o maior símbolo do Camboja, estando no centro da sua bandeira. É também o maior atractivo turístico do país.

a3.bp.blogspot.com__JvX6_f9GDSQ_VSCXAldvnNI_AAAAAAAABkM_Wy3Ysgy2f6c_s1600_IMG_3198.jpg

a3.bp.blogspot.com__sEZCPMy_k_Q_VSCW_DVDQQI_AAAAAAAABkE_hHRn1MmIvpc_s1600_IMG_3194.jpg

a1.bp.blogspot.com__qYhd_LITffs_VSCWlci_siI_AAAAAAAABhU_32sESZa1vRk_s1600_IMG_3142.jpg

a1.bp.blogspot.com___YUQV1Tf8K4_VSCWliikZSI_AAAAAAAABhY_CbgKGNGPCno_s1600_IMG_3131.jpg

a3.bp.blogspot.com__sSK1nMly4OQ_VSCWmIqmpkI_AAAAAAAABhc_S89EmqYWh9A_s1600_IMG_3145.jpg

a2.bp.blogspot.com__wYytptdl2_Y_VSCWpFGtaZI_AAAAAAAABhs_pju45_3Ne3w_s1600_IMG_3146.jpg

a1.bp.blogspot.com__ozBDuXpzVuk_VSCWpWqM_6I_AAAAAAAABhw_o62LtqXRifU_s1600_IMG_3147.jpg

a3.bp.blogspot.com__bBPwPTdbnsE_VSCW9noAlAI_AAAAAAAABj8_bbsBse92X54_s1600_IMG_3193.jpg

a1.bp.blogspot.com__QjLpwpcmizQ_VSCWpnrKWfI_AAAAAAAABh0_cZgwz4c9_KA_s1600_IMG_3148.jpg

a1.bp.blogspot.com__fc6ABKXQBVs_VSCWrYRKy4I_AAAAAAAABiE_HvkITju2e6Q_s1600_IMG_3149.jpg

a3.bp.blogspot.com__4tZJW3izn4I_VSCWuiJ_cJI_AAAAAAAABiM_ta5XkYszmRQ_s1600_IMG_3150.jpg

a3.bp.blogspot.com___TrTUtgsk6k_VSCWuwQ3woI_AAAAAAAABiQ_9dQrasuAwFE_s1600_IMG_3151.jpg
a2.bp.blogspot.com__oJSrWHx5t_Y_VSCWhbTs9uI_AAAAAAAABg0_oN4IPR04wNs_s1600_DSC04429.jpg

a4.bp.blogspot.com__F7F6OFsO6Yw_VSCWuznMlfI_AAAAAAAABiU_SeW0s2MYvDY_s1600_IMG_3159.jpg

a1.bp.blogspot.com__kkY9TW5r9Y0_VSCWxSTvvBI_AAAAAAAABik_j9ALt43uorw_s1600_IMG_3161.jpg

a3.bp.blogspot.com__5RXIHqWiNS8_VSCWzhtrWnI_AAAAAAAABi0_1_vM_hQNMWQ_s1600_IMG_3162.jpg

a2.bp.blogspot.com__lP_FgnSREkE_VSCWy_qKv9I_AAAAAAAABis_xDqyutfzaTg_s1600_IMG_3163.jpg

a1.bp.blogspot.com__gmStHnEke9o_VSCW0WrlMgI_AAAAAAAABi4_qsv482pgPjU_s1600_IMG_3173.jpg

a2.bp.blogspot.com__kKLJaPZZAKw_VSCW1TsRhtI_AAAAAAAABjE_TRfH437X4oY_s1600_IMG_3175.jpg

a2.bp.blogspot.com__LPYpqrXMoAw_VSCW21cHifI_AAAAAAAABjQ_QMaVa0dq5vM_s1600_IMG_3177.jpg

a1.bp.blogspot.com__cm_ju3cRltY_VSCW2bvjpLI_AAAAAAAABjM_gni6uz4e0Hg_s1600_IMG_3178.jpg

a3.bp.blogspot.com___jAWqkEIx3o_VSCW60KwrCI_AAAAAAAABjo_W24mRYFBO0E_s1600_IMG_3184.jpg

a1.bp.blogspot.com__kJkGInWNuBI_VSCW3kaE8gI_AAAAAAAABjc_fUyNmh_0dCM_s1600_IMG_3183.jpg

a2.bp.blogspot.com__WzlAaaZONns_VSCW6v5ejaI_AAAAAAAABjk_688NEvu08lQ_s1600_IMG_3188.jpg

a1.bp.blogspot.com__5B30di8zCNU_VSCW7TGauSI_AAAAAAAABjw_ufZ5g5e34Us_s1600_IMG_3189.jpg

O nascer e o pôr do sol são as alturas do dia em que há um "pico" de visitantes. Nós optamos por esperar pelo pôr do sol mas pouco tempo antes percebemos que o céu nublado não só não ia abrir como a brisa que se intensificava iria trazer uma valente chuvada, o que acabou por acontecer.

a1.bp.blogspot.com__BxODcOxO_Fc_VSCXBLHXlZI_AAAAAAAABkU_BkwSEcsoP40_s1600_IMG_3199.jpg

Mudança abrupta do tempo


Outros templos


O complexo tem um sem fim de templos, que vão desde os mais próximos aos complexos principais como o Preah Khan e o Ta Keo até aqueles que se encontram literalmente perdidos no meio da selva, como o Banteay Srei ou o Preah Ko. Um dia - com uma breve paragem para almoço num dos restaurantes que se encontram no complexo - com um tuk-tuk por nossa conta dá para ver os principais templos como fizemos, sem grandes pausas ou demoras. Por outro lado, se pretenderem visitar templos mais distantes ou fazer a visita num passo pais relaxado devem reservar 2 ou 3 dias para o efeito. Algumas pessoas regressam à cidade de Siem Reap pela hora de almoço, devido ao calor intenso. Nós fomos no final da época das monções e apesar de estar muito calor, achamos que era tolerável e mesmo que não o fosse, não justificava a viagem de ida e volta à cidade, até porque sítios (restaurantes, cafés, lojas, etc) com sombra dispersos por todo o complexo não faltam. Outras opções mais demoradas mas também interessantes para conhecer os templos são a bicicleta e pequenos percursos de elefante, nos agrupamentos "centrais".

a3.bp.blogspot.com__ct9mzNa2xMs_VSCWgu5oeNI_AAAAAAAABgw_ed1cqUf9_js_s1600_DSC04405.jpg

Local de convívio e até de pesca para os locais!

a1.bp.blogspot.com___OukaFaEl04_VSCWiYKz16I_AAAAAAAABhE_J6BXPrHWm_M_s1600_IMG_2585.jpg

Até o "bicho" se questiona porque é que este gajo não vai pela estrada...


