Caros viajantes,
Em Setembro deste ano percorremos a costa vicentina durante três dias. Foi fantástico mas sem as indicações preciosas que pesquisei antes teria sido impossível visitar tantos locais em tão poucos dias.
Como viemos de norte no primeiro dia atravessámos no ferry de Setúbal para Tróia. A primeira paragem foi ali mesmo na península de Tróia. Tinha lá passado uma semana de férias em 2009 e notei uma diferença brutal pois o número de pessoas praticamente duplicou. Apesar de tudo continuo a recomendar vivamente a zona de Tróia/Comporta, a areia branca com a serra ao fundo, o azul do mar brilhante e translúcido que contrasta com o verde são simplesmente fantásticos!
Quanto ao alojamento posso dizer que saí de casa com a ideia de que seria melhor ficarmos hospedados em Hostels, no entanto, fomos-nos apercebendo de que, provavelmente devido à febre deste tipo de estadias, os preços não eram muito apelativos. Em Sines constatámos este facto pela primeira vez esses facto pois num hostel pediram-nos 60€/noite e numa pensão apenas 30€ (e com wi-fi!). A praia de Sines é pequena e sinceramente devido a toda a industrialização ali ao lado não me cativou. Recomendo que experimentem o "Pior bolo de chocolate do mundo" na pastelaria Vela d'Ouro (junto ao castelo, em frente ao BPI).
No dia seguinte passámos por S.Torpes, conhecida pela sua água quente é a primeira praia de surf do litoral alentejano.
Segui-se Porto Covo. Parámos apenas para conhecer a praia. À saída visitámos uma fortaleza que fica mesmo em frente à Ilha do Pessegueiro. Este é o melhor lugar para apreciar a pequena ilha.
Rumámos a Vila Nova de Mil Fontes onde almoçámos um peixinho fresco na "Tasca da Vila". Apreciámos a paisagem e seguimos viagem.
No caminho para sul, junto à aldeia de Cavaleiros, é obrigatória a paragem no Cabo Sardão. Há imensos pássaros a construir os seus ninhos, vale a pena perder um tempinho a observá-los. Do lado direito, se estiverem de frente para o mar, há uma escadaria que permite descer até uma pequena praia.
Seguiu-se a Zambujeira do Mar. Visitámos a Praia dos Alteirinhos que é logo ali ao lado. É bastante bonita e acolhedora, supostamente é uma praia de nudismo mas não constatámos isso quando descemos.
Pernoitámos na "Casa da Madalena". os quartos de trás têm vista diretamente para a praia. Infelizmente não ficámos nesses, no entanto, o preço foi bastante em conta (35€). A D. Madalena foi bastante simpática, em conversa referiu que tinha um pequena produção de framboesas. Pedimos autorização e no dia seguinte fomos visitar.
Eram túneis e túneis de framboesas. No meio das estufas descobrimos, por acaso, meia dúzia de funcionários que procediam ao embalamento da fruta. Todo o processo é 100% manual. Também existia um pequena plantação de mirtilos mas, como apenas dão fruto uma vez por ano, são muito menos rentáveis do que a framboesa, que dá de 3 em 3 meses.
Seguimos em direcção à praia do Carvalhal. A sua beleza é indescritível, fica no meio de duas arribas onde o vento não se faz sentir.
Próxima paragem: praia da Amália. Depois da praia do Carvalhal vira-se no cruzamento para Brejão, segue-se a seta da Azenha do Mar até ao turismo rural da Asseiceira onde se corta para a direita junto à flor amarela. Seguimos cerca de 200m em estrada de terra batida até ao portão da vivenda. Do lado esquerdo da casa há um pequeno caminho que leva até à praia. O acesso final não é fácil pois os últimos 2m de escadas estão destruídos e é necessário descer encostado à arriba com o auxílio de uma corda. O pequeno esforço compensa quando apreciamos a paisagem.
Seguimos até Aljezur. Visitámos a praia do Monte Clérigo, com o seu anfiteatro à beira-mar, e a da Arrifana.
Fomos à Bordeira e seguimos por estrada de terra até à praia do Amado. Existem inúmeros miradouros neste trajecto e, não fosse o frio que se fazia sentir, teríamos aproveitado muito melhor. A praia do Amado é uma das mais frequentadas por surfistas, está inundada de caravanas e sente-se ao longe o espírito descontraído dos seus visitantes.
Terminaram assim os nossos três dias pela costa vicentina. Ficámos com um cheirinho da beleza alentejana e queremos voltar um dia para fazer um dos muitos percursos pedestres.
Em Setembro deste ano percorremos a costa vicentina durante três dias. Foi fantástico mas sem as indicações preciosas que pesquisei antes teria sido impossível visitar tantos locais em tão poucos dias.
Como viemos de norte no primeiro dia atravessámos no ferry de Setúbal para Tróia. A primeira paragem foi ali mesmo na península de Tróia. Tinha lá passado uma semana de férias em 2009 e notei uma diferença brutal pois o número de pessoas praticamente duplicou. Apesar de tudo continuo a recomendar vivamente a zona de Tróia/Comporta, a areia branca com a serra ao fundo, o azul do mar brilhante e translúcido que contrasta com o verde são simplesmente fantásticos!
Quanto ao alojamento posso dizer que saí de casa com a ideia de que seria melhor ficarmos hospedados em Hostels, no entanto, fomos-nos apercebendo de que, provavelmente devido à febre deste tipo de estadias, os preços não eram muito apelativos. Em Sines constatámos este facto pela primeira vez esses facto pois num hostel pediram-nos 60€/noite e numa pensão apenas 30€ (e com wi-fi!). A praia de Sines é pequena e sinceramente devido a toda a industrialização ali ao lado não me cativou. Recomendo que experimentem o "Pior bolo de chocolate do mundo" na pastelaria Vela d'Ouro (junto ao castelo, em frente ao BPI).
No dia seguinte passámos por S.Torpes, conhecida pela sua água quente é a primeira praia de surf do litoral alentejano.
Segui-se Porto Covo. Parámos apenas para conhecer a praia. À saída visitámos uma fortaleza que fica mesmo em frente à Ilha do Pessegueiro. Este é o melhor lugar para apreciar a pequena ilha.
No caminho para sul, junto à aldeia de Cavaleiros, é obrigatória a paragem no Cabo Sardão. Há imensos pássaros a construir os seus ninhos, vale a pena perder um tempinho a observá-los. Do lado direito, se estiverem de frente para o mar, há uma escadaria que permite descer até uma pequena praia.
Eram túneis e túneis de framboesas. No meio das estufas descobrimos, por acaso, meia dúzia de funcionários que procediam ao embalamento da fruta. Todo o processo é 100% manual. Também existia um pequena plantação de mirtilos mas, como apenas dão fruto uma vez por ano, são muito menos rentáveis do que a framboesa, que dá de 3 em 3 meses.
Seguimos até Aljezur. Visitámos a praia do Monte Clérigo, com o seu anfiteatro à beira-mar, e a da Arrifana.
Fomos à Bordeira e seguimos por estrada de terra até à praia do Amado. Existem inúmeros miradouros neste trajecto e, não fosse o frio que se fazia sentir, teríamos aproveitado muito melhor. A praia do Amado é uma das mais frequentadas por surfistas, está inundada de caravanas e sente-se ao longe o espírito descontraído dos seus visitantes.
Terminaram assim os nossos três dias pela costa vicentina. Ficámos com um cheirinho da beleza alentejana e queremos voltar um dia para fazer um dos muitos percursos pedestres.
Última edição:
