SLPereira
Membro Ativo
Aqui fica a info de um local que é muito querido para mim. A vila de Góis, no distrito de Coimbra.
Góis é a minha segunda terra, os meus pais são de lá, tenho lá casa e desde pequena que passo lá férias. Para mim (talvez por razões sentimentais) um dos locais mais bonitos de Portugal.
É sede de um município subdividido em 4 freguesias: Colmeal/Cadafaz, Góis, Vila Nova do Ceira e Alvares. O município é limitado a norte pelo município de Arganil, a leste por Pampilhosa da Serra, a sudoeste por Pedrógão Grande e por Castanheira de Pera, a oeste pela Lousã e a noroeste por Vila Nova de Poiares.
Feriado municipal: 15 agosto
Eventos:
Góis-Oroso Arte (2º quinzena de julho)
FACIG (Feira Agrícola Comercial e Industrial de Góis) e festas municipais (15 de agosto)
Concentração mototurística de Góis (2º quinzena de agosto)
Alojamento:
http://www.quintinhadocarvalhal.com/
http://www.cm-gois.pt/content/index.php?action=detailfo&rec=741&t=Parque-Campismo
http://www.goisproperty.com/portugues/property-p/hotel-Gois.html
Restauração:
Café Restaurante “Beira Rio”
Restaurante self-service e take away “Dom Garfo”
Restaurante Pizzaria Grill “Encosta da Seara”
Esplanada “Fazenda da Avó Thomázia” (Só no verão) - Praia Fluvial da Peneda
Café Restaurante “Goiense” (O careca)
Padaria Pastelaria e Pizzaria “Ideal de Góis”
Bar May Tay
Croissanteria e gelataria “O Broas”
Bar/ Discoteca "Pé Escuro" (só no verão)
Café, Cervejaria e Bar “Pombalinho”
Snack-Bar “Ténis”
Chill Out Bar
https://www.facebook.com/ChillOut.Gois?fref=ts
O que visitar:
- Igreja Matriz de Góis e Túmulo de D. Luís da Silveira
Edifício de arquitetura religiosa, localizado no extremo sul da vila, classificado como Monumento Nacional, desde 1910. Templo dedicado a Santa Maria Maior, padroeira da freguesia de Góis, cuja construção corresponde a diferentes momentos, nomeadamente aos séculos XV, XVI e XIX. De planta longitudinal composta por nave, capela-mor, duas capelas laterais (do lado esquerdo temos a Capela de S. José; do lado direito a Capela das Almas), sacristia e antiga tumulo sacristia.
No interior, destaca-se, entre outras obras de arte de grande relevância, o imponente túmulo de D. Luís da Silveira. Esta obra atribui-se a Diogo de Castilho e Diogo de Torralva. A torre sineira da igreja, de planta quadrada, encontra-se à esquerda do templo, separada do seu corpo principal.
- Capela do Mártir S. Sebastião e Ponte Real
A Ponte Real da vila de Góis foi mandada edificar por D. João III em 1533, como atesta o alvará editado pelo monarca a 20 de abril desse ano. À entrada da ponte, na base do morro do Castelo, levanta-se a Capela do Mártir S. Sebastião, do séc. XVIII, vincada de cantarias nas esquinas, entablamento e fogaréus, pequeno campanário à direita, portal armado, cúpula com fecho de pedra.
- Capela do Castelo
Ermida a Nossa Senhora da Assunção construída no século XVI, por vontade de D. Luís da Silveira, 17º Senhor de Góis e 1º Conde de Sortelha. De estilo manuelino, a capela sofreu, no entanto, uma série de transformações aquando da sua recuperação, na primeira metade de novecentos. Assume posição de destaque do alto do morro do Castelo, de onde pode apreciar-se bela vista sobre a Vila de Góis e as montanhas que a rodeiam. No seu interior, encontra-se a imagem de Nossa Senhora de Fátima, que é usada todos os anos na Procissão das Velas, que se realiza nos dias 1 e 31 de maio: no dia 1 a imagem é transportada até à Igreja Matriz, no dia 31 a imagem regressa ao local de origem.
Diz-se que a Capela foi construída com os antigos materiais de uma fortaleza que ali existiu.
