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[Report] Maldivas - Filitheyo Island Resort (Agosto 2012)

calu

Membro Conhecido
Maldivas, Abril de 2004

O sol estava prestes a nascer.
Aguardávamos relutantemente a partida do hidrovião que nos levaria de volta a Malé. O tal que nos tiraria da nossa ilha. Para trás ficariam sete dias no paraíso, carregados da magia e fascínio que a primeira viagem às Maldivas acarreta para os amantes de praia, sol e águas cristalinas. Interiorizávamos uma sensação única, até então desconhecida, de que afinal, o paraíso existe mesmo. Está ao alcance do comum dos mortais, não é exclusivo dos deuses. Interiorizávamos ainda uma outra sensação, igualmente única mas talvez mais preciosa: a realização de ter tido o privilégio, sorte e felicidade de termos tido condições de estar num desses paraísos. Como bichinhos de praia que somos, esta viagem sempre foi um sonho mútuo, entretanto realizado, mas também agora terminado, esfumando-se tão rápido por entre os nossos dedos, como a fina areia que pisávamos. Parecia que tinhamos chegado ontem e já era altura de irmos embora. Não era justo. Nunca é.
Mais injusto se tornava já que as Maldivas resolveram despedir-se de nós presenteando-nos com um nascer do sol mágico, pintado numa miríade de cores irrepetível e improvável, que nem o melhor dos fotógrafos conseguiria reproduzir fielmente em vãs tentativas de preservar essa visão. Há momentos que não nascem para serem imortalizados. Recusam-se a serem espelhados. São irrepetíveis. É a maneira que a natureza tem de nos lembrar que por vezes há que simplesmente guardar a máquina, respirar fundo e desfrutar.

Kuredu Island Resort, Lhaviyani Atol, Abril 2004
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E ainda assim, apesar dos sentimentos ambíguos e contraditórios de realização, felicidade, tristeza e alguma amargura, são momentos que nunca esqueceremos. Continuarão a alimentar a magia dos lugares que visitamos e o lugar especial que manterão no nosso coração.
Lembro-me que não fomos capaz de dizer uma palavra um ao outro enquanto caminhavamos relutantemente a caminho do hidrovião. Não me envergonho de dizer que havia uma lagrimita no canto do olho. Num deslumbre letargico, contemplávamos o nascer do sol com a sensação que poderia ser a última vez em muito tempo que veríamos algo assim. A viagem de regresso de hidrovião pautou-se pelo mesmo silêncio. O ruído do hidrovião abafava a nossa tristeza, mas não ajudava a atenuá-la. Rever os maravilhosos “nenufares” do Ìndico, visão única e inesquecível, parecia aumentar a distância entre as Maldivas e o nosso regresso num futuro improvável.

Esta sensação de tristeza no regresso era largamente ampliada por factos incontornáveis: a viagem tinha sido carissima para as nossas possibilidades na altura, um esforço financeiro quase titânico, feito de muitas contas e “recontas”, ponderação para aqui e para ali ... mas a dada altura pensámos: se não fazemos um esforço de vez em quando para atingirmos alguns dos nossos sonhos, de que adianta andarmos por cá? Ou sonhar?
Por estas e outras coisas, sempre pensámos não conseguir voltar a um destino destes, mais ainda depois de termos filhos, o que inevitavelmente torna viagens a estes destinos ainda mais caras. Daí esta sensação quase fatídica de que não contariamos poder regressar. Ainda assim, e apesar de ser apenas um desabafo, quando chegámos ao aeroporto de Malé, acabados de sair do hidrovião, a primeira coisa que a minha mulher me disse foi:
“Gostava de cá voltar com quando tivermos um filho, com ele”.
Por mais longinquo e inatingível que parecesse na altura, a verdade é que lá no fundo, ficou uma sementezinha de um novo sonho, nascido de outro acabado de cumprir, qual fénix preparada para renascer das cinzas. O destino encarregou-se de nos possibilitar isso mesmo, com a ironia de poder ser cumprido nos tempos mais conturbados que já vivemos, com toda esta crise. Acho que o essencial é não deixar de nos perguntarmos a nós mesmos, ainda que de vez em quando: “Porque não?”

E para o viajante, o próximo sonho é um destino. Não só o destino em si, mas toda a experiência.

