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[Report] ÁSIA 2014-15, ÍNDIA, MYANMAR E NEPAL

Nadia Guerreiro

Membro Ativo
Porque não começar de maneira diferente? Aqui está o resumo de 2 meses de viagem pela Ásia em vídeo, porque acho que desta vez abusei um pouco na escrita, mas ao relembrar toda a viagem começo-me a entusiasmar e vou recordando até ao mais pequeno promenor que seja. (Já me estou a preparar para futuramente escrever um livro) :p

http://youtu.be/NjfROGDkO9s


Mais uma grande viagem ao fim de algumas e no meio de muitas que ainda virão. Sem dúvida e cada vez mais é um enorme prazer poder sair da nossa zona de conforto e ir a descoberta de novas culturas, de novos modos de vida, de outras mentalidades.. tudo isto ajuda-nos a cresçer como pessoas e a mudar-nos, quase sempre no bom sentido, a nossa maneira de ver o mundo e valorizarmos o que realmente interessa. Compreendemos, e falo por mim, que é um erro reclamar porque a água em casa esta morna e não quente, porque a comida tem ou não tem muitos ingredientes, porque a internet deixou de funcionar ou que ficamos sem bateria no telemóvel, quando na realidade do outro lado do mundo as pessoas não tem nada desses pequenos grandes luxos a que nós estamos habituados. Que vivem ou sobrevivem com aquilo que conseguem ganhar.

Índia

Capital: Nova Deli

Continente: Ásia

Moeda: Rupia indiana

(1 euro ± 74 rúpias , na nossa altura.)

Índia, um dos destinos do ano 2014.. Um país com muito que se lhe diga.
É um país que nos trasmite um misto de emoções. Muitas opiniões dividem-se entre o ódio pelo país ou o amor por este, na realidade eu senti ambos sentimentos. Chega a um ponto da viagem que quase que consegues odiar qualquer coisa que te incomoda, sobretudo quando durante a viagem se fica doente como o meu caso. Mas por outro lado é um país no qual ficamos admirados com a beleza de alguns monumentos e a simplicidade das pessoas que lá vivem. Existem muitos trafulhas que nos tentam constantemente enganar, como os taxistas, outros que nos abordam na rua para nos dar informações e em troca querem dinheiro, e por aí em diante, mas por outro lado existem pessoas com bom coração que nos tentam ajudar a orientar-nos, que impedem que os outros nos enganem, pessoas que em troca só pedem um sorriso nosso.
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Delhi

Chegamos a Delhi, não achei grande impacto acerca deste país, talvez por já termos estado em países semelhantes em termos de pobreza mas claro, concluímos que até agora Índia foi o país onde existe mais pobreza. São muitos os pedintes que existem na rua, muitas pessoas que tentam vender o que têm para vender, até mesmo droga. Mas nunca sentimos qualquer tipo de receio em andar nas ruas indianas, sejam as horas que forem.

Sentimo-nos bem aqui, tudo barato, dá para negociar tudo e é fácil viajar pela Índia. O primeiro dia completou-se com umas voltas para conhecer a cidade, a comida, as pessoas, tudo acabando por ir parar ao Índia Gate. Já estava de noite quando chegamos lá, pois fizemos tudo a pé, penso que nos perdemos no caminho e andamos às voltas para chegar lá. Muita animação à volta do Gate, havia muitos locais a venderem os seus petiscos, e gelados e algodão doce. Ele estava iluminado e aproveitamos para sentar por lá no chão e comer uns chapatis (pão indiano) com um molho picante deles, não será muito saboroso, só conseguia sentir o picante na minha boca mas ainda é o inicio, ainda o meu estômago esta forte para aguentar estes picantes.

8 da manhã, alarme toca e vamos tocar o pequeno almoço no hotel. É tudo tão barato que apetece pedir tudo o que vemos na lista de pequenos almoços mas já sabemos que muitas vezes temos mais olhos que barriga pedimos só o essencial para o pequeno-almoço. Pão com manteiga/doce, copo de leite ou sumo de laranja e omelete (p.s. trouxemos connosco de Portugal um pacote de Nestum também o que deu para encher logo a barriga). E segue-se a visita primeiramente ao Qutb Minar. A entrada custa cerca de 250 rúpias e trata-se do minarete de tijolo mais alto do mundo, e um importante exemplo de arquitetura indo-islâmica. O Qutb Minar mede 72.5 metros de altura. Deu para tirar umas fotos e relaxar um pouco nos jardins que o rodeiam.
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Para lá apanhamos o metro, não me lembro da paragem que ficamos e de seguida apanhamos um tuk-tuk que nos levou ao destino, ainda fica um pouco longe da estação mas de volta já viemos a pé, pois já sabíamos o caminho e quisemos poupar esse dinheiro do tuk tuk, apesar de não ser muito, mas somos assim, gostamos de andar e só assim conhecemos mais do que a Índia nos tem para dar.

Entrar no metro e sair na estação onde ficamos perto do Lotus temple, popularmente conhecido como Templo de Lótus devido a sua forma de flor. Tradicionalmente conhecido como Casa de Adoração Bahá'í, está agora na lista de locais da Unesco a serem elevados à posição de patrimônio mundial.
Não se paga, mas não se entra calçado, por isso deixar os sapatinhos de lado e ir descalços.

Dias em Delhi: 2 dias, 2 noites.

Hotéis: Su Shree Continental (por volta dos 10 euros por noite).

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Agra

Comboio Delhi para Agra custa 140 rúpias por bilhete. Comboio que quase punha de baixa o meu companheiro de viagem, pois um indiano, sem maldade, larga o apoio das camas que segura a cama do meio e este ganha certa velocidade e bate mesmo na sobrancelha do Hugo. Atenção aquilo é material de ferro ou aço, mas felizmente só bateu na sobrancelha e não no olho, e o Hugo ganhou assim um galo inchado na testa. Chegados ao destino apanhamos um Tuk tuk da estação de Agra para o Hotel= 80 rúpias (2 pessoas).

O nosso Hotel ficava apenas a 2 minutos a pé do Taj Mahal, então não perdemos tempo nenhum, fomos ao Hotel depositar as malas e vamos lá em direção do Taj Mahal.

750 rúpias entrada no Taj Mahal (incluído uma água pequena e uns plásticos para os pés). Não é permitido tripés ou coisas parecidas à entrada do Taj. Terão de deixar num cacifo perto da bilhetaria, não se paga. Esperem sempre um bom tempo de espera na fila para entrar a levar com o calor do dia em cima.. Mas quando se entra nesse espaço que se divide entre a fila, as máquinas de detectores metais e os seguranças e finalmente se observa o enorme Taj que de longe parece pequeno, mas a medida que nos vamos aproximando ele vai crescendo e ganhando forma. Posso dizer que quando finalmente vejo esta maravilha do mundo a respiração cortou por alguns segundos. Sabendo a história de como foi construído e a razão para que foi construído torna o monumento mais autêntico e mais poderoso. É impressionante os detalhes de todo este e todo o seu envolvimento com grandes jardins bem tratados, com arranjos de água onde o Taj se reflete. Ficamos lá, lá de longe da confusão, dos indianos, mas onde o Taj não perdia a sua beleza e assistimos ao pôr-do-sol.

O que podemos esperar do interior do Taj? Tirando toda a arquitetura e decoração que constitui o seu interior, mas que dificilmente visível devido à enorme quantidade de indianos que teimam a entrar a força para dar uma volta que leva alguns segundos, em torno dos túmulos (referentes à mulher e ao seu respectivo marido, o que mandou construir o Taj Mahal).

É sem dúvida o monumento que mais se faz encher de indianos e turistas em Agra, e por muitas vezes, eram muitos os indianos que se dirigiam a nós e pediam-nos para tirar fotos com eles, outro tiravam nos discretamente tentando que a gente não repara-se. Sentimo-nos como verdadeiros famosos, houve até quem chegasse a dizer que eu era modelo e o Hugo um jogar de Futebol conhecido. Os primeiros tempos torna-se engraçado toda a atenção virada em nós, mas em pouco tempo apercebemo-nos como é incomodativo e cansativo esta insistência em tirar fotos com a gente. Chega a uma altura em que já temos de negar fotografias, só pela questão que tiramos uma mas vêem logo mais uns 15 indianos e querem todos tirar fotos também. Já chega de fotos, vamos para o Hotel que estamos esfomeados.
Sugestão: Malai Kofta no terraço deste Hotel, sítio calmo e conseguem avistar o topo do Taj Mahal, até aos muçulmanos se lembrarem de orar nos altifalantes que estão distribuídos pela "cidade". Estava na hora de ir dormir. Mas a meio da noite decidimos acordar e subir ao terraço para ver o Taj Mahal.. Mas nada, não existem luzes no Taj Mahal por isso não se vê nada a noite, uma pena.
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O dia seguinte preencheu-se com a visitar ao Agra Fort, que custa 250 rúpias cada bilhete (guardem o bilhete do Taj Mahal pois com esse terão desconto no Agra Fort) e por 300 rúpias negociados por um Rikché que nos levou a conhecer alguns monumentos, ficavam todos muito longe uns dos outros por isso foi a nossa melhor opção. A primeira paragem foi no Baby Taj (100 rúpias a entrada) não chegamos a entrar porque de fora já dava para ter uma pequena ideia do que se tratava e vimos o mapa do monumento perto da bilhetaria e era nada mais nada menos que uma pequena "réplica" do verdadeiro Taj Mahal, mas em ponto pequeno. Não achamos muito interesse em visitar-lo. Seguimos e direção ao outro lado do rio onde vimos as primeiras bases para a construção do Black Taj (100 rúpias a entrada). É interessante ver as bases e reparar como tudo é tão simétrico e exatamente igual ao original Taj Mahal. A nossa imaginação vai para além de uma visão de um conjunto de Taj Mahal's, o de mármore branco e o outro em preto, seria uma paisagem linda!

