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[Report] São Miguel em 48h

inesaldeia

Membro Conhecido
Olá a todos!

Este report refere-se à minha primeira visita a São Miguel, no passado mês de Janeiro.

Partida: 25/01/2013,vôo às 18h50 em Lisboa
Chegada: 27/01/2013, vôo às 22h em Ponta Delgada
Preço dos vôos (p/ pax): 84,50€ - Sata - , comprados no início de Setembro anterior
Alojamento: Apartamentos Encosta do Mar - T1, sem pequeno almoço (quem quisesse, o custo era de 5€/pessoa/dia). Custo 0€ - voucher de 2 noites foi-nos oferecido. Localizado na Ribeira Grande.
http://www.encostadomar.com/
Rent-a-car: Auto Cunha. 84 euros, por 48h, com todos os seguros incluídos e franquia zero. Entrega e recolha no aeroporto depois das 20h também incluídas no preço. Para quem não quiser os seguros todos sairá mais barato o valor, ou se chegar ao aeroporto mais cedo, não terá de pagar a taxa de aeroporto.
Descobri esta empresa aqui no portal e recomendo. Calhou-nos um Toyota Aygo a gasolina.
http://www.autocunha.net/

Dia 26

Saímos do nosso hotel por volta das 10h da manhã e fomos em direção a Vila Franca do Campo

Apartamentos Encosta do Mar (Exterior e vista da cozinha)


Gostei bastante do alojamento. As instalações são recentes e está tudo em ótimo estado. A cozinha tem equipamento suficiente para as refeições que fizemos lá - 2 pequenos almoços e um jantar.
O quarto tem TV e a sala também. O único defeito que encontrei foi mesmo o WC não ter sistema de desumificação, a não ser o artesanal - abrir a janela. Recomendo.

Chegados a Vila Franca do Campo, fomos em direção ao Santuário de Nossa Senhora da Paz, para observarmos a vista lindíssima que daí se tem, em especial para o ilhéu com o nome da mesma localidade.

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Saídos de Vila Franca do Campo, seguimos caminho em direção às Furnas. Antes de irmos almoçar o famoso cozido (devidamente marcado por telefone, dois dias antes, no restaurante Tonys), seguimos a carrinha do restaurante e fomos até à parte da Lagoa das Furnas onde o famoso prato cozinha debaixo de terra.

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inesaldeia

Membro Conhecido
Chegámos, então, ao famoso restaurante Tony's, nas Furnas. Para quem quer experimentar o cozido, existem 3 possibilidades, segundo a minha pesquisa: Tony's, Miroma ou o restaurante do hotel Terra Nostra, que à data da nossa visita se encontrava em remodelações, não estando nem o hotel nem o restaurante em funcionamento.
De acordo com a críticas que li, optei pela reserva no Tony's. Sim é preciso reservar, sob pena de não haver cozido que chegue.
Não é barato. 12 euros dose para uma pessoa, 19 euros dose para duas pessoas. Se merece o preço? Provavelmente não, mas não há outra forma de experimentar. É bom, não sendo nada de extraordinário. Tem poucos enchidos, que é a parte que mais gosto no cozido. Pedi a dose para duas pessoas, que para mim e para o meu namorado chegou e ainda sobrou. Não adianta tentarem pedir a dose de uma pessoa para duas, porque o restaurante não permite.
Para terminar a refeição em beleza, o meu namorado pediu ananás ao natural e eu pedi tarte de maracujá.
A nível de bebidas, bebemos um vinho regional dos açores (garrafa pequena para dividir, já que ao volante estava eu nesse dia).
Recomendo, mas é preciso ter a noção que o tamanho da dose é exagerado e que o preço é caro. Não me soube nada a enxofre como muita gente refere.

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Igreja das Furnas

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inesaldeia

Membro Conhecido
Já com as barriguinhas cheias, fomos fazer a primeira visita da tarde, enquanto ainda não chovia: Parque Terra Nostra. Um oásis nas Furnas, com uma piscina termal a uma temperatura elevadíssima e com aspeto barrento. Não fui a banhos. Sabia que ia chover e ia-se tornar desconfortável andar de biquini molhado (em pleno janeiro), dado que não vi espaço algum para tomar um banho e trocar de roupa a seguir. A vegetação é densa, imensa e exótica. Há lagos lindíssimos e o passeio de descoberta ao parque é uma verdadeira delícia.
O parque é dentro do complexo do hotel com o mesmo nome e tem um custo para aceder: 5 euros por pessoa.

