Tiquiss
Membro Conhecido
Boas a todos,
Desta vez venho falar-vos da minha viagem à Ilha do Sal, em Cabo Verde, com partida no dia 5 de Setembro e regresso no dia 12 (chegada a Portugal no dia 13).
Antes de mais, quero agradecer desde já aos vários foristas que quer através dos reports como mensagens privadas ou conversas em chat, me foram esclarecendo sobre algumas questões relativas a este destino ou hotel.
Voo
O voo foi feito pela TAP, com saída às 21:10 (Portugal) e chegada às 23:10 (Ilha do Sal). O regresso foi feito com 1 hora de atraso, tendo saído do aeroporto da Ilha do Sal às 00:55, tendo chegado às 06:50 em Lisboa.
Relativamente às refeições a bordo, tanto no voo de ida como no voo de vinda, serviram uma refeição quente, seguida de café e chá.
Para lá o voo foi mais tranquilo sem turbulência mas para cá já apanhamos uns pequenos abanos (nada de especial).
A primeira sensação, um pouco à semelhança do que me aconteceu em Riviera Maya, é um autêntico "bafo" e humidade no corpo - estávamos prontos para as nossas férias
Hotel
Ficamos alojados no hotel Riu Garopa, um complexo de 2 hotéis - Garopa e Funana - com um quarto bastante agradável, com ar condicionado, televisão com canais de satélite (portugueses incluídos), cama bastante espaçosa, limpeza sempre impecável, bastante arrumação e cofre grátis.
Quanto ao hotel em si, já trazia uma ideia do Riu Guarana (Olhos de Água - Algarve) e a mesma manteve-se. Boa comida (variada e com bastante quantidade e qualidade), a equipa de animação sempre prestável, interessada em manter as pessoas ocupadas e integradas, os espaços comuns e bares bastante acolhedores e sempre limpos
Os empregados do hotel, apesar de toda a situação precária da população (falarei um pouco mais lá para a frente), têm sempre um sorriso quando nos abordam, não fazendo qualquer distinção entre portugueses, ingleses, alemães ou americanos. Aqui não se fazem à gorjeta, apenas trabalham e esforçam-se para manter o seu emprego.
Restaurantes temáticos existem 4 - Grill, Cabo Verdiano, Africano e Asiático.
Apenas fui a um - asiático - e explico o porquê. Para mim, um dos problemas deste hotel está na parte administrativa e burocrática dos serviços. Passo a explicar: tínhamos direito à marcação de 3 jantares temáticos, mas os mesmos só podiam ser marcados, individualmente, 3 dias antes, ou seja, tendo eu chegado na quinta-feira à noite, e indo só sexta-feira fazer a marcação, já só conseguia ir a partir de segunda-feira (limitando-me assim aos meus últimos 4 dias de estadia). Outro problema é que só podia marcar um de cada vez, isto é, não poderia já deixar marcado para os restantes dias. Outro aspeto, são os períodos dos jantares. O primeiro era às 18:30, o segundo às 21:00. Ora, para nós que estamos acostumados a jantar pelas 20:00, tornava-se bastante incomodo ter que esperar até às 21:00 para jantar.
Pelo hotel existem diversos gatos amistosos, que ao mínimo sinal que lhes damos, eles vêm logo a correr para junto de nós à procura de festas, tal como autênticos cães.
Os gatos são do hotel e existe um aviso no livro do hotel que se encontra nos quartos a explicar que estão devidamente vacinados e que apenas comem ração seca, pedindo expressamente que os hóspedes evitem dar-lhes comida para impedir doenças.
Praia
Fiquei sem palavras sobre a praia da Ilha do Sal. Mar limpo, azul turquesa, areal de perder de vista, autêntico paraíso na terra.
Na praia do hotel há uma matilha de cães (também amistosos e vacinados) que se vão passeando ou descansando por baixo das espreguiçadeiras. Para mim, que adoro cães, foi um extra
Também junto ao hotel existe um centro de recuperação de ovos de tartarugas marinhas, em que diariamente é feita uma apresentação e exibição de recolha de ovos e tartarugas bebés, dando a possibilidade de se adotar uma, contribuindo assim para esta Organização, já que não me parece que tenham ajudas do Estado. Também têm algum merchandising relativo a tartarugas e Cabo Verde.