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Maldivas, Agosto 2012
Nunca me esquecerei do impacto da primeira vez que se avistam as ilhas a partir do avião ou hidrovião. Lembro-me que pareciamos umas crianças a chegar ao parque de diversões. Não havia cinto de avião que resistisse nem rabo que ficasse quieto. O obturador da máquina até gritava por descanso, tal o frenesim dos disparos. Essa memória é como um selo real inquebrável, gravado para sempre na nossa memória.
A segunda vez ou subsequentes podem ser igualmente bonitas ou incluir até visões mais impressionantes (dependendo das rotas), mas como pudémos constatar nesta 2ª chegada a Malé, a magia daquele primeiro impacto inesperado é irrepetível.
Mas a magia continua lá. Nós é que estamos diferentes, mais conhecedores e experientes.

INFORMAÇÃO GERAL
  • Roteiro: Lisboa > Dubai > Malé
  • Tempo de vôo: Lisboa > Dubai: 8h. Dubai > Malé: 4h
  • Companhia aérea: Emirates
  • Resort nas Maldivas: Filitheyo Island Resort
  • Transfer: Hidrovião (40 mins) + Barco (10/15 mins)
  • Noites: 10 em meia pensão
  • Hotel no Dubai: Ramada Jumeirah
  • Noites: 4 em APA
  • Agência / marcação própria: um misto. Marquei primeiro por minha conta (site da Emirates e booking.com) e depois uma agência fez-me praticamente o mesmo preço e incluia todos os transferes, o que era mais “confortável” e um pouco mais seguro, relativamente a overbookings, etc.) No regresso, passámos 3 dias no Dubai, que serão alvo de um outro mini report.
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ESCOLHA DA ILHA
Depois de uma escolha algo complicada em virtude de disponibilidades (algumas das primeiras escolhas já estavam esgotadas), a ilha que acabei por escolher revelou-se uma bela surpresa pela positiva (no geral), embora tivesse um ou outro ponto que não gostei (referido mais adiante).
Uma vez que iamos com a nossa filha de 6 anos, os principais critérios eram:
  • ser uma ilha pequena (para não ter que se andar muito, como em algumas ilhas mais compridas em que até chegam a haver carrinhos tipo golfe para levar o pessoal)
  • ter um snorkelling de referência (para que ela também pudesse disfrutar com alguma facilidade)
  • boa comida
  • praia boa, claro, mas sendo as Maldivas como são, não era o principal critério, já que praticamente todas as ilhas têm praias fantásticas, pelo menos num dos lados da ilha.
COMPANHIA AÉREA
A Emirates de facto tem uma qualidade acima da média:
  • O catering era genericamente bom (embora o das crianças não fosse consistentemente bom, mistura de massa cozinhada e crua uma das vezes)
  • os écrãs individuais com montes de filmes, jogos, musica, noticias, etc. O facto de terem duas cameras de video, uma na "barriga" do avião e outra no "nariz" tornaram a aproximação e aterragem em Malé muito gira, já que podiamos ter uma visão privilegiada a partir dos nossos lugares, nos monitores.
  • Muita simpatia e eficiência;
  • Nestes vôos, as crianças tinham direito a uma mochila da Emirates com um boneco de peluche da colecção “Monsters” da Emirates, lápis para pintar, desenhos, etc.
  • O espaço de pernas não era nada por aí além, mas pelo menos era normal.
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TRANSFER PARA A ILHA
O transfer efectuou-se em cerca de 40 minutos por hidrovião, onde chegamos a sobrevoar a nossa ilha, dando uma perspectiva espectacular da mesma, chegando depois ao “Filitheyo International Airport” (entenda-se uma balsa de 6x6m literalmente no meio do Oceano onde o hidrovião atraca. Após 10 minutos de espera, veio um dhoni (embarcação típica, embora esta seja obviamente a motor e não tão tipica) buscar-nos para nos levar para a ilha. 15 minutos depois chegámos à ilha.

Vista aérea da praia na zona das Villas Superiores (60-50 mais ou menos)
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Vista aérea da ilha a partir do hidrovião
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O aeroporto onde o hidrovião estacionou. Gostava de ver a EMEL a conseguir multar aqui :)
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Dhoni que nos levou do hidrovião até à ilha
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O "terminal" de chegadas/partidas
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BREVE DESCRIÇÃO DA ILHA
Conforme já referi mais acima, a ilha é pequena (conforme pretendiamos), aliás consideravalmente mais pequena que a maioria das ilhas mais visitadas a partir de Portugal (Meeru, Kuredu, etc). A praia voltada a Norte (zona das villas superiores, onde ficámos) é a zona mais bonita de praia (espectacular aliás) e também a melhor zona de snorkelling, onde vi um grande número de espécies e muito diversificado (detalhe mais à frente) e em alguns casos, tamanhos inesperadamente grandes (principalmente nos tubarões, atuns e peixes napoleão).
Na zona das Water Villas fica o bar que tem a piscina e o Spa “Al Fresco”. A zona de Spa mais Zen fica no meio de ilha, numa zona muito tranquila e bem arranjada.

