tania p.
Membro Ativo
Club Hotel RIU Negril – 10 a 17 de Agosto 2011
VooO avião da Orbest saiu de Lisboa com cerca de meia hora de atraso (por volta das 8h15) e foi uma viagem tranquila. Antecipadamente, pela internet, reservámos os nossos lugares no avião, de modo a ficarmos nos primeiros lugares com espaço extra para as pernas, o que se revelou ser uma mais-valia: fizemos a viagem de uma forma muito mais cómoda. De qualquer forma,os bancos do avião até eram largos e confortáveis, o que também ajudou. Foi servido pequeno-almoço cerca de uma hora após levantarmos voo, mas o almoço foi servido muito tardiamente (por volta das15h de Portugal). Valeram as bolachinhas que levamos sempre connosco… Aterrámos por volta das 12h locais.
À chegada, ficámos com a impressão que os empregados do aeroporto eram muito antipáticos e sisudos… pareciam que estavam ali a fazer-nos um favor…
A viagem no transfer até ao hotel revelou-se piadética. Fomos dos primeiros a despacharmo-nos com as malas do aeroporto mas, no entanto, o autocarro onde entramos foi dos últimos a sair do aeroporto, já passavam das 13horas. Entretanto, quando já tínhamos chegado quase ao limite da cidade de Montego Bay, o autocarro voltou para o aeroporto!!! Justificação: como ainda havia dois lugares vazios, fomos buscar mais duas pessoas! Resumindo, chegámos ao hotel por volta as 15horas (nessa altura, o pessoal que tinha ido noutro autocarro já tinha tido tempo de ir ao quarto mudar de roupa e estava a dirigir-se à praia!).
Hotel
O hotel revelou-se bastante bom (boa relação preço/qualidade), com aspectos mais positivos e outros menos bons. Começando pelo quarto, tal como tínhamos pedido na agênciade viagens, ficámos num quarto de um piso superior, pelo que não tivemos qualquer problema com insectos e vizinhos barulhentos. Era um quarto grande e espaçoso, fresquinho (bastava ter a ventoinha ligada, sem recorrer ao AC, para manter uma temperatura agradável no quarto), com vista frontal para a praia, sempre bem limpo e com toalhas repostas (deixavam sempre 3 toalhas de banho para nós os dois), bem como com reposição frequente do mini-bar (água, refrigerantes e bebidas alcoólicas). Nunca senti o cheiro a mofo que já ouvi muita gente a referir-se que é habitual nos climas tropicais.
O quarto tinha tomadas compatíveis com as europeias (tínhamos levado adaptador, mas nem foi necessário).
(Vista do quarto)
(Hotel Visto do Mar)
(Hotel à noite)
Animação
Nunca sentimos vontade de participar nos jogos organizados pelo hotel, pois a água do mar chamava mais alto, mas deu para perceber que durante a semana existiram várias actividades: aeróbica, voilebol, jogos tradicionais, ping-pong, tendo inclusive sido organizada uma festa na praia à hora do almoço com música ao vivo e comida variada.
À noite, havia os habituais espectáculos, que quase nunca assistimos pois não variavam muito daquilo que já tínhamos visto anteriormente noutros hotéis RIU (foi a terceira vez que assistimos ao “Grease”, por exemplo).
Praia
Esta foi a melhor parte, especialmente no que concerne à água: parada, quente (+/- 30ºC, a mais quente que Punta Cana e México) e com corais que possibilitaram vermos, sem grande esforço, inúmeros peixes, crustáceos, estrelas-do-mar e ouriços. Maravilhosa!
A areia da praia não era “virgem”… Dava ideia que para construir o hotel e fazer a praia tiveram de cortar alguma da vegetação junto ao mar (do lado direito do hotel existe uma floresta) que assentava em solo arenoso e não areia mesmo. Mas não é tão má como já vi aqui descrito no portal. Vejam as imagens e façam o vosso próprio julgamento.
A praia era tão boa que nem fomos à piscina…
Pena não ter dado para aproveitar ao máximo já que choveu quase todos os dias, dois deles a tarde praticamente toda. Assim, poucas vezes conseguimos observar o fantástico pôr-do-sol jamaicano.
Serviços do hotel
Fizemos marcação para os restaurantes temáticos com facilidade, para o horário e dia que queríamos, sem nunca ter de recorrer a gorjeta. Ouvimos alguns “tugas” a comentar que não conseguiram fazer reserva pois não deram gorjeta, que a empregada só faz reserva para os americanos que esbanjam dólares, mas não fazia mal porque afinal até não queriam ir aos temáticos já que no buffet comiam o que queriam… Enfim, sem comentários!
