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Passeio de mota pelo Alto Douro Vinhateiro

TREPADOR

Membro Conhecido
[SIZE=10.5pt]Não sendo muito comum, deixo aqui uma sugestão para os amantes de duas rodas e não só, para um passeio, que na minha opinião, revela algumas das mais belas paisagens que o pais tem.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Como alguém o disse uma vez, de mota não vês apenas a paisagem, fazes parte dela.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]E é com este espirito que faço esta sugestão, fugir às auto estradas e percorrer a zona do Douro, tendo por companhia em boa parte do trajeto, o rio Douro, vinhas, e os montes do nosso belo Trás-os-Montes sua gastronomia.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Saída bem cedo da zona do Porto, rumo à Régua.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Este troço pode ser feito sempre junto ao rio até à Régua, ou se a jornada for longa e se anteveja falta de tempo, por AE até Amarante.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Desta vez e pela primeira vez, optamos por não subir junto ao rio, mas sim abreviar caminho pela A4, de qualquer forma, para quem vá com tempo, sugiro a subida junto ao rio, desde que não seja a um domingo de Agosto, pois o transito poderá revelar-se tortuoso. [/SIZE]

[SIZE=10.5pt]A paisagem neste troço é fantástica, principalmente pela manhã, com zonas de nevoa matinal, barcos rabelos que sobem o rio, e aqui e ali, se vislumbram as famosas vinhas que dão origem ao tão famoso vinho do Porto.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]O passeio propriamente dito começou logo que abandonamos a A4 em Amarante, e iniciamos o trajeto pela Nacional rumo à Régua. [/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Passando a Régua, continuamos a subir pela sua margem esquerda, e nesta altura já se aconselha uma paragem para café e dois dedos de conversa, que poderá ser no café com miradouro junto ao rio.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Retemperadas forças, seguimos viagem em direção ao pinhão. Este troço de estrada é qualquer coisa de fantástico para os amantes das duas rodas. As curvas sucedem-se umas a atrás das outras e o entusiasmo cresce. Excelente piso, boa visibilidade e trânsito nulo. Nesta altura apenas se veem socalcos repletos de vinhas e as famosas quintas dedicadas ao enoturismo.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Este troço termina numa rotunda já perto de Alijó, onde descemos rumo ao Tua. A descida termina junto às obras da barragem e a imagem que fica na retina é a linha férrea que se estende ao longo da montanha, na margem oposta do rio, e que desaparece repentinamente num túnel escavado na montanha. Será fácil associar esta imagem a um dos muitos postais que retratam o Douro e que de alguma forma já todos vimos, mas desta vez, está ali, mesmo à nossa frente.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Está na altura de nos abstrairmos da imagem e voltar a direcionar a nossa atenção para mais um troço que nos ade levar até Vila Flor. Somos presenteados com uma paisagem um pouco diferente, mas igualmente bela, onde as vinhas dão lugar a kms a perder de vista de montes, serras e vales. A esta hora o calor já se faz sentir com intensidade, e já se pode sentir o cheiro Trás-os-Montes. Não consigo exprimir por palavras que cheiro é este. Quem num dia quente de verão já por lá passou, sabe o que quero dizer, aos outros, terão mesmo de lá ir...[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Em Vila Flor é altura de abastecer, trocar impressões e esticar as pernas. A conversa como não podia deixar de ser acaba por se centrar no local de almoço. Como em passeios anteriores a escolha recaiu em Vila Flor e num pequeno restaurante algures na Nacional entre Mirandela e Murça, desta vez optou-se por algo diferente. Ficou decidido que seria em Torre de Moncorvo.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]E sem mais demoras, voltou-se à estrada rumo a Moncorvo, pois a fome já se começava a fazer sentir. Enquanto não se entra novamente no ritmo de grupo, solta-se um suspiro enquanto se contempla a paisagem e o pensamento que nos inunda a mente, é o de descompressão total. Não conheço melhor forma de descomprimir do stress acumulado do dia a dia de trabalho, e de todos os problemas e preocupações. O poder juntar uns amigos num senário destes e rolar até nos doer o corpo, é sem duvida a melhor das terapias... [/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Chegados a Moncorvo, paramos à entrada da cidade junto aos bombeiros, onde o grupo vai chegando aos poucos. Reunidas as tropas e diligencias efetuadas pelos primeiros a chegar, já está identificada a localização do repasto. A escolha recaiu no restaurante o Lagar, alias, foi este restaurante que serviu de pretexto na seleção do destino.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Este restaurante fica junto à imponente igreja matriz de Torre de Moncorvo. Não é muito grande em tamanho, mas no que toca à qualidade... A escolha recaiu no cabrito assado e mostrou-se acertada. As entradas foram variadas, destacando-se o melão com presunto e o queijo fresco com azeite e ervas aromáticas. As sobremesas foram de facto a surpresa... Não estava de facto à espera de tanta variedade e qualidade, o que dificultou a escolha. Desde a tarte de limão aos semifrios, passando pelo pudim e mousses... Estava tudo muito bom. O requeijão pela forma como vem servido, quase que dá uma refeição, uma vez que para além do requeijão, vem uma tabua de acompanhamentos, como doce de frutos silvestres, doce de abobora, mel etc.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Após o demorado repasto, é altura de seguir viagem e a escolha de trajeto recaiu em Foz-Côa.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]As temperaturas elevadas batiam todos os records chegando a atingir os 45 graus. Um martírio para os pneus, mas nada que desse para abalar o espirito dos participantes. A viagem prosseguiu e continuamos a rasgar a paisagem transmontana por entre montes e vales, que se iam sucedendo uns atrás dos outros. Fez-se uma pequena paragem para repor líquidos, logo após Foz-Côa, e prosseguimos viagem até que estávamos novamente junto ao rio Douro, a caminho da Régua, aqui com temperaturas mais amenas, ainda assim a rondar os 35 graus.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Passagem pela movimentada cidade da Régua, onde estava prevista uma paragem que não se realizou, devido às movimentadas festas da cidade e que acabou por se fazer em Mesão Frio. [/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Restabelecidos novamente líquidos e mais dois dedos de conversa, chegava a hora de rumar a casa, uns pela nacional junto ao rio, com passagem e paragem em Entre os Rios, outros devido a compromissos familiares, o devido ao esticão suplementar até Aveiro, optaram pela AE.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Feitas as despedidas, seguimos a nacional até Amarante onde apanhamos a A4 em direção ao Porto de regresso a casa, com o corpo desgastado e a mente retemperada, pronta para mais uma jornada de trabalho e stress do dia-a-dia, enquanto aguarda por nova terapia. [/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Fica feita a sugestão, quanto a mim uma boa forma de conhecer o nosso belo pais e as mais belas paisagens do seu interior, em particular de uma zona que é património mundial.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Pode ser feito de mota ou carro, embora de mota seja sem duvida a melhor forma de o fazer.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Bons passeios a todos. [/SIZE]
 