É um ótimo sítio também para tirar fotografias com o Taj Mahal de fundo, é raro o turista e o indiano que está lá para se infiltrar nas fotos, e se o tempo tiver limpo, foto perfeita.

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Dias em Agra: 1 noite, 2 dias.

Hotéis: Sai palace hotel, 400 rúpias (2 pessoas).

Sobre os comboios da Índia:

Comboios da Índia não se assemelham de todo ao que nós estamos habituados, claro anda em cima de carris e o aspecto é idêntico, o que muda realmente é o interior. Tem de perceber que estão a lidar com indianos e para eles não existe ordem e organização. Existe lugares marcados que estão escritos nos bilhetes de comboio mas quando chegas ao teu lugar reparas que para 6 lugares (uma cabine) existem 10 ou mais pessoas, em suma, uma família. Pelos visto ou compram bilhetes em alturas diferentes ou não compram bilhetes e por isso os lugares nunca são perto, mas eles não ligam a isso e sentam-se todos juntos mesmo não sendo os lugares deles. Até que quando passa o senhor que controla os bilhetes tudo muda, ou não. Talvez por sermos estrangeiros o senhor do controlo respeitava e mandava os outros que estavam supostamente no nosso lugar para o sítio deles para nós ficarmos no nosso lugar, que pagamos. Ressonam, e não é pouco. Quando o comboio faz as suas paragens durante a noite, o barulho do andamento deste pára e aí acentuam-se os sons sonoros noturnos que os indianos produzem, como não existe separação nenhuma das cabines consegue-se ouvir até o lá do fundo a ressonar. Pessoal, é uma questão de hábito. ao fim de algumas viagens já nem ouvem nada. Mercadorias? Mercadorias é com os indianos. Digamos que quase cada indiano trás 1 ou mais malas ou sacos que aparentam serem pesados (nunca descobrimos o que lá tinham, não sabemos se é areia ou arroz ou outra coisa) e metem em todo o lado. Em baixo dos bancos ou em cima da cama de cima, por isso muitas vezes não tínhamos espaço para por a nossa mala, pelo menos perto da nossa cabine, mas chegou a uma altura em que exigíamos o "nosso" espaço para pôr as malas. Dormir numa cama que por si já é pequena e não muito comprida e ainda para mais com uma mala lá a ocupar espaço?

Convém sempre levar uns snacks para o comboio, ainda para mais se a viagem é de noite. Existem muitos homens vendedores que entram em todas as paragens e vendem de tudo. Comida, amendoins, fruta, e especialmente o chá famoso, "tchai". É ótimo e super barato, o preço varia entre as 10-20 rúpias. 10 rúpias é o preço aceitável e normal, 20 já é muito, mas há sítios nas estações onde se apanha o chai mais barato, chegamos a beber chai por 5 e 7 rúpias. E por opinião pessoal penso que os preços de alguns snacks sejam mais baratos nas paragens de estações de comboio do que dentro das cidades, por norma o preço das batatas fritas ou das bolachas são os mesmo que estão marcadas nestas mesmo (atrás dos pacotes a letra pequena conseguem ver o verdadeiro preço). Cheguei a comer omelete no pão numa paragem por 10 rúpias.

Da mesma maneira que há comida também há lixo e o que não falta lá é isso mesmo. Alguns atiram pela janela outros simplesmente atiram para o chão. Já estávamos tão acostumados que reagíamos tal e qual como eles quando chegava a hora de comer amendoins, cascas para o chão amendoim para a boca. Ao fim de uma viagem de comboio o chão ficava um pânico. E assim se vive a verdadeira Índia.
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(Este não é foto de um comboio mas de um autocarro ainda semi-cheio).

Next: Jaipur

Este foi o comboio mais caro que pagamos em toda a viagem da Índia, trata-se de uma classe mais superior e só optamos por este pois foi nos dito que já não tinham bilhetes para classes mais baixas. 1300 rúpias (650 cada), partida de Agra para Jaipur. Nesta classe do comboio era raro o indiano que lá estava, eram só turistas e foi aí que avistamos as primeiras portuguesas, mas o entusiasmo por encontrar pessoas que falam a mesma língua não foi tão grande da parte destas turistas como nós esperávamos que fosse, aliás português é sempre português, e é sempre bom uns minutos, poucos que sejam, de "bate-papo" com portugueses.

Incluía refeições, e não foram más de todo, mas eram picantes. Desde alguns snacks, chás, sopa, pão com manteiga, seguidamente com uma típica comida indiana com os seus famosos molhos cheios de especiarias, iogurte e chapatis (pão indiano), no fim das refeições ainda tivemos direito a um gelado (quase líquido já) de morango.

P.s: Existe fichas nos comboios que normalmente funcionam, podem carregar aí os telemóveis ou as baterias das máquinas fotográficas.

Jaipur, mais conhecida por cidade Rosa "Pink City". Deve-se a escolha da mulher do Rei e que este lhe fez a vontade por gostar muito dela, não me recordo bem, mas qualquer taxista explica a história da cidade, lembro-me que até que era interessante.
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Pontos de interesse visitado por nós:

- Hawa Mahal, que se situa no meio da cidade. Trata-se de uma parede muito conhecida de Jaipur. Destaca-se pela sua cor rosa e pela forma que apresenta. Não entrámos lá dentro, aliás fomos avisados que lá dentro apenas existe um quadro pequeno. A verdadeira beleza encontra-se cá fora;

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- Amber Palace merece uma visita pela vista e pelo local onde esta posicionado. Aqui quem apresentar cartão de estudante na entrada tem desconto. Eu paguei menos 100 rúpias que o Hugo eheh. Preço de entrada: 200 ou 100 rúpias para estudantes. Não se paga por levar câmeras;

- Jal Mahal, que é um palácio construído no meio do lago Man Sagar;

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- Jantar Mantar, uma coleção de instrumentos de arquitetura astronômica;

- Albert Hall Museum, não entrámos la dentro mas de fora é interessante;

- Kanak Vrindavan, também lhe chamam monumento dos macacos pois existe lá muitos macacos, e não são muito amigáveis. Entrada: 30 rúpias;

Havia muito para visitar, mas ficámos apenas por estes. Foi negociado um preço, cerca de 500 rúpias (250 cada um) para visitar maior parte destes sítios.

Mais uma vez o comboio é o meio de transporte que utilizamos para o próximo destino.


Dias em Jaipur: 2 noites, 3 dias.

Hotéis: Hotel Kalyan, 11,89 euros por noite, 2 pessoas.


Jaisalmer

A caminho de Jaisalmer e muito frio passamos nós durante a noite no comboio. É aconselhável que levem uma mantinha para proteger do frio que se faz sentir dentro do comboio de noite. Foi a primeira vez que senti frio, mas devido a rota, a destino do deserto, e ao anoitecer começa a esfriar.. e muito. Todos os turistas/amigos que conhecemos nesta mesma rota queixaram-se do mesmo.
Jaisalmer foi um dos pontos altos da viagem. Conhecida pela "a cidade dourada", é uma cidade no estado do Rajastão na Índia.

Soube bem sair um pouco do barulho imenso das apitadelas e da confusão que se fazia sentir nas ruas das grandes cidades, aqui já é tudo mais calmo e barato também. Os mesmos amigos que fizemos no comboio ficaram no mesmo hotel que nós e por isso formamos um bom grupo de amigos. Foi bastante relaxante estes dias em Jaisalmer, incluindo um dia/noite no Deserto do Thar. Pagámos cerca de 1000 rúpias pela tour pelo Deserto mais o quarto do Hotel (o quarto que supostamente pagámos para dormir lá mas acabamos por dormir no Deserto e o quarto só serviu então para guardar as malas e tomar um bom banho). 1000 rúpias negociadas, pois o preço inicial seria cerca de 1200 rúpias só a tour. (p.s- Graças ao Hugo dos negócios fomos os únicos que pagamos menos em relação a todos).

A noite no Deserto foi espetacular! Tão bom sair da confusão e dormir com a vista de milhões de estrelas brilhantes por cima de nós, apesar do frio que apodera do Deserto à noite. A tour fornece-nos camas, lençóis, mantas e comida (jantar de pequeno-almoço). A viagem de camelo não é muito confortável, houve um pouco de esforço pela nossa parte para aguentar aquele andamento descontrolado e desconfortável. O Hugo não aguentou muito, preferiu ir a pé.

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O Forte de Jaisalmer é um ponto de interesse da cidade, não se paga entrada. Um Forte com várias lojas típicas e uma vista linda lá de cima para desfrutar. A não perder também o Gadsisar Sagar Lake, também não se paga nada para visitar o lago. Não fica muito longe da zona dos Hotéis, por isso quem quer poupar e/ou simplesmente gosta de andar a pé podem fazê-lo sem gastar dinheiro em transportes.
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Dias em Jaisalmer: 2 noite, 3 dias.

Hotéis: Primeira noite passada no Deserto do Thar.

Hotel Fort Side Jaisalmer (200 rúpias por noite, 2 pessoas)

Jodhpur

(O transporte utilizado para descolarmo-nos para Jodhpur foi o comboio mais uma vez. Não me recordo do preço mas foi baratíssimo, pois a distância é "curta").

Próximo ponto de encontro na Índia: Jodhpur. Jodhpur é uma cidade do estado do Rajastão, localiza-se no noroeste do país. É tambem conhecida pela cidade azul, devido a vista de cima da cidade onde a cor produminante é o azul, e é um sitio a não perder. Há opcção de ir de taxi ou outro transporte, mas nós fomos pelo meio da cidade e subimos até lá em cima, existem vários caminhos em pedra e terra que vos permite subir para lá e aproveitar a vista da cidade enquanto sobem. No topo existe tambem o Forte de Mehrangarh. O preço para a visita a este forte é de 400 rúpias, talvez dos fortes mais caros. Quase e sem nos apercebermo-nos entravámos de borla mas rápidamente fomos chamados à atenção. Decidimos não gastar dinheiro nesse forte visto que andamos sempre a visitar fortes e esse seria apenas mais um, por isso demos uma volta por fora do Forte para o apreciar. Perto deste está o Jaswant Thada, mais um ponto de interesse da cidade. Não nos lembramos do preço mas rondava as 50-100 rúpias. Mais 30-50 rúpias extra para quem traz consigo a câmera fotográfica.

