Olá
@PaulaCoelho, não fui propriamente à deriva. Em vez de contratar um pacote fechado através de agência de viagens, o que fiz foi desenhar eu próprio todo o itinerário de acordo com aquilo que pretendia fazer e então marcar voos, deslocações internas, hoteis, etc, mas saí de cá já com tudo perfeitamente fechado e cumpri na integra. É certo que dá mais trabalho, mas fazemos uma viagem mais personalizada, com custos bem mais baixos garantidamente e, para além disso, a fase do planeamento dá-me um gozo especial, adoro essa fase.
Ir à deriva é bom, mas acho que só tiras realmente proveito nisso em viagens mais longas em que "perder" 1, 2 ou 3 dias não fazem mossa do plano global.
É possível levar euros, mas eu preferi levar dólares. Isto porque como o câmbio euro/dólar anda mais ou menos a par, mas com vantagem para o euro, o que acontece com alguma frequência é fazerem-te o cambio para euro igual ao dólar e aí ficas a perder. Isto a pagar directamente, porque em lojas de cambio destingem.
Os preços da alimentação são digamos um pouco mais baixos comparativamente com Portugal para restaurantes médios, mas também se consegue facilmente comer muito barato em tascos. A refeição mais cara custou-me cerca de 22€/pessoa, num restaurante da moda em Lima onde comi uma das especialidades do Perú (cuy), que já por si é um prato caro, mas teve direito a Pisco, várias entradas, o Cuy, sobremesas, café, etc. Também paguei 5€ para 2 pessoas, em tascos de rua, menu's de sopa+prato+bebida. O normal era pagar abaixo de 10€/pessoa, mas normalmente procurava locais com algum bom aspecto. Se vais uma perspectiva muito low-cost, consegues facilmente ter várias opções de escolha até ao patamar de 5/7,5€.