O operador Zoom Travel, que há 12 dias tinha cancelado as duas primeiras partidas da operação charter para Varadero, mas garantindo que “todas as restantes partidas permanecem inalteráveis e confirmadas”, comunicou hoje o cancelamento da totalidade da operação, invocando “condições adversas do mercado” e “pouca receptividade da operação”, de que acusa a “concorrência”.
Segundo o comunicado, que não identifica a que “concorrência” se refere, a operação charter da Zoom, lançada em finais de Fevereiro, para prolongar-se de 6 de Junho a 12 de Setembro, foi derrotada por “desinformação”.
“Lamentamos que houvesse quem não soubesse distinguir a realidade e aceitasse como verdadeira toda a desinformação passada”, lê-se no comunicado, que começa por dizer que a “pouca receptividade” da sua proposta “foi criada por uma concorrência que teve apenas um objectivo o de destruir, denegrir a imagem da Zoom Travel e lançar uma desconfiança sobre a operação”.
A Zoom Travel, criada e liderada por Paulo Oliveira, invoca ainda que a tal ‘concorrência’ “criou uma imagem negativa de Varadero e criou até a ideia de que não dispúnhamos de parte aérea, enfim tudo foi feito para que a operação de Varadero fosse cancelada”.
Há 12 dias, a 29 de Maio, depois de confirmar o cancelamento das duas primeiras partidas, a 6 e 13 de Junho, por “uma situação de ordem logística” a Zoom Travel acrescentava que “todas as restantes partidas permanecem inalteráveis e confirmadas”.
O operador termina a comunicação a assegurar que Cuba continuará a ser o seu destino “estrela” e que “brevemente iremos apresentar alternativas em linha regular para Cuba com a mesma qualidade e diversidade de serviços”.
Presstur 09-06-2014 (20h17)