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Ao reparar na vista da cidade podem ver a uns bons kilometros de distância o Palácio Umaid Bhawan.
A noite a vista do Forte com as luzes também é bonita, mas só dura algumas horas, a certa hora apagam as luzes e já não se vê nada.

Ghanta Ghar, uma famosa torre de relógio que se situa no meio de uma retunda onde diariamente está repleta de vendedores e tudo mais, basicamente um mercado local que se expande até ao fim da rua.

Lá perto dessa torre está, em direção ao portal de entrada para as ruas, uma casa onde vende sumos e batidos muito bons e frescos. E baratíssimos. Eram 4, 5, 6 ou mais os batidos que íamos lá beber ao longo do dia. Deu para experimentar alguns mas muitas vezes ficávamos com o nosso normal "Banana shake". E quanto eram pensam vocês.. 20 rúpias um copo deste batido. Aconselho vivamente que passem lá para obter alguma energia dos batidos, sumos,e lassi's*.

Lassi era mais caro mas experimentamos o de ananás e também era tão bom. Neste momento estou-me a babar só de pensar.

* Lassi é uma mistura de iogurte, água, especiarias e, por vezes, frutas. Lassi doce, no entanto, contém açúcar ou de frutos, em vez de especiarias.

Em termos de bebida estão orientados, e comida? Ok, depois de passarem esse tal portal, à vossa direita está uma tasquinha onde fazem das melhores omeletes. Quentinhas, feitas na hora e à nossa frente existe vários tipos delas. Não se vão arrepender.

O ritmo acelerado já é tanto que um dia, um dia e meio serve-nos perfeitamente para visitar uma cidade. Quando já estamos mais que esse tempo na cidade começamos a fartar e quase a enlouquecer porque depois já não há nada de novo para fazer, por isso depois de ver tudo o que tínhamos para ver seguimos para a "next".

Dias em Jodhpur: 2 noite, 3 dias.

Hotéis: Shyam Palace Paying Guest House. (4 euros) 299 rúpias por noite, 2 pessoas.

Udaipur

Chegada à cidade dos lagos, como é conhecida Udaipur. É tambem conhecida como a cidade romântica. Não vimos nada de romântico naquela cidade, pelo menos nada de especial, até ao momento que durante a noite subimos ao terraço do Hotel e aí sim percebemos porque a consideram uma cidade romântica. Durante a noite está tudo iluminado e todas as luzes se refletem no lago grande, o que torna uma paisagem linda e iluminada, por isso se forem a Udaipur muito importante, quando escurecer subir a um terraço (de preferência alto) e desfrutar da vista.

Vale a pena andar e descobrir os pontos de interesse desta cidade, sendo eles o Jag Mandir, Jagdish Temple (não se paga) e o mais alguns que vão encontrando a medida que vão descobrindo a cidade.
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Curiosidades: Cidade dos Lagos, Udaipur, é mundialmente conhecida por ter sido palco para a rodagem do filme 007- Operação tentáculo.

Dias em Udaipur: 2 noite, 3 dias.

Hotéis: Jagat Villa Guest House. (6 euros) 450 rúpias por noite, 2 pessoas.

Mumbai

Chegamos a Mumbai de sleeping train num calor insuportável por volta das 7 horas da manha sem hotel reservado (acabou de ser um erro), digo isto porque veio se a revelar uma cidade de malandros sempre a enganarem os turistas .. Ok nada de novo na Índia.

Mumbai veio se a revelar uma cidade interessante , passamos pelo Índia gate , Tah Mahal Hotel (hotel alvo de terrorismo em 2008).

Fizemos uma caminhada na baia de Mumbai e fomos presenciados com um lindo pôr do sol.
No dia em que fomos comprar o bilhete de comboio para o aeroporto fomos abordados por um taxista que nos fazia 350 rupias até ao aeroporto mas nós acabamos por pagar 10 rupias cada! Isso mesmo.. Mais uma vez optamos por ir de comboio para o aeroporto. E é desta maneira que se poupa algum dinheiro e que não somos enganados. Acho que por vezes é pior a sensação de sermos enganados do que o facto de pagarmos mais por algo.

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Foi aqui também que acabei por ficar doente. Pensamos que foi devido a um "chicken butter" que comemos ambos num restaurante onde entravam e saiam indianos aos montes. Aliás até faziam fila para entrar. Ficamos curiosos e pensámos que como vai tanta gente existe comida "fresca" e os preços eram baratos mas infelizmente não correu bem para mim. Resultado: cerca de 8 dias doente, sem conseguir engolir qualquer comida que seja, pois ficava enjoada e logo me dava vontade de vomitar. Não tinha forças, os comprimidos não resultavam e cada vez era mais o tempo que passava na casa de banho e suava. A única coisa que conseguia "comer/beber" era água e sumos naturais, mesmo assim era o Hugo que acabava por beber o resto do sumo pois não conseguia beber mais. Por isso pessoal, muita atenção ao que comem, ao que bebem, a tudo basicamente. Ficar doente durante uma viagem é muito mau.
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E lá fomos nós apanhar o avião para a tão esperada Goa.

Dias em Mumbai: 2 noites, 3 dias.

Hotéis: Não nos recordamos o nome do Hotel, mas o preço geral dos Hotéis em Mumbai é mais elevado que outra parte da Índia. Acabamos por negociar o preço e pagar cerca de 11 euros um quarto razoável, mas pequeníssimo e fazia muito calor lá, era impossível não suar enquanto dormíamos.

Goa

Chegamos a Goa vindos de Mumbai num voo da companhia Indigo que apenas nos custou 20 euros cada, de seguida pensamos ir de táxi para o nosso hotel mas logo deparamos com uma fila gigantesca para os táxis
Então pensamos em ir a pé em busca de um bus e assim aconteceu andamos uns 600 mts , e num cruzamento encontramos um casal de franceses assim um pouco mais velhos com os seus 60 e poucos anos que aguardavam que o bus passa-se e acabámos por apanhar o bus local em direção a Margão e de seguida mais um bus para Sernabatim onde era o nosso hostel, Aguiar guest house.
Os bus eram relativamente baratos, muito mais que qualquer táxi.
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No dia seguinte alugamos nossa motinha para os nossos próximos dias em Goa. Ficou cerca de 250 rúpias por dia. Não se esqueçam que têm de deixar dinheiro pela caução, mas no fim é devolvido, e outro conselho, filmem as motas antes de andar nelas, pois no fim podem dizer que fizeram um risco ou estragaram quando na realidade a mota já veiu assim para as vossas mãos. Na Índia não tivemos esse problema, mas na Tailândia aconteceu-nos isso e acabámos por gastar dinheiro em algo que não fizemos ou não destruímos.

Goa tem praias engraçadas mas nada de mais, são idênticas às praias do Algarve, nada de areia branca nem água cristalina infelizmente, as areias são escuras mas sabe sempre bem um mergulho.
Visitamos a Basílica do Bom Jesus , Igreja de Nossa senhora da imaculada Conceição em Pangim , o forte dos Reis magos..

Aqui é dos únicos sítios da Índia onde se procurarem bem conseguem ouvir pessoas falarem português (sobretudo e secalhar apenas as pessoas mais velhas falam português) e é bem visível os costumes portugueses, mesmo a vestimenta dos locais é mais ocidental, não andam tão tapados e existe igrejas onde está bem patente a arquitetura portuguesa.

O meu estado ainda continua crítico, devido também pelo facto de estarmos a viajar e estar noutra cidade nova é difícil ficar muito tempo no Hotel e não ir conhecer a cidade. Fazia um grande esforço para andar de um lado para o outro e talvez por isso não recuperei mais rápido.

De Goa seguimos para Bangalore num voo com a Airasia.

Dias em Goa: 5 noite, 6 dias.

Hotéis: Veeniola Holiday Home, (14 euros) 1000 rúpias por noite, 2 pessoas;

- Aguiar Guest House, 10 euros por noite, 2 pessoas, estilo apartamento, onde tem cozinha para poder fazer comida.

Bangalore

Esta cidade como não havia muito para ver serviu para descansar e eu recuperar do meu estado crítico. Compreendo que foi um pouco secante para o Hugo pois pasámos muito tempo no Hotel mas era a única solução para eu me pôr melhor, e resultou! No hotel havia muitos canais televisivos o que permitia passar o tempo, apesar de eu praticamente estar quase sempre a dormir devido ao cansaço. Perto do hotel e da estação de comboios havia um centro comercial que também nos deu para entreter e buscar alguma comida mais saudável, pois lá havia supermercado, vários restaurantes, sala de jogos e cinema.

Dias em Bangalore: 2 noite, 2 dias.

Hotéis: Hotel Sheetal Residence, 960 rúpias por noite, 2 pessoas.

Chennai

Pouco tinha para ver a não ser a estação de comboios de Chennai e um edifício branco ao lado da mesma. Percorremos a cidade de Chennai a pé, até começar a chover. Primeira vez desta viagem que apanhamos chuva e soube bem, ao menos não estamos a levar com aquele calor sufocante.

Para ir do centro da cidade até ao aeroporto o melhor meio de transporte é o comboio, sem dúvida. Nós usámos e pagámos apenas 5 rúpias cada. É um meio de transporte prático, é rápido, fácil e super barato, qualquer táxi pedia umas 200 rúpias no mínimo.