Mapa do Resort
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O hotel tem 3 tipos de quartos: Water, Deluxe e Superior divididas por 125 Villas no total. Nas Maldivas, crianças menores de 12 anos não podem ficar nas Water Villas (política da direcção de turismo) pelo que optámos pelas Villas Superior, já que as Deluxe estavam esgotadas e a sua localização não era tão boa para o snorkelling. Tem 2 restaurantes (o principal e um restaurante/bar) e dois bares (praia e interior, próximo da recepção). Tem um centro de fitness, biblioteca, campo de volei/futebol e o incontornável centro de mergulho, que inclui igualmente uma escola de mergulho, como é costume.

QUARTO
Ficámos numa Villa Superior nº 88 que estava bem localizada, quer do ponto de vista de praia, snorkelling e acesso ao restaurante principal. O ideal é capaz de ser as villas à volta do nº 60, já que ficam no centro da melhor zona de praia/snorkelling e a meio da ilha. Os quartos são bastante simpaticos, com chão de madeira, uma bonita cama tipo dossel, com a habitual casa de banho/duche ao ar livre numa zona ligada ao quarto principal por uma outra porta. Tem naturalmente ar condicionado e 2 ventoinhas, uma no quarto, outra na casa de banho exterior. A limpeza do quarto era feita normalmente 1x por dia (não quisemos 2x, embora o empregado tivesse perguntado). O alpendre era limpo 2x por dia. Nada a dizer neste aspecto, o quarto era bastante confortável e estava sempre limpo, sem problemas. Em frente aos quartos há uma pequena zona de uns 15 metros com imensa sombra. Em frente à mesma estão as espreguiçadeiras, sendo que cada quarto tem direito a cadeiras em número igual dos seus ocupantes (no nosso caso 3).

Cama decorada para a despedida, no último dia. Escreveram “Good Bay” :)
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A nossa “palhota” à noite
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PRAIA
Bom, neste aspecto, normalmente pouco há a dizer por palavras, mais vale deixar as fotos tratarem disso. Ainda assim, importa referir o seguinte: há várias zonas onde mal se consegue entrar descalço dentro de água sem se magoar os pés, devido á elevada quantidade de coral morto em alguns locais. No entanto, também importa dizer que também inúmeras zonas onde se entra sem problemas e em que o fundo é areia (ver fotos).
A parte menos boa para gozar o mar do ponto de vista de praia situa-se na zona do bar de praia/piscina (em frente à Exit 5 e Exit 4) e também um pouco em frente à Exit 2 e 3, embora não tanto como nas primeiras. Inclusivamente no primeiro dia quando chegámos, como a maré havia sido muito grande, a areia tinha imenso coral morto, o que tornava dificil andar na areia perto da água ou mesmo entrar em várias zonas. Cheguei a pensar que tinha escolhido mal a ilha, naquele primeiro impacto. De qualquer forma, no dia seguinte reparei que eles limpam o excesso de coral morto quando há marés grandes enterrando-o de madrugada ou levando-o em carrinhos de mão, pelo que nos dias seguintes não voltámos a ter problemas com isto.

"Limpeza" da praia em dia de maré grande
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Ainda assim, sendo uma ilha em que há imenso coral à volta da mesma e poucas zonas com 100% de fundo de areia (vantagens e desvantagens, dependendo do que se procura), significa que é sempre normal que haja algum coral na areia, mas como as fotos mostram, não é nada que seja um problema, de todo. Assim que percebemos quais as melhores zonas para fazer praia e as melhores para fazer snorkelling, era só uma questão de escolher o que preferiamos fazer nesse dia :) Mesmo em frente à nossa Villa, tinhamos ambas as coisas :)

Praia em frente à nossa Villa
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Como disse, a praia do lado Norte é simplesmente lindíssima. Não vale a pena descrever a água, é só olhar para as fotos. Nem íamos ao outro lado, a não ser para passear a seguir ao almoço no restaurante/bar da praia. A temperatura da água era excelente, diria que rondaria os 28/29. Cheguei quase a dar a volta à ilha a fazer snorkelling, passando inumeras horas dentro de água, mesmo já ao fim do dia e nunca tive um assomo de frio.
No que toca ao snorkelling, mais à frente neste report poderão ver as maravilhas que se escondem nestes recifes.

