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Germán Efromovich e a privatização da TAP

Paulo Leite

Moderador Honorário
Staff
Boas,

sem querer entrar em guerras, mas espero que não seja + 1 péssimo negócio... pois pelo o que sei... Lisboa está garantido para os próximos 10 anos....

falta saber o que vai acontecer a Faro, Porto, Açores e Madeira......

pl
 

Sunset

Inativo
Pois... esperemos !

Triste .. mas mesmo triste são os preços da Tap :censored:
Se pela Ryanair Faro/Porto/Faro pago 16 € .... Porque éque pela Tap .... Faro/Lx/Faro pago ... 180 € ?? :thumbdown:
 

Oscar Reis

Membro Conhecido
cgmc disse:
Pois... esperemos !

Triste .. mas mesmo triste são os preços da Tap :censored:
Se pela Ryanair Faro/Porto/Faro pago 16 € .... Porque éque pela Tap .... Faro/Lx/Faro pago ... 180 € ?? :thumbdown:
Chama-se a isso 'Serviço Público'?
 
"O Governo decidiu não vender a TAP ao empresário Efromovich. Na base da decisão está a não apresentação de uma garantia bancária de 25 milhões de euros dos 35 milhões que ficariam para o Estado."
 

Paulo Leite

Moderador Honorário
Staff
Para mim era um mau negócio...

mas acabei de ler a opinião de 1 amigo / membro do PV e piloto que acha que não....

aqui fica tirado de 1 link posto por ele... uma hipótese que pode ser bem pior....

o denominado Plano "B"

Governo tem cenário teórico de "fechar e reabrir" TAP caso recuse proposta de Efromovich

Há "plano B" se a venda da TAP falhar. Sobre a mesa está uma solução à Swissair: fechar a TAP e abrir outra empresa. O problema é a dívida.

Pedro Santos Guerreiro e Ana Torres Pereira

O Governo tem planos de contingência caso a privatização da TAP falhe. Um desses planos B passa por uma solução semelhante à que já foi seguida em países como a Suíça: fechar a TAP e abrir uma nova empresa de transporte aéreo de seguida. Para já, o cenário é apenas teórico, estando todas as energias concentradas em Germán Efromovich, que está nos últimos dias de negociação com o Executivo.

O cenário teórico permitiria abrir uma empresa "limpa" de dívida financeira, que arrendaria os aviões à TAP e para a qual seriam transferidos os activos actuais da empresa. Nessa nova empresa, o Estado poderia injectar capital, ao contrário do que acontece na TAP, onde desde 1997 não injecta dinheiro, por limitação comunitária. O problema desta solução é o passivo financeiro actual da TAP, que directa ou indirectamente teria de ser assumido pelo Estado.

Hoje, a Parpública é solidariamente responsável pela dívida bancária da TAP, sendo o Estado solidariamente responsável pela dívida da Parpública. Na prática, o Estado português é o credor último das dívidas da TAP, que no final de 2011 acumulava uma dívida à banca de 1,2 mil milhões de euros, valor que já terá descido ao longo deste ano para 1,1 mil milhões de euros.

Governo receia coberturas

Este é aliás um dos problemas que neste momento afasta a proposta de Germán Efromovich dos desejos do Governo: o facto de a dívida estar indirectamente "garantida" pelo Estado, sabe o Negócios.

Havendo transmissão da propriedade da empresa, o Estado liberta-se da responsabilidade última do passivo. Mas Efromovich receia que a "reabertura" dos contratos de crédito à TAP venha a encarecer a taxa de juro cobrada pelos bancos. Por isso, tem exigido ao Estado um tipo de modelo financeiro que garanta que os custos financeiros da TAP não aumentam. Há várias soluções jurídicas que têm vindo a ser estudadas, mas no Governo receia-se que, no final, o Estado continue como "garante" dos empréstimos, mesmo depois da privatização, pelo menos durante um período de transição.

A TAP tem uma dívida de 1,2 mil milhões de euros, à data de 31 de Dezembro de 2011. Contudo, como o Negócios noticiou, o grupo tem um plano de pagamento à banca que atinge os 270 milhões de euros até Abril. Assim, caso o Governo venda o grupo a Germán Efromovich, este poderá ficar com uma empresa com uma dívida de cerca de 900 milhões.

As garantias que vai manter o "hub" de Lisboa, que vai investir na expansão da rede, nomeadamente para o Médio Oriente, e que vai apostar no crescimento da TAP, mantendo a marca, são alguns dos pontos apresentados como fortes na proposta de Efromovich. Contudo, há quem considere que a oferta financeira fica aquém do que poderia ser, caso tivessem aparecido mais interessados na companhia.
 
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