Ao chegar ao aeroporto os voos internacionais ficam do lado esquerdo de como quem sai da estação. Muito importante: Levar sempre os comprovativo dos voos imprimidos ou no telemóvel, onde mostram o voo e o nome da pessoa porque senão não conseguem entrar no aeroporto pois os porteiros/seguranças só deixam entrar quem tiver esses comprovativos.
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Assim "desfrutámos" dos últimos dias na Índia. A necessidade de vir para Chennai foi apenas por questão que os voos para a Tailândia eram mais baratos a partir daqui, e ainda era uma diferença grande e comparação com os voos a partir de outras cidades da Índia.

Nádia 77% recuperada, vamos para a Tailândia recuperar o resto que falta.

Dias em Chennai: 1 noite, 2 dias.

Hotéis: Hotel srm central park, 800 rúpias por noite, 2 pessoas.

Cinemas na Índia

O que fazer nos tempos "mortos" na Índia? Nós damos uma solução: Cinema.

Os cinemas (alguns) na Índia são ótimos, tanto ou melhores que as nossas salas de cinema. Dos 3 cinemas que frequentámos, normalmente dentro de centros comerciais da zona, são confortáveis, acolhedores, limpos e ótimos para passar um serão. Filmes com boa qualidade e bom sistema de som. Não estão legendados os filmes mas são em inglês, tirando os filmes indianos. O preço de um bilhete varia entre os 120 (o mais barato que pagámos) e os 240 rúpias.

Quanto às pipocas é que já diferem um pouco das nossas. Falo por mim mas pipoca doce é o que mais condiz com um filme, lá eles vendem pipocas normais sem doce nem salgado, depois fora do balcão existe alguns sabores em pó para misturar com as pipocas, entre esses sabores havia de queijo cheddar ( o sabor que escolhemos e que as pipocas ficavam a saber a batatas fritas com queijo ), outro que era de cebola e ainda havia outros sabores meio malucos.

Tailândia

Voo para a Tailândia, que bom, já tínhamos saudades tuas! Foi ótimo voltar ao país de "origem" (Foi o primeiro destino Asiático no nosso histórico de viagens). Comida boa, frutinha boa e frescas, 7eleven onde ia buscar as minhas tostas mistas e o nosso café gelado.. Tudo muito bom. São poucos os pontos negativos que tenho contra a Tailândia.
Mas não vou aprofundar muito sobre este país visto já termos um report acerca da Tailândia. Resumo aqui que fomos dar um saltinho rápido a este país.

Uma semaninha e serviu para melhorar o meu estado. Aqui sem dúvida seria mais rápido uma boa recuperação com boa comida sempre. E sinceramente acho que comi aqui toda a comida que não comi enquanto estava doente. Estávamos constantemente a comer qualquer coisa. É difícil passar por tanta variedade de comida e não levar nada no saquinho para ir petiscando durante o dia.

Bangkok serviu para reencontrar um amigo tailandês que fizemos a 3 anos atrás e para relaxar um pouco na famosa khaosan road.

Os dias seguintes foram para desfrutar o sol e a praia na ilha Koh Samui (Ilha que não chegamos a visitar a 3 anos atrás) e claro, não perdemos a famosa Full Moon Party em Koh Phangan.

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Última edição por um moderador:

Nadia Guerreiro

Membro Ativo
Myanmar

Capital: Naypyidaw

Continente: Ásia

Moeda: Quiat

(1 Dollar ± 100 quiats)

Importante: Já é possível levantar dinheiro no ATM e trocar euros em Myanmar.

1º passo: Pedir o visto para Myanmar. Já que estávamos na Tailândia, deslocamo-nos para a Embaixada de Myanmar, que (informação preciosa) apenas da parte de manha é que é possível pedir o visto, da parte da tarde é só apenas para levantamentos dos respectivos vistos pedidos.

Existe três opções para pedir o visto. Podem levanta-lo no próprio dia a tarde (nosso caso porque já não tínhamos tempo); Levantar o visto no dia a seguir; Ou levantar o visto 3 dias depois (opção mais barata, digamos que fica a metade do preço que a primeira opção de levantar no mesmo dia, na parte da tarde).
Preparem-se para uma grande seca lá.. Antes do departamento abrir já existe uma fila enorme na rua de turistas que tentam guardar o lugar para se despacharem rápido. São capazes de perder cerca de 2/3 horas lá só para levantar.. Mais 2/3 horas quase para o pedido do visto.

Passaporte e visto na mão, aqui vamos nos para Myanmar!
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Yangon

Primeira paragem: Yangon. Aterramos em Yangon e agora? Para ir para a cidade tem de se apanhar o taxi, era de noite e não víamos autocarros nenhuns e depois de muito tentar negociar lá encontramos um viajante que residia lá em Myanmar que resolveu dividir o dinheiro do táxi connosco. O preço do táxi do aeroporto para a cidade são 8 000 quiats, ou 8 dollares, nós pagamos 4 000 pois lá dividimos com o nosso amigo Miquel.

E para chegar ao Hotel? Só depois de várias voltas no táxi, de várias tentativas de comunicação com o taxista e de muitas paragens para perguntar direções. As pessoas de lá são muito puras, querem ou tentam sempre ajudar os turistas e muito humildes, mas quanto à comunicação não são muito bons. Inglês não é com eles, com maior parte deles, só quem trabalha em hotéis e em sítios onde convivem com turistas é que fala o inglês, os locais falam por língua gestual.

Chegamos ao Hotel, check in feito e um choque ao entrar no quarto. Foi o hotel segundo hotel mais caro que pagamos nesta viagem e o que mais rapidamente eu quero fugir dele. O quarto cheirava a mofo, a carpete que cobria o chão estava toda manchada, suja, cheia de pó. A cama dura, lençóis manchados não sei com quê e secalhar era melhor eu não saber, a ventoinha cheia de teias de aranhas, mosquitos rodeavam a nossa volta e casa de banho? É melhor não falar. Mas de facto foi o Hotel mais barato de Yangon que encontramos na internet. Mesmo com um calor enorme dormi com a minha manta roubada do avião por cima com medo que algum animal me picasse, a sorte é que não demorou muito até adormecer e quando acordamos foi pegar nas malas e sair logo daquele quarto. Guardaram-nos a mala e tomamos o pequeno-almoço no hall do hotel. Está na hora de visitar este país.

Andamos pelo meio das ruas, dos mercados, eram muitos os olhares de curiosidade que caíam sobre nós. Andamos sempre a pé perguntando sempre por direções aos locais que sempre foram nos ajudando, inclusive uma senhora nos levou até a um ponto de interesse da cidade numa caminhada onde falava sobre a sua vida e a do seu pai e ainda partilhando a sombra do seu guarda-chuva que nos protegia do sol quente que ia batendo nas costas. Apercebemo-nos que tínhamos chegado ao destino quando esta senhora delicadamente se despede de nós e nos aponta para o fim da rua onde avistávamos um imenso dourado brilhante, tratava-se do templo Shwedagon. Chegamos lá perto e começamos a subir a escadaria, uma escadaria com imensa cor que vamos encontrando nos objetos que lá vão vendendo em pequenas lojas que são seguindo a linhas das escadas até que chegamos a parte onde nos param para pagarmos o bilhete. Para visitar o templo teríamos de pagar 8 dollares mais roupa extra, pois tanto eu e o Hugo tínhamos os ombros a mostra e os meus calções tinham tecido a menos para entrar, e por isso teríamos de pagar mais 1 000 quiats cada peça de roupa a mais. Resultado? Desistimos da ideia de visitar este templo, acredito que seja um momento muito interessante de visitar, mas achamos um pouco injusto os locais entrarem todos sem pagar e nós termos que largar logo 8 dollares cada um. Até o Taj Mahal foi mais barato. Não fomos os únicos a desistir da ideia da visita ao templo, outros turistas que lá estavam também tiveram a mesma reação que nós. Perto deste existe outro templo parecidíssimo a este e nada se pagou para entrar, desfrutar da vista iluminante do revestimento dourado e nem reclamaram de eu estar de calções.
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O dia se completou com passeios pelas ruas, provando e saboreando o que este país nos oferecia. Encontramos várias igrejas onde reparamos na imensa influência britânica devido a sua estrutura. Sorrisos ingénuos e sem maldade seguia-nos durante a nossa caminhada o que nos fazia sentir bem neste país, mas chegou a hora de ir buscar as malas e apanhar o autocarro para o nosso próximo destino, Mandalay.

Compramos o bilhete de autocarro durante essa tarde de passeio e custou-nos 15 000 quiats cada um, mais 1 000 quiats pela carrinha que nos levou até a estação onde estava o autocarro. 8 horas de viagem.. 3 horas de videoclips de música "myanmanesa" até que adormecemos e acordamos em Mandalay, na paragem de autocarros ás 5 horas da manhã. Ensonados foi negociado um taxi para o hotel, 5 000 quiats, no dia seguinte demos conta que o taxista pediu demasiado dinheiro para a distância que era, mas pronto.

Dias em Yangon: 1 noite, 1 dia.

Hotéis: Everest Hotel (14 euros) 1 noite.

Mandalay

Mandalay. Ficamos num hotel onde a dona deste foi muito, muito gentil connosco. Para além de chegarmos cedo, entre as 06:00 e as 07:00 da manha, e nos disponibilizarem um quarto para tomarmos banho e descansarmos um pouco da viagem de autocarro e não nos cobraram nada a mais por isso, sendo que o check in era apenas ao meio dia.

Acordamos e já estávamos com saudades de comer uma comida mais "normal" por isso fomos até ao centro comercial de Mandalay "Ocean Supercenter", lá existe lotteria, espécie de Macdonalds, existe um café com alguns bolos que são muito bons, um restaurante de sushi e um supermercado grande onde dá para comprar tudo, incluindo algumas comidas lá feitas, mas por experiencia do Hugo não são muito saborosas e são picantes.