Vista desde a ponta Norte da praia
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Vista da zona das Water Villas, lado Sul da ilha
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Face sul da ilha
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Relax total no paraíso
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Membro Conhecido
COMIDA
Agora que já nos estamos a babar :D é altura de falar de comida. Não estarei muito longe da verdade se me atraver a dizer que a comida foi a melhor que já tive em hotéis/resorts de praia, seja onde fôr. Já ia com a indicação de inumeras reviews que falavam muito bem da qualidade e consistência da comida, mas comprová-lo foi uma bela experiência.
Pelo que pude apurar, o menu do restaurante apenas se repete de 15 em 15 dias. E de dia para dia, haviam variações muito interessantes. Praticamente todas as noites havia algo diferente ou surpreendente. Tive a oportunidade de provar por exemplo o meu primeiro bife wellington, variantes de ratatouille, risottos, satays, inúmeras outras combinações de sabores asiáticos e variantes de caril, praticamente omnipresentes na secção mais asiática do buffet. Até mesmo o sushi (do qual não sou fã) estava presente praticamente as noites, com algumas variantes subtis.
Os gelados eram de excelente qualidade, quer os sorvetes, quer os gelados tradicionais. Na secção de fruta, apresentavam quase todas as noites frutos de formas e sabores que eu nunca tinha ouvido falar, embora nem todos fossem actualmente tragáveis, pelo menos para o meu gosto.
Para além disto, havia naturalmente os pratos mais convencionais como as massas a pedido das quais a minha filha ficou fã, as saladas, pizza de vez em quando, etc.

Restaurante principal (pequeno almoço, almoço e jantar)
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O pequeno almoço era também muito interessante e completo, quer com a abordagem mediterrânica tradicional, quer com a abordagem mais inglesa/americana. Para mim, o ponto alto eram as panquecas absolutamente divinais que eram feitas na hora e a pedido, saindo sempre quentinhas e com a possibilidade de escolha dos respectivos doces. Eu não punha doce nenhum, o sabor das panquecas era perfeito para mim. Adorei. Aqui também se notava a atenção à qualidade. Mesmo quando as panquecas me pareciam perfeitas, o cozinheiro dava-lhe um toque com o dedo e se não apresentasse a consistência que pretendia, punha-a de lado e ia para a cozinha. Dizia que nesta situação estariam certamente ligeiramente requeijadas no centro e por isso não podiam ser servidas.
De diferente, havia também garlic e cheese nan, o que também ajudava a variar o pequeno almoço, quando assim pretendiamos. Os sumos naturais eram bons, mas podiam ser mais variados, já que havia apenas 2 sabores a cada dia.
Não é meu costume andar de máquina a tirar fotos à comida, pelo que não tenho fotos das iguarias, mas posso dizer-vos que a experiência e os sabores ficaram registados para sempre nas nossas papilas gustativas.
Penso também que esta qualidade e a varidade de oferta ajuda a compensar o facto de a ilha ser pequena e não haver espaço para muitos restaurantes diferentes. Pessoalmente, até prefiro assim. Menos confusão de locais, menos chatice reservas, menos andar, mais sabores e todos concentrados num local :)

Vista da piscina que está ligada ao restaurante/bar da praia
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O restaurante/snack bar na praia (zona do pôr do sol) também tinha um toque gourmet. Um simples hamburguer, um bife, uma massa, ou umas fajitas eram servidos com um requinte acima da média e, acima de tudo, com um sabor que correspondia (e por vezes excedia) ao que visualmente prometia. Era aí que almoçavamos sempre. Fomos com meia pensão e compensou bastante, já que aqui almoçavamos por cerca de €12 cada, o que compensava bastante relativamente ao preço do upgrade para pensão completa ou tudo incluído.

SERVIÇOS
Algo impressionante de ver foi também o cuidado com a limpeza de todo o resort, em particular os caminhos por onde andamos descalços o tempo todo. Mesmo quando estava um pouco de vento (o que foi raro) e que fazia cair mais folhas para o chão, passadas umas horas os caminhos voltavam a estar completamente limpos e imaculados. Deveras impressionante e até algo excessivo. Não me importa nada de ver folhas no chão, desde que não esteja o caminho todo coberto.

