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[Report] Cayo Guillermo - 14 a 21 de Julho 2014

Cristina Sousa

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Olá! :bye1:

Este ano decidi voltar às Caraíbas e a um destino que tinha curiosidade em conhecer.

Já tinha ouvido falar muito de Cuba, dos cayos, das belas praias e como este ano havia voo directo entre Lisboa e Cayo Coco, decidi aproveitar.

Sempre ouvi dizer que os hoteis em Cuba não tinham a qualidade dos demais nas caraíbas, por isso após muita pesquisa escolhi o Meliá Cayo Guillermo, apresentado como sendo um cinco estrelas. Sabia que o hotel não era novo, mas que tinha sido remodelado em 2011.

Relativamente à estadia, como uma semana é pouco tempo, ainda para mais com viagens longas, decidi à partida que não iria fazer a excursão de um dia a Havana (até porque a cidade tem muito para ver e merece que se dediquem alguns dias a explorá-la).
Apenas iria à praia Pilar, tida como uma das melhores naquela zona e que dista do hotel cerca de 7 km.

Os restantes dias iriam ser passados no hotel, a aproveitar o sol e a água, relax total!

(vou tentar ser o mais completa possível em todos os aspectos uma vez que não vi aqui no portal nenhum report deste local)
(algumas fotos não têm a qualidade desejada uma vez que foram tiradas com o telemóvel)


Foram 7 noites, de 14 a 21 de Agosto.

Viagem comprada na agência Sirius.

Operador: Solférias.

Voo charter Lisboa-Cayo Coco marcado para as 13:05 pela Euroatlantic, com duração de 8 horas.

Hotel escolhido: Melia Cayo Guillermo *****


1- A Viagem:


Chegamos ao aeroporto de Lisboa pelas 10h e já havia indicação nos placards dos balcões do check in.
Pouco passava das 10,30h quando abriram e como tinha pouca gente à nossa frente, conseguimos despachar a bagagem relativamente rápido.
Por essa altura já se encontravam junto dos balcões os representantes quer da Solférias, quer da Sonhando, que entregaram as tarjetas turísticas e os certificados de seguro.
O embarque estava previsto para as 12,20h, mas começou perto das 13h, o que fez atrasar o início do voo.
Por volta das 13:45h lá levantou voo, com mais de 270 pessoas a bordo.

Avião com boas condições, forneceram logo á partida mantas, almofadas e auscultadores.


Todo o voo decorreu com muita tranquilidade, foi servido o almoço (simpático), e um lanche já mais perto do destino, sendo o restante tempo ocupado com a exibição de filmes.


Pessoal de cabina muito simpático, atencioso (iriam ficar também uma semana em Cayo Coco, de férias e fizeram a viagem de regresso, uma semana depois). Comandante a dar de quando em vez indicações sobre o voo, nomeadamente quando sobrevoamos ao largo dos Açores e depois já perto das Bahamas (também não havia muito mais, o resto era água... :D












Aterramos em Cayo Coco (aeroporto Jardines Del Rey) por volta das 17h locais (+ 5 do que em Portugal), com muito sol e uma calorosa recepção de boas vindas feita pelos bombeiros, que em plena pista brindaram o avião com jatos de água (por ser voo inaugural).

Á entrada do aeroporto, fomos recebidos com musica e dança, e de pronto demos com os guichets da alfandega, para mostrar passaportes, vistos e sermos fotografados.
 
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Cristina Sousa

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Na espera, aproveitei para recolher alguns panfletos de excursões de algumas empresas que operam no destino (espero que sirva para ficarem com uma ideia do que pode ser feito no destino).








Foi tudo bem rápido porque havia muitos guichets a funcionar e mesmo as malas apareceram na passadeira com brevidade.


2- O Transfer:

Seis da tarde e já estávamos encaminhados para as camionetas que iam fazer o transfer até ao Hotel em Cayo Guillermo, eram duas camionetas para o hotel Melia, viagem que demorou cerca de 40 minutos!

Iniciada a viagem, o guia da solférias/sonhando tratou de se apresentar e ......... começou logo a tratar de vida, isto é, a tentar ganhar uns cobres com os tugas.