- Tetos dos Paços do Concelho (antiga Casa da Quinta)
Edifício classificado como Imóvel de Interesse Público. É uma das casas nobres edificadas na vila beirã durante o século XVII. A casa pertenceu à família Barreto Chichorro, uma das mais importantes da Vila de Góis no século XVII, instituidora de uma capela na Igreja Matriz, onde estão sepultados alguns dos seus membros. No interior, destacam-se as decorações das aberturas do alçado principal e os quatro notáveis tetos de masseira, com caixotões pintados, provavelmente, na mesma época da construção, de autor desconhecido. O edifício seiscentista tem adossadas, de ambos os lados, duas construções recentes, sem valor arquitetónico.
- Igreja da Misericórdia
Igreja de planta longitudinal composta por nave única e capela-mor semicircular. No alçado lateral direito tem adossadas a Casa do Despacho e a sacristia. De construção quinhentista, mas profundamente alterada por vários restauros no século XIX, apresenta tipologia original adulterada.
Segundo documentos da época, o processo para a construção da Misericórdia de Góis foi iniciado em 1596 e, com o contributo e ajuda do povo, é criada em 1598. Segundo o Arquivo Histórico de Góis, a construção original sofreu alterações, no entanto, as datas e o tipo de modificações são difíceis de precisar.
Sabe-se que em 1867 se procedeu ao início das obras para lá se colocar o relógio, onde ainda hoje se encontra, obras essas que se prolongaram até 1887.
Hoje podemos encontrar, no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, um edifício do século XIX com uma tribuna lateral, cujas imagens são Santa Rita talhada em madeira, que remonta ao século XVI, e ainda Nossa Senhora da Conceição, do século XVIII.
- Fonte do Pombal
A construção atual, de meados do século XIX, encontra-se por cima do que resta da antiga fonte. Esta fonte de duas bicas é também denominada de Fonte do Jogo por nesse largo se ter jogado o Jogo da Bola.
Há quem diga que se estiverem a beber água, em cada uma das bicas, um homem e uma mulher, se estes olharem um para o outro ao mesmo tempo, ficam apaixonados para sempre.
- Cisterna do Pombal
Cisterna de planta quadrangular simples, com cobertura piramidal, apresentando abertura em arco com porta envidraçada. No interior, as paredes estão totalmente revestidas de azulejos hispano-árabes de aresta, policromos (verde, azul, amarelo e manganés), com cercadura e diferentes padrões de tema geométrico, destacando-se o círculo, a formar uma rosácea na parede do fundo.
No século XVI, Sevilha era o grande produtor de cerâmica e de lá vinham as grandes encomendas para o distrito de Coimbra.
- Capela de Santo António
Situada junto ao Parque do Cerejal, a capela constitui um exemplo manuelino popular com o seu arco cruzeiro e esquina externa lavrada em corda. O pequeno retábulo deverá remontar à segunda metade do século XVIII.
O solo é revestido de tijolo e azulejo sevilhano do séc. XVI.
- Aldeias do Xisto:
Pena
Aigra Nova
Aigra Velha
Comareira
As gentes destas povoações cultivam as terras, dedicam-se à criação de cabras e, em tempos passados, também à criação de bois. Viviam de uma agricultura de subsistência, cultivando principalmente milho, batatas e feijões. Os habitantes destas aldeias, por vezes, vinham a Góis a pé para fazer compras ou vender os produtos da sua horta, como o milho.
No verão, estas aldeias enchem-se de vida: os que delas saíram há muitos anos à procura de melhores condições de vida regressam agora para matar saudades.
http://www.aldeiasdoxisto.pt
- Praia Fluvial da Peneda
- Parque de merendas e praia fluvial do Cerejal
- Praia fluvial do Pêgo Escuro
- Fragas (Aldeia de Carcavelos)
http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/13930671/1
Outros pontos de interesse:
- Aldeia da Cabreira
- Cortada
- Central hidroelétrica de Carcavelos
- Minas de volfrâmio
- Praia fluvial das Canaveias (com acesso para cadeiras de rodas).
Como chegar:
Seguir em direção a Coimbra.
Em Coimbra seguir pela N17 (Estrada da Beira) até Vila Nova de Poiares.