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Já na fase final da visita ao parque começou a chover e foi preciso acelerar o passo. Já quase de saída das furnas, passei por uma espécie de padaria onde é confecionado o extraordinário bolo lêvedo. Tratei de comprar um, tamanho grande, para o lanche.

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inesaldeia

Membro Conhecido
O plano seguinte era visitar o Miradouro da Ponta da Madrugada, coisa que a força do vento e a chuva tornaram literalmente impossível. Ainda antes dessa tentativa (ainda parámos o carro, mas era impossível sair), parámos o carro na localidade de Povoação, abrimos a janela, olhámos e seguimos.

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Na impossibilidade de acedermos ao Miradouro da Ponta da Madrugada, encontrámos outro um pouco mais adiante, chamado Miradouro da Ponta do Sossego. A chuva e o vento forte continuavam, mas eu num rasgo de loucura decidi sair do carro, com o chapéu de chuva a virar-se, e fui até onde consegui no dito miradouro. A vista era lindíssima. Pena o tempo que não deixava contemplar com clareza a morfologia da costa leste da ilha.

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É, ainda, importante referir que os dois miradouros referidos dispôem de mesas e espaços próprios de barbecue, incluindo lenha e grelhador. O mesmo se passa, por exemplo, na ilha da Madeira. Quem tiver tempo horário e, se o tempo atmosférico ajudar, faça um piquenique com aquela vista lindíssima.
 
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inesaldeia

Membro Conhecido
As visitas para essa tarde ainda não haviam acabado. Fomos em direção ao Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões. O problema é que o inverno não perdoa no que toca às horas de sol. Vimos o parque já a anoitecer. As fotos não são exemplificativas da beleza do mesmo. A questão dos piqueniques mencionada anteriormente também se aplica aqui.

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Dia de visitas terminado. Ida ao Continente comprar o jantar e garrfas de água. Sempre que tenho bagagem de porão incluída na tarifa, aproveito para trazer uma garrafa de bebida típica do país ou região. Foi o que fiz aqui. Comprei uma garrafa de licor de mel. Substancialmente mais em conta no supermercado, comparativamente às lojas de souvenirs.
Ainda em relação às lojas de souvenirs, é de referir que na viagem toda encontrei uma única aberta, isto porque ao fim-de-semana só abrem ao sábado de manhã. Encontrei, ainda, uma carrinha com venda de bebidas e lembranças como ímans, t-shirts e canecas na entrada da Caldeira Velha.
 
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inesaldeia

Membro Conhecido
Dia 27

Ao último dia estavam reservadas as vistas mais magníficas e, também, o bom tempo :)

Saída por volta das 9h da manhã em direção à Lagoa do Fogo. Pelo caminho, vacas, muitas vacas. Todas com ótimo aspeto e enormes! O carro ao pé delas parecia uma caixinha de fósforos.

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Paragem no miradouro da Boa Vista.



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É de referir que a vegetação é extremamente exótica e densa na subida. Talvez por isso nunca se oiça falar de deslizamentos de terra nos Açores.
Começámos, então, a avistar a mística Lagoa do Fogo, que eu elegi como a minha visita favorita da viagem. Existem vários miradouros para parar. Nós fomos a todos.

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O nosso "Rolls Royce" da viagem :)
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Vista para a costa sul da ilha, já na parte mais alta da subida. Para quem vem de sul, a estrada é a mesma, uma vez que neste ponto mais alto é possível descer em direção a sul ou a norte, que foi o nosso caso.

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inesaldeia

Membro Conhecido
Regresso ao hotel para um banho e check out. Depois do check out decidimos ficar pela Ribeira Grande a almoçar. Eu lembrava-me de ter visto no google maps, referência a restaurantes junto ao mar. Foi para lá que fomos, encontrando dois restaurantes. Vimos os preços à entrada do primeiro (Alabote) e achámos muito exagerados. De seguida fomos a outro chamado Let it be, onde decidimos almoçar. Os preços que vimos não eram muito baixos, mas tudo depende do que se come. Este restaurante fica situado em frente ao complexo de piscinas da Ribeira Grande, facilmente se encontrando por esta referência. A sala de restaurante, no andar de baixo, não estava aberta ao público nesse dia. Fomos servidos mesmo na parte de café e snack bar. O atendimento foi muito bom, com muita simpatia e educação. Contudo, não houve muita rapidez no serviço. Vale a pena.