Ainda antes de dar qualquer informação sobre o local, a viagem, o destino, cuidou de apresentar aquela que diz ser a melhor cerveja de Cuba (Cristal) e vendê-la em pleno autocarro - 2€ por unidade ou 3 por 5€!!!

Resta acrescentar que em cada dez palavras que lhe saíam da boca, nove eram a palavra "gorjeta", algo que, viemos a constatar, nos iria acompanhar a semana toda :)

Aproveitou para entregar um papel com as excursões que podiam ser feitas no destino, avisam desde logo que a excursão a Havana não estava incluída porque estava esgotada!!! O que desde logo motivou reclamações, uma vez que em Portugal havia a informação que a mesma podia ser reservada em Cuba!

Começava a aventura cubana!
 
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Cristina Sousa

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3- O Hotel:

A recepção no hotel, à parte da confusão com a retirada das malas do autocarro, foi tipicamente caribenha, com música e dança e os funcionários a servirem mojitos! [ ]

O check in foi um bocado lento, colocaram as pulseiras, explicaram a localização do quarto no mapa, entregaram dois cartões (um dos quais abria o cofre) , bem assim um cartão para levantar as toalhas.


 
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Cristina Sousa

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Informaram também que os restaurantes temáticos tinham de ser marcados previamente, entre as 9,30 e as 12,30 no lobby.

O quarto que nos foi atribuído ficava numa lateral, relativamente perto do bufet, um rés-do-chão com "jardim". Era amplo, com mobiliário e decoração antiga, e a zona da casa de banho tinha um armário antigo, com uma das portas meio empenada, onde se localizava o cofre, e tinha roupões, tábua de passar a ferro, ferro, cafeteira.

O frigobar tinha um ruído do fundo, mas nada que impedisse de dormir. Tinha uma garrafa de água, duas latas de cerveja e uma de refrigerante, que eram repostas todos os dias.

Todos os dias sem excepção o quarto era arrumado antes da hora de almoço e sempre com uma decoração diferente




As toalhas eram mudadas diariamente, sendo que deixavam 2 toalhas de rosto e 4 de banho!

Para surpresa, encontrei à chegada 4 (quatro) toalhas de praia no quarto!!!!!


Quanto à descrição do Hotel:

Muito bem localizado, numa zona calma, rodeado de lagoas, com grande diversidade de aves e vegetação.

Segundo nos informaram, este local é inacessível aos cubanos, apenas os que ali trabalham têm autorização para lá chegar. É uma zona destinada apenas a turistas.


Lobby:

A parte mais "moderna" do hotel.

Terá sido restaurado em 2011 e a recepção tem aspecto de recente.


Fazem cambio de dinheiro (durante a estadia, o cambio esteve sempre entre 1,25 a 1,27 cuc para cada euro) de manhã à noite, fornecem cartões para acesso à internet (durante a estadia nunca foi possível aceder à internet, com a desculpa que uma tempestade danificou qualquer coisa que ninguém me conseguiu explicar e, portanto, na prática não havia internet, sendo que ao fim de cinco dias disseram que podia utilizar a do hotel Sol, que ficava mesmo ao lado), têm informação dos horários dos autocarros que fazem a ligação entre o hotel Melia Cayo Coco e o Melia Cayo Guillermo (era possível visitar o outro hotel e passar lá o dia, incluindo almoçar), informam também os horários do Hop on hop off que faz a ligação entre os hotéis e a praia Pilar.

Possui algumas lojas, incluindo uma de venda de tabaco, e um bar.
 
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Cristina Sousa

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Jardins:

Os que se encontram localizados perto do lobby estão na generalidade bem cuidados.







Os que ficam mais perto da praia, e nas laterais do hotel estão mais descuidados, com mato alto e em grande parte deles existia lixo que não era atempadamente retirado.

(um exemplo da má manutenção é o corrimão esquerdo das escadas de acesso a este restaurante, que se encontra completamente solto e podre)


A este propósito, refira-se que no dia seguinte à chegada, foi refeita uma passerelle de madeira que vai desde a cabana das massagens até à praia.