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Fomos ao Spa duas vezes e em ambas constatámos que as massagistas eram excelentes, todas asiáticas. Os preços eram bem razoáveis, de tal forma que aproveitámos para proporcionar à nossa filhota a sua primeira massagem, que aliás ela adorou. Experimentámos a versão “Al Fresco”, mesmo ao lado da praia, mas ainda assim, preferimos a zona mais recatada e silenciosa do interior da ilha. Muito bom mesmo. Antes da massagem, oferecem-nos um chá calmante de lima e mel e fruta fresca.
Apesar de não fazermos mergulho, o centro de mergulho foi-nos útil na medida em que aluguei um colete para a nossa filhota andar mais à vontade a fazer snorkelling comigo. Reparei que haviam excursões de mergulho a locais próximos onde em certas alturas do ano, é normal ver-se o majestoso tubarão baleia. Deu para perceber que o atol Faafu (one está incorporada a ilha do Filitheyo) é um atol de referência para mergulho.

EMPREGADOS
Os empregados do hotel foram sempre muito simpáticos e prestáveis, com uma excepção no 1º dia de um elemento da recepção. Tirando isso, quer o pessoal da limpeza, quer no restaurante, no bar, etc foram sempre impecáveis e não pedinchavam nada. De qualquer forma, na ultima noite, deixámos umas boas gorjetas a quem nos serviu com gosto e qualidade.
Destaco em particular uma surpresa que o nosso habitual empregado de mesa nos fez na última noite: era o dia de anos da minha mulher e quando chegámos à nossa mesa de jantar, estava toda enfeitada com flores ainda a cheirar a fresco, um enfeite lindissimo. Inicialmente pensámos que seria por ser a última noite, mas depois lembrámo-nos que ainda não tinhamos visto mais ninguem a receber aquele “tratamento” à noite, nas noites anteriores que lá estivemos. Quando terminámos o jantar, ele trouxe-nos um pequeno bolo de aniversário. Pelos vistos, através da data do passaporte, o hotel preparou-nos esta pequena e muito agradável surpresa.

ANIMAÇÃO
Como já o Tek teve oportunidade de dizer no report dele, quem procura animação ao estilo caribenho não a encontrará na maioria dos resorts das Maldivas. A animação no Filitheyo é modesta e pouco frequente. Resume-se a corridas de caranguejos no bar (2ª feira) com bebidas grátis para quem tenha escolhido o caranguejo vencedor e às 5ªs feiras, há uma exibição de danças locais também na zona do bar. No nosso caso, já sabiamos que assim era, pelo que a expectativa estava adequada. Fizemos as nossas próprias corridas de caranguejos, usando 3 das centenas de caranguejos/buzios que há na ilha. Até que é um “desporto” bem divertido.

Animação
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Caranguejo/búzio muito comum nas Maldivas
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Bar
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Areia fininha e branquinha
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Apesar da beleza, houve um ou dois dias em que, junto ao passadilho que leva às Water Villas, era visivel acumulação de alguma poluição na água. Já em 2004 havia visto isto um durante um dia na vertente norte do Kuredu. Amigos meus já mencionaram também situações similares (embora esporádicas) em ilhas como o Meeru ou Paradise Island. É de assinalar, e embora neste caso fosse uma excepção e não a regra, não deixa de ser preocupante ver isto em ilhas remotas. Talvez prove que simplesmente estas ilhas talvez devessem ter metade ou apenas 1/3 dos turistas.

Indícios de poluição
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Depois do pôr do sol
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A praia iluminada pela lua cheia, à meia noite
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Antes do nascer do sol, a lua cheia despede-se com estilo (5 e meia da manhã)
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Nascer do sol na vertente Nordeste da ilha (mais agitada, principalmente na viragem da maré)
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Golfinhos na praia
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Em dois dias distintos, foi possível ver um grupo de cerca de uns 10/12 golfinhos no total, a cerca de uns 50/70 metros da praia.

Outro habitante comum das Maldivas
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Face noroeste da ilha
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DINHEIRO/PAGAMENTOS/COMPRAS
Levei uns 300 dolares em pocket money e deu para as compras que fizemos, quer na loja do hotel, quer depois em Malé, quando fizemos a maioria das compras. No hotel, pagámos a conta com cartão de crédito. Alguns locais também aceitam euros.