Por fim, uma pouco sobre a cidade de Siem Reap em si. Esta serve como base para visitar os templos e visto que tínhamos pouco tempo, dedicamos o dia aos mesmos e apenas as 2 noites em que lá estivemos à cidade. É uma pequena cidade agradável e fácil de conhecer a pé, mesmo para quem tem um hotel pouco central como foi o nosso caso. Visitamos o pequeno e pouco interessante (quando comparado com outros do Sudeste Asiático) mercado nocturno, bem como a barulhenta rua dos pubs.

a2.bp.blogspot.com__jcVVPCuDgYU_VSCWj2hzzmI_AAAAAAAABhM_QWxfuTLMyuc_s1600_IMG_2589.jpg

Finalmente provamos o prato "nacional", o Amok e recomendamos. Algumas partes da cidade encontravam-se alagadas (mas nada que se comparasse a Phnom Penh) e no dia seguinte íamos perdendo o avião para Bangkok - e tínhamos decido comprar os voos na noite anterior - por a estrada para o aeroporto se encontrar ela sim, toda inundada.

a2.bp.blogspot.com__j3Ed6TwUDZ4_VSCbKmx76AI_AAAAAAAABkw_DHAiAcP1_Xw_s1600_IMG_2593.jpg

Estrada para o aeroporto...

a3.bp.blogspot.com__sllesgudXPk_VSCbKvNbXGI_AAAAAAAABks_7ODJnvnRtAU_s1600_IMG_2597.jpg

O ATR que nos havia de levar até Bangkok, medo! MUIIITO medo!

a1.bp.blogspot.com__D3BsDdAshvM_VSCbKVAt1mI_AAAAAAAABko_M7mQaxziCXM_s1600_IMG_2600.jpg

Adeus Camboja inundado!!!
 
Última edição por um moderador:

Viagens Mochileta

Membro Conhecido
a1.bp.blogspot.com__wR9qa5XC5kg_VSSOSA_6DgI_AAAAAAAABsU_4gIGSOiswzc_s1600_IMG_3388.jpg
Chegados de Siem Reap no Camboja a Bangkok, aproveitamos a tarde para descansar um pouco da estafa do dia anterior na Khao San e na piscina do Hotel Rambuttri Village. Após uma noite bem dormida, apanhamos o voo low cost da Air Asia em direcção a Krabi, onde se localiza o aeroporto mais próximo de Ao Nang. À chegada, tínhamos à nossa espera o transfer do nosso hotel, o Ao Nang Cliff Beach Resort. Como era o final da época das monções (na realidade nesta região é mais correcto chamar-lhe "época das chuvas" pois é raro haver monções propriamente ditas), época baixa, o hotel tinha uma promoção simpática (preço bem abaixo dos "normais") de 3 noites num quarto com banheira de hidromassagem na varanda que incluía:

- transfer de e para o aeroporto;
- uma massagem de 60 min ou jantar (BBQ);
- tour de um dia (numa lancha) às ilhas Phi Phi e ilha Bamboo ou ilha Hong;
- uma garrafa de vinho :p

Ao Nang seria a nossa base para explorar as praias e as impressionantes formações rochosas de Railay (ou Rai Leh), bem como as ilhas Phi Phi. A primeira impressão foi boa: o hotel embora fosse grande (algo que não nos agrada muito) estava relativamente desocupado, bem cuidado e a funcionar a 100%. O tempo estava agradável embora com algumas nuvens. Foi aí, aquando do check-in, que fomos informados que em toda a quinzena anterior praticamente que não tinha parado de chover.


Partimos então em direcção à praia de Ao Nang, onde passaríamos a tarde. Com o passar da mesma, o tempo foi piorando até à "típica" chuvada do final da tarde. Felizmente chegamos ao hotel mesmo a tempo de um mergulho na piscina e de nos refugiarmos às primeiras rajadas de vento que precedem a chuva na dita banheira na varanda.

a2.bp.blogspot.com___ew0_P5HeFc_VSSCk4pmc1I_AAAAAAAABoI_NNi7BxD7hLA_s1600_IMG_2635.jpg
Praia de Ao Nang

a4.bp.blogspot.com__UgGu8MaceFY_VSSClPDLwuI_AAAAAAAABoM__75k_qBsCC8_s1600_IMG_2641.jpg
Hora de ir para o hotel...

a4.bp.blogspot.com__5THtrQ8Gqic_VSSC4GR0XrI_AAAAAAAABoY_2mDtTjYeNEU_s1600_IMG_3202.jpg
Vista do quarto

a1.bp.blogspot.com__NfXsh7PeFuM_VSSC6_A2q2I_AAAAAAAABog_lgVs_KQ_uew_s1600_IMG_3204.jpg
Varanda


No dia seguinte, saímos de manhã bem cedo para o porto, para conhecermos as ilhas Phi Phi. No regresso, pedimos para desembarcar na pequena mas imponente península de Railay, onde regressaríamos no nosso último dia.

Esta tem 3 praias: Railay Oeste, Railay Este e Ao Phra Nang. A praia de Railay Oeste encontra-se separada de uma quarta praia já fora da península, Ton Sai, por algumas rochas e vegetação. Na maré vaza é possível contornar as mesmas pela areia, com a maré cheia é preciso caminhar por um trilho por através da formação rochosa. A praia de Railay Este embora bonita, é onde atracam os maior parte dos barcos e tem mangais, pelo que é uma má opção para nadar (como também o é a de Ton Sai com a maré vaza mas por ser muito rochosa).