As tábuas velhas foram deixadas amontoadas pelo jardim durante vários dias, e pelo menos até ao dia do regresso ainda por lá ficaram. Isso demonstra um grande desleixo quer na limpeza, quer no cuidado e aparência que devia existir no hotel.



Só por uma vez vi ao final da tarde fazerem a pulverização dos jardins, por causa dos mosquitos (posso confirmar que nos mordem forte e feio, sem que tenhamos essa percepção; é essencial o uso de repelente e por vezes nem isso chega).


Buffet:
(não tenho fotos)

A parte pior do hotel!!!!!

Horário de abertura: 8h para o pequeno almoço e 13h para o almoço! Considero tarde, pois a essa hora já havia grandes filas para entrar. Amanhece cedo, as pessoas querem ir cedo para a praia, o horário de abertura é manifestamente desadequado.

A reposição dos pratos era lenta, assim como lenta era a fila dos grelhados, havendo alturas em que se demorava mais de 45 minutos para poder obter um simples bife grelhado ou um peixinho na chapa (tudo isto servido com carradas de sal, quando se alertava para colocar apenas um bocadinho, pouco, pouco...).
Tudo porque havia um cozinheiro para a carne e outro para o peixe, e que, quando não estavam a queixar-se do calor (até compreendo, mas isso não justifica por si só a lentidão), viravam costas a pretexto de ir buscar mais mantimentos para cozinhar e quase deixavam queimar o que estava a ser cozinhado na chapa!

As sobremesas eram boas, mas a fruta não variava muito (e era reposta com muita lentidão).
A apresentação da fruta nem sempre era muito cuidada, dias houve em que, por exemplo, a manga apenas estava cortada, e era servida com casca!!!!

Apesar de ser possível fazer batidos na hora, não havia sumos naturais, apenas havia sumos de laranja, uma ou duas vezes de pêssego, abacaxi ou maçã e todos de pacote.

Houve dias em que ao pequeno almoço havia falta de compotas e manteiga.

Genericamente a comida tinha bom aspecto, à excepção das batatas fritas, cujo óleo devia ser o mesmo desde o ano 2011....
Porém, muitas das vezes era difícil identificar o que estava exposto, à excepção dos legumes cozidos ao vapor, que serviam de muito bom acompanhamento.

A sopa é que raramente podia ser comida, de tão salgada que estava....

Nos primeiros 3/4 dias puseram um cantinho português, com bandeira e tudo, onde confeccionavam comida portuguesa. Cheguei a provar carne de porco à alentejana, arroz de feijão e outras coisas que tais...
Nada mau!


Pessoal:

Do mais antipático que já vi até hoje (raras foram as excepções), sendo que a dita "gorjeta" pode resolver muita coisa, incluindo a reserva de mesas (ainda que elas fiquem vazias e outros tenham de se sentar no fundo da sala ou até esperar por vaga), o privilégio/prioridade no atendimento, e até um sorriso. Tudo com a aparente complacência do chefe de sala.....

De facto, ter de esperar por uma mesa (que nunca incluía troca de toalhas, apenas de guardanapos, copos e talheres), ou ter de esperar por uma colher (fosse ela de sopa ou de sobremesa), por bebidas, seja lá mais pelo que for, não é de todo agradável. É certo que estamos em férias, mas há limites para tudo.
Querer comer uma sopa quente ou um gelado antes de derreter tornou-se tarefa quase impossível.

Um funcionário chegou a querer servir café com leite numa chávena suja, depois de o ter visto a tentar limpar a dita com um pano...... :censored:


Os espectáculos:

Diariamente havia espectáculos à noite, geralmente por volta das 21,30h.
O hotel possui um local próprio, bem ao lado do ginásio.
A equipa de animação/bailarinos é boa, mas nota-se que têm todos formação em balet clássico, pelo que apesar da diversidade dos espectáculos, e respectivas danças, havia sempre a tentação de adaptar os ritmos a esse estilo. Dentro disso, dançam que é um espectáculo!

