calu
Membro Conhecido
Bahia Principel El Portillo - Samaná (Julho 2009)
Demorou, é longo, mas espero que valha a pena Cá vai:
Vôo e chegada
Gostei do voo da White. Para lá, o vôo tinha animação para crianças, com 3 animadoras muito simpáticas que iam buscar as crianças para fazer magia, pintar, histórias, adivinhas, etc. Uma óptima idéia da companhia. Para lá, o catering era bastante bom. No retorno, o voo já não tinha animação (voo nocturno) e o catering não era tão bom (já não era catering português, mas obviamente de uma empresa local da República).
Levem uma caneta a jeito, para preencher a habitual papelada de entrada no país. O voo foi directo para o pequeno aeroporto de Samaná. À saída do vôo, umas meninas querem tirar fotos connosco, foto essa que podemos comprar no aeroporto no dia do nosso retorno. De seguida, as habituais tarifas de 20 dólares à entrada por pessoa (fiz o câmbio ainda no aeroporto da Portela, mesmo à entrada na zona das partidas, do lado esquerdo). À saída, os mesmos 20 dolares por pessoa, portanto sugiro que guardem logo essa quantia e não lhe mexam mais até à saída da RD.
O hotel Bahia Príncipe Portillo hotel fica a cerca de 1h e 30 mins do aeroporto. Chegamos com chuva, e durante essa tarde e noite choveu sempre, mas tivemos sol maravilhoso durante praticamente todos os outros dias, com um ou outro aguaceiro à noite. No autocarro, durante o caminho para o hotel, preenchemos logo uns papéis para que o checkin no hotel ficasse logo feito, e deram-nos logo um envelope com a informação do hotel, incluindo o cartão chave do quarto, o que foi óptimo para evitar aquelas longas filas no checkin à chegada. Depois foi só esperar pelas malas. A guia da Soltour é portuguesa (incrível, não é?) e extremamente simpática e prestável, 5 estrelas. Uma simpatia nada forçada, muito focada nas necessidades das pessoas e com um forte sentido de competência.
Quarto
Não começamos propriamente com o pé direito. Apesar de os quartos estarem bem decorados e serem espaçosos, acabamos por trocar para um standard ainda no primeiro dia. Atribuíram-nos inicialmente uma júnior suite na zona mais remota do hotel (zona de habitações nº11) o que está mesmo ao pé das estrada e também do que parecia ser uma central de águas ou eléctrica que fazia um barulho notório durante o dia, o que se tornaria mais notório e certamente desagradável à noite.
Apesar do quarto ser uma júnior suite, sentimos de imediato o que viria a ser no fim o único ponto negativo da nossa estadia: o cuidado com as condições dos quartos em que estivemos.
Esta júnior suite, para além da localização algo precária, cheirava bastante a mofo (e não sou esquisito, já estive em locais extremamente húmidos (Borneo) ou simplesmente pobres e pouco confortáveis (deserto do Sahara) , a ventoinha de tecto tinha os fios pendurados, abanava de forma nada reconfortante quando ligada e a porta do quarto tinha 2 grandes rachas na madeira que davam para ver para fora e pelas quais fazia corrente de ar.
Pedimos para mudar para mais próximo da recepção e atribuíram-nos um standard. Quando entramos, o respiradouro que está por baixo da banheira (de hidromassagem) estava caído no meio do chão e ferrugento e verificámos logo que o autoclismo não funcionava. Depois de pedirmos para resolverem a situação (foi rápido) verificámos que ambas as situações eram recorrentes, pelo que depois de avaliar a sua relativa pouca importância, decidimos esquecer e ficar por ali, até porque o quarto estava bem localizado. Acredito que não sejam todos os quartos assim, mas convenhamos, uma coisa é estarmos no meio da selva no Borneo, a centenas de quilómetros da civilização e sabermos que há certos luxos que não podemos exigir e aceitamos isso. Outra coisa é um hotel numa zona turística e classificado como sendo de 5 estrelas na República Dominicana e haverem situações destas. Uma situação má pode acontecer em qualquer hotel, agora várias situações recorrentes em dois quartos diferentes é algo não compatível com um hotel que está classificado como 5 estrelas. Deu para perceber que os quartos na zona mais remota do hotel estão descuidados ... inclusivamente, a piscina que está nessa zona está fechada há bastante tempo por causa de uma suposta "infiltração".
Bem, isto para deixar já de parte o que foi a parte negativa, que foi unicamente esta e logo à chegada.
Praia
As várias praias tipo baía que rodeiam o BP Portillo são simplesmente lindíssimas, tipo baía sem ondas rodeadas pelas habituais e belas palmeiras dominicanas. Em particular em frente ao hotel e para o seu lado direito, os recifes de coral protegem a praia da ondulação, criando uma piscina natural por cada baía existente J Perfeito para descansar na espreguiçadeira dentro de àgua e ficar de molho, brincar com a criançada, fazer snorkelling …
A temperatura da àgua é o normal desta costa atlântica das Caraíbas (tipo 26º/27º) Uma das surpresas agradáveis destas praias foi o facto de serem, na sua maioria, desertas. Mesmo a praia em frente ao hotel, não havia muita gente concentrada num mesmo local, até porque entre as várias praias onde se pode estar ou passear, mais a piscina e as actividades do hotel, raramente havia uma grande concentração num só local. Tendo hotéis nas imediações, esta é de longe a melhor zona de praias que já vi na República Dominicana, chegando a competir com algumas praias virgens tipo La Palmilla e afins.
