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Em aprovação a recomendação que obriga a reduzir medidas das bagagem de mão

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Membro Conhecido
Associação Internacional de Transporte Aéreo prepara-se para aprovar recomendação que obriga a reduzir medidas das malas que vão junto dos passageiros.


Regras mais rígidas no que diz respeito à bagagem de mão nos aviões podem estar para breve. Segundo a edição online do jornal britânico Telegraph, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que representa 260 companhias de todo o mundo - cerca de 80% do total do tráfego aéreo - prepara-se para fazer uma recomendação no sentido de reduzir as medidas das malas que podem viajar junto dos passageiros.
Caso a proposta seja aceite, as malas admitidas a bordo dos aparelhos, na cabine, terão 55cm de altura por 35cm de largura e 19cm de profundidade. Uma diminuição significativa, já que atualmente a easyJet, por exemplo, deixa os passageiros transportarem uma mala com 56cm de altura, 45cm de largura e 25cm de profundidade.
As medidas variam de companhia para companhia e algumas permitem mesmo que os passageiros levem uma segunda mala, mais pequena, com os pertences pessoais - categoria onde se enquadram, por exemplo, as carteiras femininas. Porém, pelo menos oito transportadoras já manifestaram disponibilidade para seguir as indicações da IATA, nomeadamente a Avianca e a Azul, cujos proprietários são candidatos à privatização da TAP. As outras seis são a Air China, Cathay Pacific, China Southern, Emirates, Lufthansa e Qatar Airlines.
Aos passageiros restarão então duas opções: comprar a bagagem de mão adaptada à diretiva da IATA, ou viajar com as malas no porão, o que normalmente significa um custo adicional no bilhete. A recomendação da associação internacional começou a ser desenhada após conversações com a Airbus e a Boeing, as duas maiores empresas da indústria da aviação.
O vice-presidente da IATA para os aeroportos, Thomas Windmuller, disse ao Telegraph que a medida poderá contribuir para um embarque mais rápido, uma vez que as malas menores deverão acabar com os conflitos em relação à falta de espaço nos compartimentos destinados à bagagem na cabina do avião.
Enfim, qualquer dia, só podemos levar 1 saquinho
 

ploferreira

Administrador
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Sinceramente não estou a ver isto a pegar... as companhias estão cada vez mais orientadas para os clientes e a sua satisfação e isto seria um passo atrás.

Basta ver o que se tem passado com a Ryanair, há uns anos restringiam ao máximo a bagagem e hoje em dia são super flexíveis nas dimensões das malas e até permitem uma segunda bagagem de dimensões generosas.
 

Nuno Breia

Membro Conhecido
Bem da proxima vez que viajar sem bagagem de porao levo apenas um saco de asas a fazer publicidade ao jumbo ou continente com uns par de cuecas e meias e com a carteira...

As companhias low cost a aderirem podem estar a dar um passo atrás com estas medidas, dado que o preço deles com bagagem aproxima-se ao das companhias regulares...
 

ploferreira

Administrador
Staff
Tal como previa, parece que ficou sem efeito:

"A bagagem permitida para entrar nos aviões vai manter, para já, as atuais medidas. A Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA, na sigla original) suspendeu a introdução de novos tamanhos para as malas que entram nas cabines das aeronaves. A entidade vai reavaliar a iniciativa "Cabin OK", lançada na semana passada.
"Vamos proceder a uma avaliação extensiva tendo em conta os receios manifestados [por várias entidades], sobretudo na América do Norte", indica ocomunicado da associação, publicado na quarta-feira.
A IATA lembra também que a iniciativa visa "estabelecer orientações para otimizar o tamanho das bagagens e não uma medida padrão para as companhias aéreas". A associação adianta ainda que "nenhum consumidor será forçado a comprar uma mala como resultado desta iniciativa".
A IATA anunciou a 9 de junho um novo tamanho padrão para a bagagem de mão, de 55cmx35cmx20cm, em vez de 55cmx45cmx25cm. A medida visavaagilizar o embarque dos passageiros, tornando mais fácil a arrumação das malas de cabine e evitando confrontos com os assistentes de bordo por as malas serem grandes de mais, segundo um dos responsáveis da associação, Tom Windmuller.
Lufthansa, Emirates, Qatar Airways, Cathay Pacific Airways, China Eastern, China Southern, Caribbean Airlines, Avianca ou ainda a Azul, a companhia cujo presidente, David Neeleman, foi anunciado pelo Governo portugês como vencedor, em conjunto com Humberto Pedrosa, da privatização da TAP.
A IATA, ao abrigo deste processo, esteve em conversações com as maiores fabricantes de malas de viagem, como a Tumi ou a Samsonite, para o início da produção de equipamentos com as novas medidas."

in http://www.dinheirovivo.pt/empresas/interior.aspx?content_id=4631678&page=-1
 
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