Uma vez por semana há baile aquático, feito na piscina e houve também uma beach party (ainda bem que a maré não sobe muito.... :angel: )




 
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Cristina Sousa

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Lojas no hotel:

Para além de três lojas junto ao lobby (uma de tabaco, uma de recuerdos e outra de "apoio" aos turistas onde se vendia desde as tradicionais t-shirts aos cremes solares e bebidas), existia no caminho para o local dos espectáculos e ginásio uma "tenda" que vendia recuerdos. No entanto, como apenas frequentavamos aquela zona após o final da tarde, nunca a consegui encontrar aberta.

Existia também uma lojinha pequena quase em frente ao buffet, que tinha artesanato, recordações e outros objectos, a preços em conta, sendo que as pessoas que faziam o atendimento era de longe as mais simpáticas de todo o hotel!

No caminho para a praia, diariamente, eram montadas bancadas, onde vendedores vindos de fora do hotel apresentavam os seus artigos para venda, que iam desde artesanato em madeira, a telas, pulseiras e afins, vestidos e sacos, etc. Os preços não diferiam muito dos da loja do hotel.


Piscina:

Não experimentei :)
Com aquela praia, quem vai à piscina, pergunto eu?

Mas tinha bom aspecto e dois bares por perto, um dos quais mesmo dentro de água.

Havia animação pela equipa do hotel.





Cabana das toalhas:

Situada em frente à cabana das massagens, no jardim entre a piscina e a praia.

Tinha um horário algo limitado porque abria às 9,15 e fechava pelas 17h.



Bar da praia:

Um exemplo de mau funcionamento.
Tinha como horário de abertura as 10h e fechava às 16h.

Este horário nunca foi cumprido durante a semana em que lá estive.

Para além do funcionário ser bastante antipático (Alfredo de sua graça), o bar jamais abriu antes das 10,30/10,40h, sempre com os mais variados pretextos, sendo os hóspedes literalmente "mandados" para o bar da piscina pelo dito funcionário. Aparentemente, o senhor fazia o que lhe apetecia.....

Aconteceu um dia por volta das 15,55h ir buscar uma bebida e ele dizer que o bar já estava fechado porque já eram 16h!!!!! Bastou ameaçar que ia reclamar junto da gerencia do hotel, que passou logo a estar aberto.....


4- A Praia:


O must do destino!


Não há palavras para descrever a sensação de pisar aquela areia e caminhar naquele mar.





A praia do hotel não é muito profunda, mas é bastante extensa para ambos os lados.




O mar, mesmo com maré cheia, não chega sequer perto das espreguiçadeiras e palhotas, pelo que se pode estar à vontade. Aliás, nas zonas claras, com a maré cheia a água não chega à cintura!!!!




O mar é calmo por demais, ondinhas pequeninas, e a água é quente, mesmo quente!
Dias houve em que estava ainda mais quente dentro de água do que fora
 
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Cristina Sousa

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Tem 3 palhotas dentro de água, para onde se levam cadeiras.











A passerela dá-lhe um toque exótico e sofisticado, é a cereja em cima do bolo, mas necessita de algumas reparações, pois há tábuas soltas e que podem gerar alguma sensação de insegurança.








A vista do alto é magnífica!









De referir que na praia não havia música, apenas era lá colocado um sistema de som da parte da manhã (e nem todas), e apenas enquanto o animador dava "aula" de hidroginástica. Numa semana aconteceu tipo 4 vezes. Tirando isso, a animação na praia consistia apenas em alguns jogos de voleibol.

Também não havia vendedores na praia. Nem telas, nem artesanato, nem óculos, nem nada! :huh: uma pena.... :angel:
Aquela imagem tão vendida em revistas e sites, do vendedor a empurrar o carrinho carregado de fios e pulseiras nas praias de Varadero, ainda nem sequer é uma miragem em Cayo Guillermo. :no:
 
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Cristina Sousa

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Acrescento que havia seguranças do hotel na praia, principalmente nos limites do empreendimento.

Nos ultimos dias da estadia a maré mudou e apareceram muitas algas na areia, e que eram todas as manhãs retiradas pelos funcionários da limpeza, que para o efeito as amontuavam a aguardavam a passagem da carrinha para as levar. Igual procedimento existia nos hoteis vizinhos.