SNORKELLING
Bem, que dizer do snorkelling. Brutal e inolvidável. Não tanto pelo coral (já vi mais e melhor noutros locais), que em grande parte e como em tantos locais por esse mundo fora vai morrendo aos poucos, mas acima de tudo pela quantidade, diversidade e tamanho das espécies marinhas que vi. Foi impressionante e excedeu as minhas expectativas. Não é sequer comparável por exemplo ao Kuredu, onde estive em 2004. Não tem comparação possível.
De tal modo que, com a minha filha de 6 anos e apenas em pequenos passeios de 30 minutos com ela, consegui que ela visse um sem número de peixes tropicais (vários tipos de angelfish, unicorn fish, vários e em cerdumes, butterfly fish, sweetlips, garoupas, parrot fish, snappers, trevally, “Nemos” (clown fish) vários tipos de triggerfish, tartarugas, moreias e até mesmo tubarões. Ela também conseguiu ver. Tubarões já grandes, não estou a falar dos bebés que por vezes se vêem a passear nas lagoas das Maldivas. Refiro-me aos paizinhos deles. Os maiores que vimos teriam entre 1,80 e 2m talvez. Todos eles da espécie Black Tip Reef Shark ou Grey Reef Shark. Ela ficou simplesmente fascinada. No caso da tartaruga, seguimos a tartaruga durante uns 20 minutos, enquanto ela se alimentava preguiçosamente a apenas 20/30 metros da praia.
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Para além do que vi com ela (experiência que ficará para sempre comigo como uma das mais especiais que passámos), vi ainda um sem número de outras espécies, umas mais raras que outras: red lionfish, black lionfish, raias (spotted eagle ray), blacksaddle filefish, barracudas, estrelas do mar de formatos e tamanhos que não conhecia, várias espécies de pepinos, várias espécies de boxfish e squirrelfish, puffers, cornetfish, lulas, porcupinefish e várias outras espécies que não conheço nem consegui identificar.
Pude aperceber-me que há certas espécies que só em certas alturas do dia se conseguia ver e em certos locais. Por exemplo, era mais fácil ver os tubarões perto do fim do dia, junto à orla do atol, quando os mesmos subiam das profundezas e se aproximavam das zonas mais próximas da praia para se alimentarem. Ainda apanhei um susto quando andavam uns 7 ou 8 a tentar apanhar o que me parecia ser um tipo de snapper ou garoupa. Criou-se um pequeno frenesim alimentar em que senti que não devia estar tão perto.
Em suma, um autentico festival/desfile de fauna marinha tropical. Chega de palavras, ficam algumas das fotos que tirei. Os videos em HD ficaram impressionantes, mas ainda tive tempo de os seleccionar ou colocar no youtube.
Perdoem a quantidade de fotos, mas é tanta a quantidade e diversidade, que qualquer escolha seria sempre muito dificil.

Máquina utilizada: Panasonic Lumix DMC-FT3
Modo: underwater, flash sempre desligado. Já agora, o modo de snorkelling é menos rápido e menos fiel nas cores.

Estrela do mar
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Belíssimo exemplar do powderblue surgeonfish
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Família de peixe-palhaço na sua "casinha" (yellow tail clownfish)
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Black lionfish
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Cardume de imperadores
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Membro Conhecido
O raro (e gigantesco) Nepoleon fish. Quando o vi sair de baixo de uma pedra enorme até me assustei, tal o seu tamanho. Teria certamente mais de 1m e um "caparro" que metia respeito.
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Um dos inúmeros e numerosos cardumes de Moorish Idols
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Blackbar triggerfish
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Staring into the void
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Lined surgeonfish
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Uma hawksbill sea turtle, a espécie mais comum nesta ilha
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A tartaruga a ronda as anémonas cheias de pequenos maldive anemonefish
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Um atum (acho que é um dogtooth tuna) já grandito, de um cardume que aparecia ao final da tarde. Estes senhores metem respeito quando passam por nós, preguiçosamente desconfiados, com um olhar carrancudos, qual velhote chateado por o seu clube ter perdido o jogo do fim de semana.
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Bluefin trevally
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Uma belíssima raia (spotted eagle ray), a única que vi desta espécie
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Midnight snappers e mourish idols
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Um pequeno cardume dos belos oriental sweetlips. O nome é brilhante :)
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Um casal de red lionfish a esconder-se, numa altura em que a luz já não ajudava nada à focagem e a utilização do flash era inutil, devido à quantidade de nutrientes que a água tinha neste local e que fazia com que essas particulas aparecessem em fotos com flash.
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Uma das muitas moreias que vi, sempre de MUITO perto (talvez demais)
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Whaaaassssuppppp!!!!!
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Um raro black-blotched porcupinefish
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Este clown triggerfish é lindíssimo
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Um cardume de imperadores (pelo menos parecem imperadores)
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"Olá Nemo!" - disse a minha filha quando os vimos. Por acaso não é, embora seja parecido. Este é um peixe anémona das Maldivas. Encontra-se em grande número perto das Exit 5 e 6 da ilha.
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Um dos muitos e enormes Triggerfish residentes na ilha. Dos peixes maiores, acho que é um dos mais bonitos. Podem ser muito agressivos durante a época de acasalamento (acho que por volta de Abril/Maio) mas neste altura até eram simpáticos e alguns gostavam de posar para as fotos, desde que não os assustássemos.
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Um checkerboard wrasse (nunca tinha visto) e um peacock hind (esquerda para a direita)
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Um belissimo exemplar das várias espécies de parrotfish aqui existentes. Neste caso é um candlemoa parrotfish.
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O olhar ameaçador de uma garoupa (pequena) da espécie camouflage grouper
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O espectacular e quase fluorescente "bignose unicorn fish"
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calu

