Olá
@RicardoGil ,
Nós moderação não proibimos nada que seja informação verdadeira e útil, assim, se achar por bem, informe aqui no tópico o operador em causa.
Isso é serviço público
Obrigado
Olá
@Oscar Reis
Folgo em saber que a moderação do 'Portal das Viagens' permite a liberdade de expressão, sem constrangimentos de opinião sobre experiências (melhores ou piores) associadas a viagens.
Obviamente, tenho a noção de que cada caso é um caso, ou seja, as ilações que cada um retiramos dependerá das expectativas criadas e do nosso grau de exigência. O que será bom para uns, poderá ser satisfatório, ou insuficiente, para outros.
Passado este preâmbulo, que é importante, passemos ao que interessa.
O operador em causa foi a Jolidey. Antes de falar sobre o lado negativo, devo dizer que os voos (ida/regresso) correram sem sobressaltos (dentro dos horários previstos) e os transfers (equipa que acompanhou os turistas na chegada e partida) estiveram na perfeição, com boa disposição e transmissão de informação útil. Tudo magnífico.
O pior estava marcado para o dia seguinte.
Fiquei alojado no Catalonia Playa Maroma Privileged e, apesar de já ter as excursões reservadas desde Portugal, por descargo de consciência, compareci na reunião com o operador, mais concretamente uma senhora chamada Marisa. Apresentação "normal", embora com alguns "recados" pelo meio, mas nada de especial a assinalar.
No mesmo dia (segunda-feira, dia 27 de Junho), por volta das 17h30, tinha combinado com a empresa, com a qual tinha reservado as excursões, o pagamento da parte restante (após um adiantamento de 10% realizado ainda em Portugal), assim como receber as entradas para Xcaret que se iria concretizar no dia seguinte (terça-feira, dia 28 de Junho).
Obviamente, como penso ser lógico, foi a empresa a deslocar-se à área junto à recepção, para tratar (rapidamente) da conclusão do negócio.
1. Como mais duas famílias portuguesas alojadas no resort compraram excursões idênticas, a representante da Jolidey fez queixa ao director do hotel e, em poucos minutos, um segurança veio, subtilmente, intimidar e "convidar" as pessoas a sair daquela área. Pelos vistos, só o operador teria exclusividade para transaccionar passeios ou, então, teríamos que ir para fora do hotel proceder a pagamentos e/ou receber documentação. Ridículo.
2. Conheci um casal de portugueses que estava a comemorar 25 anos de casados e iriam ficar alojados 14 noites. Em conversa, contaram-me que, devido a problemas de tentativa de fraude, após tentativa de compra à operador, os seus cartões de crédito ficaram bloqueados. Só uns dias depois a situação ficou relativamente regularizada e, entretanto, lá conseguiram utilizar um dos cartões para a primeira excursão a Chichén Itzá, a realizar na quinta-feira, dia 30 de Junho. O pagamento foi feito mas, na véspera, foram informados pelo operador que a excursão tinha sido cancelada. Mentira, como vim a comprovar depois. Naturalmente, a transacção bancária demora o seu tempo e o operador tem de comprovar a validade da mesma, embora não invalide a falta de transparência e comunicação até porque este casal iria ter três passeios na semana seguinte (ainda hoje não sei se chegaram a efectuar as ditas excursões, nem como conseguiram conciliar as mesmas com os dias disponíveis.
3. Na sexta-feira, dia 01 de Julho, durante o pequeno-almoço, fui questionado por outro casal português se tinha feito a excursão do dia anterior a Chichén Itzá, ao que respondi afirmativamente. Expliquei que tinha saído do resort às 06h30 e o passeio tinha sido negociado com outra empresa. Fiquei estupefacto com o relato que me deixaram, após terem informado que tinham ido pelo operador Jolidey. Em primeiro lugar, a sua saída do hotel foi às 07h40. Em segundo lugar, não tiveram qualquer reforço de pequeno-almoço (como em posts anteriores deixei bem vincado com a imagem que coloquei) e, durante toda a viagem, tiveram direito a uma água, enquanto na minha sempre tive águas e sumos numa arca com gelo à disposição. Em terceiro lugar, e no seguimento, o almoço foi por volta das 15h00 (o meu foi às 14h00). Em quarto lugar, não visitaram Ek Balam. Em quinto lugar, simplesmente passaram de autocarro por Valladolid, enquanto eu ainda tive pouco mais de meia-hora para visitar a igreja, o parque dos namorados, comer um maravilhoso churro, beber uma tequila e fazer mais umas comprinhas. Dizer que esse casal estava defraudado é pouco.
4. Conheci, igualmente, um simpático casal de Barcelona que, curiosamente, era o único entre tantos portugueses que estiveram presentes na reunião com operador. Falámos de futebol, da estadia e comentámos as excursões que iríamos realizar, ou que já tínhamos feito. Também esse casal levou o "trabalho de casa", tendo combinado os passeios com uma empresa/guia espanhola. Qual não é o meu espanto quando, já no final da semana, o homem, meio divertido, meio incrédulo, me contou que a representante tinha ligado da recepção directamente para o seu quarto a questionar o porquê de não ter adquirido qualquer excursão. Ou estamos perante profissionalismo a mais, com uma aproximação tão directa e pessoal, ou arriscaria dizer que os objectivos comerciais não estavam a ser cumpridos e já se estava a entrar numa toada de pressão.
Estes foram alguns dos episódios que tive conhecimento. Assim à distância, podem parecer de somenos importância e é verdade que questões de saúde são bem mais graves. No entanto, há situações que são de evitar e o esforço financeiro nas excursões merece outro tipo de comportamento ético. Felizmente, da minha parte, tive uma semana de férias praticamente perfeitas (sem atrasos, sem problemas de saúde, etc) mas um passeio mal sucedido pode deixar um amargo de boca.
O texto vai longo, mas quis deixar em detalhe a minha experiência. Agora, cada um é livre de decidir como entender e não significa que, noutros casos, a opinião seja contrária. Eu, simplesmente, não arriscaria.