Na praia também começamos a ter um pouco contacto com a triste realidade do povo cabo verdiano.
É complicado para um turista com um mínimo de sensibilidade, passar ao lado da fome e tristeza daquele povo. Assisti, algumas vezes, miúdos junto ao acesso à praia, a pedir um simples hambúrguer para comer ou um sumo e depois irem a correr com receio e medo para trás das dunas, para longe dos olhares dos seguranças e policia que andavam pela praia. O que para nós às vezes significa pouco, para eles significa muito... :wacko:
Excursão Volta à Ilha - Soltropico
Relativamente aos passeios pela ilha, optámos pela visita de meio dia à Ilha do Sal, através do operador Soltrópico. Aqui tenho que destacar a simpatia e acompanhamento 5 estrelas do Ulisses e do Miguel, o nosso motorista.
O preço é 25€ por pessoa+ 5€ para entrar nas salinas. Há a hipótese de tomar um duche nas salinas, pelo valor de 1€, mas como a visita às Salinas é o último ponto de visita e depois seguimos para o hotel, não tomamos o duche.
A primeira paragem foi na vila de Espargos. Aqui, é quando começamos a ter o primeiro contacto e impacto do que é realmente o povo cabo verdiano. Parece que saímos de um país e entramos noutro, pois a diferença ainda é bastante grande. Aqui temos a hipótese de visitar uma loja para comprar souvenirs e visitamos um mercado. É bastante complicado descrever toda a pobreza em volta destas pessoas.
A visita depois segue para uma escola primária, em que nos é explicado as difíceis e complicadas condições em que vivem estes meninos e as sérias dificuldades em obter um simples lápis ou caderno. Aqui tenho que fazer uma crítica às nossas agências de viagens. Sabendo que as operadoras fazem estas excursões e que acabam por parar em pelo menos uma escola, podiam informar os clientes, pois iriam avisados e quem tivesse intenção de levar materiais escolares, saberia que não iria ter dificuldades em lá chegar.
Seguimos depois para um porto em que, uma vez mais, a pobreza e simpatia dos cabo verdianos nos atinge.
A paragem seguinte foi a Buracona. Tal como já foi explicado em vários reports aqui do forum, trata-se de um buraco num rochedo que com a luz solar dá a imagem de um olho. Efeito natural bonito.
No regresso a Espargos, a caminho das Salinas, ainda houve tempo de parar no meio do deserto para apreciar as famosas miragens.
Antes de chegarmos a Espargos, e aqui talvez o ponto forte e com mais impacto psicologico, passámos por um bairro de lata. Para terem uma ideia, aqui quem vive são as pessoas que não têm qualquer tipo de emprego, fonte de rendimento, sem qualquer apoio estatal, sem condições médicas e de saneamento básico, entregues à sua coragem e sobrevivência. É difícil explicar o choque que é ver aquelas crianças a olhar para os autocarros e tentar imaginar o que lhes vai na cabeça, as dificuldades que têm tido na vida, e até mesmo, quando terá sido a última refeição quente que tiveram...
Chegados às Salinas, e feito o pagamento à entrada, é-nos explicado um pouco a evolução da exploração das Salinas. Depois seguimos para aquela água carregada de sal, em que o primeiro impacto é não conseguir ir para baixo e água bastante quente (estamos numa zona de origem vulcânica). Após esta experiência, regressamos à carrinha e fizemos o caminho de regresso ao hotel.
Santa Maria
Na semana de estadia ainda deu tempo de fazer uma visita à vila de Santa Maria, bastante perto do nosso hotel. O caminho foi feito de táxi (3€ por ida). É um caminho que se faz em meia hora, a pé, mas como estava bastante calor, optámos por ir de táxi.