Começamos então por Railay Este, onde desembarcamos:

a3.bp.blogspot.com__XL0nj1a29kA_VSSFnkji4II_AAAAAAAABo4_Jb9J_tDgxdY_s1600_IMG_3333.jpg

a1.bp.blogspot.com__0oLyrKX2GBM_VSSFocdU_zI_AAAAAAAABo8_LaqrG5un9g8_s1600_IMG_3337.jpg

a1.bp.blogspot.com__CMOkIhkBfGI_VSSFoaW_J8I_AAAAAAAABpA_ZqEj7_DoqvA_s1600_IMG_3343.jpg

a4.bp.blogspot.com__U0veTOj5ZFc_VSSFqnsjNiI_AAAAAAAABpQ_VHlFdZFtGnU_s1600_IMG_3394.jpg


Seguimos então para Ao Phra Nang, na "ponta" da península, por belos caminhos na companhia dos macacos:

a4.bp.blogspot.com__guVuxoZIYA4_VSSIMR04_SI_AAAAAAAABqA__bR4GRjPXi0_s1600_IMG_3346.jpg

a3.bp.blogspot.com__y4DrBiqodbU_VSSIL52ucxI_AAAAAAAABp0_0kVt1tV0jq4_s1600_IMG_3347.jpg

a4.bp.blogspot.com__EMAaAN8PTRY_VSSIMSiGb7I_AAAAAAAABp4_jpAv49GpKRk_s1600_IMG_3352.jpg

a4.bp.blogspot.com__K4_l69xzph0_VSSIO4FJpiI_AAAAAAAABqM_2a7wGQU7GF4_s1600_IMG_3355.jpg

a2.bp.blogspot.com__T_ZxLblcjPA_VSSIQJoclZI_AAAAAAAABqY_XCjPljFx0dc_s1600_IMG_3358.jpg

a4.bp.blogspot.com___WXsxxgOHAM_VSSIQLm1XGI_AAAAAAAABqU_D7rGQOC5ITM_s1600_IMG_3368.jpg

a4.bp.blogspot.com__tOZG1E1eU2Y_VSSISW8yqtI_AAAAAAAABqw_pypfZ9Q0yEQ_s1600_IMG_3372.jpg

a2.bp.blogspot.com__1Q2teJd6Dc0_VSSIT9ngMXI_AAAAAAAABq8_9DZ4Pn7LJzg_s1600_IMG_3373.jpg
Templo da fertilidade

a3.bp.blogspot.com__Z5h5JOFXDxY_VSSIQxy3FzI_AAAAAAAABqg_EjbyElQ1tJs_s1600_IMG_3370.jpg
Mais do mesmo...

a3.bp.blogspot.com__NvkL0q2vat4_VSSIU69l9HI_AAAAAAAABrE_x3tvM5F2fQM_s1600_IMG_3377.jpg

a3.bp.blogspot.com___7bs9yS62oM_VSSIVK9TzfI_AAAAAAAABrI_eAsHnearr_o_s1600_IMG_3384.jpg

a2.bp.blogspot.com__VmskhQA2_b8_VSSIV3KlC6I_AAAAAAAABrQ_BoLPw8rIZ_c_s1600_IMG_3386.jpg

De regresso ao caminho, procuramos então a praia de Oeste, de onde partem os long-tail para Ao Nang:

a1.bp.blogspot.com__kbXxKN3n9nQ_VSSIXIlLpXI_AAAAAAAABrc_ryZX_n7NPoo_s1600_IMG_3393.jpg
a2.bp.blogspot.com__1_XydaZ_Jz0_VSSFqzT2B7I_AAAAAAAABpk_B1RdzxCwxHw_s1600_IMG_3395.jpg

a2.bp.blogspot.com__bzgCwSguxfY_VSSFrGdXo9I_AAAAAAAABpU_G_hlH2_JasU_s1600_IMG_3396.jpg

a1.bp.blogspot.com__OTBX2hXufmc_VSSFscOeA9I_AAAAAAAABpg_OtLiqsdsrXU_s1600_IMG_3403.jpg
E por fim, Ton Sai:

a3.bp.blogspot.com__THUP4C9UfL4_VSSKe8FIO1I_AAAAAAAABro_ZsoLyy14xXU_s1600_IMG_2665.jpg
O percurso de barco entre Ao Nang e Railay é uma óptima oportunidade para tirar algumas fotos e quando as formações cársticas se tornam mais impressionantes:

a2.bp.blogspot.com__M9cOCXCk0OQ_VSSKfbU_kaI_AAAAAAAABr4_X9Mwjc0Wum8_s1600_IMG_2645.jpg

a1.bp.blogspot.com__RlEZSAQhRrE_VSSKfQb_2_I_AAAAAAAABrs_6aZl4MZop1E_s1600_IMG_2675.jpg

Ao Nang à vista...

a1.bp.blogspot.com__sx6nrCP9L2k_VSSKhJlHxPI_AAAAAAAABsA_dlCnBHnjhGM_s1600_IMG_2676.jpg

...mas na realidade se o mar estiver minimamente mexido ou a maré em baixo, o barco desembarca no porto, pelo que é ainda necessário um tuk-tuk para o regresso ao centro.

a4.bp.blogspot.com__po65rNJDM8o_VSSKhHZd_1I_AAAAAAAABr8_d5NW4zmQSOw_s1600_IMG_2677.jpg
 
Última edição por um moderador:

Viagens Mochileta

Membro Conhecido
a4.bp.blogspot.com__kyoHogCYOxs_VSWoWOWC24I_AAAAAAAABas_1A2ukL5Kyq4_s1600_IMG_2657.jpg


Saímos de manhã bem cedo para o porto, de onde saímos em direcção às Phi Phi.

A primeira paragem na praia Este de Railay, onde embarcaram mais alguns turistas. Daí seguimos para a primeira "atracção" na Phi Phi Leh (a mais pequena das 2 principais ilhas do arquipélago), na Maya Bay (Lagoa Azul). Chegamos cedo (ainda só lá estavam um ou 2 barcos e um par de long-tail), com a maré praticamente cheia e o mar estava calmo. A ilha é desabitada e não é possível pernoitar na mesma.