Fauna e flora junto do hotel e praia:

Para além do gato que deambulava nos jardins do hotel, principalmente na zona entre o lobby, a piscina e o buffet, havia os pavões e montes de pássaros que ajudavam a dar banda sonora ao hotel, alguns peixes no lago junto à cabana das massagens e alguns amigos de 4 patas. :angel:










No mar, havia montes de peixes que rodeavam os hóspedes e também pudemos encontrar um búzio gigante e várias estrelas do mar, de uma espécie diferente das habituais.


















5- Durante a estadia (os outros hotéis e praias):


Após o pequeno almoço, ainda antes das 9h, começava o dia com caminhadas na praia, para um lado e para o outro do hotel.
Houve por isso oportunidade para ver a praia dos demais hoteis de Cayo Guillermo, já que eram facilmente alcançáveis em caminhadas de cerca de uma hora (ida e regresso).

Caminhando para a esquerda do hotel, encontramos o centro nautico onde se podem comprar excursões de barco e fazer outras actividades aquáticas.

 
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Cristina Sousa

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Logo depois surge a praia do hotel Sol Cayo Guillermo, pertencente à mesma cadeia do Melia.

A praia nessa zona era bem mais curta, pelo que com a maré cheia a água praticamente chegava ao pé das cadeiras.








O hotel tem bom aspecto, com as habitações distribuídas ao longo dos jardins, que aparentam estar bem cuidados.
Do que pude ver esta hotel é mais pequeno que o Meliá.

Aparentemente não tem vigilância, pois um dia acedi ao hotel Sol pela praia, para utilizar a internet, e fui até à recepção sem ser interpelada por ninguém. O mesmo aconteceu no regresso.


A seguir ao hotel Sol não tem mais nenhum, apesar de haver umas palhotas muito giras alguns metros mais à frente. Aparentemente mais para fundo existirá um caminho de acesso à praia e um "ranchon" (existe uma placa indicativa), mas das vezes que por ali andei, nunca vi ninguém. A praia continua a ser de areia branca, mar chão e de um azul turquesa de meter inveja.












 
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Cristina Sousa

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Quem da praia do hotel sai para o lado direito, encontra a cerca de cem metros o hotel Iberostar Daiquiri.

Hotel com aspecto simpático, grande, embora as zonas habitacionais ficassem mais para dentro do empreendimento, não deu para ver muito, perto da praia ficava um dos restaurantes e o centro náutico. O hotel era vigiado por 2/3 seguranças.

A praia era boa, bem parecida com a do hotel Melia, com palhotas e espreguiçadeiras amarelas e também tinha uma passerela, porém, de difícil acesso já que distava do chão cerca de um metro e não tinha qualquer escada para subir.















 
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Cristina Sousa

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Seguindo pela praia e depois do hotel Iberostar, continua a paisagem paradisíaca




Um pouco mais à frente, surge o hotel Alegro (indicação que me foi dada pelo segurança, pois desconhecia de todo)

Aparenta ser um hotel simpático, sem grandes luxos mas bastante cuidado, e tem habitações quase em cima da praia :)


O único senão deste hotel é que, do lado mais próximo ao Iberostar, a entrada na água tem areia fininha, como nos demais hoteis, mas do outro lado, o mais distante, tem bastantes pedras e rochas, não sendo bom para tomar banho.









 
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6- A visita à Praia Pilar:

A visita a esta praia era muito esperada e as expectativas eram altas.
Muito já tinha lido sobre esta praia, e algumas fotos que tinha visto deixaram-me com água na boca.

Havia duas opções (fora as excursões organizadas) para chegar à praia Pilar: ou de táxi, a partir do hotel, ou indo no famoso autocarro hop on hop off, que diariamente faz o percurso entre Cayo Coco e a Praia Pilar, recolhendo pelo caminho os hóspedes dos vários hotéis em Cayo Coco e Cayo Guillermo.

Aqui fica o site onde consta o referido Bus: http://www.cayocococuba.net/transportation.html

O hotel Melia Cayo Guillermo era o penúltimo antes da praia Pilar e o primeiro horário da manhã era às 9,20h.
Toca a aproveitar que se faz tarde

O bilhete custa 5 cuc ida e volta, juntamente com o qual é fornecido um papel com os horários de regresso.

