blueorquidea
Membro
2 dias de férias coladinhos a um fim-de-semana e decidi aventurar-me, ainda que sozinha. Há tanto por descobrir no nosso belo país. Ainda por cima estavam previstas temperaturas elevadas e dias de sol.
E lá fui eu à descoberta do Alentejo, ou de mais uma parte dele.
Sai de Lisboa na quinta-feira de manhã rumo a Porto Covo para aproveitar o sol e as praias alentejanas sobre as quais já ouvi tantas coisas boas. Fiquei instalada num Hostel que abriu há 2 semanas, portanto novo quase a estrear eheh
Em Porto Covo destaco a cor do mar, a beleza do horizonte, mas a água estava muito fria. Disseram-me que não é habitual estar tão fria. As casas estão todas arranjas, pintadas, durante a noite há várias lojas abertas até à meia noite, ao que me parece existe um bar/discoteca aberto até às 4h, para quem quer noite agitada, mas não experimentei.
Para quem quer praia e tranquilidade é o ideal.
A praça central, onde à noite se concentra o movimento.
A praia dos Buizinhos, com pouco areal e muita rocha. E, como em todas as praias onde estive, inclui descer uns quantos lances de escadas até termos o pé na areia. Aqui não dá para mergulhar, tem mesmo muitas rochas. Mas a água é muito límpida e os tons de azul são maravilhosos.
Vale a pena ir ao longo da costa apreciar a paisagem. Mar a perder de vista num quadro pintado em vários tons de azul, as deslumbrantes falésias.
Porto Covo é um sítio ainda só com casas baixas, não se vêm prédios muito altos, e isso faz diferença. Não há aquela sensação de sufoco que quem vive numa cidade às vezes sente. Ou antes, eu pelo menos sinto. Falta de espaço, de visão para lá de prédios de betão e ruas inteiras nas quais para onde quer que olhemos só vemos paredes
Na Praia Pequena não estive, só de passagem, mas a cor da água fascinou-me novamente
Ao longo da costa existem vários bancos, virados para o mar. Decidi ir passeando pela costa e esperar pelo pôr-do-sol. Valeu muito a pena.
E, finalmente, o prémio pela espera e por enfrentar o ventinho que se estava a fazer sentir:
Depois deste espectáculo maravilhoso fui para o hostel relaxar e jantar, para depois dar uma volta pela povoação durante a noite. Comi um gelado e entrei em todas as lojas (típica turista)
No dia seguinte acordei cedo para ir até Vila Nova de Milfontes. Antes de ir apanhar sol fui dar uma volta pelas ruas, conhecer o ambiente. Também é uma localidade calma, mas parece-me que é só porque ainda estamos em Julho.
Do forte de São Clemente, também conhecido como Castelo de Vila Nova de Milfontes, temos uma boa perspectiva sobre as margens do rio e da junção ao mar.
Daqui fui procurar uma praia para me estender na areia e apanhar sol. As praias estão bastante mais cheias que em Porto Covo mas a água também é translúcida. Um pouco menos fria que em Porto Covo, mas com muitas famílias, mais barulho e confusão. Mas lá desci as escadas e coloquei os pés na areia para aproveitar o dia maravilhoso que estava,
Já pela hora do almoço fui até ao farol ver a paisagem, ainda a ponderar ir à procura do navio encalhado de que já ouvira falar, mas desisti. Fiquei-me pela vista sobre o rio e o mar, encantada com as cores do mar.
E ao que parece não podemos ir a Milfontes sem experimentar um croissant da Mabi. O dono do hostel aconselhou-me e explicou onde é a pastelaria, já vi algures num report a mesma sugestão. Lá fui eu à procura, pronta para almoçar. Escolhi recheio de ovo. Estão aprovadíssimos.
Depois do croissant fui passear e procurar uma esplanada para o necessário café. Em seguida, pés ao caminho. Próxima paragem: Ilha do Pessegueiro. A ideia era fazer praia mas não me seduziu. Não sei porquê, fiquei por uns minutos a observar a paisagem e segui para mais paragens.
Voltei para Porto Covo para terminar o dia na praia. Fui para a Praia Grande, na esperança de poder mergulhar, mas tinha bandeira amarela. Água fria, mas ainda assim maravilhosa.
No dia seguinte acordei cedo novamente, era altura de check-out e queria fazer várias paragens pelo caminho.