a1.bp.blogspot.com__oqLgSWqOfQY_VSWobGBiMxI_AAAAAAAABbQ_A_wj40BuXpI_s1600_IMG_3234.jpg

a2.bp.blogspot.com__brAr9X3zGvI_VSWoaUwOU9I_AAAAAAAABbI_v6cbZDLDQhE_s1600_IMG_3238.jpg

a4.bp.blogspot.com__fZDKB4JHrp0_VSWobcyJSWI_AAAAAAAABbU_kxoY4KIcC44_s1600_IMG_3243.jpg

a3.bp.blogspot.com__UGRtQnhu1aM_VSWocd8meCI_AAAAAAAABbg_RtTNg3zkjOc_s1600_IMG_3244.jpg

a4.bp.blogspot.com__4RJZ6TFDATQ_VSWoe3_T2EI_AAAAAAAABbo_UzaU1my_8BU_s1600_IMG_3245.jpg

a1.bp.blogspot.com__ovnqcQUhyh0_VSWofCLd79I_AAAAAAAABbs_I8Y5v8ptb_g_s1600_IMG_3248.jpg

a3.bp.blogspot.com__Di_uHlb_K3E_VSWofkibLvI_AAAAAAAABb0_YdXFlqrmmtQ_s1600_IMG_3250.jpg

a2.bp.blogspot.com__bszxItWttIc_VSWohkiB_bI_AAAAAAAABcA_fAdyrSoN1nA_s1600_IMG_3251.jpg

a1.bp.blogspot.com__AtfRemEDhzE_VSWoiXnUeDI_AAAAAAAABcI_IjE5ZiRPbjM_s1600_IMG_3257.jpg
Após alguns minutos a apreciar e fotografar o impressionante cenário, lançamo-nos à água.

a4.bp.blogspot.com__1E4hKxgxCW4_VSWoV8moNzI_AAAAAAAABaw_Ols7L5fHvGw_s1600_DSC04434.jpg

Quando saímos, hordas de lanchas chegavam ao local, alguns deles carregados de barulhentos turistas chineses.

a4.bp.blogspot.com__OZOf8iuTbkw_VSWojsYfFzI_AAAAAAAABcQ_G0oqSQa1kXk_s1600_IMG_3263.jpg
"Viking Cave" - na Phi Phi Leh - local onde os locais colhem ninhos de pássaro para fazer sopa e onde se encontram gravuras de barcos que se "aparentam" com os dos vikings. Também serve de refúgio para os pescadores.


Após uma breve paragem para snorkeling, partimos então em direcção à praia dos Macacos, antes de desembarcarmos na praia Ton Sai na Phi Phi Don, principal ilha do arquipélago.


a1.bp.blogspot.com__EtwfxC5YVFM_VSWolvUD_PI_AAAAAAAABcY_PYwb3COYsD4_s1600_IMG_3268.jpg

a4.bp.blogspot.com__25gfNLkePSc_VSWol5H98cI_AAAAAAAABcc_e4bmLFlCms8_s1600_IMG_3273.jpg

a1.bp.blogspot.com__2E2mgPvlebA_VSWomVDbtaI_AAAAAAAABck_dQw6xZrsnbs_s1600_IMG_3280.jpg

a2.bp.blogspot.com__HcCLr7s2FBo_VSWopbaL8WI_AAAAAAAABc0_3DEOH997d78_s1600_IMG_3285.jpg

Desembarcamos na Ton Sai bay, uma bonita praia estragada por ter sido transformada num movimentadíssimo porto improvisado e foi-nos concedido algum tempo livre para explorarmos a ilha e para fazermos praia.

a4.bp.blogspot.com__K0TsZ8zG4y8_VSWoV0mH2tI_AAAAAAAABao_JYtuhW24__c_s1600_IMG_2651.jpg
Ton Sai, Um dos raros momentos com um número aceitável de barcos e com o areal desimpedido

a2.bp.blogspot.com__5Red18wWTQc_VSWotb6zS8I_AAAAAAAABdc_8j2g7pEIG_E_s1600_IMG_3312.jpg
O resto do dia...

a1.bp.blogspot.com__pbJ2VE8FYng_VSWotHZXFiI_AAAAAAAABdY_KimHpCQSK4o_s1600_IMG_3314.jpg
Idem

Atravessamos rapidamente a parte mais estreita da ilha - onde se localizam a maior parte dos hotéis, comércio, restaurantes e bares - até à Loh Dalum bay (esta sim uma praia fantástica e relativamente desimpedida de barcos).

a4.bp.blogspot.com__JT3LV9odzRc_VSWopbbM7wI_AAAAAAAABc8_eOyuCzq2sb4_s1600_IMG_3290.jpg

a4.bp.blogspot.com__whlXnNW7ixQ_VSWoqYqRX5I_AAAAAAAABdE_R7VsGYEFwfY_s1600_IMG_3300.jpg

Almoçamos uma deliciosa Tom Yum (sopa de peixe picante típica da Tailândia e do Laos mas que também se encontra noutros países vizinhos) num restaurante bem em cima da praia e regressamos à mesma.


Na nossa opinião, a ilha tem já demasiadas infra-estruturas turísticas (tendo em conta o que se pretende numa ilha idílica) e provavelmente em época alta terá demasiados turistas e "excesso" de animação. Felizmente fomos em época baixa, como tal a atmosfera era relativamente tranquila e a praia encontrava-se relativamente vazia de gente.

a4.bp.blogspot.com__nfeq02KTqz0_VSWooq3CQmI_AAAAAAAABcw__Mfcyhc5ono_s1600_IMG_3288.jpg

a2.bp.blogspot.com__kd35KLXLE5M_VSWorY9RoXI_AAAAAAAABdQ_XOu_kiJqAj8_s1600_IMG_3301.jpg
Há também algumas praias mais pequenas e isoladas que serão sempre uma boa opção para quem quiser evitar as multidões:

a1.bp.blogspot.com__rOtw7kM9CLc_VSWouHmozUI_AAAAAAAABdo_zMuzN89Jn7k_s1600_IMG_3319.jpg


A meio da tarde, regressamos ao barco e iniciamos o regresso, com uma paragem na ilha Bamboo. A pequena ilha (600m por 700m) praticamente plana é o oposto das Phi Phi. Tem apenas um pequeno parque de campismo disperso entre árvores e um ambiente relaxado, com uma agradável praia. Um sítio bem simples, recatado e isolado, para ficarmos a "sós" com o mundo. No entanto, muitos dos barcos que diariamente se dirigem às Phi Phi, param aqui no regresso pelo que há uma espécie de "hora de ponta" em que o número de pessoas flutua significativamente, ficando por momentos a praia "infestada" de gente.

a2.bp.blogspot.com__RHJ_zUVI5cY_VSWoXyIw0cI_AAAAAAAABbA_x6oeMf_yW7Y_s1600_IMG_2659.jpg

a2.bp.blogspot.com__ZcTgBhvK_Y0_VSWoxaI_3oI_AAAAAAAABd8_O_FhfgZCp6Q_s1600_IMG_3324.jpg

a2.bp.blogspot.com__lM69ubuw0Oc_VSWowA4XlwI_AAAAAAAABdw_HaRt_ZshCZg_s1600_IMG_3325.jpg

Regressamos então ao barco e em vez de regressarmos ao porto, pedimos para sair em Railay, regressando por nossa conta a Ao Nang antes do cair da noite:)

a2.bp.blogspot.com__c8fgsbG6Gsw_VSWoxULJNJI_AAAAAAAABd4_FSejgFs5aQk_s1600_IMG_3327.jpg
Hora de ir embora, costa de Krabi e Ao Nang à vista:)
 
Última edição por um moderador:

Viagens Mochileta

Membro Conhecido
A nossa escapadinha à Tailândia deveu-se um pouco à curiosidade que tínhamos pelo país, para regressarmos um dia com mais tempo. No total foram cerca de 3 dias em Bangkok.