A vila em si, talvez um pouco a fugir da calma e simpatia que encontramos em Espargos, está mais virada para o turismo, logo somos abordados (e até mesmo incomodados) por diversos comerciantes de rua, a querer vender a sua "posta de pescada".
Visitamos o pontão da praia, deu para tirar umas fotos e uns souvenirs. Feita a visita, regressamos ao hotel a tempo ainda de uma ida à praia
Tempo
Apesar de ser um destino com clima quente e seco, a verdade é que graças à tempestade tropical (e posteriormente furacão) Humberto, a Ilha do Sal foi afetada em 2 meios dias (uma manhã e uma tarde) com chuvadas fortes. Foi preciso ir a Cabo Verde para chover, já que segundo os residentes, não chovia lá há uns 6/7 anos...
Mar
Foi uma agradável surpresa a temperatura do mar, bem como, a fraca ondulação do mesmo. Após aqueles dias de chuvas, o mar ficou um pouco mais agreste, com bandeira vermelha, mas que ainda assim nos permitiu apanhar sol, dar uns bons mergulhos e desfrutar daquele paraíso.
O mar tem uma temperatura super agradável, mais quente do que a da Riviera Maya em Abril/Maio.
Povo
Não me querendo alongar muito, deixo a minha opinião. O povo cabo verdiano é bastante simpático, sempre prestável, e sabendo agora em que condições eles vivem e todas as dificuldades que passam, só tenho a dizer 5 estrelas e dar valor a eles.
Aquelas pessoas não procuram a gorjeta, procuram manter-se ativas e com um emprego estável, que lhes permita levar comida à mesa da restante família. É complicado saber que não existem apoios sociais nem médicos, enfim, uma triste realidade que nos passa completamente ao lado, através das notícias da TV.
Informações
No dia do check-out, optamos pelo late check-out, em que o preço é de 30€ até às 18:00 e 50€ até às 21:00.
Wi-fi é pago e bastante caro (exemplo: 15 minutos: 3€).
Chamadas telefonicas da cabine existente no hotel, o primeiro minuto fica 6€ e os restantes 3€.
Qualquer questão estejam ao dispor, espero que este report vos tenha sido útil
Desta vez venho falar-vos da minha viagem à Ilha do Sal, em Cabo Verde, com partida no dia 5 de Setembro e regresso no dia 12 (chegada a Portugal no dia 13).
Antes de mais, quero agradecer desde já aos vários foristas que quer através dos reports como mensagens privadas ou conversas em chat, me foram esclarecendo sobre algumas questões relativas a este destino ou hotel.
Voo
O voo foi feito pela TAP, com saída às 21:10 (Portugal) e chegada às 23:10 (Ilha do Sal). O regresso foi feito com 1 hora de atraso, tendo saído do aeroporto da Ilha do Sal às 00:55, tendo chegado às 06:50 em Lisboa.
Relativamente às refeições a bordo, tanto no voo de ida como no voo de vinda, serviram uma refeição quente, seguida de café e chá.
Para lá o voo foi mais tranquilo sem turbulência mas para cá já apanhamos uns pequenos abanos (nada de especial).
A primeira sensação, um pouco à semelhança do que me aconteceu em Riviera Maya, é um autêntico "bafo" e humidade no corpo - estávamos prontos para as nossas férias
Hotel
Ficamos alojados no hotel Riu Garopa, um complexo de 2 hotéis - Garopa e Funana - com um quarto bastante agradável, com ar condicionado, televisão com canais de satélite (portugueses incluídos), cama bastante espaçosa, limpeza sempre impecável, bastante arrumação e cofre grátis.
Quanto ao hotel em si, já trazia uma ideia do Riu Guarana (Olhos de Água - Algarve) e a mesma manteve-se. Boa comida (variada e com bastante quantidade e qualidade), a equipa de animação sempre prestável, interessada em manter as pessoas ocupadas e integradas, os espaços comuns e bares bastante acolhedores e sempre limpos
Os empregados do hotel, apesar de toda a situação precária da população (falarei um pouco mais lá para a frente), têm sempre um sorriso quando nos abordam, não fazendo qualquer distinção entre portugueses, ingleses, alemães ou americanos. Aqui não se fazem à gorjeta, apenas trabalham e esforçam-se para manter o seu emprego.