O percurso demora cerca de dez minutos, um quarto de hora, já que pára ainda no hotel Sol, mas os 7 kms fazem-se rápido e quase sempre em linha recta.

A cerca de 1 ou 2 km da praia Pilar vê-se a única construção existente naquele local. Guindastes ao alto e grandes blocos de cimento já erguidos anunciam a abertura a médio prazo do maior resort da zona, do grupo Iberostar.

Chegados ao destino, o percurso a pé até à praia Pilar é feito por entre vegetação através de um passadiço de cerca de 80/100 metros. Áquela hora da manhã já se sente o calor e convém ter cuidado com os mosquitos. No caminho existe um restaurante/bar que serve de apoio à praia, o único no local que serve refeições.
Já se avista a praia








 
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Cristina Sousa

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Por 2 cuc´s aluga-se uma sombrinha com duas espreguiçadeiras. Convém ir cedo pois a meio da manhã já quase todas estão ocupadas.



A praia não desilude, é mais profunda que a praia do hotel, areia fina, branca, e também extensa. Falta-lhe apenas as palmeiras e coqueiros, pois a vegetação existente é de outro tipo.
Tem num dos fundos da praia um centro náutico onde se podem contatar excursões às ilhas que ficam mesmo em frente.







A água do mar impressiona, pois seria impensável encontrar água ainda mais límpida e mais transparente do que a da praia do hotel! Pois, na verdade, esta é ainda melhor, e de um azul turquesa fascinante, onde se podem ainda ver com nitidez pequenos peixinhos e encontrar até estrelas do mar







Mais do que palavras, as fotos falam por si



(nesta foto podem-se ver ao longe as gruas das obras do futuro hotel)






 
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A praia possui um "bar" no meio das palhotas, onde servem bebidas várias, quer típicas da zona, quer sumos naturais, cocos, etc.


Mas como tudo o que é bom acaba, há que retornar ao hotel para aproveitar os últimos dias de férias. :cheers:

7- Recuerdos (o que comprar):

Tendo em conta que em Cayo Guillermo não há lojas fora dos hotéis e não há vendedores na praia, as opções limitam-se às lojas do hotel e às bancadas no caminho para a praia.

Uma das compras que considero sempre, mas sempre indispensável quando vou a qualquer lado, é um álbum de fotografias. Procuro sempre encontrar álbuns feitos à mão, com materiais do destino e quase sempre reciclados, para poder imprimir algumas fotos de recordação. Na lojinha em frente ao buffet, vendiam uns álbuns muito giros, feitos por um artesão local, que comprei juntamente com um porta retratos e um bloco de notas igual. Achei um must e não eram caros, sendo que os blocos servem muito bem como recuerdos para oferecer a um familiar ou amigo.

(este ainda tem a capa de plástico protectora)


(o bloco de notas igual)


Uma boa opção, muito barata, são os indispensáveis ímans para o frigorífico - há-os de todas as cores, feitios e matérias, é tudo uma questão de gosto e de escolha. Vão desde a simples palava Cuba até à marca mais conhecida de rum ou à "bodega" mais famosa de Havana!



Também bastante em conta são as pulseiras, feitas de vários materiais. Achei esta linda:


Também os porta-chaves são baratos e .... divertidos: estes em formato de "maraca", que emitem o característico som quando abanam.


Existiam também umas caixinhas para charutos, individuais, muito giras, ideais para uma singela oferta.



Depois há as habituais t-shirts, com todos os motivos possíveis e imaginários, de todas as cores, e publicitando os mais diversos locais. Optei por uma mais discreta, que vai bem com tudo:


Os sacos de praia são também muito procurados e os mais giros esgotam rápido. Aqui fica o exemplo de um, bastante colorido, e que sai também em conta:


Finalmente, a moda do destino são os vestidos de praia feitos em crochet. Estão por todo o lado, lojas do hotel e feirinha no acesso à praia, o preço é o mesmo em ambos os lados.