Em Vila Nova de Poiares virar à direita, para a N2, em direção a Góis.
Góis é a minha segunda terra, os meus pais são de lá, tenho lá casa e desde pequena que passo lá férias. Para mim (talvez por razões sentimentais) um dos locais mais bonitos de Portugal.
É sede de um município subdividido em 4 freguesias: Colmeal/Cadafaz, Góis, Vila Nova do Ceira e Alvares. O município é limitado a norte pelo município de Arganil, a leste por Pampilhosa da Serra, a sudoeste por Pedrógão Grande e por Castanheira de Pera, a oeste pela Lousã e a noroeste por Vila Nova de Poiares.
Feriado municipal: 15 agosto
Eventos:
Góis-Oroso Arte (2º quinzena de julho)
FACIG (Feira Agrícola Comercial e Industrial de Góis) e festas municipais (15 de agosto)
Concentração mototurística de Góis (2º quinzena de agosto)
Alojamento:
http://www.quintinhadocarvalhal.com/
http://www.cm-gois.pt/content/index.php?action=detailfo&rec=741&t=Parque-Campismo
http://www.goisproperty.com/portugues/property-p/hotel-Gois.html
Restauração:
Café Restaurante “Beira Rio”
Restaurante self-service e take away “Dom Garfo”
Restaurante Pizzaria Grill “Encosta da Seara”
Esplanada “Fazenda da Avó Thomázia” (Só no verão) - Praia Fluvial da Peneda
Café Restaurante “Goiense” (O careca)
Padaria Pastelaria e Pizzaria “Ideal de Góis”
Bar May Tay
Croissanteria e gelataria “O Broas”
Bar/ Discoteca "Pé Escuro" (só no verão)
Café, Cervejaria e Bar “Pombalinho”
Snack-Bar “Ténis”
Chill Out Bar
https://www.facebook.com/ChillOut.Gois?fref=ts
O que visitar:
- Igreja Matriz de Góis e Túmulo de D. Luís da Silveira
Edifício de arquitetura religiosa, localizado no extremo sul da vila, classificado como Monumento Nacional, desde 1910. Templo dedicado a Santa Maria Maior, padroeira da freguesia de Góis, cuja construção corresponde a diferentes momentos, nomeadamente aos séculos XV, XVI e XIX. De planta longitudinal composta por nave, capela-mor, duas capelas laterais (do lado esquerdo temos a Capela de S. José; do lado direito a Capela das Almas), sacristia e antiga tumulo sacristia.
No interior, destaca-se, entre outras obras de arte de grande relevância, o imponente túmulo de D. Luís da Silveira. Esta obra atribui-se a Diogo de Castilho e Diogo de Torralva. A torre sineira da igreja, de planta quadrada, encontra-se à esquerda do templo, separada do seu corpo principal.
- Capela do Mártir S. Sebastião e Ponte Real
A Ponte Real da vila de Góis foi mandada edificar por D. João III em 1533, como atesta o alvará editado pelo monarca a 20 de abril desse ano. À entrada da ponte, na base do morro do Castelo, levanta-se a Capela do Mártir S. Sebastião, do séc. XVIII, vincada de cantarias nas esquinas, entablamento e fogaréus, pequeno campanário à direita, portal armado, cúpula com fecho de pedra.
- Capela do Castelo
Ermida a Nossa Senhora da Assunção construída no século XVI, por vontade de D. Luís da Silveira, 17º Senhor de Góis e 1º Conde de Sortelha. De estilo manuelino, a capela sofreu, no entanto, uma série de transformações aquando da sua recuperação, na primeira metade de novecentos. Assume posição de destaque do alto do morro do Castelo, de onde pode apreciar-se bela vista sobre a Vila de Góis e as montanhas que a rodeiam. No seu interior, encontra-se a imagem de Nossa Senhora de Fátima, que é usada todos os anos na Procissão das Velas, que se realiza nos dias 1 e 31 de maio: no dia 1 a imagem é transportada até à Igreja Matriz, no dia 31 a imagem regressa ao local de origem.
Diz-se que a Capela foi construída com os antigos materiais de uma fortaleza que ali existiu.