Restaurantes temáticos existem 4 - Grill, Cabo Verdiano, Africano e Asiático.
Apenas fui a um - asiático - e explico o porquê. Para mim, um dos problemas deste hotel está na parte administrativa e burocrática dos serviços. Passo a explicar: tínhamos direito à marcação de 3 jantares temáticos, mas os mesmos só podiam ser marcados, individualmente, 3 dias antes, ou seja, tendo eu chegado na quinta-feira à noite, e indo só sexta-feira fazer a marcação, já só conseguia ir a partir de segunda-feira (limitando-me assim aos meus últimos 4 dias de estadia). Outro problema é que só podia marcar um de cada vez, isto é, não poderia já deixar marcado para os restantes dias. Outro aspeto, são os períodos dos jantares. O primeiro era às 18:30, o segundo às 21:00. Ora, para nós que estamos acostumados a jantar pelas 20:00, tornava-se bastante incomodo ter que esperar até às 21:00 para jantar.
Pelo hotel existem diversos gatos amistosos, que ao mínimo sinal que lhes damos, eles vêm logo a correr para junto de nós à procura de festas, tal como autênticos cães.
Os gatos são do hotel e existe um aviso no livro do hotel que se encontra nos quartos a explicar que estão devidamente vacinados e que apenas comem ração seca, pedindo expressamente que os hóspedes evitem dar-lhes comida para impedir doenças.
Praia
Fiquei sem palavras sobre a praia da Ilha do Sal. Mar limpo, azul turquesa, areal de perder de vista, autêntico paraíso na terra.
Na praia do hotel há uma matilha de cães (também amistosos e vacinados) que se vão passeando ou descansando por baixo das espreguiçadeiras. Para mim, que adoro cães, foi um extra
Também junto ao hotel existe um centro de recuperação de ovos de tartarugas marinhas, em que diariamente é feita uma apresentação e exibição de recolha de ovos e tartarugas bebés, dando a possibilidade de se adotar uma, contribuindo assim para esta Organização, já que não me parece que tenham ajudas do Estado. Também têm algum merchandising relativo a tartarugas e Cabo Verde.
Na praia também começamos a ter um pouco contacto com a triste realidade do povo cabo verdiano.
É complicado para um turista com um mínimo de sensibilidade, passar ao lado da fome e tristeza daquele povo. Assisti, algumas vezes, miúdos junto ao acesso à praia, a pedir um simples hambúrguer para comer ou um sumo e depois irem a correr com receio e medo para trás das dunas, para longe dos olhares dos seguranças e policia que andavam pela praia. O que para nós às vezes significa pouco, para eles significa muito... :wacko:
Excursão Volta à Ilha - Soltropico
Relativamente aos passeios pela ilha, optámos pela visita de meio dia à Ilha do Sal, através do operador Soltrópico. Aqui tenho que destacar a simpatia e acompanhamento 5 estrelas do Ulisses e do Miguel, o nosso motorista.
O preço é 25€ por pessoa+ 5€ para entrar nas salinas. Há a hipótese de tomar um duche nas salinas, pelo valor de 1€, mas como a visita às Salinas é o último ponto de visita e depois seguimos para o hotel, não tomamos o duche.
A primeira paragem foi na vila de Espargos. Aqui, é quando começamos a ter o primeiro contacto e impacto do que é realmente o povo cabo verdiano. Parece que saímos de um país e entramos noutro, pois a diferença ainda é bastante grande. Aqui temos a hipótese de visitar uma loja para comprar souvenirs e visitamos um mercado. É bastante complicado descrever toda a pobreza em volta destas pessoas.
A visita depois segue para uma escola primária, em que nos é explicado as difíceis e complicadas condições em que vivem estes meninos e as sérias dificuldades em obter um simples lápis ou caderno. Aqui tenho que fazer uma crítica às nossas agências de viagens. Sabendo que as operadoras fazem estas excursões e que acabam por parar em pelo menos uma escola, podiam informar os clientes, pois iriam avisados e quem tivesse intenção de levar materiais escolares, saberia que não iria ter dificuldades em lá chegar.