Pena apenas haver duas possibilidades de marcação: 19h (que é um pouco cedo, se quisermos aproveitar bem a praia) ou 21h (que já é um pouco tardito). Acabamos por marcar sempre para as 21h e passou-se bem! No entanto, as empregadas que faziam as reservas não primavam propriamente pela simpatia…
Na nossa opinião, o Steak house revelou-se o melhor dos três (tanto o grelhado misto como a espetada de gambas estavam deliciosas); o gourmet não encheu as medidas e o Rodízio, apesar de as carnes até serem razoáveis, é uma imitação de rodízio (o feijão preto afinal é encarnado!).
No dia em que chegámos não conseguimos toalhas de praia (pensamos que seria por já ser de tarde) mas no dia seguinte, às 9h da manhã também não havia toalhas. Ficámos um pouco irritados, mas nada que não fosse prontamente resolvido na recepção.
Alimentação
O pequeno-almoço era excelente, com batidos de fruta, pãovariado (e muito bom!), fruta, bolos, folhados, panquecas, ovos mexidos, bacon…
O almoço era servido no Snack junto à praia, que dava pararemediar. Além dos habituais hambúrgueres, pizas e cachorros, tinha nachos(deliciosos!), saladas variadas, carne, peixe, fruta, doces, gelados… Na praiatambém existia uma cabana onde serviam o famoso e imperdível jerk chicken…
Ao nível do jantar, deu para variar bastante, já que fomosaos 3 restaurantes temáticos, num dos dias foi servido um jantar festivo exclusivopara os portugueses (estranhamente os “tugas” queixosos não apareceram e, logo,não provaram a maravilhosa cataplana de lagosta e gambas que serviram), e nosrestantes ficámo-nos pelo Buffet (que embora de não ser nada de fabuloso nageneralidade, fez-nos melhorar a opinião na noite temática mexicana).
Houve sempre variedade de fruta, embora alguma dela típica daJamaica e outra que era um pouco sem sabor, mas não podemos dizer que era má(como novamente ouvimos os “tugas” comentar). Aliás, comi praticamente em todas as refeições duas ou mais variedades de fruta!
Excursões
Antes de mais convém esclarecer que optámos por Negril por estaser a zona com a melhor praia e esta ser a nossa prioridade; sabíamos que íamosestar distantes dos principais pontos turísticos, pelo que seleccionámos muitobem o que queríamos conhecer.
No mesmo dia em que chegámos foram-nos apresentadas asexcursões. No entanto, em pesquisas efectuadas aqui no portal, já sabíamos queos valores eram elevados e optámos por fazê-las autonomamente. Tínhamos trocadoimpressões com outro casal sobre a possibilidade de nos juntarmos econtactarmos o “Mr. Party” (que anda sempre com o seu barco na praia do hotel)e assim foi. O Gregory (nome próprio do Mr. Party) contactou um dos seus irmãostaxistas (Ricky Ottey), acordamos o preço, os locais que queríamos visitar e odia. Assim, num dia fomos a Nine Miles (casa do Bob Marley), Dunn River Falls eLagoa Luminosa (saímos do hotel à 8h30 e regressámos às 21h30). Pagámos 60 dólarespor pessoa pelo aluguer do táxi, 15 nas cascatas, 19 em Nine Miles e 25 nalagoa luminosa. O almoço também foi por nossa conta: parámos na estrada ondecomemos um jerk chicken super saboroso e barato (8 dólares para duas pessoas).Feitas as contas, poupámos cerca de 65 dólares por pessoa.
(Vista da casa do Bob Marley)
(Casa do Bob Marley)
(Dunn River Falls)
(Almoço)
Recomendo as cascatas e a lagoa luminosa. Aliás, fiquei fascinada com esta última, apesar de as fotos não conseguirem captar a verdadeira luminosidade. No caso de Nine Miles, acho que a longa viagem que fizemos para lá chegar (é mesmo no meio das montanhas, bastante distante de Negril, cerca de 4 horas) não se justificou. Mas deu para ser belas paisagens e perceber melhor o modo de vida dos jamaicanos.
Além disso, numa manhã, pagamos 10 dólares por pessoa e fomos dar uma volta de barco com o Mr. Party até à seven miles beach e a uma ilhota que existia em frente ao hotel.
(Ilhota em frente ao hotel, que se vê ao fundo)
Em suma, apesar de já conhecermos outros destinos nas Caraíbas, a Jamaica não desiludiu e, um dia, iremos voltar! Yeah Mon!