- Tetos dos Paços do Concelho (antiga Casa da Quinta)
Edifício classificado como Imóvel de Interesse Público. É uma das casas nobres edificadas na vila beirã durante o século XVII. A casa pertenceu à família Barreto Chichorro, uma das mais importantes da Vila de Góis no século XVII, instituidora de uma capela na Igreja Matriz, onde estão sepultados alguns dos seus membros. No interior, destacam-se as decorações das aberturas do alçado principal e os quatro notáveis tetos de masseira, com caixotões pintados, provavelmente, na mesma época da construção, de autor desconhecido. O edifício seiscentista tem adossadas, de ambos os lados, duas construções recentes, sem valor arquitetónico.
- Igreja da Misericórdia
Igreja de planta longitudinal composta por nave única e capela-mor semicircular. No alçado lateral direito tem adossadas a Casa do Despacho e a sacristia. De construção quinhentista, mas profundamente alterada por vários restauros no século XIX, apresenta tipologia original adulterada.
Segundo documentos da época, o processo para a construção da Misericórdia de Góis foi iniciado em 1596 e, com o contributo e ajuda do povo, é criada em 1598. Segundo o Arquivo Histórico de Góis, a construção original sofreu alterações, no entanto, as datas e o tipo de modificações são difíceis de precisar.
Sabe-se que em 1867 se procedeu ao início das obras para lá se colocar o relógio, onde ainda hoje se encontra, obras essas que se prolongaram até 1887.
Hoje podemos encontrar, no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, um edifício do século XIX com uma tribuna lateral, cujas imagens são Santa Rita talhada em madeira, que remonta ao século XVI, e ainda Nossa Senhora da Conceição, do século XVIII.
- Fonte do Pombal
A construção atual, de meados do século XIX, encontra-se por cima do que resta da antiga fonte. Esta fonte de duas bicas é também denominada de Fonte do Jogo por nesse largo se ter jogado o Jogo da Bola.
Há quem diga que se estiverem a beber água, em cada uma das bicas, um homem e uma mulher, se estes olharem um para o outro ao mesmo tempo, ficam apaixonados para sempre.
- Cisterna do Pombal
Cisterna de planta quadrangular simples, com cobertura piramidal, apresentando abertura em arco com porta envidraçada. No interior, as paredes estão totalmente revestidas de azulejos hispano-árabes de aresta, policromos (verde, azul, amarelo e manganés), com cercadura e diferentes padrões de tema geométrico, destacando-se o círculo, a formar uma rosácea na parede do fundo.
No século XVI, Sevilha era o grande produtor de cerâmica e de lá vinham as grandes encomendas para o distrito de Coimbra.
- Capela de Santo António
Situada junto ao Parque do Cerejal, a capela constitui um exemplo manuelino popular com o seu arco cruzeiro e esquina externa lavrada em corda. O pequeno retábulo deverá remontar à segunda metade do século XVIII.
O solo é revestido de tijolo e azulejo sevilhano do séc. XVI.
- Aldeias do Xisto:
Pena
Aigra Nova
Aigra Velha
Comareira
As gentes destas povoações cultivam as terras, dedicam-se à criação de cabras e, em tempos passados, também à criação de bois. Viviam de uma agricultura de subsistência, cultivando principalmente milho, batatas e feijões. Os habitantes destas aldeias, por vezes, vinham a Góis a pé para fazer compras ou vender os produtos da sua horta, como o milho.
No verão, estas aldeias enchem-se de vida: os que delas saíram há muitos anos à procura de melhores condições de vida regressam agora para matar saudades.
http://www.aldeiasdoxisto.pt
- Praia Fluvial da Peneda
- Parque de merendas e praia fluvial do Cerejal
- Praia fluvial do Pêgo Escuro
- Fragas (Aldeia de Carcavelos)
http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/13930671/1
Outros pontos de interesse:
- Aldeia da Cabreira
- Cortada
- Central hidroelétrica de Carcavelos
- Minas de volfrâmio
- Praia fluvial das Canaveias (com acesso para cadeiras de rodas).
Como chegar:
Seguir em direção a Coimbra.
Em Coimbra seguir pela N17 (Estrada da Beira) até Vila Nova de Poiares.
Em Vila Nova de Poiares virar à direita, para a N2, em direção a Góis.
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