A cidade é quente e abafada, o trânsito é mais que muito, os habitantes e os turistas vivem a um ritmo frenético. A cidade é tudo aquilo, e mais ainda, do que havia imaginado. Há barraquinhas de tudo por todo o lado. Tudo se compra e tudo se vende lá. Os "simpáticos" tuk-tuk estão sempre prontos para mais uma corrida, com paragem acoplada na loja do primo, em troca de talões de combustível. É sem dúvida um país de contrastes: a beleza quase selvagem das suas praias choca com o cimento da capital.

A cidade é enorme e com vários pontos de interesse distintos pelo que 4-5 dias é uma boa média para desvendar a alucinante Bangkok. Com muita pena nossa não conseguimos visitar a Chinatown e o distrito financeiro. Noutras circunstâncias teríamos conseguido ver tudo e feito muitas mais coisas mas, já estávamos exaustos porque era já o final da nossa viagem.

Khao San Road

Uma das muitas ruas malucas da cidade. A (antiga) meca dos mochileiros que deu lugar a centenas de negócios diferentes. É um paraíso para people watching e street food. Desde o famoso Pad Thai, escorpiões, aranhas, espetadas de fruta, bares, casas de massagens, alojamentos, casas de câmbio, lojas de artesanato local, lojas de roupas, agências de viagens, serviços de venda de transporte para qualquer ponto da Tailândia e países vizinhos, tours para as praias, discotecas e por ai vai estão todos representados na Khao San. Existe de tudo lá: O bom e o mau. Pessoalmente pensei que iria gostar muito mais dessa zona mas existem demasiados esquemas para turistas contudo, recomendo sem sombras de dúvida a sua visita. Aliás ficamos sempre alojados perto dessa zona e adoramos: Os hotéis foram o Rambuttri e no Chillax e ambos são bons. Não sei o que se passou mas, praticamente não temos fotos da rua e as que temos não fazem justiça à mesma.

a1.bp.blogspot.com__ldgHhXXDSHs_VTBcUo5REHI_AAAAAAAABoE_eChos0e_HcQ_s1600_IMG_2623.jpg

a2.bp.blogspot.com__quz_MAEumSw_VTBcVEBTKoI_AAAAAAAABoI_8BDhz_L37gc_s1600_IMG_2630.jpg


Wat Intharawihan (Templo do Buda em Pé)

No segundo dia na cidade alugámos um tuk-tuk por umas horas. Claro que pelo caminho ainda tivemos que aceitar ir visitar uma loja de pedras semi-preciosas para "ajudar" o motorista. Depois da boa acção do dia a nossa primeira paragem foi no Templo do Buda em Pé. Este buda conta com uns impressionantes 32 metros de altura e situa-se no distrito de Nakhon.

a2.bp.blogspot.com__HWkGwcGBn_4_VTBYySgAVEI_AAAAAAAABno_mWJJKEPSQ3E_s1600_IMG_3410.jpg

a3.bp.blogspot.com__75_f2lIFkXY_VTBYyPHa_dI_AAAAAAAABn0_Z_X6jkb7nxU_s1600_IMG_3415.jpg

a3.bp.blogspot.com__3wFK5t05LkI_VTBYyRmMHmI_AAAAAAAABns_oTyjRCsNvRE_s1600_IMG_3419.JPG


Wat Benchamabophit (O Templo de Mármore)

Situado no distrito de Dusit, este templo, é um exemplo extremamente belo da arquitectura típica Tailandesa. O templo também conhecido como o "Templo de Mármore" deve o seu nome aquando da sua construção em que foi importado este material de Itália. O buda "principal" é uma cópia do Phra Buddha Cinnarat da província de Phitsanulok.

a1.bp.blogspot.com__DWbVCVsMftc_VTA_k4uykEI_AAAAAAAABgg_nwHu7My4baw_s1600_IMG_3421.JPG

a4.bp.blogspot.com__mTxR0y8qzQQ_VTBGKsRwLUI_AAAAAAAABic_DRGxlciiYkU_s1600_IMG_3426.jpg
a2.bp.blogspot.com__d9q0KhjUdGw_VTA_kQXRJtI_AAAAAAAABgc_Nfx8qo789bo_s1600_IMG_3424.jpg

a3.bp.blogspot.com__pwll5sXsxuE_VTBGMKA0cYI_AAAAAAAABik_fntOrrUKb9o_s1600_IMG_3434.jpg


Grande Palácio Real

Este impressionante complexo, formado por uma série de edificios, é uma das propriedades e ex- residência da familia real. É um lugar mágico e um dos meus predilectos na cidade. A entrada custa cerca de 15euros/pessoa (500 baht) e está aberto todos os dias no horário das 8:30 ás 15:30. Um dos golpes mais conhecidos é a informação dada pelos condutores de tuk-tuk que o templo está fechado, por ser uma data especial para o budismo, oferecendo assim outros passeios em alternativa à sua visita. Não acredite e vá confirmar com os seus olhos.