Ok, barriga cheia vamos em direção ao Mandalay palace que depois de percorrer kilometros ate lá chegar, porque apenas existe uma entrada para os turistas, reparamos que o preço para lá entrar eram cerca de 10 dollares.. Ora bem, 10 dollares para ver um palácio (com direito a entrada a outros pontos de interessa) era um pouco puxado para o nosso orçamento, pralém disso estávamos com menos dinheiro devido aos danos da mota que tivemos de pagar por isso decidimos não pagar esse dinheiro e continuamos com a nossa caminhada por Mandalay. A caminho do Mandalay Hill encontramos Kuthodaw Pagoda e mereceu a sua visita, não pagamos entrada para visitar este pagoda. Daí fomos dar a uma especie de aldeia onde estávamos alguns locais que ficaram admirados de nos verem por ali a caminhar e lá tiramos algumas fotografias com eles. Com alguma paciência lá se negociou uma motobike para um dito centro comercial local, chegamos lá e era só confusão na rua, motas a apitar, pessoas a passarem de um lado para o outro, uns com filhos ao colo, a serem puxados pela mão, outros com mercadorias em cima da cabeça, autocarros a tentarem arranjar espaços para passar no meio daquela confusões, e claro milhares de olhares em cima de nós. Para compras não ha nada de especial lá, a unica coisa que compramos foi mesmo umas belas tangerinas doces que lá vendiam, já que os morangos eram caríssimos, apesar do bom aspecto e a saudade de comer um era enorme.
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E assim se passou o dia. O que há mais para fazer aqui? Nada de especial, por isso decidimos marcar autocarro para seguirmos para Bagan. Fomos diretamente a estação de autocarros perguntar os preços e também perguntamos o preço a dona do nosso Hotel. Ela nos mostrou 2 opções.. Uma era mais barata onde íamos num autocarro local de manhãzinha. Íamos perder o pequeno almoço pois as 06:00 horas da manha já deveríamos estar na estação de autocarros, e para além disso teríamos de pagar um táxi até a estação, e como não existiam muitos táxis a essa hora eles iriam abusar no preço para nos levar lá e sem muita opção de escolha era mais difícil uma possível negociação. Não esquecer que o autocarro parava depois na paragem de autocarros de Bagan que ainda ficava longe do hotel que reservamos, ou seja mais dinheiro que tínhamos de pagar para o táxi nos levar ao hotel; Outra opção e a melhor foi por um preço mais elevado, mas que ia dar ao mesmo com o que ia gastar na primeira opção, uma carrinha que levava cerca de 20 pessoas nos ia buscar ao Hotel, e nos deixava no nosso Hotel em Bagan. Apenas partia as 16:00h da tarde, por isso deu-nos oportunidade de comer o nosso pequeno almoço buffet e de visitar a ponte construída em 1782 e designada como a mais longa e antiga ponte de madeira teca do mundo. Aconselhamos, um local muito calmo e tranquilo mas chegou a altura de ir. Esperamos no hotel e lá apareceu a nossa carrinha. O conforto não era muito, como todos os autocarros de Myanmar, e só de noite perto das 00:00h é que chegamos ao nosso hotel. Check in feito e vamos lá descansar, no dia seguinte teremos um dia longo para conhecer esta cidade que tanto falam, Bagan.
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Querem saber mais uma vantagem de ir nessa carrinha privada? (Pelo menos nós tivemos essa sorte) Para entrar em Bagan, o turista tem de pagar 15.000 quiats, ou seja, o autocarro que leva os turistas quando chega a Bagan encosta perto da estrada e todos tem de sair e ir pagar a uma casinha que lá esta a beira da estrada. O turista paga esse preço para ter um cartão e poder visitar a cidade, caso não tenha esses 15.000 quiats ou 15 dollares terá de pagar na moeda que tiver, ou seja nós teríamos que pagar 15 euros .. E nós indo na carrinha privada escapamo-nos disso. Ja poupamos 15.000 quaits! Apenas uma vez me pediram o cartão para entrar num templo, mas nós dissemos que nos esquecemos do cartão no hotel, perguntaram quanto é que pagamos pelo cartão, nós dissemos o preço e lá nos deixaram passar. Em mais nenhum templo nos pediram o cartão.

Dias em Mandalay: 1 noite, 2 dias.

Hotéis: Night Sweet Hotel (24 euros), pequeno-almoço buffet incluído.

Bagan

Bagan: Acordamos e mal saímos do quarto do Hotel sentimos o frio matinal, não era possível andar de manga curta, depois do pequeno almoço tomado aí sim já o dia começou a aquecer. Ficamos hospedados na zona de Nyaung U. Os hotéis marcados pela internet são um pouco puxados em relação ao preço, a primeira noite lá ficamos num hotel reservado pela net (era o mais barato), custou cerca de 31 euros.. Mas no dia seguinte, não foi preciso muito para acharmos um pequeno hostel a cerca de 10 euros.

Alugamos uma bicicleta cada um, cerca de 1500 quiats ( cerca de 1,30 euros +/- ) para um dia. Existe também a opção de alugar uma e-bike (bicicleta elétrica), mas o preço já varia entre 5 a 7 mil quiats.
Esse dia baseou-se na visita dos imensos templos que lá existem em Old Bagan, é fácil andar por lá, mas as bicicletas não são muito confortáveis quando existe estradas que não são muito boas, mas faz-se bem. Pedalar, parar, visitar o templo e voltar a pedalar, parar, visitar outro templo, foi assim que passamos um dia, ainda nos faltaria muito para ver os mais de 2 mil templos que Bagan nos oferece.
Ora da comida, aconselhava-vos um ótimo restaurante perto da zona de Nyaung-U, comida muito boa e deliciosa, com sabor. Os preços são um pouco mais puxados, nada de mais, mas foi dos restaurantes uma boa relação qualidade/preço, o problema é que ambos não nos lembramos do nome deste tal restaurante.. Se alguém tiver interessado sou capaz de indicar num mapa onde fica, pois não o encontro no tripadvisor, apesar de lá terem o placar deste. É um restaurante conhecido pelas famosas hamburgers, não constou na nossa ementa mas garantimos que as sandes de Atum são ótimas ( a salada sabe tal e qual à nossa, como aquela salada de tomate que acompanhamos com um peixinho assado ) e os noodles e Rice chiken muito bons. Não esquecer que os clientes são recebidos com uma tacinha de amendoins, e no fim com a conta vem sempre uns rebuçados que para sim foram divinais! Muito bons que até fiquei viciada naquilo. P.s: Tive direito a um saquinho de rebuçados só para mim, a empregada fez o favor de me os oferecer.

Pôr-do-sol algo obrigatório de se ver em Bagan, no topo de um templo temos a oportunidade de ver o sol brilhante a desaparecer no meio destes tantos templos e pagodas que nos rodeiam. O mais conhecido e, dito por várias pessoas, o mais bonito para assistir ao pôr-do-sol é o Shwesandaw pagoda. É importante para quem queira assistir a este cenário, que se realiza entre as 17:30-18:30h, que para ter espaço e uma vista mais descontraída sem incômodos que vá mais cedo para este pagoda pois em menos de nada este se enche de turistas com máquinas e tripés e tudo mais.
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Foi neste pagoda que assistimos, no dia seguinte, ao nascer do sol. É difícil comparar qual o melhor entre o pôr-do-sol ou o nascer deste. Ambos são únicos, a grande diferença é que o pôr-do-sol acontece em menos tempo que o nascer. São em meros minutos que o sol desaparece no meio do rio e das montanhas, enquanto que o nascer do sol leva mais tempo, ou seja existe mais tempo para apreciar esta vista que o sol nos proporciona e para juntar a esta paisagem que quase nos corta a respiração são os balões de ar quente que se espalham ao longo da nossa vista. Vale muito a pena acordar cedíssimo, apanhar o frio matinal e deslocarmo-nos de bicicleta, ainda sem luz, quase que as escuras, em certas partes podemos dizer que pedalávamos no escuro, em direção ao pagoda para assistirmos ao nascer do sol. Ninguém estava lá para nos controlar se tínhamos ou não bilhetes, mas já estava carregado de turistas.
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Digamos que foi o ponto alto de Myanmar. Bagan trata-se de um sítio mais calmo e com mais interação com a natureza.

Dias em Bagan: 3 dias, 2 noites.

Hotéis: Bagan Princess Hotel (31,31 euros) Pequeno-almoço buffet incluído. (1 noite);

A outra noite foi passada numa guesthouse a uns 100 metros de distância em direcção a Old Bagan. ( Entre 8-10 euros).

Segue-se uma longa viagem de autocarro de volta para Yangon, cerca de 7 horas de viagem.
O bilhete para o autocarro foi comprado na estação de autocarros local, que fica longe, mas longe do hotel onde estávamos, foi uma longa pedalada até lá para saber acerca dos preços (sem que os hotéis ou casas de venda nos cobrassem a mais de comissão) mas a verdade é que os preços que lá pediam eram idênticos aos que no nosso hotel estavam a pedir. Encontramos preços mais baixos cerca de 11 000 quiats mas não nos iam buscar ao hotel e a viagem levava mais tempo, teríamos de pagar um táxi para nos levar a estação, o que no final sairia o mesmo preço que o outro autocarro mais caro mas que nos iam apanhar no hotel e levar ao autocarro. Ficou então cerca de 15 000 quiats cada bilhete.
Partimos de Bagan às 21:00h e chegamos a Yangon por volta das 5/6 da manhã. Compramos logo o bilhete de autocarro para Kyaiktiyo. Cada bilhete 8 000 quiats. E segue-se mais umas 5/6 horas de autocarro mais uma vez.