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Sopa de peixe - 3€. Era bastante diferente do conceito habitual. Era um género de caldo de caldeirada, mas com salmão e/ou atum desfiado(s), julgo. Bastante consistente. Relação qualidade-preço adequada.
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Mista de peixe - 12€
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Sobremesa. Nome não sabemos. Foi-nos sugerida pela funcionária que tinha acompanhado o chef a fazer, mas não sabia o nome também. Tinha imensos processos, sabores que não conseguimos identificar, mas soube-nos lindamente. Recomendamos. Uma sobremesa deu para os dois.
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inesaldeia

Membro Conhecido
Saímos em direção a Rabo de Peixe que atravessámos, mas não parámos. O objetivo seguinte seria chegar até um dos miradouros com vista para as Sete Cidades.

Pelo caminho
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O miradouro onde chegámos, já que as placas não foram muito claras e o GPS também não ajudou muito, foi o de Santa Bárbara. Vista soberba.
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A parte complicada veio a seguir. A estrada do miradouro até à localidade de Sete Cidades era secundária, de terra e com lombas elevadíssimas que não foram fáceis de ultrapassar, com um carro das dimensões daquele que tínhamos alugado.
Ultrapassada essa situação, conseguimos chegar sãos e salvos (bem como a viatura) a Sete Cidades. Parámos o carro e demos uma volta pela localidade.

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Vista para a Lagoa Azul
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Seguimos estrada fora e avistámos a Lagoa de Santiago.
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Próxima paragem: Lagoa do Canário. Tempo: Frio, húmido e muito nevoeiro. Muda tanto o tempo nesta ilha. Especialmente quando se a percorre. Quatro estações num dia.
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inesaldeia

Membro Conhecido
Estando o tempo a ficar tão mau e, tendo em conta que ainda tínhamos um vôo para apanhar e nem sequer tínhamos ido a Ponta Delgada, decidimos não visitar o resto das lagoas mais pequenas.
Paragem, ainda, na Miradouro mais conhecido da ilha: Miradouro Vista do Rei.
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Seguimos caminho, desta feita em direção à capital da ilha: Ponta Delgada. Paragem ainda em mais um miradouro (parece que nunca acabam): miradouro do Caminho Novo. Vista muito bonita para os prados já perto da costa sul. Muitas vaquinhas a pastar, para variar.

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Chegada a Ponta Delgada. Para mim, o menos interessante da ilha. Passeio pela zona histórica.

Portas da Cidade
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Câmara Municipal
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Igreja Matriz
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E ficámos por aqui de visitas.
Destino a repetir, sem dúvida. Mas antes, queremos ir à Terceira e quiçá a mais algumas do arquipélago.
Estou ao dispôr para esclarecer dúvidas.

Boas viagens !!

Inês :)
 
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inesaldeia

Membro Conhecido
CarpeDiemMan disse:
Olá Inês

Gostei do teu Report.
As paisagens dos Açores são fantásticas!

Cumprimentos
Carpe Diem,

Obrigado!
Os Açores a nível paisagístico são, possivelmente, o maior tesouro português. Que me desculpem as outras regiões!

Vou ver se faço mais alguns reports de outras viagens que tenho feito.

Cumprimentos,

Inês
 

SLPereira

Membro Ativo
Olá Inês,
Gostei do teu report!
Estive 5 dias em S. Miguel em agosto de 2011 e achei tudo maravilhoso!

:)
 

inesaldeia

Membro Conhecido
Obrigada SLPereira!

Eu só tive pena de não poder ficar mais tempo. Mas ao preço que foi o vôo era pegar ou largar. Infelizmente não nos dão oportunidade de tirar férias no Inverno , só pudemos mesmo aproveitar o fim de semana :no:
 

Nika

Membro Conhecido
Olá Inês,

parabéns pelo report e obrigada pela partilha. :)
A ilha de S. Miguel parece ser linda, merece sem dúvida uma visita. :D

Cumprimentos
 

Bee

Membro Conhecido
Tão bom recordar S. Miguel.
Não vejo a hora para lá voltar. Por incrível que pareça apanhaste melhor tempo em Janeiro na Lagoa das Sete Cidades do que eu que fui em Agosto. Realmente o tempo é imprevisível.

Obrigado pelas recordações de sítios onde já fui muito feliz (momento Malato do dia :p )
 
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