a4.bp.blogspot.com__Jxdt4g37yik_VTA_oFHJsAI_AAAAAAAABg0_MGJmZlByARA_s1600_IMG_3438.JPG
a2.bp.blogspot.com__Xu6QeHGKOBs_VTA_ucDChNI_AAAAAAAABhU_qlLFn0w_KmY_s1600_IMG_3459.jpg
a3.bp.blogspot.com__pxBobG_5E_c_VTA_suXe49I_AAAAAAAABhI_a9lOz9qrYRk_s1600_IMG_3458.jpg

a1.bp.blogspot.com__Oo3elmv9esw_VTA_sZugjrI_AAAAAAAABhE_xYLA00nkmGE_s1600_IMG_3450.JPG
a1.bp.blogspot.com__hIMgfqrDGOI_VTBKIXrBMKI_AAAAAAAABjY_zh6BqeImdSA_s1600_IMG_3455.jpg
Wat Phra Kaew (Templo do buda esmeralda)


a4.bp.blogspot.com__3McDEDerolI_VTA_pdBG5hI_AAAAAAAABg8_lf180ZYeA24_s1600_IMG_3441.JPG

a3.bp.blogspot.com__xJ0k5V90L7o_VTA_vNr4elI_AAAAAAAABhY_5bkuX_TzotA_s1600_IMG_3461.JPG

a2.bp.blogspot.com__Kuyye0pEjRw_VTBK5vsAhHI_AAAAAAAABjg_sFn6c_VqMoM_s1600_IMG_3479.jpg
a3.bp.blogspot.com__KWh3ZEHyTdA_VTA_wIBpSFI_AAAAAAAABhk_MCFkw2OOdWM_s1600_IMG_3462.jpg
a3.bp.blogspot.com__NjNqqjv1KCw_VTA_x52pmxI_AAAAAAAABhs_Kb1xEC2Qv2E_s1600_IMG_3463.JPG

a2.bp.blogspot.com__34TaFy1l44c_VTA_ymC24JI_AAAAAAAABh0_KbqVLeuTbAs_s1600_IMG_3490.JPG

a3.bp.blogspot.com__qz8hSH3XySo_VTBI_JxoXqI_AAAAAAAABjI_oWGYzuFcdw0_s1600_IMG_3501.jpg

a3.bp.blogspot.com__q5Ij8b3FTCU_VTBJ3VcdY_I_AAAAAAAABjQ_DBjs9vOxQY4_s1600_IMG_3507.jpg
a2.bp.blogspot.com__HZqU2HY_zcI_VTA_1gBqP6I_AAAAAAAABiE_3axkAkXa0vs_s1600_IMG_3506.jpg

a3.bp.blogspot.com__gWXm6_i4EfM_VTA_26lNgkI_AAAAAAAABiM_VE9mjC4eczw_s1600_IMG_3509.jpg


Wat Pho

O templo do Buda Reclinado, como também é conhecido, fica localizado muito próximo do Grande Palácio Real. A imponente estátua mede 46 metros de comprimento e está totalmente coberto a folhas de ouro. Este templo é também conhecido por ser uma das maiores e melhores escolas de massagem da Tailândia. Quem quiser também poderá desfrutar de uma massagem ainda no templo. Está aberto todos os dias das 8:00 - 17:00 horas e a entrada custa cerca de 3 euros.

a2.bp.blogspot.com__924Xq4I0SuQ_VTBOOcvGueI_AAAAAAAABjs_Ji6v6lnNnMA_s1600_IMG_3612.jpg


a4.bp.blogspot.com__GHY1KAsNBi8_VTBOPMKbvBI_AAAAAAAABj0_NsfTb5KZ82c_s1600_IMG_3618.jpg
a3.bp.blogspot.com__IZTw9QxKOsU_VTBOO9419zI_AAAAAAAABjw_2U38qsMkmTQ_s1600_IMG_3617.JPG

a4.bp.blogspot.com__NKmmmw4IS_4_VTBOT2IvQCI_AAAAAAAABkM_4DWdqrh9zi0_s1600_IMG_3623.jpg

a2.bp.blogspot.com__xx_MQ4xNQMg_VTBOU_OcJbI_AAAAAAAABkU_OMCTSQoIpts_s1600_IMG_3631.JPG

a4.bp.blogspot.com__hSG9H6jbxdE_VTBOXxpKgFI_AAAAAAAABkc_koNgAVxyI58_s1600_IMG_3632.JPG

a2.bp.blogspot.com__iXl5Jt7_fAs_VTBOYfDYVtI_AAAAAAAABkk_3_MZt73WWjE_s1600_IMG_3633.jpg

a1.bp.blogspot.com__slNbzy62EiQ_VTBOZNPmxFI_AAAAAAAABko_UYV3xjGWKh4_s1600_IMG_3634.JPG

a3.bp.blogspot.com__0NiMRnNmkbY_VTBOatKya8I_AAAAAAAABk0_wwDnbraEaqM_s1600_IMG_3639.jpg

a1.bp.blogspot.com__ASi6WzQs6mM_VTBOfSuGQvI_AAAAAAAABlA_tosMZJXXWww_s1600_IMG_3640.jpg

a1.bp.blogspot.com___cmKW6JgnFo_VTBOfaYoPnI_AAAAAAAABk8_TThUsGUcvQE_s1600_IMG_3645.jpg

a3.bp.blogspot.com__X_CwCAMQFwc_VTBOg6Jlx7I_AAAAAAAABlM_p4r8we0pJpE_s1600_IMG_3648.JPG

a2.bp.blogspot.com__qWOTgCxBqLU_VTBOkfIsnZI_AAAAAAAABlU_sQwgx5gu5qE_s1600_IMG_3652.JPG
 
Última edição por um moderador:

Viagens Mochileta

Membro Conhecido
No final do dia já bastante cansados decidimos fazer um passeio de barco para relaxar no Chao Phraya River. E imaginem?!...adoramos! Foi bastante agradável e prazeroso ver a cidade por outra perspectiva. Para conseguirmos ir em direcção ao rio tivemos que apanhar um tuk-tuk, estávamos na zona do Wat Pho, e dirigimo-nos para um dos cais de saída. Lá foi necessário regatear muitooo o preço final da viagem que ficou por metade do que nos haviam pedido

a4.bp.blogspot.com__WMcIV6mrAb4_VTBS4p41dRI_AAAAAAAABlo_GuwF71MQQLY_s1600_IMG_3566.JPG

a3.bp.blogspot.com__CeNCCySZ4Vw_VTBS6XcNxOI_AAAAAAAABlw_wu47j5eZAT4_s1600_IMG_3568.JPG

a3.bp.blogspot.com__ajQNNolKNbw_VTBS64zgynI_AAAAAAAABl0_ajzflXNNuEE_s1600_IMG_3569.JPG

a2.bp.blogspot.com__pOLEaWTtOKc_VTBS7Y6vJnI_AAAAAAAABl8_89VctJbE1M0_s1600_IMG_3570.JPG