basapistas

Membro Conhecido
O Douro tem outro encanto em duas rodas...
Uma sugestão que deixo... Seria abrir um tópico dedicado aos passeios de duas rodas... Pois como um portal de viagens, os passeios de duas rodas estão muito na moda e a informação muito dispersa por tópicos de motos...
Deixo aqui a sugestão... E podem contar com logo com um report meu....
 

TREPADOR

Membro Conhecido
Sim, uma boa ideia sem dúvida.
Julgo que será bastante participado.
De "enlatado" por norma vamos com destino traçado e visitamos não mais que um ou dois locais.
De mota temos outra liberdade e por norma o objetivo é rolar e fazer kms, pelo que se tem a oportunidade de, em um dia apenas, ver uma boa parte de uma região, passar por várias localidade e visitar pontos de interesse e ir a sítios que de carro dificilmente visitaríamos.
Fica a sugestão para a criação de um local próprio, onde possamos partilhar essas experiencias.
 

TREPADOR

Membro Conhecido
[SIZE=10.5pt]Novo passeio por terras do Alto Douro e Trás-os-Montes.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Fica a sugestão:[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Na Régua fazer a marginal junto à margem esquerda ao rio.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]No final da estrada ao atravessar uma pequena ponte em ferro, seguir pela esquerda em direção a Alijó.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Em Alijó descer em direção a Riba Tua (nesta zona podem fazer uma paragem junto à estação para tirar umas fotos aos comboios antigos e ao pequeno museu existente na estação, ou almoçar no Calça Curta junto à margem do rio).[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Continuar a subir e desviar para a esquerda em direção a Carrazedo (está assinalado o desvio).[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Seguir em direção a Vila Flor (existe um pequeno restaurante na rua principal no centro da Vila do lado direito onde se como uma boa posta), podem ainda dar um salto ao parque de campismo onde irão encontrar no seu exterior algo similar a um pequeno jardim zoológico com diversos animais, um parque de merendas e uma piscina).[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Depois de Vila Flor seguir em direção a Mirandela onde se pode fazer uma pausa junto ao Rio e de seguida seguir pela N15 em direção a Murça (existe um pequeno restaurante chamado D. Tina junto ao desvio para as aldeias dos Avidagos e Pereira, onde se como bem e barato, mais uma vez aconselho a posta).[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Depois de Murça se ainda houver tempo podem continuar a descer pela antiga estrada do Marão e visitar um viveiro de trutas que se encontra assinalado, ou usar o IP4/A4 de forma a abreviar o regresso, pois por esta altura os kms já são muitos.[/SIZE]

[SIZE=10.5pt]Fica a sugestão para um trajeto cheio de excelentes paisagens por duas zonas destintas mas igualmente bonitas.[/SIZE]
 
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