Kyaiktiyo

Um dos monumentos mais sagrados é a Pedra Dourada de Kyaiktiyo, que a tradição diz estar equilibrada sobre um cabelo de Buda e que só ele a impede de se despenhar do penhasco improvável onde se equilibra, foi a razão que nos levou a ir a Kyaiktiyo. De facto a pedra dourada que brilha imenso ao longe dá para tirar ótimas fotos, mas fora disso não existe muito mais para ver lá em cima. O caminho é longo e sempre às curvas e inclinado. Pensamos em fazê-lo a pé mas não tínhamos a noção do caminho, sobretudo ao sol do meio dia, mas apanhámos uma espécie de carrinha com algumas filas de lugares lá atrás. Os da frente (dentro do carro, nos lugares da frente) pagam mais, cerca de 1500 quiats, já os que vão atrás, o nosso caso, pagam 1000 mas quando pensam que a carrinha está cheia enganam-se, enquanto não se sentirem como sardinhas enlatadas a carrinha não parte para nos levar ao cimo do monte.
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A entrada para ver a Pedra custa 6 000 quiats, mas sinceramente querem uma "escapadela"? Tentam pedir, ou pode haver algum turista, como foi o nosso caso, que vos possa dar os bilhetes para ver a Pedra. Tratam-se de um bocado de papel numa fita que poêm pendurado ao pescoço. A única coisa que lá tem é a data do dia, alguns nem isso poêm, por isso facilmente podem entrar com um bilhete de outra pessoa, e sempre poupam mais algum, e não existe grande controlo com os bilhetes, só existe um perto da entrada que guia os turistas que não tem o bilhete ao pescoço para ir comprá-lo na bilheteira.
Não existe muito para fazer nesta terra. A luz é muito normal faltar e volta e meia houve um gerador a trabalhar. Aqui uma média de preço da comida é entre 800-1500 quiats.

P.s- Não comprem gelados a não ser daquele de bola. O Hugo teve a infeliz ideia de provar um que parecia ser bom, era de gelo e era barato, quando demos a primeira lambidela e sentimos um sabor salgado, fomos à embalagem perceber melhor o desenho e descobrimos que o sabor era de feijão. Gelado de feijão bahhhh :S

Hora de voltarmos para Yangon, que o avião nos espera para nos levar de volta a Tailândia.

Dias em Kyaiktiyo: 2 dias, 2 noites.

Hotéis: Nome do Hotel? Não nos lembramos, pois foi o "co-piloto" do motorista do autocarro que nos sugeriu. Custou-nos cerca de 10 dollares por noite com pequeno-almoço e casa de banho partilhada.

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Tailândia

Olá de novo nossa querida Tailândia, olá 7eleven (minimercado aberto 24 horas por dia, todos os dias), olá fruta fresca e olá Big C (supermercado).

Com cartão de telefone comprado lá com acesso à internet torna-se fácil e super barato viajar por Bangkok. Graças ao "Google maps" conseguimos saber os autocarros e as horas deste para deslocarmo-nos por esta cidade, e isso fez nos poupar muitos bats. Os autocarros são baratissímos, 9, 12, 18, 20 bats (penso que o máximo foi 20 bats cada um) é a média de preços por uma viagem. Claro que na hora de ponta são capazes de levar horas dentro do autocarro porque o trânsito esta entupido, mas da maneira que o autocarro está entupido qualquer táxi também está. O melhor nessas alturas é mesmo andar a pé ou então optar por uma motobike.

Resumindo estes dias foram passados em shoppings, fazendo algumas compras na rua, enchendo o "bandulho" e descansar antes da próxima mudança de país.
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É importante avisar, para os mochileiros que gostam de gastar pouco, que o Big C (supermercado) tem muita variedade de produtos, existe a parte da pastelaria, fruta cortada e comida já pronta que a partir de certa hora, entre as 7 ou 8 horas da noite que fica tudo com desconto, é de aproveitar!
P.s- Também existe peças de sushi lá a venda.

Hora de ir embora e é quando tivemos a maior sorte do mundo. Relaxados no aeroporto, à conversa com uns amigos portugueses que conhecemos enquanto esperávamos pela hora do nosso voo. Acabamos por adormecer uma meia hora e acordamos já com pouco tempo de manobra para ir para o gate. Mas é quando nos apercebemo-nos que afinal não estávamos no aeroporto certo (Bangkok tem 2 aeroportos, Suvarnabhumi e Don Mueang) e aflitos com medo de perder o avião pegámos no táxi e fomos em direção ao outro. O táxista deu conta do nosso desespero e não conseguimos negociar com ele, ou melhor conseguimos mas ele chorou tanto e parece que andava devagar até que nós concordássemos com o preço dele e aí começou a carregar no acelerador. Ficou por volta de 10 euros este táxi, cerca de 40 kilms de distância do outro aeroporto. Ok chegamos e dirigimo-nos logo para o balcão do check-in quando vemos um papel lá pendurado que dizia "Cancelled". E agora? Ficar triste ou contente? Fomos lá pedir mais informações e o voo tinha sido cancelado, pelo que uns italianos viajantes nos disseram é que a SpiceJet estava na banca rota e estavam com dívidas em relação ao gasóleo. Seria possível outro voo 2 dias mais tarde.. Ufaa sentimento de alívio. Havia a possibilidade de esse próximo voo ser cancelado também ou outra opção seria recebermos o reembolso. Mas se não existe dinheiro para pagar o gasóleo como nos iam pagar o voo? E mesmo que pagassem marcar outro voo em cima da hora com outra companhia ficaria um pouco caro e o reembolso, caso houvesse, levaria muito tempo até o dinheiro cair na conta. Ok, resta esperar e passear mais um pouco na Tailândia.

Dia da verdade.. De facto a SpiceJet estava na banca rota, tanto que essa companhia nos dias de hoje deixou de existir, será que teríamos realmente o voo?
Check in feito, malas entregues, agora é só esperar para entrar quando o staff, o piloto e o co-piloto saem do avião e voltam para trás, e começam a formar um circulo à volta deles. Tentei ouvir a conversa e heis o que dizem o que não queríamos ouvir. Voo cancelado, não há dinheiro, e aí se formou uma revolução da parte dos indianos. Indianos a gritar, indianos a bater na mesa, outros a filmar o que se estava a passar e nós chocados com a reação deles. Foi-nos dito então para esperar que teríamos outro avião que nos levava ao nosso destino umas horas mais tarde. Outra vez confusos, a perder dias e um pouco irrequietos a olhar para os ecrãs com a informação dos voo e com o facto de não sabermos se realmente iria haver o voo. Acabou por acabar bem, talvez por causa da revolução dos indianos mas a verdade é que já tinham o nosso avião e chegamos inteiros a Índia, vá-la que aquele avião tinha gasóleo suficiente para chegarmos são e salvos!

O tempo aqui acabou por isso vamos voltar para a Índia.

Hotéis: Hotel Nasa Vegas Bangkok (11,32 euros por noite, quarto para duas pessoas);

- Kriss Residence (11.35 euros por noite, quarto para duas pessoas), fica perto do aeroporto.

Índia

Kolkata

Em solo indiano! Esta foi a solução mais barata que arranjamos para daqui irmos para o Nepal. Visto que os voos mais baratos de Bangkok para o Nepal custavam entre uns 300 euros, decidimos voltar para a Índia e fazer esse trajeto por terra, pois saía-nos a menos de metade do preço. Atenção que só se pode entrar na Índia 3 vezes.
Queríamos aproveitar melhor a parte Norte da Índia mas infelizmente não havia tempo para isso ou então teriamos de perder os dias no Nepal, mas ainda assim aproveitámos um dia e lá entrámos no comboio e lá fomos para Varanasi.

Varanasi

Quem vai a Varanasi vai com o proposto de visitar o mais famoso rio da Índia, o rio Ganges. Trata-se de um rio sagrado e onde milhares de indianos deslocam se para vivenciar as suas experiencia neste rio.
Primeiramente toda a paisagem que engloba este rio é linda. Se apanharem um dia de céu limpo (não foi o nosso caso) vão perceber como o rio em conjunto com as casas que o rodeiam com varias cores se torna interessante e ótimos para umas boas fotografias.

Quanto ao verdadeiro rio já é outra historia. Mal começamos a caminhar em torno deste tao famoso rio damos conta que alguns locais estão a mergulhar e a brincar na água, crianças, mais a frente reparamos noutros locais onde lavavam a roupa, os dentes, tomavam banho, e tudo mais.. Alguns passos mais a frente o cenário trata-se de vacas e cães, a vezes elefantes também, que se banham, bebem água e andam descontraidamente dentro e fora do rio, ate que chegamos a zona de cremação de corpos, portanto a beira do rio estão a cremar corpos de pessoas mortas, ou a molhar a sua cara (dos mortos) com água do rio pois esta é sagrada e por isso dizem q purifica a pessoa, conclusão, trata-se de um dos rios mais poluído do mundo.

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De madrugada existe uma cerimónia a que muitos indianos e turistas vão assistir. Não foi o nosso caso mas assistimos à cerimónia que é realizada todas as noites em que consiste num show de música típica e dança indiana, dedicada às vidas que renascem no Rio Ganges.
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Tivemos uma situação em que o Hugo negociou um preço com um barbeiro para lhe cortar o cabelo. Preço negociado, espaço em cima de uma plataforma arranjado na hora (para o Hugo se sentar quando ele cortava o cabelo) e água. Como disse e muito bem o babeiro água sagrada. Ouvi essas palavras e avisei o Hugo para ter cuidado porque achava que ele ia cortar o cabelo com a água do rio. O Hugo questionou-o e realmente o homem já tinha ali de parte um potezinho com a água do Rio Ganges para lhe lavar a cabeça. Nem demorou 2 segundos ate o Hugo mudar de ideias e decidir não cortar ali o cabelo. Na volta com aquela água nunca mais lhe crescia era cabelo ahah.
Hugo dos negócios em ação. Mais uma vez negociou com um homenzinho que por la andava para receber uma massagem. 20 rupias foi o preço por 20 minutos. É quando o senhor estica um pouco de cartão no chão, mais propriamente numa escada e o manda deitar para fazer a massagem. No meio da rua, no meio do chão, e com uma família grande de moscas a lhe rodear. Isto é Índia!
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Pessoal cuidado, estes homens tendem a abusar nas massagens para ficar mais tempo que o combinado a fazer massagem e depois pedem 5x mais o preço inicial.