a1.bp.blogspot.com__X5gagRtqdrs_VTBS_KliPHI_AAAAAAAABmI_5Zr_5YtCw0A_s1600_IMG_3571.JPG

a1.bp.blogspot.com__jf86fJHCXaM_VTBS_7RVMeI_AAAAAAAABmM_i6eoOQh_LIg_s1600_IMG_3574.JPG

a2.bp.blogspot.com__mHOvYvxksyc_VTBS_Vw5iRI_AAAAAAAABmY_enJy14u4R_Q_s1600_IMG_3580.JPG

a3.bp.blogspot.com__f2AW_VDXTrU_VTBTCzvHDtI_AAAAAAAABmg_EbW79mrhu0M_s1600_IMG_3585.JPG

a3.bp.blogspot.com__wDvaukDRX0s_VTBTEE3BH5I_AAAAAAAABmo_dIsPFWVVjPE_s1600_IMG_3586.JPG

a1.bp.blogspot.com__nIVECppaYBA_VTBTDgK9MnI_AAAAAAAABms_THW5c3nENS4_s1600_IMG_3589.JPG

a2.bp.blogspot.com__wxqAA0kuAgQ_VTBTFsgj6tI_AAAAAAAABm4_btnZHCalcEw_s1600_IMG_3590.JPG

a2.bp.blogspot.com__pb_CEWXDAAE_VTBTIV1ebLI_AAAAAAAABnA_CabenV0YFd0_s1600_IMG_3592.JPG

a1.bp.blogspot.com__dPQotf2Zt14_VTBTIwBFj8I_AAAAAAAABnM_vb06Y14rh_M_s1600_IMG_3598.JPG

a4.bp.blogspot.com__IHkGrTRlERg_VTBTJAw9fiI_AAAAAAAABnI_M0C5rj_SzhM_s1600_IMG_3605.JPG

a3.bp.blogspot.com__ihPSIQfCjUk_VTBTKacRnfI_AAAAAAAABnU_LoN4tqsP_EE_s1600_IMG_3607.JPG

Wat Arun

É possível aceder a este conhecido templo budista apanhando um barco. Nós só o conseguimos ver por fora. É também conhecido por ter uma vista privilegiada para a cidade.

a4.bp.blogspot.com__tKDnOoKl3R0_VTBHQees0DI_AAAAAAAABi8_wxlt5MlHj8o_s1600_IMG_3609.jpg
a3.bp.blogspot.com__9LUvsDFzBIA_VTBHPkQTbaI_AAAAAAAABi0_6c5QWJdUwT0_s1600_IMG_2695.jpg

Era hora de regressar ao hotel para um merecido banho. Fomos jantar num restaurante chinês bastante conhecido entre locais e que era de facto muito bom. Eu comi uma sopa de caranguejo deliciosa e o Paulo o seu eterno pato! Só restou forças para uma ou duas Changs na Khao San porque amanhã era dia de ir ao mercado flutuante!

a1.bp.blogspot.com__6HGq2oqgdTU_VTB4uvVq6QI_AAAAAAAABog_qybosygHiU0_s1600_IMG_2626.jpg

a1.bp.blogspot.com__4d8vkXVTLpI_VTB47T1Lj0I_AAAAAAAABos_SuV6kcamjCg_s1600_IMG_2618.JPG

a4.bp.blogspot.com__Iea3Hg9mvn4_VTB4uAZm_MI_AAAAAAAABoc_kYM2HMxdC3I_s1600_IMG_2616.JPG
 
Última edição por um moderador:

Viagens Mochileta

Membro Conhecido
a2.bp.blogspot.com__VedofFiEbaQ_VTKx_HSp_VI_AAAAAAAABvI_yAN675JOSVM_s1600_IMG_3522.jpg

Reservamos parte da nossa estadia em Bangkok para visitar os famosos mercados flutuantes da Tailândia. Escolhemos o Damnoen Saduak por se tratar de um dos mais conhecidos - senão o mais conhecido - e por este ficar relativamente perto da cidade.

Assim, compramos o nosso bilhete numa agência em Bangkok, pagando cerca de 800 baht por pessoa. Este bilhete supostamente incluía a viagem de carrinha, long-tail e em barco a remos.

Partimos de manhã cedo, após um atraso de cerca de meia hora relativamente à hora marcada para nos irem buscar ao hotel. Aguardamos mais algum tempo que chegassem o resto dos clientes e que fizessem a redistribuição dos mesmos por carrinhas. A viagem dos cerca de 100km levou cerca de 2h, com uma paragem pelo meio.

No que diz respeito ao bilhete, escrevi "supostamente" porque à chegada ao cais de embarque descobrimos - nós e os restantes passageiros - que afinal de contas se quiséssemos andar no barco a remos tínhamos que pagar 100 ou 150 baht directamente aos proprietários dos mesmos.
É nesta altura que se instala a confusão e um sentimento de revolta quase generalizado. Primeiro, porque quase todos tinham sido informados que o barco estava incluído no preço. Segundo, porque no meio da discussão com o guia fomos descobrindo que havia uma disparidade no mínimo "interessante" de preços que pagamos pela tour. Várias agências vendem bilhetes para o mesmo tour, feito por companhias externas às mesmas. Assim, na nossa tour embora a maior parte tivesse pago 800 e 900 baht, havia quem tivesse pago 400 baht e quem tivesse pago mais de 1000 baht. Após uma intensa discussão com o guia, com várias chamadas para as agências onde cada um tinha comprado o seu bilhete, nada se resolveu e quem quis dar o passeio no barco a remos teve mesmo que pagar o bilhete.