A qualidade do snorkelling foi uma surpresa muito agradável. O tamanho dos recifes de coral que estão nas imediações e a diversidade existente, em particular nos recifes mais longínquos da praia surpreendeu-me. Só é pena que durante a maré baixa hajam energúmenos (desculpem, mas não há outra designação possível) que se põem a andar em cima dos recifes como se aquilo fosse um bocado de betão ou a calçada lá da vila.
Aqui estão algumas samples dos pequenos videos que fiz debaixo de àgua em Samaná:
http://www.youtube.com/watch?v=iWjQjsPZ4mU
http://www.youtube.com/watch?v=Z84JCuQuINg
http://www.youtube.com/watch?v=aG5Tn4_yu_Q
http://www.youtube.com/watch?v=9V9O5EvWi5w
Fazendo um pequeno exercício mental, durante as minhas largas horas de snorkeling (onde acabei por filmar quase 1h de vídeo debaixo de àgua) cheguei a contar cerca de 20 a 25 espécies de peixes diferentes, 4 a 5 espécies de coral diferente, para além de ainda ter conseguido ver uma moreia, no recife maior e mais distante, à direita da praia do hotel. Às vezes compensa ficar algum tempo parado num só local, à espera do que se possa ver … Nas paredes de coral voltadas mais a norte, há muita sedimentação em cima do coral e menos visibilidade (cerca de 5m e 8m) mas à medida que nos afastamos um pouco da praia (tipo 15 a 20m para dentro) e nos corais mais voltados a sul, há maior visibilidade e mais côr no coral muito menos sedimentos, maior variedade e quantidade de peixes e de coral.
Se forem adeptos de snorkeling, levem de cá o equipamento (compra-se algo razoável a preços aceitáveis na Decatlhon ou Sport Zone) e não esquecer no mínimo uma tshirt apropriada (para evitar escaldões nas costas e ombros) bem como a colocação abusiva de protector solar na barriga das pernas e calcanhares. Não poupem no protector nessas áreas, se ficarem tipo 1h ou mais a fazer snorkelling nas horas em que o sol incide mais directamente e de forma vertical.
Demorou, é longo, mas espero que valha a pena Cá vai:
Vôo e chegada
Gostei do voo da White. Para lá, o vôo tinha animação para crianças, com 3 animadoras muito simpáticas que iam buscar as crianças para fazer magia, pintar, histórias, adivinhas, etc. Uma óptima idéia da companhia. Para lá, o catering era bastante bom. No retorno, o voo já não tinha animação (voo nocturno) e o catering não era tão bom (já não era catering português, mas obviamente de uma empresa local da República).
Levem uma caneta a jeito, para preencher a habitual papelada de entrada no país. O voo foi directo para o pequeno aeroporto de Samaná. À saída do vôo, umas meninas querem tirar fotos connosco, foto essa que podemos comprar no aeroporto no dia do nosso retorno. De seguida, as habituais tarifas de 20 dólares à entrada por pessoa (fiz o câmbio ainda no aeroporto da Portela, mesmo à entrada na zona das partidas, do lado esquerdo). À saída, os mesmos 20 dolares por pessoa, portanto sugiro que guardem logo essa quantia e não lhe mexam mais até à saída da RD.
O hotel Bahia Príncipe Portillo hotel fica a cerca de 1h e 30 mins do aeroporto. Chegamos com chuva, e durante essa tarde e noite choveu sempre, mas tivemos sol maravilhoso durante praticamente todos os outros dias, com um ou outro aguaceiro à noite. No autocarro, durante o caminho para o hotel, preenchemos logo uns papéis para que o checkin no hotel ficasse logo feito, e deram-nos logo um envelope com a informação do hotel, incluindo o cartão chave do quarto, o que foi óptimo para evitar aquelas longas filas no checkin à chegada. Depois foi só esperar pelas malas. A guia da Soltour é portuguesa (incrível, não é?) e extremamente simpática e prestável, 5 estrelas. Uma simpatia nada forçada, muito focada nas necessidades das pessoas e com um forte sentido de competência.
Quarto
Não começamos propriamente com o pé direito. Apesar de os quartos estarem bem decorados e serem espaçosos, acabamos por trocar para um standard ainda no primeiro dia. Atribuíram-nos inicialmente uma júnior suite na zona mais remota do hotel (zona de habitações nº11) o que está mesmo ao pé das estrada e também do que parecia ser uma central de águas ou eléctrica que fazia um barulho notório durante o dia, o que se tornaria mais notório e certamente desagradável à noite.