Muitas mais coisas haveria para sugerir (havia telas, artesanato em madeira, charutos e muitos mais artigos), mas estas foram as que, dentro do meu gosto pessoal, mais me chamaram a atenção.
Ficam como sugestão de compras em Cayo Guillermo!
 
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Cristina Sousa

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8- O clima no destino:

Durante a semana da estadia, o tempo esteve sempre bom, com calor e muito sol. A temperatura devia rondar os 30º e a água do mar não lhe ficava atrás.

Por volta das 10/10,30h da manhã já não se aguentava estar deitada ao sol, era imperioso entrar na água para refrescar.


(mas sempre com a máquina fotográfica atrás, claro! )

Isto quando o mar permitia, porque havia ocasiões em que a maré estava tão baixa que era difícil molhar os ...... calcanhares :baby:





Um abuso......esta falta de água... :agitado:

Nos últimos três dias a maré mudou e apareceram muitas algas na areia. A maré também foi sempre ligeiramente mais cheia. A temperatura quer do ar, quer da água, deixou de ser tão elevada, devia rondar os 27º - 28º! Embora continuasse o ar abafado.

As algas eram retiradas todas as manhãs, mas durante o dia e com o encher da maré, apareciam muitas, o que até era bom, sempre dava para o pessoal se entreter um pouco

 
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Cristina Sousa

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No dia da viagem de regresso e no dia anterior, talvez também por influencia da maré, houve chuva forte e trovoada ao final da manhã.
Começaram a vir as nuvens, o céu a ficar cada vez mais cinzento e vai daí.......... trovoada e chuvinha da boa.
Nada que não fique bem nas fotos, até porque a cor do mar fica com um tom esverdeado, diferente!!









Mas como nestes locais, as chuvas são passageiras , no penúltimo dia à tarde regressou o bom tempo
 
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Cristina Sousa

Membro Conhecido
9- O regresso :unsure:

E chega o pior dia das férias, aquele em que temos de fazer a mala, ir para o aeroporto e dizer adeus ao nosso local de acolhimento durante 7 fantásticos dias :ph34r:

O check out no hotel tinha de ser feito até às 12h, tendo as malas sido aguardadas numa sala ao lado da recepção.
Depois de almoço, tempo reservado para responder a um questionário que a relações públicas do hotel entregou sobre a qualidade da estadia :unsure: :unsure:

O transfer chegou às 15h em ponto e ainda antes das 16h já se formavam as filas para o check in no aeroporto.
Demorou muito tempo o pagamento da taxa de saída porque não havia funcionários no guichet (e era para receber, imagine-se..... :lol: ).

Passada a zona de embarque, grande seca na sala de embarque, que só aconteceu por volta das 19,30h.
Por essa altura, já lá voltavam as nuvens negras....

Á hora em que o avião deveria descolar, chuva forte, trovoada e relâmpagos iluminavam a escura pista, fazendo o avião (e todos os passageiros e tripulação) esperar por melhor tempo para iniciar as manobras (felizmente o comandante era sensato, mais não fosse porque a família também seguia a bordo :baby: )

Por volta das 21,30h, ainda com chuva e o céu fortemente iluminado :angel: o avião descola em "segurança".
Só cerca de meia hora depois se revela a turbulência - 3 minutos de tremideira intensa!!!! :censored:
O resto do voo foi sossegado e felizmente tudo correu bem.
Aterramos em segurança eram 10h da manhã em Lisboa, depois de uma noite sem dormir... :angel:
 

Cristina Sousa

Membro Conhecido
10- Epílogo:

De forma muito resumida, para que não restem dúvidas.

Hotel - podia e devia ser muito melhor, pois na verdade não presta um serviço de qualidade, que o destino exigia.

Cayo Guillermo e sua praia - 2 fotos para terminar que resumem o meu sentimento - amei



(espero que este relato sirva para que optem ou não por este destino; por mim gostaria de lá voltar)
 
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Luixito

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Muito bem Cristina, compensou o largo trabalho que tiveste aqui, porque o report está muitttto completo!

E eu que achava que tão cedo não voltava a Cuba, agora fiquei com vontade!
 
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