Hora de ir em direção à fronteira com o Nepal. Melhor opção e barata? Apanhar o comboio e parar na última estação em direção à fronteira, aí existe um autocarro que custa 9 rúpias indianas da estação para a fronteira.

Nepal

Nepal, próximo destino. Passamos a fronteira e dirigimo-nos a um compartimento, uma pequena casa perto da entrada da fronteira para pagar o visto e poder entrar no país. É necessário 2 fotos tipo passe, passaporte e 25 dollares para o visto. Preenchidas as folhas fornecidas por eles para darmos os nossos dados, é então entregue, esperamos um pouco e é a altura que nos chamam, levantamos o passaporte e aqui vamos nós.

Capital: Kathmandu

Continente: Ásia

Moeda: Rúpia Nepalesa

Houve tempo para comprar umas tangerinas e trocar algum dinheiro indiano para rupias nepalesas e apanhamos então um autocarro local em direção a Lumbini, pagamos cerca de 15 rupias nepalesas cada um. Não foi desta que paramos em Lumbini mesmo, ficamos na estação de autocarros perto do Lumbini Gate, aí apanhamos outro autocarro para Lumbini, que pára mesmo na zona das guesthouses e o bilhete custa 50 rupias nepalesas cada um.

A nossa ideia inicial era dormir no mosteiro (de borla), pois foi o que todos no autocarro tínhamos falado mas acabamos por nos separar todos e fomos a procura de uma guesthouse para passar a noite. 450 rupias nepalesas pagamos nós para duas pessoas numa guesthouse que ficava na rua principal. Nunca tinha visto tantos mosquitos num só quarto como os que nós tínhamos no nosso quarto, mas sabem que mais? Nada de picadas durante a noite. Acendemos a luz da casa de banho e penso que todos foram para lá em direção a luz e não nos chatearam durante a noite. Não são os melhores hotéis, mas a nossa maneira de viajar é quase sempre pela opção mais barata, e do que precisamos mais se temos um sitio para ficar, um teto e uma cama para dormir?

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O nosso plano para o dia seguinte seria alugar uma bicicleta e visitar o lugar onde o Budha nasceu e o mosteiros mas estava tanto nevoeiro lá fora, apenas se conseguia ver até 20 metros, depois disso só víamos uma nublina branca, por isso achamos desnecessário o nosso plano inicial, iriamos perder tempo e dinheiro. Por isso decisão tomada: vamos para Phokara.
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Apanhamos um local bus para a estação de autocarros, o tal perto do Lumbini Gate (50 rupias cada) depois seguido dum tuk tuk nepales, cerca de umas 10 rúpias cada ( a distancia não era muito longa mas estava quase na hora de partir o autocarro que teriamos de apanhar ) e lá nos deixou perto de uma "rodóviaria" onde compramos o bilhete de local bus para Phokara. Custou-nos cerca de 520 rupias cada bilhete, preço local.

A viagem durou umas 7-8 horas, apenas com uma paragem. Não se preocupem, podem levar comida com vocês ou então nas paragens no trânsito perto das aldeias veem sempre um grupo de locais vender o que podem, desde milho assado, a águas, pipocas, amendoins, pepinos, frutas e algumas comidas estranhas que eles lá fazem. A ementa não é muito grande mas dá para chegar vivo até ao destino.
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Pokhara

Pokhara, prazer em conhecer-te! Que bom, aqui respira-se ar puro, frio mas puro. Chegamos de noite, mas mais uma vez conseguimos poupar 4 000 quiats de transporte de táxi. É bastante fácil chegar ao LakeSide, mesmo de noite e com pouca luz, mas a verdade é que é ir andando sempre em frente em direção ao Lago, uns 15 minutos a pé e já viamos a rua iluminada e carregada de restaurantes e hotéis. Existe alguns supermercados pequenos lá e boas padarias, lá com alguma procura conseguem achar o mesmo bolo numa padaria pedem 60 rupias nepalesas noutra mais afastada, o mesmo bolo pedem 30 rupias, metade do preço.

E o que fazer em Pokhara? Aconselho a passarem uns quantos dias aqui que têm muitas atividades para fazer, desde treking, rafting, paragliding, passeios de burros e muitas mais coisas. Infelizmente não tínhamos muito tempo pois queríamos visitar Kathmandu também. O mínimo de dias para um treking são 3 dias e é preciso levar roupa quentinha pois lá faz frio. Nós vestimos tudo o que tínhamos (roupa de Verão) mais uma camisola e um casaco que o Hugo trazia. De tarde com o sol a bater faz calor e quando damos por nós estamos a tirar a roupa e só andamos com as calças e uma blusinha de manga curta, mas de noite já faz muito frio e é preciso mais que um casaquinho. Mas não há problema porque o que não falta lá é lojas a venderem boas réplicas de roupa Northface, desde calças, camisolas, casacos, blusões, luvas, tudo.. Tudo o que é preciso para um tour no treking.
Ainda andamos no meio dos montes e das aldeias por nós próprios, onde subimos a um monte e desfrutar um pouco da linda paisagem onde envolvia as montanhas e a neve que as cobria.
Demos por nós estamos a subir até Poon Hill. Subimos e subimos e continuámos a subir. Nunca mais parávamos de ver estrada e curvas e nada de ponto de encontro até que já estava a ficar tarde e não sabíamos realmente a distância que estávamos do hotel então decidimos voltar para trás. Aproveitámos a boleia de um táxi que estava por lá a passar. Pagamos 300 rúpias até ao LakeSide.
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Ficámos muito tentados para fazer paragliding, custava cerca de 70-80 euros para desfrutar de um salto com uma vista linda e privilegiada de Pokhara. Deixámos para o dia seguinte mas quando acordamos vimos que fazia muito nevoeiro perto das montanhas, onde aconteceria o salto, e claro estragou-nos os planos. Saltar com o céu limpo e sol é diferente que saltar com um dia mais embrulhado, deixaríamos de apreciar a vista e era simplesmente só um salto, por isso passámos para a próxima opção: Rafting!

1500 rúpias cada um para o Rafting. Este rafting incluída a descida no rio em direção a Kathmandu, uma refeição ligeira, e transporte para Kathamandu. 2 em 1, fazemos rafting e vamos logo para Kathmandu. Foi a melhor opção. Apanhar o autocarro na estação de autocarro perto de Pokhara, 15 min a pé do centro, e a meio do caminho o autocarro pára e chega a hora de ir para o Rio. Que frio! Somos malucos só pode. Um frio de morte, nós de calções, chinelos e apenas com uma camisola que protegia da água que nos forneceram e aqui vamos nós a descer o rio. O sol pouco aparecia e é quando nos aproximamos da parte do rio mais agitada que sentimos o quão fria estava a água. Todos levámos com a água, todos gritámos quando a água nos tocou e tirou o pouco de quente que tínhamos no corpo. Não foi das alturas mais agitadas, mas deu para nos molhar, nem mesmo a camisola nos protegia. Lá apareceu o sol e parecíamos autênticos lagartos a absorver todo o sol e calor que conseguíamos para nos aquecer, mas o malandreco do nosso instrutor lá manobrava o barco de modo a que levássemos outra vez com a água gelada em cima. 1:30-2h de rafting e terminou. Fomos para uma casa lá perto onde mudámos de roupa e comemos o nosso almoço (incluído). Foi engraçado e mais uma experiência nepalesa que fica para contar.Hora de o autocarro nos levar para Kathmandu.

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Kathmandu

"Afastem-se de Kathmandu", "Não vás a Kathmandu", "Não aconselho Kathmandu", estas foram algumas das opiniões que fomos obtendo de pessoas que já lá tinham estado e que não aconselhavam. Diziam que se tratava de uma cidade suja, confusa e com muito pó no ar. Sinceramente? Chegamos lá e ficamos sem perceber o porquê de tantos comentários negativos. De facto trata-se de uma cidade com muito pó, pois algumas estradas são de terra batida e quando chove formam-se caminhos enlameados, e quando esta seca forma-se muito pó pelo ar, mas para quem já esteve na Índia, esta cidade não nos chocou em termos nenhuns. Cidade normal da Ásia, com pessoas simpáticas e com vontade de ajudar em qualquer coisa. Ficamos hospedados em Thamel, zona onde existe maior parte dos hotéis. Lá de facto é mais caro uma refeição, mas se saírem um pouco dessa zona já conseguem encontrar restaurantes mais baratos.

No centro de Thamel existe uma pastelaria com bolos com ótimo aspecto onde a partir das 8h da noite ficam a metade do preço! De aproveitar que existe uns quantos que são deliciosos.

Mas o que fazer em Kathmandu?
Swayambhunath, conhecido como o templo dos macacos. Foi o primeiro ponto de interesse na capital. Fomos a pé até lá. Demorámos cerca de 10-15 minutinhos desde Thamel até ao templo. Fica no alto de uma colina, de onde se tem uma excelente vista do Vale de Katmandu por isso preparem-se que para chegar lá têm de subir uma boa escadaria. Durante a subida vão aparecendo alguns dos seres que fazem ser chamado este o templo dos macacos, os próprios macacos. Chegada ao topo e terão de pagar bilhete para a entrada, custa cerca 200 rúpias nepalesas.
O que mais chama a atenção lá é mesmo a típica estupa budista, com uma grande torre dourada e os olhos de Buda pintados no topo, nos quatro lados da torre.
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O dia seguinte preenche-se com a visita a Kathmandu Durbar Square. através do mapa fomos dar a esta praça quando fomos parados por um guarda onde tínhamos de pagar 750 rúpias nepalesas para entrar, enquanto que os locais entravam e saiam sem pagar nada. Não quisemos pagar esse valor para lá entrar, mas reparei numa ruazinha lá perto onde tinha uma casa da câmbio. Dirigimo-nos lá, o Hugo trocou alguns dollares e andando um pouco mais e passando por detrás de uma torre que se enquadrava no Durbar Square demos por nós e já estávamos lá dentro sem pagar nada. Trata-se de uma praça com várias torres típicas nepalesas onde os pombos sobrevoando sobre nós são indispensáveis.
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Segue-se então o Boudhanath, é um dos sítios budistas mais sagrados da capital. É uma das maiores estupas semi-esféricas do mundo e o templo budista tibetano mais sagrado do mundo fora do Tibete.
Mais uma vez com toda a simbologia nepalesa, desde as bandeirinhas coloridas e os olhos do Buda pintados no topo, em todos os lados da torre.
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O preço seria 250 rúpias nepalesas senão fossemos tão distraídos e apressados ao entrar que o segurança nem deu por nós, por isso somamos à nossa lista de pontos de interesses das cidades não pagos por nós.
A nossa "missão" aqui esta completa por isso vamos fazer novamente o retorno para a Índia. Saímos pelo mesmo sítio e fizemos o mesmo caminho, mas no sentido contrário, para voltar para a Índia. Sair da fronteira, carimbar a entrada na Índia, 10 rúpias indianos transporte tuk-tuk para a estação de comboios, trocar de comboio e ir para Delhi outra vez.
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Índia

De volta a Índia, já tínhamos saudades deste povo indiano. Já estamos na recta final da viagem. Está na altura de completar algumas compras para oferecer a família e para termos alguma recordação deste país de que nos proporciona um misto de emoções, emoções essas que ficam para a vida.
Negociado tudo vale a pena, não se encontra nada do que se compra lá mais barato que aqui é Portugal por isso nunca se fica a perder.