Apesar do quarto ser uma júnior suite, sentimos de imediato o que viria a ser no fim o único ponto negativo da nossa estadia: o cuidado com as condições dos quartos em que estivemos.
Esta júnior suite, para além da localização algo precária, cheirava bastante a mofo (e não sou esquisito, já estive em locais extremamente húmidos (Borneo) ou simplesmente pobres e pouco confortáveis (deserto do Sahara) , a ventoinha de tecto tinha os fios pendurados, abanava de forma nada reconfortante quando ligada e a porta do quarto tinha 2 grandes rachas na madeira que davam para ver para fora e pelas quais fazia corrente de ar.
Pedimos para mudar para mais próximo da recepção e atribuíram-nos um standard. Quando entramos, o respiradouro que está por baixo da banheira (de hidromassagem) estava caído no meio do chão e ferrugento e verificámos logo que o autoclismo não funcionava. Depois de pedirmos para resolverem a situação (foi rápido) verificámos que ambas as situações eram recorrentes, pelo que depois de avaliar a sua relativa pouca importância, decidimos esquecer e ficar por ali, até porque o quarto estava bem localizado. Acredito que não sejam todos os quartos assim, mas convenhamos, uma coisa é estarmos no meio da selva no Borneo, a centenas de quilómetros da civilização e sabermos que há certos luxos que não podemos exigir e aceitamos isso. Outra coisa é um hotel numa zona turística e classificado como sendo de 5 estrelas na República Dominicana e haverem situações destas. Uma situação má pode acontecer em qualquer hotel, agora várias situações recorrentes em dois quartos diferentes é algo não compatível com um hotel que está classificado como 5 estrelas. Deu para perceber que os quartos na zona mais remota do hotel estão descuidados ... inclusivamente, a piscina que está nessa zona está fechada há bastante tempo por causa de uma suposta "infiltração".
Bem, isto para deixar já de parte o que foi a parte negativa, que foi unicamente esta e logo à chegada.
Praia
As várias praias tipo baía que rodeiam o BP Portillo são simplesmente lindíssimas, tipo baía sem ondas rodeadas pelas habituais e belas palmeiras dominicanas. Em particular em frente ao hotel e para o seu lado direito, os recifes de coral protegem a praia da ondulação, criando uma piscina natural por cada baía existente J Perfeito para descansar na espreguiçadeira dentro de àgua e ficar de molho, brincar com a criançada, fazer snorkelling …
A temperatura da àgua é o normal desta costa atlântica das Caraíbas (tipo 26º/27º) Uma das surpresas agradáveis destas praias foi o facto de serem, na sua maioria, desertas. Mesmo a praia em frente ao hotel, não havia muita gente concentrada num mesmo local, até porque entre as várias praias onde se pode estar ou passear, mais a piscina e as actividades do hotel, raramente havia uma grande concentração num só local. Tendo hotéis nas imediações, esta é de longe a melhor zona de praias que já vi na República Dominicana, chegando a competir com algumas praias virgens tipo La Palmilla e afins.
A qualidade do snorkelling foi uma surpresa muito agradável. O tamanho dos recifes de coral que estão nas imediações e a diversidade existente, em particular nos recifes mais longínquos da praia surpreendeu-me. Só é pena que durante a maré baixa hajam energúmenos (desculpem, mas não há outra designação possível) que se põem a andar em cima dos recifes como se aquilo fosse um bocado de betão ou a calçada lá da vila.
Aqui estão algumas samples dos pequenos videos que fiz debaixo de àgua em Samaná:
http://www.youtube.com/watch?v=iWjQjsPZ4mU
http://www.youtube.com/watch?v=Z84JCuQuINg
http://www.youtube.com/watch?v=aG5Tn4_yu_Q
http://www.youtube.com/watch?v=9V9O5EvWi5w
Fazendo um pequeno exercício mental, durante as minhas largas horas de snorkeling (onde acabei por filmar quase 1h de vídeo debaixo de àgua) cheguei a contar cerca de 20 a 25 espécies de peixes diferentes, 4 a 5 espécies de coral diferente, para além de ainda ter conseguido ver uma moreia, no recife maior e mais distante, à direita da praia do hotel. Às vezes compensa ficar algum tempo parado num só local, à espera do que se possa ver … Nas paredes de coral voltadas mais a norte, há muita sedimentação em cima do coral e menos visibilidade (cerca de 5m e 8m) mas à medida que nos afastamos um pouco da praia (tipo 15 a 20m para dentro) e nos corais mais voltados a sul, há maior visibilidade e mais côr no coral muito menos sedimentos, maior variedade e quantidade de peixes e de coral.
Se forem adeptos de snorkeling, levem de cá o equipamento (compra-se algo razoável a preços aceitáveis na Decatlhon ou Sport Zone) e não esquecer no mínimo uma tshirt apropriada (para evitar escaldões nas costas e ombros) bem como a colocação abusiva de protector solar na barriga das pernas e calcanhares. Não poupem no protector nessas áreas, se ficarem tipo 1h ou mais a fazer snorkelling nas horas em que o sol incide mais directamente e de forma vertical.