Posto isto, lá aguardamos pelo nosso barco, tentamos abstrair-nos do que se tinha passado e fizemos por desfrutar da nossa última tour das férias.

a2.bp.blogspot.com__aebm2e4epRg_VTKe7oBiedI_AAAAAAAABpU_TQk0LlTmX58_s1600_IMG_3530.JPG

a1.bp.blogspot.com__kE4BbOykJYo_VTKe_jc2LcI_AAAAAAAABps_hMNhP1ygB7M_s1600_IMG_3531.JPG

a1.bp.blogspot.com__u7wTkMDCHcg_VTKe_lGuwQI_AAAAAAAABp0_UIOuPXR_5e8_s1600_IMG_3532.JPG
a4.bp.blogspot.com__kNdjXimLsrE_VTKfD9Cwo9I_AAAAAAAABqE_8zNJk9vRP28_s1600_IMG_3549.JPG
a2.bp.blogspot.com__y_STczLzfbI_VTKfB7_s1xI_AAAAAAAABp8_MhdF_a68dw0_s1600_IMG_3533.JPG

a1.bp.blogspot.com__CJGEibY7KgE_VTKfE9_0BWI_AAAAAAAABqM_mtkERfWYIMs_s1600_IMG_3552.JPG

a2.bp.blogspot.com__tWg4Tdc3fAA_VTKfFcMYWLI_AAAAAAAABqQ_MxPzpul3GRs_s1600_IMG_3553.JPG

a3.bp.blogspot.com__HWicU2Ih01k_VTKfH8PI0qI_AAAAAAAABqc_XiojUtJ7L8g_s1600_IMG_3555.JPG

a3.bp.blogspot.com__YMis2DCHaD0_VTKfJ0099yI_AAAAAAAABqo_g1_rrhVT_IE_s1600_IMG_3556.JPG

a4.bp.blogspot.com__2CB8aL9gZCQ_VTKfJStqQcI_AAAAAAAABqk_kGUQaWk9x8g_s1600_IMG_3557.JPG
O mercado é interessante e muito fotogénico mas na realidade praticamente não vimos interacção entre os locais. O que vimos foi uma grande concentração de barcos, com um ar relativamente "autêntico", em frente ao cais principal e um sem fim de lojas de souvenirs que rodeavam o mesmo de ambos lados do canal.

Por muito que tentássemos ver a coisa por outro prisma, não havia como fugir ao óbvio: este que outrora fora um dos mercados mais "típicos" da Tailândia tinha-se transformado num "show" para turistas. As ditas lojas vendiam os mesmos souvenirs que encontram em qualquer outro lado do país mas a preços inflacionados e os muitos barcos que víamos abordavam insistentemente os ainda mais numerosos barcos de turistas que se abalroam na tentativa de se aproximarem dos barcos e das bancas de vendedores. Como se tudo isto não fosse suficiente, há ainda vários números dignos de um "circo" com animais em condições "duvidosas" no cais de partida.

a2.bp.blogspot.com__Vwdc_M158BE_VTKfmPkTMZI_AAAAAAAABq8_3AB_yj18Aqw_s1600_IMG_3524.JPG

Outro aspecto decepcionante e que podia facilmente ser contornado, é o facto de long-tail circularem um pouco por todo lado, por vezes sem grande cuidado e a velocidades inaceitáveis tendo em conta que não raras vezes passam a escassos centímetros de frágeis barcos a remos carregados de gente. No fim do nosso passeio de barco, também usamos um long-tail mas apenas para sair do mercado até ao parque de estacionamento mais adiante. O long-tail como meio para circular no mercado não nos pareceu de todo adequado.

a1.bp.blogspot.com__ToBPTAxiXDs_VTKe80CfYdI_AAAAAAAABpg_jqWs7x2anDU_s1600_IMG_3511.JPG

O influxo massivo e diário de turistas também deixa a sua marca nos canais, algo que a consciência de cada um - turistas e locais - facilmente poderia evitar.

a2.bp.blogspot.com__FICL_LmmgVw_VTKfnFv7e4I_AAAAAAAABrI_oM1wbjleW84_s1600_IMG_3543.JPG

a3.bp.blogspot.com__uefai5nPj14_VTKfmyoKxUI_AAAAAAAABrA__AMwMtnMIPg_s1600_IMG_3544.JPG
No final da viagem, já no long-tail, ainda tivemos a oportunidade de ver um "bicharoco" que se assustara com o barulho do motor:

a2.bp.blogspot.com__xYa8jQbKde0_VTKyS9PgNWI_AAAAAAAABvQ_5oH5BF8Y1rc_s1600_IMG_3564.jpg
Por fim, de referir o mais preocupante esquema que há relativamente a estes mercados. Muitos taxistas e angariadores oferecem viagens a preços mais baixos do que o normal. E cumprem. O problema é que em vez de levarem os turistas para o cais principal junto ao mercado, levam os mesmos para cais privados a alguma distância do mesmo, onde lhes são exigidos valores exorbitantes pela viagem de barco (onde certamente estará incluída a comissão dos primeiros). Basta pesquisarem por "Damnoen Saduak sacms" e rapidamente irão encontrar relatos de pessoas que pagaram 2000 ou mais bahts, por vezes por pessoa, pela viagem de barco.
 
Última edição por um moderador:

Viagens Mochileta

Membro Conhecido
E assim termina o report das melhores férias que tivemos até hoje!
Esperamos que gostem, nós estamos ansiosos por voltar!
Em breve iniciaremos o relato da nossa viagem de 2014 por Singapura, Malásia e Indonésia.
Termino com 3 fotos, duas delas de uma das criaturas marinhas que mais aprecio - nudibranquios - e uma de um peixe balão com padrão de zebra. São das poucas que se aproveitam de um dia de mergulho próximo de Ao Nang com visibilidade reduzida por causa do temporal da quinzena anterior.

ai1341.photobucket.com_albums_o750_Viagens_Mochileta_DSC04680_zps1c3dd0f4.jpg


ai1341.photobucket.com_albums_o750_Viagens_Mochileta_DSC04613_zps1fd81946.jpg


ai1341.photobucket.com_albums_o750_Viagens_Mochileta_DSC04695_zpsd83da012.jpg
 

PauloNev

Moderador Honorário
Staff
Mais um espectacular report. Grande viagem que fizeram e que felizmente partilham no nosso Portal.
Certamente irá ajudar muitos membros em futuras viagens por essas paragens (eu serei um deles)
Obrigado pela partilha.
Boas viagens.
 

Nika

Membro Conhecido
Olá!

Obrigada pela partilha e parabéns por mais um fantástico report. :)
Que grande experiência que deve ter sido essa viagem. :D
Cumprimentos
 

Viagens Mochileta

Membro Conhecido
Obrigado a todos pelo fantástico feedback pois é o melhor combustível para manter a máquina a trabalhar e que nos dá alento para continuar a relatar as nossas viagens.
No que aos destinos diz respeito, este "cantinho" do nosso planeta é de facto maravilhoso e aconselho vivamente a visita se tiverem a oportunidade.
Uma vez mais, obrigado a todos incluindo aos moderadores que publicaram e se ofereceram para colocar o link para este tópico no anterior. Desde hoje de manhã que vos tento responder mas o telemóvel não está a colaborar:s
 
Top