Para começar fiz um passeio pelo campo até encontrar a albufeira da barragem de Morgavel. É imensa, e o som da natureza é tudo o que se ouve.Para quem quiser ficar uns minutos em silêncio só com as aves como banda sonora é o sítio acertado. Há quem vá para lá pescar, como podem ver na foto.
Segui para a praia de São Torpes, já com a expectativa de água com temperaturas mais elevadas. E não desapontou. Aliás, bastou olhar para a quantidade de pessoas dentro de água para perceber. De facto a água é tépida, pelo menos junto ao pontão, que foi onde fiquei. Não me apetecia nada sair, estive largos minutos a nadar, boiar e relaxar antes de me deitar ao sol novamente. Achei curioso apenas uma parte do areal ser composto por areia escura.
Passei a manhã nesta bela praia e realmente não queria sair. Para almoçar já tinha decidido ir a Sines portanto, a custo, peguei na toalha e segui. Comecei pelo Castelo de Sines, se bem que de castelo já só sobram as muralhas. exteriores, não tem nada por dentro, parece um grande pátio muralhado.
A praia Vasco da Gama
Depois de um bom almoço e café, segui para Santiago do Cacém. Infelizmente não consegui ir visitar as ruínas romanas de Miróbriga, perdi-me nas horas e já passava da hora da última entrada. Parece-me que num outro percurso voltarei a Santiago. Andei pelas ruas estreitas do centro histórico e alonguei-me depois no castelo e Igreja Matriz.
Ainda houve tempo para entrar no Moinho da Quintinha, que, segundo o site da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, é um dos últimos moinhos-escola operacionais do país, onde um moleiro ensina a arte, mas que, afinal, não está a funcionar. O moleiro explica bem a teoria, mas explica também que o mastro principal está estragado e a câmara não arranja por falta de fundos.
E assim descobri mais alguns recantos do nosso país, a beleza do que temos, as gentes do Alentejo. Desta vez foram 3 dias a passear mas poderá ser certamente um refúgio para umas férias cujo objectivo seja praia, paz e tranquilidade. Juntar o calor do Alentejo, a água límpida, a tranquilidade da Natureza e a paz dos alentejanos parece uma óptima combinação para uma semana de férias.
Recomendo!
E lá fui eu à descoberta do Alentejo, ou de mais uma parte dele.
Sai de Lisboa na quinta-feira de manhã rumo a Porto Covo para aproveitar o sol e as praias alentejanas sobre as quais já ouvi tantas coisas boas. Fiquei instalada num Hostel que abriu há 2 semanas, portanto novo quase a estrear eheh
Em Porto Covo destaco a cor do mar, a beleza do horizonte, mas a água estava muito fria. Disseram-me que não é habitual estar tão fria. As casas estão todas arranjas, pintadas, durante a noite há várias lojas abertas até à meia noite, ao que me parece existe um bar/discoteca aberto até às 4h, para quem quer noite agitada, mas não experimentei.
Para quem quer praia e tranquilidade é o ideal.
A praça central, onde à noite se concentra o movimento.
A praia dos Buizinhos, com pouco areal e muita rocha. E, como em todas as praias onde estive, inclui descer uns quantos lances de escadas até termos o pé na areia. Aqui não dá para mergulhar, tem mesmo muitas rochas. Mas a água é muito límpida e os tons de azul são maravilhosos.
Vale a pena ir ao longo da costa apreciar a paisagem. Mar a perder de vista num quadro pintado em vários tons de azul, as deslumbrantes falésias.
Porto Covo é um sítio ainda só com casas baixas, não se vêm prédios muito altos, e isso faz diferença. Não há aquela sensação de sufoco que quem vive numa cidade às vezes sente. Ou antes, eu pelo menos sinto. Falta de espaço, de visão para lá de prédios de betão e ruas inteiras nas quais para onde quer que olhemos só vemos paredes
Na Praia Pequena não estive, só de passagem, mas a cor da água fascinou-me novamente
Ao longo da costa existem vários bancos, virados para o mar. Decidi ir passeando pela costa e esperar pelo pôr-do-sol. Valeu muito a pena.