Seguimos depois para um porto em que, uma vez mais, a pobreza e simpatia dos cabo verdianos nos atinge.
A paragem seguinte foi a Buracona. Tal como já foi explicado em vários reports aqui do forum, trata-se de um buraco num rochedo que com a luz solar dá a imagem de um olho. Efeito natural bonito.
No regresso a Espargos, a caminho das Salinas, ainda houve tempo de parar no meio do deserto para apreciar as famosas miragens.
Antes de chegarmos a Espargos, e aqui talvez o ponto forte e com mais impacto psicologico, passámos por um bairro de lata. Para terem uma ideia, aqui quem vive são as pessoas que não têm qualquer tipo de emprego, fonte de rendimento, sem qualquer apoio estatal, sem condições médicas e de saneamento básico, entregues à sua coragem e sobrevivência. É difícil explicar o choque que é ver aquelas crianças a olhar para os autocarros e tentar imaginar o que lhes vai na cabeça, as dificuldades que têm tido na vida, e até mesmo, quando terá sido a última refeição quente que tiveram...
Chegados às Salinas, e feito o pagamento à entrada, é-nos explicado um pouco a evolução da exploração das Salinas. Depois seguimos para aquela água carregada de sal, em que o primeiro impacto é não conseguir ir para baixo e água bastante quente (estamos numa zona de origem vulcânica). Após esta experiência, regressamos à carrinha e fizemos o caminho de regresso ao hotel.
Santa Maria
Na semana de estadia ainda deu tempo de fazer uma visita à vila de Santa Maria, bastante perto do nosso hotel. O caminho foi feito de táxi (3€ por ida). É um caminho que se faz em meia hora, a pé, mas como estava bastante calor, optámos por ir de táxi.
A vila em si, talvez um pouco a fugir da calma e simpatia que encontramos em Espargos, está mais virada para o turismo, logo somos abordados (e até mesmo incomodados) por diversos comerciantes de rua, a querer vender a sua "posta de pescada".
Visitamos o pontão da praia, deu para tirar umas fotos e uns souvenirs. Feita a visita, regressamos ao hotel a tempo ainda de uma ida à praia
Tempo
Apesar de ser um destino com clima quente e seco, a verdade é que graças à tempestade tropical (e posteriormente furacão) Humberto, a Ilha do Sal foi afetada em 2 meios dias (uma manhã e uma tarde) com chuvadas fortes. Foi preciso ir a Cabo Verde para chover, já que segundo os residentes, não chovia lá há uns 6/7 anos...
Mar
Foi uma agradável surpresa a temperatura do mar, bem como, a fraca ondulação do mesmo. Após aqueles dias de chuvas, o mar ficou um pouco mais agreste, com bandeira vermelha, mas que ainda assim nos permitiu apanhar sol, dar uns bons mergulhos e desfrutar daquele paraíso.
O mar tem uma temperatura super agradável, mais quente do que a da Riviera Maya em Abril/Maio.
Povo
Não me querendo alongar muito, deixo a minha opinião. O povo cabo verdiano é bastante simpático, sempre prestável, e sabendo agora em que condições eles vivem e todas as dificuldades que passam, só tenho a dizer 5 estrelas e dar valor a eles.
Aquelas pessoas não procuram a gorjeta, procuram manter-se ativas e com um emprego estável, que lhes permita levar comida à mesa da restante família. É complicado saber que não existem apoios sociais nem médicos, enfim, uma triste realidade que nos passa completamente ao lado, através das notícias da TV.
Informações
No dia do check-out, optamos pelo late check-out, em que o preço é de 30€ até às 18:00 e 50€ até às 21:00.
Wi-fi é pago e bastante caro (exemplo: 15 minutos: 3€).
Chamadas telefonicas da cabine existente no hotel, o primeiro minuto fica 6€ e os restantes 3€.
Qualquer questão estejam ao dispor, espero que este report vos tenha sido útil
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