Os últimos dias basearam-se em compras e no dia antes de ir embora fomos visitar o templo Akshar Dham. Templo lindo e vale muito a pena a visita, apesar de todo o tempo de espera para entrar, pois não é possível entrar com qualquer tipo de câmera, incluindo o telemóvel. Nada de comida, ombros e pernas tapadas mas não se paga a entrada. É bastante fácil ir para lá, basta entrar no metro e existe uma paragem de metro com o nome de "Akshar Dham", sair nessa paragem, andar uns 5 minutos a pé e chega-se ao destino. O bilhete foi algo entre as 20-30 rúpias.
De volta ao Hotel, pegar nas malas e caminhar até a estação de metro. Gastar as últimas rúpias em chocolates e bolachas (mantimentos enquanto esperamos nos aeroportos) e comprar o bilhete de metro em direção ao aeroporto. Existe uma linha mesmo "airport link" que vai diretamente para o aeroporto, cerca de 15 minutos de viagem de Delhi até ao aeroporto. O bilhete custou-nos 60 rúpias pois calhava numa segunda-feira (às 2ºs existe desconto nos bilhetes de metro), o preço normal é 80 rupias.
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O avião nos espera e Portugal também. Ainda tivemos uma paragem em Munique e fomos um pouco a rua sentir o frio que se fazia sentir e brincar um pouco com a neve que cobria os parques junto do aeroporto. Hora de voltar, hora de voar para casa.

E como tudo, tudo acaba, esta na hora de voltarmos para a nossa casinha, que tanto temos saudades, e comer a nossa bela comida portuguesa.. Mas sabem que mais? Já temos vontade de ir a procura de novos países e novas aventuras neste "grande pequeno" mundo.
Espero que tenham gostado, que vos tenha ajudado com algumas dicas e que desejamos umas boas viagens para todos!
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Curiosidades Índia:

-Supostamente por questões de higiene, os indianos bebem água da garrafa sem encostar os lábios a garrafa (esta é irônica para quem já os conhece);

- Fila Indiana? Existe em todo o lado mas na Índia não estão longe de saber o que isso é. Passam todos a frente uns dos outros, podes estar a falar com a mulher/homem que esta a vender bilhetes ou o que seja e eles metem-se a frente e falam por cima de ti, por isso não sejam acanhados e se for preciso chamem a atenção aos locais ou façam uma barreira com os braços para eles não passarem, senão não se safam.
 
Última edição por um moderador:

Nuno Breia

Membro Conhecido
Bem, adorei, adorei, adorei a introdução e o restante também... Realmente fantástico...

Apesar de a malta aqui ser mais adepta das fotografias, dá uma defninição mais bonita da paisagem mas eu adoro vídeo porque dá uma ideia da alma dos locais... Confesso que não li ao pormenor o texto, não por falta de interesse mas porque não gosto muito de ler...

Parabéns por este report e é sem dúvida um enriquecimento para o portal... Magnifico... Obrigado!!!
 

Nadia Guerreiro

Membro Ativo
Nuno Breia disse:
Bem, adorei, adorei, adorei a introdução e o restante também... Realmente fantástico...

Apesar de a malta aqui ser mais adepta das fotografias, dá uma defninição mais bonita da paisagem mas eu adoro vídeo porque dá uma ideia da alma dos locais... Confesso que não li ao pormenor o texto, não por falta de interesse mas porque não gosto muito de ler...

Parabéns por este report e é sem dúvida um enriquecimento para o portal... Magnifico... Obrigado!!!
Muito Obrigada Nuno, que bom ouvir/ler opiniões positivas sobre o tempo e o trabalho que tive em fazer o report e o vídeo. Sim fotos são ótimas mas o vídeo dá-nos sempre uma ideia mais real do que realmente a viagem envolve.. Obrigada mais uma vez :lol:
 

carla08

Membro Conhecido
Olá Nádia
Adorei o report, o video está brutal assim como as fotos e o texto!

Obrigado pela partilha
 

TREPADOR

Membro Conhecido
Obrigada por me fazeres viajar por terras para mim desconhecidas.
Por momentos senti-me nos locais descritos, tal é o pormenor com que os descreves.
Sem dúvida uma aventura para recordar.
 

Nadia Guerreiro

Membro Ativo
rmonteiro disse:
Excelente report !!
Diz me uma coisa, onde marcas te os comboios ? Ou ias comprando os bilhetes por lá ?
Ora bem.. Para comprares os bilhetes de comboio normalmente nas estações "grandes" de comboios existe um compartimento somente para os turistas ( TOURISM BUREAU INFORMATION).

Nós comprámos em Delhi nesse compartimento que fica na estação, no segundo andar.

Aconselho a comprar todos os bilhetes q querias logo, podes correr o risco de depois não o conseguires noutra estação qualquer e é sempre menos esse tempo perdido das filas gigantesca que existem nas estações para comprar bilhetes, ou que não te enganem nos preços..
 

Titos

Membro Conhecido
Olá Nádia,
Obrigado por tudo o que nos deste ao longo deste Report.
Qual foi a duração desta viagem? No início penso que falas em quase 2 meses, é óptimo viajar, mas também é extremamente cansativo fazê-lo desta forma, ainda mais com os problemas físicos pelo meio.
Obrigado mais uma vez.
 

Nadia Guerreiro

Membro Ativo
Titos disse:
Olá Nádia,
Obrigado por tudo o que nos deste ao longo deste Report.
Qual foi a duração desta viagem? No início penso que falas em quase 2 meses, é óptimo viajar, mas também é extremamente cansativo fazê-lo desta forma, ainda mais com os problemas físicos pelo meio.
Obrigado mais uma vez.
Foi uma viagem de 2 meses sim.. Pela experiencia que tenho ás vezes torna-se cansativo claro, e com vontade de algum conforto familiar, mas quando estamos demasiado ocupados em descobrir cidades, fazer tours, descobrir novos caminhos a viagem passa-se num instante. Quando estamos ocupados nem damos pelo tempo passar, simplesmente passa.
Posso te dizer que o primeiro mês passou um estalar de dedos, até quando fiquei doente.. Aí esses dias já custaram mais a passar pois estava limitada, mas mal melhorei e mudámos de país voltamos a "rotina" da viagem. Um conselho: nunca ficar mais que 2 dias numa cidade. Ao nosso ritmo fazíamos uma cidade em 1 dia, acordar cedo, concluir todos os pontos de interesse da cidade e só no fim relaxar, tudo concluído passamos sempre para a próxima cidade, assim há sempre coisas novas para nos entreter
 

Jorge Gonçalves

Membro Conhecido
Primeiro, muitos parabéns pelo fantástico report!!! Adorei, quer o relato quer as fotos (o vídeo ainda não vi todo, mas também está muito bom)!!!

Além disso, foi tão bom recordar imensos locais por onde também já andei... várias das cidades da Índia, Nepal, Tailândia. Finalmente, fiquei com a vontade de visitar Myanmar reforçada! :D
 

André Vieira

Membro Conhecido
Fantástico Nádia!! Mais parece um guia de viagem. Excelente trabalho que está aqui feito

Só por curiosidade, como foi feito o teu planeamento da viagem?

Mais uma vez, parabéns!
 

Nadia Guerreiro

Membro Ativo
André Vieira disse:
Fantástico Nádia!! Mais parece um guia de viagem. Excelente trabalho que está aqui feito

Só por curiosidade, como foi feito o teu planeamento da viagem?

Mais uma vez, parabéns!
Obrigada André. Ora bem quanto ao planeamento reflete-se entre alguns estudos de reports e blogs, e falando com pessoas amigas/conhecidas que também visitaram o país pretendido.

Em termos de hotéis foram poucos os hotéis já reservados antes da viagem, o resto foi tudo pesquisado poucos dias antes e marcado através do telefone, ou às vezes negociávamos o preço no local. Recomendo a ter uma ideia dos preços antes de negociar, muitas vezes na internet os preços estão mais baixos do que os que pedem lá. Fica a dica: Se caso for mais barato aluguem o quarto de hotel/hostel na net e depois caso queiram ficar mais dias negaceiam o preço com o dono do Hotel. Não baixa ou é mais alto no local então marquem pela net. Maior parte das vezes deu sempre melhor resultado marcar pela net.

Posso dizer q também já tínhamos ideia do que íamos visitar em cada cidade mas existem aplicações para o telemóvel que vos diz o melhor de cada cidade para visitar, e no meu caso dizia o horário de funcionamento e alguns logo com o respectivo preço de entrada. É sempre uma vantagem :D
 
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