E, finalmente, o prémio pela espera e por enfrentar o ventinho que se estava a fazer sentir:
Depois deste espectáculo maravilhoso fui para o hostel relaxar e jantar, para depois dar uma volta pela povoação durante a noite. Comi um gelado e entrei em todas as lojas (típica turista)
No dia seguinte acordei cedo para ir até Vila Nova de Milfontes. Antes de ir apanhar sol fui dar uma volta pelas ruas, conhecer o ambiente. Também é uma localidade calma, mas parece-me que é só porque ainda estamos em Julho.
Do forte de São Clemente, também conhecido como Castelo de Vila Nova de Milfontes, temos uma boa perspectiva sobre as margens do rio e da junção ao mar.
Daqui fui procurar uma praia para me estender na areia e apanhar sol. As praias estão bastante mais cheias que em Porto Covo mas a água também é translúcida. Um pouco menos fria que em Porto Covo, mas com muitas famílias, mais barulho e confusão. Mas lá desci as escadas e coloquei os pés na areia para aproveitar o dia maravilhoso que estava,
Já pela hora do almoço fui até ao farol ver a paisagem, ainda a ponderar ir à procura do navio encalhado de que já ouvira falar, mas desisti. Fiquei-me pela vista sobre o rio e o mar, encantada com as cores do mar.
E ao que parece não podemos ir a Milfontes sem experimentar um croissant da Mabi. O dono do hostel aconselhou-me e explicou onde é a pastelaria, já vi algures num report a mesma sugestão. Lá fui eu à procura, pronta para almoçar. Escolhi recheio de ovo. Estão aprovadíssimos.
Depois do croissant fui passear e procurar uma esplanada para o necessário café. Em seguida, pés ao caminho. Próxima paragem: Ilha do Pessegueiro. A ideia era fazer praia mas não me seduziu. Não sei porquê, fiquei por uns minutos a observar a paisagem e segui para mais paragens.
Voltei para Porto Covo para terminar o dia na praia. Fui para a Praia Grande, na esperança de poder mergulhar, mas tinha bandeira amarela. Água fria, mas ainda assim maravilhosa.
No dia seguinte acordei cedo novamente, era altura de check-out e queria fazer várias paragens pelo caminho.
Para começar fiz um passeio pelo campo até encontrar a albufeira da barragem de Morgavel. É imensa, e o som da natureza é tudo o que se ouve.Para quem quiser ficar uns minutos em silêncio só com as aves como banda sonora é o sítio acertado. Há quem vá para lá pescar, como podem ver na foto.
Segui para a praia de São Torpes, já com a expectativa de água com temperaturas mais elevadas. E não desapontou. Aliás, bastou olhar para a quantidade de pessoas dentro de água para perceber. De facto a água é tépida, pelo menos junto ao pontão, que foi onde fiquei. Não me apetecia nada sair, estive largos minutos a nadar, boiar e relaxar antes de me deitar ao sol novamente. Achei curioso apenas uma parte do areal ser composto por areia escura.
Passei a manhã nesta bela praia e realmente não queria sair. Para almoçar já tinha decidido ir a Sines portanto, a custo, peguei na toalha e segui. Comecei pelo Castelo de Sines, se bem que de castelo já só sobram as muralhas. exteriores, não tem nada por dentro, parece um grande pátio muralhado.
A praia Vasco da Gama
Depois de um bom almoço e café, segui para Santiago do Cacém. Infelizmente não consegui ir visitar as ruínas romanas de Miróbriga, perdi-me nas horas e já passava da hora da última entrada. Parece-me que num outro percurso voltarei a Santiago. Andei pelas ruas estreitas do centro histórico e alonguei-me depois no castelo e Igreja Matriz.
Ainda houve tempo para entrar no Moinho da Quintinha, que, segundo o site da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, é um dos últimos moinhos-escola operacionais do país, onde um moleiro ensina a arte, mas que, afinal, não está a funcionar. O moleiro explica bem a teoria, mas explica também que o mastro principal está estragado e a câmara não arranja por falta de fundos.
E assim descobri mais alguns recantos do nosso país, a beleza do que temos, as gentes do Alentejo. Desta vez foram 3 dias a passear mas poderá ser certamente um refúgio para umas férias cujo objectivo seja praia, paz e tranquilidade. Juntar o calor do Alentejo, a água límpida, a tranquilidade da Natureza e a paz dos alentejanos parece uma óptima combinação para uma semana de férias.
Recomendo!