Membro Conhecido
Uma grande garoupa
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Não consegui identificar (mistura de boxfish com puffer, parece) mas era enorme
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Um guineafowl puffer
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Yellow trumpetfish (peixe trombeta)
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Este não conhecia nem sei que espécie é
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Os nossos "amigos" black tip reef shark
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I see you
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CONCLUSÃO
De referir antes de concluir que o hotel providencia um guia de confiança em Malé, nas situações em que o horário do nosso vôo de regresso nos faça esperar várias horas em Malé, o que foi o caso. Assim, eles contactaram um guia da confiança deles em Malé, que estava à nossa espera quando saimos do hidrovião já em Malé, deixámos as nossas malas numa sala para o efeito no aeroporto (taxa de uns 5 USD por mala) e apanhámos o barco até Malé para fazer umas compras. Ele foi muito útil, prestável e passámos umas 4 horas agradáveis com ele em Malé, apesar de haver pouco de interessante para ver. Talvez o mais interessante seja a doca e o mercado do peixe.

Voltando à conclusão: O Filitheyo Island Resort é uma ilha óptima para quem privilegia snorkelling/mergulho, óptima comida e boa praia, nesta ordem de prioridades. A praia é óptima e lindissima, embora hajam outras ilhas com mais areia e menos coral que são mais recomendáveis para quem vai mais para fazer praia, do que snorkelling/mergulho. Por outro lado, normalmente essas ilhas não têm snorkelling tão bom quanto as ilhas mais "coralinas". O snorkelling aqui é do melhor que já vi, mesmo tendo em conta que já se vê muito coral morto. O que é igualmente espectacular é que se tem acesso à orla da ilha, praticamente a toda a volta, havendo naturalmente alguns locais mais perigosos e menos recomendáveis que outros. De qualquer forma, este facto permite encontrar uma diversidade enorme de fauna maritima, desde o mais pequeno dos peixitos, passando por alguns grandes cardumes de peixes médios, até alguns dos granjolas que podemos ver nas fotos.
É em encontrar o equilibrio daquilo que pretendemos que está o segredo de escolher bem a ilha para onde vamos.
Se recomendo a ilha: sim, claro que sim dentro das prioridades que referi. Se voltava lá? Claro que sim, mas com tantas ilhas para visitar, seria um desperdício não tentar conhecer outras ilhas. Seria como ler continuamente um bom livro, não mostrando interesse pelos outros livros bons que estão disponiveis na estante. Descobrir novas e diferentes fatias do paraíso.
Se fosse preciso, ponham-me em qualquer ilha nas Maldivas apenas com um saco cama e eu fico bem :D

O pôr do sol ... perfeito
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Depois do sol se pôr, mais um quadro que mais parece pintado à mão
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Hugo Morais

Membro Conhecido
Boas Calu

Excelente Report(como todos os outros)complementado com fotos fantasticas.
Espero num tempo ñ mto longinquo tornar o sonho realidade
Como tbem ja disse ao TEK,digo o mesmo a ti.....quando chegar a altura vou massacrar com milhentas perguntas(duvidas) :p



P.s. Quando dizes q almoçavas por 12€ por px era ja com alguma bebida incluida???
 

PatriciaS

Membro Ativo
Estas fotos batem qualquer sonho. Um dia hei-de ser feliz nas Maldivas :D

Obrigada por partilhares excelentes fotos, gostei muito do report.

 

calu

Membro Conhecido
Excelente Report (como todos os outros)complementado com fotos fantasticas. Espero num tempo ñ mto longinquo tornar o sonho realidade
Como tbem ja disse ao TEK,digo o mesmo a ti.....quando chegar a altura vou massacrar com milhentas perguntas(duvidas) :p
Estás à vontade, é para isso que aqui estamos todos a partilhar as nossas experiências :)

Entretanto aqui ficam também alguns videos, sem edição alguma:




 

PauloNev

Moderador Honorário
Staff
Espectacular report, adorei as fotos e a descrição da ilha e dos seus serviços.
A cada report que vejo,maior a vontade de ir para as Maldivas, espero poder concretizar este sonho o mais breve possivel.
Obrigado por me fazeres sonhar mais um pouco
 

calu

Membro Conhecido
Calu, os meus parabéns pelo report. Um verdadeiro guia de biologia marinha com uns belos retoques da beleza natural e paisagens madrugadores e de fim de tarde fantásticas. Certamente que o melhor de tudo foi puder partilhar essa felicidade juntamente com as pessoas que mais amas :) essa é a verdadeira essência para uma viagens se tornar algo inesquecivel.
Sem dúvida, é mesmo isso ;)

Um dia certamente vou chatear-te com algumas perguntas :p
Estás à vontade, no que puder e souber ajudar cá estarei ;)

Espectacular report, adorei as fotos e a descrição da ilha e dos seus serviços. A cada report que vejo,maior a vontade de ir para as Maldivas, espero poder concretizar este sonho o mais breve possivel. Obrigado por me fazeres sonhar mais um pouco
Never stop dreaming, never stop chasing it :)
 

mokas

Membro Conhecido
Parabéns!! Fizeste-me sonhar por alguns minutos. :)

Obrigada pela partilha de um report tão detalhado e repleto de fotografias de tirar o fôlego.
 

sofiaisa

Membro
Calu adorei o report.

As fotos estão qualquer coisa, já agora gostava de perguntar qual a máquina que costumas usar, a minha "morreu" este fds e ando a pensar numa substituta.

Obrigada:)
 

calu

Membro Conhecido
Calu adorei o report. As fotos estão qualquer coisa, já agora gostava de perguntar qual a máquina que costumas usar, a minha "morreu" este fds e ando a pensar numa substituta.
Olá :) Se te referes à submergível com que tirei as fotos do snorkelling é uma Panasonic Lumix DMC-FT3 que tenho há 1 ano e meio. Já a usei debaixo de água em 4 viagens com uso algo intensivo e tem-se sempre portado lindamente, e continua como nova, desde que se tenham os vários cuidados que eles recomendam. Acho que já há modelos mais recentes (e mais caros), mas esta ainda se vende, já que quando a comprei, não tinha saído há muito tempo.
 

Paulo Leite

Moderador Honorário
Staff
Calu,

Simplesmente FANTÁSTICO,

Antes de tudo Muito Obrigado pela partilha :)

sem dúvida que é um destino de sonho e com as fotos ainda mais de sonho se torna...

Talvez um dia vá lá :)

Parabéns
 

sofiaisa

Membro
Olá :) Se te referes à submergível com que tirei as fotos do snorkelling é uma Panasonic Lumix DMC-FT3 que tenho há 1 ano e meio. Já a usei debaixo de água em 4 viagens com uso algo intensivo e tem-se sempre portado lindamente, e continua como nova, desde que se tenham os vários cuidados que eles recomendam. Acho que já há modelos mais recentes (e mais caros), mas esta ainda se vende, já que quando a comprei, não tinha saído há muito tempo.

Esqueci-me de explicar que queria saber qual a máquina que usas para as outras fotos, não sou fã de snorkeling. Adorei as fotos que tiraste durante a noite, ficaram simplesmente espectaculares.
 

calu

Membro Conhecido
Calu, Simplesmente FANTÁSTICO,
Antes de tudo Muito Obrigado pela partilha :) sem dúvida que é um destino de sonho e com as fotos ainda mais de sonho se torna... Talvez um dia vá lá :)
Obrigado Paulo :) Para quem gosta de praia, certamente que é mesmo um destino de sonho e nem é por já ter ido lá duas vezes, que sinto menos vontade de voltar, muito pelo contrário
 

calu

Membro Conhecido
Esqueci-me de explicar que queria saber qual a máquina que usas para as outras fotos, não sou fã de snorkeling. Adorei as fotos que tiraste durante a noite, ficaram simplesmente espectaculares.
Ah ok. Usei uma SLR, a minha fiel Canon 60D. É uma máquina algo cara para o fotógrafo comum. Para quem pretende algo mais avançado, talvez nem tanto. De qualquer forma, há modelos da Canon mais baratos como a 600D ou a 1100D e que são máquinas bastante aproximadas/equivalentes, genericamente falando.
Na maioria dessas fotos nocturnas, usei um tripé e tempos de exposição longos.
 

MrsRabbit

Membro Conhecido
Calu,
obrigado por partilhares esta vossa viagem ás Maldivas. Está na minha lista, pois também sou "um bichinhos de praia" e tento sempre fazer mergulho quando vale a pena :)

Parabéns pelo report!
SU
 
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